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RELATÓRIO DE URINÁLISE

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Curso de Biomedicina
UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
Aluna: Kamila Geraldeli
Matrícula: 6501172
PROFESSORA NATÁLIA DE MORAES CORDEIRO
FISIOPATOLOGIA E ANALISE DAS DOENÇAS I
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE URINÁLISE EM LABORATÓRIO
NOVA IGUAÇU, 10 DE MAIO DE 2021
1. INTRODUÇÃO:
A urina é formada continuamente pelos rins. Trata-se, na realidade, de um ultrafiltrado do plasma, a partir do qual foram reabsorvidos glicose, aminoácidos, água e outras substâncias essências ao metabolismo do organismo. Podemos encontrar outras substâncias na urina, como hormônios, vitaminas e medicamentos. A urina também pode conter elementos que não fazem parte do filtrado inicial do plasma, como células,
cristais, muco e bactérias, que, em níveis elevados, podem ser indício de doença.
A análise dos componentes bioquímicos da urina, regularmente, é feita através de 
tiras reagentes, visando transformar a especificação de elementos da urina 
rapidamente, fácil e baixo custo. As tiras reativas de urina formam um meio 
funcional, capacitado em efetuar dez ou mais análises bioquímicas clinicamente 
significativas, como pH, proteínas, glicose, cetonas, hemoglobina, bilirrubina, 
urobilinogênio, nitrito, densidade e leucócitos. Há no mercado ferramentas que 
efetuam a análise das fitas reagentes, realizando uma maior exatidão no resultado 
ao excluir à leitura humana.
A urina é um objeto relevante para estudo. Possibilita analisar a função renal e gera 
indicativos sobre a etiologia do distúrbio. A urina é um fluído de simples obtenção e 
indica informações significativas sobre diferentes funções metabólicas dos 
organismos. Sua avaliação conta com um método acessível e facilita analisar um 
amplo número de pessoas. Por causa da sua simplicidade, baixo custo e simplicidade na obtenção da amostra para análise, é classificado como um exame de rotina.
2. OBJETIVO:
Aprender e aplicar os métodos utilizados na coleta de urina, fazer a comparação de uma urina coletada a 7 dias antes da análise com a urina que foi coletada na manhã do dia 19/04. Assim compreender suas diferenças e alterações
3. MATERIAS E MÉTODOS: 
I. Luva descartável 
II. Coletor (tubo) com amostra biológica de 7 dias 20ml.
III. Coletor (universal) com amostra biológica recente 20ml
IV. Fita reagente
V. Papel Toalha
4. METODOLOGIA
Foram utilizadas duas amostras biológicas de urina, foi realizado primeiramente o exame físico que foi uma análise macroscópica, analisamos a cor, o odor e aspecto da urina antiga, logo fizemos da urina mais recente. Em seguida fizemos o exame químico, foi submersa a fita reagente, em seguida colocamos em cima do papel toalha para 
retirar todo o excesso e esperamos 20 segundos para o resultado da fita e assim ser
feita a leitura. A tira reagente contém 10 parâmetros que são:
Leucócitos: Avalia processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário (ITU). Pode ocorrer com ou sem bacteriúria. Valores de referência: negativo. Quando positivo: + a +++ ou traços, pequena, moderada ou grande quantidade. 
Nitrito: Avalia processos infecciosos do trato urinário (ITU). Valores de referência: Negativo.
Urobilinogênio: Avalia os distúrbios hepáticos e hemolíticos. Valores de referência : <1mg/Dl. Quando positivo: mg/Dl.
Proteínas: Proteinúria: Indicador de doença renal. Valores de referência:
Negativo. Quando positivo: + a ++++ ou mg/dL.
pH: Detecção de possíveis eletrolíticos sistémicos de origem 
metabólica ou respiratória. Valores de referência: 5,5 a 6,5.
Sangue: Detecção e avaliação das hematúrias. Valores de referência:
negativo. Quando positivo: + a ++++ ou mg/dL. Traços, pequena, moderada 
ou grande quantidade.
Densidade: Avaliação da capacidade renal de reabsorção e concentração.
Valores de referência: 1015 a 1025.
Cetonas: Avaliação de Diabetes Mellitus (cetoacidose), jejum prolongado.
Valores de referência: negativo. Quando positivo: Traços, pequena, moderada
e grande quantidade.
Bilirrubina: Indicação precoce de hepatopatias. Valores de referência: 
negativo. Quando positivo: + a +++ ou pequena, moderada ou grande 
quantidade.
Glicose: Avaliação de Diabetes Mellitus, e distúrbios de reabsorção tubular.
Valores de referência: Negativo. Quando positivo: + a ++++ ou mg/dL.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Foram analisadas primeiro, a urina que foi coletada no dia 03 de maio pela manhã, essa urina foi propositalmente exposta a luz solar para que se fizesse a análise das mudanças biológicas, na primeira amostra foi vista no exame físico: volume 20ml, cor amarelo, aspecto discretamente turvo e com o odor fétido.
 O que foi visto no exame físico é característica de uma urina normal. No exame químico foi feita a leitura da fita reagente: 1.020 g/dl
de densidade, pH 5, glicose 20(1.1), proteínas negativo, negativo para sangue, 
bilirrubina ++, urobilinogênio negativo, nitrito positivo, leucócitos negativo e 
cetonas negativo. 
Em relação a glicose presente na urina antiga, em minha pesquisa encontrei alguns motivos para um falso positivo, nesse caso é possível acontecer em situações de contaminação com peróxido de hipoclorito ou hipoclorito – ( Lavagem adequada dos falcons), talco vaginal ou intoxicação por chumbo.
Foi detectado nessa amostra o aparecimento de bilirrubina que é um indicativo precoce de doenças hepáticas e o nitrito que indica presença de infecção do trato urinária (ITU).
Amostra N°1 (urina antiga)
A segunda amostra de urina foi coletada na manhã do dia 10 de maio, mesmo dia da análise, na qual encontramos o seguinte resultado: 20 ml de 
volume, aspecto límpido, a cor amarela clara e odor aromático.
No exame químico com a fita reagente obtivemos os seguintes resultados: 1.020 de densidade, pH 5, com negativo para glicose, proteínas, sangue e cetonas.
 Urobilinogênio com o valor de 2 (35), bilirrubina++, nitrito positivo e leucócitos ca.25.
Na amostra de urina recente foi detectado a presença de urobilinogênio, este aparece na urina, porque, quando o sangue circula no fígado passa através dos rins e é filtrado pelo glomérulo. O aumento de urobilinogênio urinário (superior a 1mg/dL ) é visto na doença hepática e nos transtornos hemolíticos. Porém, estudos tem mostrado que, quando os testes de urobilinogênio são realizados rotineiramente, 1% da população não hospitalizada e 9% de uma população hospitalizada apresentam resultados elevados. Isto é frequentemente causado por constipação.
Já a presença de Bilirrubina aparece na urina quando o ciclo de degradação normal é perturbado por obstrução do ducto biliar ( por exemplo, cálculos biliares ou câncer), ou quando a integridade do fígado está danificada.
 
Como foi detectado nas duas amostras valores de bilirrubina e urobilinogênio, pode ser um indicativo de dano hepático.
Imagem cap. 5 pág 74 Livro URINÁLISE E FLUIDOS CORPORAIS
Mais uma vez, também detectado nitrito, indicando uma infecção no trato urinário (ITU), porém para um diagnóstico de (ITU) pode ser necessário uma cultura.
Também, um aumento de leucócitos urinários que é um indicador de ITU.
Amostra Nº2 (urina recente)
6. CONCLUSÕES:
A prática foi de extrema importância para aplicar todo conhecimento teórico no laboratório, toda a pesquisa em torno dos resultados, fazendo com que tenhamos uma maior intimidade com as técnicas laboratoriais. A urinálise é um exame acessível, imediato e de diagnostico fácil, no entanto devemos realizar com muito cuidado e sempre seguir todas as etapas e regras exigidas. A análise físico/química será capaz de dar informações significativas para que o profissional de saúde possa analisar e assim ter com que o paciente tenha o tratamento ideal.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Rei Strasinger, Susan e Marjorie Schaub Di Lorenzo. URINÁLISE E FLUIDOS CORPORAIS . 5 EDIÇÃO ed.