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PONTOS MAIS IMPORTANTES DO MODULO DE IEM

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BIOSSEGURANÇA 
 
1984 - Primeiro workshop de biossegurança em laboratório - Fiocruz, RJ 
1986- Primeiro levantamento de riscos em laboratórios na Fiocruz - INCQS 
‘1985 - Lei brasileira de Biossegurança 
 
1. O que é biossegurança? 
 
Conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes as 
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico, e prestação de 
serviços. Ou seja, riscos que podem comprometer a saude do homem, animais, meio ambiente, 
ou qualidade dos trabalhos desenvolvidos. 
 
a) Esterilização - destruição por meio de agentes químicos ou físicos de todas as formas 
de vida presentes em um material 
b) Desinfecção - destruição, remoção, ou redução dos microrganismos infecciosos, ou 
nocivos presentes em um material inanimado - somente na forma vegetativa inanimada 
c) Antissepsia - técnicas que previnem ou impedem o crescimento e proliferação de um 
microrganismo em um tecido vivo. 
d) Assepsia - ausência de patógenos nos tecidos vivos 
 
Físicos - 
a) Calor - EPI - luvas térmicas e exaustores 
b) Frio - EPI - luva térmica e câmara fria 
Químicos - 
 
a) Gases e vapores - irritantes, asfixiantes 
b) Solventes orgânicos 
c) Metais pesados 
Ergonômicos - 
 
a) Esforço físico intenso 
b) Postura inadequada 
c) Alta responsabilidade 
d) Trabalhos noturnos 
e) Jornadas de trabalho prolongadas 
Biológicos 
 
a) vírus 
b) parasitas 
c) fungos 
d) bactérias 
 
Níveis 
 
NB1 - O risco para a comunidade é ausente ou muito baixo - não provoca doenças em seres 
humanos sadios 
 
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NB2 - O risco individual é moderado e para a comunidade é moderado. Ex: vírus da febre 
amarela e Schistosoma mansoni - agente de risco moderado - treinamento específico no manejo 
de agentes patogênicos 
 
NB3 - O risco individual é alto e para a comunidade é limitado. Ex: Vírus da Encefalite Euina 
Venezuelana e Mycobacterium tuberculosis - Supervisionada por profissional altamente 
qualificado. Agentes com elevado risco individual e baixo para a comunidade 
 
NB4 - O risco individual e para a comunidade é elevado . Ex: Vírus Ebola - Contenção máxima 
- funcionamento sob controle direto das autoridades sanitárias. 
 
Classificação dos resíduos 
 
A - potencialmente infectantes - lixeiras revestidas com sacos brancos 
B- Químicos - Galões coletores específicos 
C - Radioativos - Caixas blindadas 
D - Comuns - lixeiras revestidas com sacos pretos 
E - perfurocortantes - coletor específico 
 
Equipamento de proteção individual: 
● Jalecos, máscaras e filtros, óculos, semi-máscara, e protetores auriculares, luvas e 
calçados em geral. 
 
Símbolos - 
● Incêndio - forma retangular, fundo vermelho e pictograma branco 
● Emergência - forma retangular, fundo verde e pictograma branco 
● Obrigação - forma circular, fundo azul, e pictograma branco 
● Proibição - forma circular, contorno vermelho e pictograma preto e fundo branco. 
 
Planos Anatômicos da pelve feminina 
 
Desvantagens da pelve masculina no parto 
a) sacro penetra mais na cavidade pélvica 
b) Pelve mais estreita 
c) Saída pélvica e cavidade pélvica menos ampla 
d) Ângulo púbico mais agudo 
 
Tipos de pelve 
 
A maioria das mulheres tem pelve andróide. As mais recomendadas são aquelas de entrada 
mais aberta e ovaladas: ginecóide e antropóide. 
 
Divisão da pelve: 
 
Pelve menor/ Verdadeira - abriga vísceras e o períneo, separados pelo músculo do assoalho 
pélvico - importante no parto vaginal, pois delimita o canal do parto 
 
Pelve maior/ Falsa - a crista ilíaca separa a pelve falsa inferiormente e o abdome 
anteriormente. 
 
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Marcos Históricos: 
 
A cesariana é provavelmente uma das cirurgias mais antigas da história da medicina. O parto 
na pré-história, semelhante ao que ocorre com os animais, era solitário e sem a presença do pai 
da criança. As mulheres mais idosas ajudaram com conselhos e práticas as mais diversas, 
porém, apesar da experiência no processo, eram consideradas ignorantes e por vezes taxadas 
de feiticeiras. Na antiguidade a cesariana era realizada apenas após a morte da parturiente, a 
fim de salvar o feto. 
 
Em 1500, Jacob Nufer, um homem simples que castrava porcas, realiza a primeira cesariana 
em vida, na própria esposa. 
 
Empirismo, experimentalismo, e método científico 
 
a) Empirismo - opõe-se ao racionalismo, uma vez que rejeita a razão enquanto fonte de 
conhecimento humano sem que este seja embasado no conhecimento. 
 
 Empirismo - Em 1928, Fleming desenvolvia pesquisas sobre estafilococos quando descobriu 
a penicilina. Tirou férias e deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa. 
Quando retornou ao trabalho, alguns meses depois, observou que algumas das placas estavam 
contaminadas com mofo. Observou que não havia bolor, e os estafilococos não estavam em 
atividade. O fungo foi identificado como pertencente ao gênero penicillium, de onde deriva o 
nome penicilina, dado à substância por ele produzida, e Flemming concluiu que este fungo 
destruía a bactéria. Sendo assim, graças a observação empírica se usa o antibiótico. 
 
1. Medicina Baseada em Evidências: 
 
Deve ser vista como a integração da prática clínica com a capacidade de analisar e aplicar 
racionalmente a informação científica ao cuidar dos pacientes. No processo de prática da MBE, 
que vai de identificação do problema à escolha da alternativa a ser adotada, não se pode 
esquecer que cada pessoa que procura cuidados médicos é um ser único, apesar de possuir 
características similares a quaisquer outros. Evidências de estudos baseados em pacientes 
ajudam a tomar as decisões mais acertadas, mas não podem ser desvinculadas da experiência 
clínica. 
 
Os médicos sempre consideraram que suas decisões eram baseadas em evidências; assim, o 
termo atual “medicina baseada em evidências” é, de certa forma, impróprio. Entretanto, o que 
vários médicos consideram “evidência” é, em geral, uma combinação de estratégias eficazes 
em pacientes prévios, conselhos dados por mentores ou colegas e uma impressão geral de “o 
que está sendo feito”, com base em artigos de periódicos aleatórios, resumos, simpósios e 
propagandas. Este tipo de prática resulta em grande variedade de estratégias para diagnóstico 
e tratamento de condições semelhantes, mesmo quando existem fortes evidências que 
favorecem uma estratégia em particular em relação a outras. Existem variações entre diferentes 
países, diferentes regiões, diferentes hospitais e mesmo dentro de práticas individuais de 
grupos. Essas variações levaram a demanda por uma abordagem mais sistemática para 
identificar a estratégia mais adequada para o paciente individual; essa abordagem é 
denominada “medicina baseada em evidências” (MBE). A MBE baseia-se em literatura médica 
relevante e segue uma série distinta de etapas. 
Comentado [1]: O que significa Medicina Baseada em 
Evidências? MBE se traduz pela prática da medicina 
em 
um contexto em que a experiência clínica é integrada 
com a capacidade de analisar criticamente e 
aplicar de forma racional a informação científica 
de forma a melhorar a qualidade da assistência 
médica. Na MBE, as dúvidas que surgem ao resolver 
problemas de pacientes são os principais estímulos 
para que se procure atualizar os conhecimentos1,3. A 
filosofia da MBE guarda similaridades e pode ser 
integrada com a metodologia de 
ensino-aprendizagem denominada Aprendizado 
Baseado em Problemas4. A aquisição de 
conhecimentos de Epidemiologia Clínica, o 
desenvolvimento do raciocínio científico, atitudes de 
autoaprendizagem e capacidade de integrar 
conhecimentos de diversas áreas são fundamentais 
para a 
prática da MBE3. 
Alguém pode ser considerado possuidor das 
competências necessárias paraa prática da MBE 
quando for capaz de: 
1. identificar os problemas relevantes do paciente; 
2. converter os problemas em questões que conduzam 
às respostas necessárias; 
3. pesquisar eficientemente as fontes de informação; 
4. avaliar a qualidade da informação e a força da 
evidência, favorecendo ou negando o valor de uma 
determinada conduta5-10; 
5. chegar a uma conclusão correta quanto ao 
significado da informação; 
6. aplicar as conclusões dessa avaliação na melhoria 
dos cuidados prestados aos pacientes. 
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Medicina baseada em evidências 
A MBE não é a aplicação cega de um conselho adquirido na literatura recentemente publicada 
sobre o problema individual do paciente. Preferencialmente, a MBE requer a utilização de uma 
série de etapas para obtenção de informações suficientemente úteis para responder uma questão 
formulada cuidadosamente para um paciente individual. A integração completa dos princípios 
da MBE também incorpora o sistema de valores do paciente, que inclui coisas como o custo 
envolvido, crenças morais e religiosas e autonomia dos pacientes. 
 
 
Aplicar os princípios da MBE tipicamente envolve as seguintes etapas: 
● Formulação de uma questão clínica 
● Reunir evidências para responder à pergunta 
● Avaliação da qualidade e validade das evidências 
● Decidir como aplicar a evidência ao tratamento de um determinado paciente 
 
● Questões devem ser específicas. 
 
As questões específicas são mais provavelmente abordadas na literatura médica. Uma questão 
bem elaborada especifica a população, intervenção (exame diagnóstico, tratamento), 
comparação (tratamento A versus tratamento B) e resultados. “Qual é a melhor maneira de 
avaliar um indivíduo com dor abdominal?” não é uma boa questão. Uma questão melhor, mais 
específica, poderia ser: “Para o diagnóstico de apendicite aguda em um homem de 30 anos com 
dor abdominal inferior aguda é preferível realizar tomografia ou ultrassonografia?”. 
● Reunir evidências para responder à pergunta 
 
Uma ampla seleção de estudos relevantes é obtida a partir de revisão da literatura. Deve-se 
consultar as fontes padrão [p. ex., MEDLINE, Cochrane Collaboration (opções de tratamento), 
ACP Journal Club]. 
● Avaliação da qualidade e validade das evidências 
 
Nem todos os estudos científicos têm valor igual. Os diferentes tipos de estudos têm força 
científica e legitimidade diferentes e para qualquer tipo de estudo, os exemplos individuais 
geralmente variam na qualidade da metodologia, validade interna e generalização dos 
resultados (validade externa). 
 
Os níveis de evidência são graduados de 1 a 5 em ordem decrescente de qualidade. Os tipos de 
estudo em cada nível variam um pouco em relação à questão clínica (p. ex., diagnóstico, 
tratamento ou análise econômica), mas tipicamente consistem em: 
● Nível 1 (a qualidade mais alta): revisões sistemáticas ou metanálises de ensaios clínicos 
randomizados e ensaios únicos de alta qualidade, randomizados e controlados 
● Nível 2: estudos de coorte bem elaborados. 
● Nível 3: estudos de caso controle com revisão sistemática. 
● Nível 4: casuísticas e coortes de baixa qualidade e estudos de caso controle. 
● Nível 5: opinião de especialistas sem avaliação crítica, embasada no raciocínio sobre a 
fisiologia, a pesquisa de bancada ou seus princípios subjacentes. 
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Para análise de MBE é selecionado o nível mais elevado de evidência disponível. Idealmente 
um número significativo de grandes estudos bem conduzidos de nível 1 está disponível. 
Entretanto, devido ao número de estudos controlados, randomizados e de alta qualidade ser 
incrivelmente pequeno, comparado com o número de questões clínicas possíveis, geralmente 
estão disponíveis apenas níveis de evidência 4 ou 5. As evidências de menor qualidade não 
significam que o processo de MBE não possa ser seguido, apenas significa que a força da 
conclusão é menor. 
● Decidir como aplicar a evidência ao tratamento de um determinado paciente 
Como a melhor evidência disponível pode ser oriunda de população de pacientes com 
características diferentes do paciente em questão, é necessário proceder a algum juízo de valor. 
Além disso, os desejos do paciente em relação a exames agressivos ou invasivos e tratamento 
devem ser levados em consideração, assim como a tolerância ao desconforto, risco e incerteza. 
Por exemplo, mesmo que uma revi- são de MBE mostre definitivamente uma vantagem de 3 
meses de sobrevida de um esquema de quimioterapia agressiva em certo tipo de câncer, os 
pacientes podem diferir quanto à preferência de ganho de tempo extra ou evitar o desconforto 
extra. O custo dos testes e dos tratamentos também pode influenciar a tomada de decisão pelo 
médico e pelo paciente, especialmente quando algumas das alternativas são significativamente 
mais caras para o paciente. 
● Limitações da abordagem baseada em evidências 
 
São enfrentadas inúmeras questões clínicas durante a evolução ou mesmo em um dia em uma 
clínica movimentada. Apesar de alguns deles serem assunto de uma revisão existente de MBE 
disponível, a maioria não é; e preparar uma análise de MBE consome muito tempo para ser útil 
em responder uma questão clínica imediata. Mesmo quando o tempo não é um fator a ser levado 
em consideração, há muitas questões clínicas que não são abordadas em estudos relevantes na 
literatura. 
● Diretrizes clínicas 
As t se tornaram comuns na prática médica; várias entidades publicam estas diretrizes. As 
diretrizes clínicas mais bem estabelecidas são desenvolvidas utilizando métodos específicos 
que incorporam princípios da MBE e recomendações de consenso feitas por um grupo de 
especialistas. Embora as diretrizes clínicas possam descrever a prática convencional, as 
diretrizes clínicas por si sós não determinam o padrão de tratamento de cada paciente. 
Algumas diretrizes clínicas seguem regras “se, então” (p. ex., se o paciente estiver febril e com 
neutropenia, instituir tratamento com antibióticos de amplo espectro). Regras mais complexas, 
de múltiplas etapas, podem ser formalizadas como algoritmos. As diretrizes e os algoritmos, 
em geral, são diretos e de fácil utilização, mas devem ser aplicados apenas aos pacientes cujas 
características (p. ex., demografia, comorbidades, características clínicas) são similares às dos 
grupos de pacientes analisados na criação das diretrizes. Além disso, as diretrizes não levam 
em conta o grau de incerteza inerente aos resultados de exames, a probabilidade de sucesso do 
tratamento e os riscos relativos e benefícios de cada curso de ação. Para incorporar as incertezas 
e o valor dos resultados no processo de tomada de decisão clínica, os médicos geralmente 
precisam aplicar os princípios de tomada de decisão por meio de métodos quantitativos ou 
analíticos (ver também Estratégias de tomada de decisão clínica). 
 
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/t%C3%B3picos-especiais/tomada-de-decis%C3%A3o-cl%C3%ADnica/estrat%C3%A9gias-de-tomada-de-decis%C3%A3o-cl%C3%ADnica
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2. O contexto da educação médica no século X 
 
Situação das escolas médicas nos EUA era caótica 
A concessão estatal para exercício da medicina foi abolida em meados do século XIX e havia 
grande proliferação de escolas de medicina, com diversas abordagens terapêuticas 
As escolas não possuíam nenhuma padronização, estando vinculadas ou não a instituições 
universitárias, com ou sem equipamentos, , com critérios de admissão tempo de duração 
diferenciado e independente de fundamentação teórico científica 
Positivismo: apontado como único conhecimento seguro o cientifico, mediante observação e 
experimentação 
Ciência substitui a arte 
Método legítimo assumido como a formalegítima de produzir conhecimento, exprime o 
processo de racionalização que atinge o ocidente. 
 
3. Modelo Flexner 
 
FLEXNER era pesquisador social e educador norte americano. Visitou as 155 escolas de 
medicina dos estados unidos e canadá durante seis meses, pois as considerava inadequadas. 
 
Com base nas avaliações que fez, publicou seu famoso relatório, em 1910. Em sua opinião, das 
155 escolas, apenas trinta e uma tinham condições de continuar funcionando. É precursor das 
metodologias ativas de aprendizagem. Defendia o ensino das escolas médicas integradas a 
universidades, ligadas a hospitais escola, e onde a experimentação, o ensino das ciências 
básicas e a prática clinica são essenciais. Propôs a reconstrução do modelo de ensino médico. 
Segundo ele, as escolas médicas devem estar baseadas em universidades, e os programas 
educacionais devem ter uma base científica. 
 
Sistema uniforme de histórias clínicas. Do ponto de vista da gestão do sistema, todos os 
serviços, tanto curativos como preventivos estariam coordenados por uma única autoridade de 
saúde, para cada área. Devem ser levadas em conta as situações locais, a forma como a 
população ocupa o território 
 
A ideia de organizar serviços para cobertura de grandes territórios desafiava o conceito de 
governo local e os custos para construção e manutenção dos serviços seriam altos . Não se 
conseguiu chegar a uma proposta final e o relatório foi engavetado. 
 
Apenas durante a Segunda Guerra Mundial, no âmbito da discussão de uma nova política de 
proteção social, apresentada pelo relatório Beveridge em 1942, o relatório volta a servir de base 
à proposta de organização do novo sistema de saúde universal e equitativo. De suas 
recomendações algumas foram acatadas: 
 
● Rigoroso controle de admissão 
● Divisão do currículo em ciclo básico, básico de 2 anos, realizado no laboratório, 
seguido de um ciclo clínico de mais 2 anos, realizado no hospital 
● Exigência de laboratório e instalações adequadas 
● O ciclo clínico deve ser fundamentado no hospital, local privilegiado para se estudar 
doenças 
● Desconsidera, em sua proposta de reforma, a organização dos sistemas de saúde. 
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● Recriminava, desde os primeiros trabalhos, o ensino por meio de conferências, e 
aprendizado para simples memorização. 
 
Os hospitais se transformaram na principal instituição de transmissão do conhecimento médico 
durante todo o século XX. As faculdades, resta o ensino de laboratório nas áreas básicas - 
anatomia, fisiologia e patologia, e a parte teórica das especialidades. FLEXNER via a educação 
médica como algo destinado às pessoas da elite. Acreditava que o acesso de negros era 
inadequado. 
 
O Modelo de Dawson: 
 
Relatório de Dawson foi elaborado pelo Ministério da Saúde do Reino Unido em 1920. É fruto 
do debate de mudanças no sistema de proteção social depois da Primeira Guerra Mundial e 
considerado um dos primeiros documentos a utilizar o conceito de Atenção Primária à Saúde 
em uma perspectiva de organização sistêmica regionalizada e hierarquizada de serviços de 
saúde, por nível de complexidade e sob uma base geográfica definida. 
 
Influenciou a criação do sistema nacional de saúde britânico em 1948, que passou a orientar a 
regionalização dos sistemas de saúde em vários países do mundo. Baseada na coordenação 
entre medicina preventiva e curativa. Propõe a organização dos serviços para atenção integral 
à população com base formada por serviços domiciliares, apoiados por centros de saúde 
primários, laboratórios, radiologia e acomodação para internação. Esta seria a porta de entrada 
do sistema, que empregaria médicos generalistas, que já trabalhavam de forma autônoma, e/ou 
contratados pelo sistema de seguro social 
 
Os centros primários localizados em vilas estariam ligados a centros de saúde secundários, 
localizados nas cidades maiores, com ofertas de serviços especializados, cuja localização 
deveria se dá de acordo com a distribuição da população, os meios de transporte e os fluxos 
estabelecidos, variando em tamanho e complexidade, segundo as circunstâncias. 
 
Os casos que não pudessem ser resolvidos nesta perspectiva seriam encaminhados ao hospital 
de referência, para maior eficácia e progresso do conhecimento, deveria estabelecer-se um 
sistema uniforme de histórias clínicas; no caso de um paciente ser encaminhado de um centro 
a outro para fins de consulta ou tratamento, deve ser acompanhado de uma cópia de sua história 
clínica. 
 
Todos os serviços – tanto curativos como preventivos – estariam intimamente coordenados sob 
uma única autoridade de saúde para cada área. É indispensável a unidade de idéias e propósitos, 
assim como a comunicação completa e recíproca entre os hospitais, os centros de saúde 
secundários e primários e os serviços domiciliares, independentemente de que os centros 
estejam situados no campo ou na cidade 
 
 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA: 
Necessidade de estabelecimento de regras claras de direitos e deveres dos ACADÊMICOS para 
com os seus pares, professores e pacientes 
DIREITOS DO ESTUDANTE DE MEDICINA • DEVERES DO ESTUDANTE DE 
MEDICINA COMO O ESTUDANTE DE MEDICINA DEVE SE COMPORTAR 
SENSATEZ + RESPEITO 
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Princípios fundamentais Estudante <->instituições de ensino e de saúde Estudante <-> cadáver 
Relações interpessoais do estudante Estudante <-> Estudos/formação Estudante <-> Sociedade 
Estudante <-> Equipe multiprofissional 
Estudante/Instituições de ensino e de saúde: 
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
 
I - O estudante de medicina deve estar a serviço da saúde do ser humano e da coletividade, 
exercendo suas atividades sem discriminação de nenhuma natureza. 
II - O alvo de toda a atenção do estudante de medicina é a saúde do ser humano, em benefício 
da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade intelectual. 
III - A escolha pela medicina exige compromissos humanísticos e humanitários, com promoção 
e manutenção do bem-estar físico, mental e social dos indivíduos e da coletividade. 
 IV - Compete ao estudante aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do 
progresso científico e de sua formação em benefício dos pacientes e da sociedade. 
 V - O estudante de medicina guardará absoluto respeito pelo ser humano e atuará sempre em 
benefício deste com a prudência, apresentando-se condignamente, cultivando hábitos e 
maneiras que façam ver ao paciente o interesse e o respeito de que ele é merecedor. Jamais 
utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser 
humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade. 
VI - Cabe ao estudante, dentro de sua formação e possibilidade, contribuir para o 
desenvolvimento social, participando de movimentos estudantis, organizações sociais, sistema 
de saúde ou entidades médico-acadêmicas. 
VII - As atividades de graduação, baseadas em competências (conhecimentos, habilidades e 
atitude), têm por finalidade preparar integralmente o estudante de medicina para o futuro 
exercício da profissão médica. Essas atividades devem beneficiar o paciente, o estudante, a 
instituição de ensino e a sociedade, guardando respeito pelo ser humano. 
 VIII - As atividades acadêmicas do estudante não podem ser exploradas com objetivos de 
lucro, finalidade política ou religiosa. 
IX - O estudante guardará sigilo a respeito das informações obtidas a partir da relação com os 
pacientes e com os serviços de saúde. 
X - Cabe ao estudante empenhar-se em promover ações individuais e coletivas que visem 
melhorar o sistema e os serviços de saúde. 
 XI - O estudante buscará ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional 
médica,seja por remuneração digna e justa, seja por condições de trabalho compatíveis com o 
exercício ético-profissional da medicina e seu aprimoramento técnico-científico. 
XII - O estudante terá, para com os colegas, respeito, consideração e solidariedade, sem se 
eximir de apontar aos seus responsáveis (professores, tutores, preceptores, orientadores) atos 
que contrariem os postulados éticos previstos neste Código. 
XIII - Quando envolvido na produção de conhecimento científico, o estudante de medicina 
agirá com isenção e independência, para um maior benefício aos pacientes e à sociedade. 
XIV - Os estudantes de medicina envolvidos em pesquisas científicas devem respeitar os 
princípios éticos e as disposições encontradas nas diretrizes e normas brasileiras 
regulamentadoras de pesquisas envolvendo animais e seres humanos. 
XV - Na aplicação dos novos conhecimentos, considerando-se suas repercussões tanto nas 
gerações presentes quanto nas futuras, o estudante deverá zelar para que as pessoas não sejam 
discriminadas por nenhuma razão vinculada a herança genética, condição social, raça, etnia, 
orientação sexual, identidade de gênero, deficiências ou outras singularidades. 
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XVI - O estudante de medicina deve, desde sua graduação, conhecer, discutir com seus 
docentes e compreender como será sua vida profissional de acordo com as normas, os direitos 
e as obrigações do Código de ética médica que regulam o exercício da sua futura profissão. 
XVII - O estudante de medicina não deve aceitar ou contribuir com a mercantilização da 
medicina. XVIII - O estudante de medicina deve conhecer e divulgar o seu Código a todos os 
demais estudantes, professores, profissionais de saúde e sociedade civil. 
 
RELAÇÃO DO ESTUDANTE COM AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO 
Art. 7º: É direito do estudante apontar falhas nos regulamentos e nas normas das instituições 
onde exerça sua prática quando julgar indignas do ensino ou do exercício médico. 
Art. 8º: É direito do estudante de medicina procurar ter representatividade na instituição, a fim 
de ter garantido o direito à voz e ao voto, bem como participar de projetos que visem a melhoria 
da educação médica em sua instituição. 
Art. 9º: O estudante de medicina pode recorrer às instituições competentes a fim de garantir 
condições adequadas de aprendizagem em cenários de ensino teóricos e práticos. Art. 10: O 
estudante de medicina deve respeitar os funcionários da instituição de ensino e dos serviços de 
saúde. 
ESTUDANTE CADÁVER 
 
Art. 13: O estudante de medicina guardará respeito ao cadáver, no todo ou em parte, incluindo 
qualquer peça anatômica, assim como modelos anatômicos utilizados com finalidade de 
aprendizado. 
 
RELAÇÕES INTERPESSOAIS DO ESTUDANTE 
 
● Respeito às diversidades e pluralidades 
● Prática de trotes (posicionar contra violência) 
● Gravar aulas sem permissão 
● Garantia do direito à organização de ligas, DA 
● Posicionar contra assédio 
● Respeito e empatia ao paciente 
● Vetado se identificar como médico 
● SIGILO 
● Escrita legível 
 
ESTUDANTE/ESTUDOS E FORMAÇÃO 
 
Art. 34: É permitido o uso de plataformas de mensagens instantâneas para comunicação entre 
médicos e estudantes de medicina, em caráter privativo, para enviar dados ou tirar dúvidas 
sobre pacientes, com a ressalva de que todas as informações passadas tenham absoluto caráter 
confidencial e não possam extrapolar os limites do próprio grupo, tampouco circular em grupos 
recreativos, mesmo que compostos apenas por médicos e estudantes. 
 
Art. 35: É responsabilidade do estudante contribuir na construção de um currículo que valorize 
o processo de reflexão crítica e humanística no ensino. 
Art. 36: Ao estudante de medicina cabe valorizar a compreensão da determinação social do 
processo saúde-doença. 
Art. 37: Ao estudante de medicina cabe buscar uma formação que valorize o princípio de 
equidade na atenção à saúde, que garante o tratamento diferenciado, baseado nas necessidades 
específicas do paciente. 
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Estudante de não pode receber salário pela execução de atividades acadêmicas • Uso de 
aplicativo de mensagens instantâneas (WWP) • A melhoria na construção do seu currículo é 
sua responsabilidade 
 
 
LEI DO ATO MÉDICO - Lei nº 12.842/13; 
● Regulamentação legal de atividades médicas; 
● Aprovado após 12 anos em tramitação. “Art 2º O objeto da atuação do médico é a saúde do 
ser humano e das coletividades humanas, em benefício da qual deverá agir com o máximo de 
zelo, com o melhor de sua capacidade profissional e sem discriminação de qualquer natureza 
 
As ações do médico se pautam nos seguintes eixos: 
a) Promoção, a proteção e a recuperação da saúde; 
b) Prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças; 
c) Reabilitação dos enfermos e portadores de deficiências. 
 
 “Art. 3º O médico integrante da equipe de saúde que assiste o indivíduo ou a coletividade 
atuará em mútua colaboração com os demais profissionais de saúde que a compõem.” 
 
 
(Art. 4º) São atividades exclusivas dos médicos: 
● Indicação e execução de intervenções cirúrgicas/procedimentos invasivos 
● Coordenação e execução das estratégias de intubação orotraqueal; 
● Execução de sedação profunda, anestesia geral e bloqueios 
● Emissão de laudos em exames de imagem ou invasivos 
● Determinação de prognóstico 
● Indicação de internação e alta 
● Realização de perícia médica e exames médico-legais; 
● Emissão de atestados de saúde/doença 
● Atestar óbito, EXCETO em caso de morte natural em locais sem médico 
 
ATENÇÃO! - VETOS AO ART. 4º 
● Formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica 
● Indicação e prescrição de órteses e próteses 
● Invasão da pele com o uso de produtos químicos ou abrasivos ou para realização de 
drenagem 
 
Art. 4, p. 5 - ) Não são privativas dos médicos: 
● Aspiração nasofaríngeo/orotraqueal; 
● Realização de curativos até o subcutâneo, mesmo que com debridamento 
● Atendimento de paciente em risco de morte iminente 
● Realização e laudo de exames citopatológicos; 
● Coleta de material biológico para exames; 
● Procedimentos de recuperação funcional em orifícios naturais, desde que não 
comprometam a integridade destes. 
 
 (Art. 5º) São atividades privativas ao médico: 
● Perícia e auditoria médica (supervisão das ações privativas); 
● Ensino de disciplinas especificamente médicas 
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● Coordenação de cursos de Graduação, Residência ou Pós-Graduação em Medicina. 
Obs. A gestão (direção e Chefia) de serviços médicos NÃO É exclusiva ao Médico (BRASIL, 
2013) Às atribuições próprias das demais profissões da Área da Saúde são resguardadas. 
 
Principais marcos na História da Medicina: 
 
PRIMEIRA OPERAÇÃO CESARIANA A operação cesariana na antiguidade (antes de 1500) 
só era praticada após a morte da parturiente, com a finalidade de salvar o feto ainda com vida. 
Desde 700 a.C, a lei romana proibia os funerais de toda gestante morta, antes que se fizesse a 
cesárea para retirada do feto. 
 
É interessante conhecer a história da primeira cesárea em vida de que se tem notícia. Foi a 
mesma realizada em 1500, em Sigershaufen, pequena cidade da Suíça, por Jacob Nufer, em 
sua própria esposa. 
 
Jacob Nufer não era médico e nem sequer cirurgião-barbeiro. Era um homem simples do povo, 
habituado a castrar porcas. Sua mulher, primípara, entrou em trabalho de parto e, como era de 
hábito na época, estava sendo atendida por parteira. Por alguma razão, a criança não nascia. 
Desesperado, o marido chamou uma a uma todas as parteiras do lugar, em número de 13. 
Depois de muitas tentativas e de longa espera, vendo que as forças de sua esposa se exauriram, 
apelou paraos cirurgiões-barbeiros do lugar, acostumados a praticar a talha hipogástrica para 
retirada de cálculo vesical, a fim de que fizessem a operação cesariana em sua esposa. A 
simples ideia de um cirurgião-barbeiro atender a uma parturiente já constituía um fato inédito 
que contrariava todos os costumes da época. Nenhum deles atreveu-se a prestar socorro à 
infeliz mulher. Nufer decidiu, então, solicitar permissão às autoridades civis da cidade para 
praticar, ele mesmo, a operação cesariana em sua esposa. Auxiliado por duas parteiras mais 
corajosas, colocou sua mulher sobre uma mesa e com uma navalha abriu-lhe o ventre. Diz a 
crônica que o fez com tal habilidade que a criança foi removida de um só vez, sem provocar 
qualquer lesão na mãe ou no filho. As outras onze parteiras que aguardavam do lado de fora, 
ao ouvirem o choro da criança, quiseram entrar, no que foram impedidas, até que Nufer 
procedesse ao fechamento da incisão, tal como fazia com as porcas que ele castrava. Houve 
cicatrização da ferida e a parturiente recuperou-se integralmente, tendo tido no decorrer de sua 
vida outras cinco gestações, com partos normais, um dos quais gemelar. A criança, que resistirá 
à ação de 13 parteiras e à intervenção cirúrgica, sobreviveu e teve desenvolvimento normal. 
 
● Vesalius publica obra sobre anatomia humana; 1581 – Livro de Roussef que 
caracterizava o parto cesáreo viável com o estabelecimento de riscos e indicações 
● 1610 – realização da primeira cesariana dita verdadeira – com documentação 
● 1700-1849 – surgimento dos hospitais e estudos do mecanismo de parto nesses locais. 
● A introdução da cesárea na prática obstétrica só teve início a partir do século XVII. 
Tinha uma alta mortalidade fetal e materna e só era praticada em casos muito especiais. 
Somente no século XX a cesárea tornou-se uma operação rotineira. No Brasil, a primeira 
operação cesariana é creditada ao Dr. José Correia Picanço, barão de Goiana, tendo sido 
realizada em Pernambuco no ano de 1817, " Picanço praticar gratuitamente na cidade do 
Recife, a operação cesariana em uma mulher preta, que sobrevivera, sendo essa a primeira 
estupenda operação de tal natureza que se fizera nesta província.”. 
 
Utilização de anestesia no parto só a partir do século XIX com a descoberta de efeitos 
anestésicos de algumas substâncias. Em 1847 realizou-se o primeiro parto com a utilização de 
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clorofórmio como anestésico. Aliviar a dor do parto não era aceito pela igreja, porque 
acreditavam ser contra a ordem natural de Deus. - 
 
Pfannestiel descreve técnica de incisão da fáscia em sentido transversal (até então somente 
mediana), com as vantagens de ↓ da dor no pós-operatório e cicatrizes antiestéticas seriam 
evitadas. É a mais usual em tempos atuais. 
 
Pré história: 
 
Dividido entre os períodos paleolítico, neolítico e idade dos metais. No geral faltam evidências 
escritas, porém se tratava de uma medicina básica, tendo em vista o pouco conhecimento sobre 
o funcionamento do organismo humano. 
O tempo de vida do primitivo era em torno de 30 a 40 anos, sendo que os homens viviam mais 
que as mulheres. 
De acordo com as evidências disponíveis é possível perceber que a medicina se iniciou por 
meio de práticas instintivas e empíricas e o tratamento médico tinha íntima relação com a 
natureza e com a superstição acerca dos espíritos. 
 
Exemplo de práticas médicas: 
• Uso de ervas estéticas 
• Banhos frios para alívio da dor 
• Trepanação para eliminar os espíritos do mal: é uma praticas que visa perfurar um orifício 
no osso 
 
Medicina Primitiva 
Trata-se do período pré- histórico. Neste contexto, religião, magia e tratamento médico são 
indispensáveis. Acreditava-se que as causas das doenças eram correlatas a maldições e castigos 
dados pelos deuses. Ademais, a prática médica era exercida por feiticeiros e curandeiros, pois 
se acreditava no poder das divindades para se decidir entre a vida e a morte e de provocar a 
cura das doenças. As cirurgias feitas na época tinham como exemplo os alinhamentos de 
fratura, trepanação, e controle de hemorragias. Era usada ventosa, sangria, lama e ervas 
medicinais. 
 
Medicina Antiga 
 
Mesopotâmia 
 
É importante citar a presença do povo sumério, que viviam no Sul da Mesopotâmia, e criaram 
o primeiro sistema de escrita cuneiforme e construíram as primeiras cidades. Para eles as 
doenças poderiam ter causas naturais ou divinas. Para saber qual era a causa real, o doente 
deveria procurar inicialmente um adivinho e, a partir do resultado, procurar um sacerdote 
exorcista caso a causa da enfermidade fosse divina ou um sacerdote médico se a causa fosse 
natural. 
 
Os mesopotâmios acreditavam que o sangue era a fonte de todas as funções vitais humanas e, 
pela grande quantidade de sangue originado no fígado durante o sacrifício de animais, achavam 
que este órgão era origem e centro da distribuição de sangue no corpo. 
 
Os mais antigos textos babilônicos na data da medicina remontam ao período babilônico antigo 
na primeira metade do segundo milênio aC. O mais extenso texto médico da Babilônia, no 
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entanto, é o Manual de Diagnóstico por escrito pelo médico-Esagil-kin apli de Borsippa, 
durante o reinado do rei babilônico Adad-apla-iddina (1069- 1046 aC). Junto com a medicina 
egípcia contemporânea, os babilônios introduziram os conceitos de diagnóstico, prognóstico, 
exame físico, e prescrições médicas. 
 
Além disso, o Manual de Diagnóstico introduz os métodos de terapia e etiologia e a utilização 
de empirismo, lógica e racionalidade no diagnóstico, prognóstico e tratamento. O texto contém 
uma lista de sintomas médicos e observações empíricas frequentemente detalhados, juntamente 
com regras lógicas usadas em combinação de sintomas observados no corpo de um paciente 
com o diagnóstico e prognóstico. 
 
Código de Hamurabi 
● Código de leis criadas, as quais são baseadas na lei do talião. Principais pontos que 
abordam a prática médica: 
● Recompensa ao médico em caso de cura 
● Punições em caso de morte ou dano grave causado ao doenças 
● Coleções de leis para a prática médica na Babilônia – analogia com a atualidade – 
código de ética médica 
 
Egito Antigo 
 
Principal característica – medicina e religião como dois fatores pouco dissociados. Sendo assim 
a saúde e a doença são relacionadas aos deuses e, também, havia uma divindade protetora para 
cada parte do corpo humano. 
 
Estudos baseados em papiros – todos os conhecimentos acerca da prática médica egípcia antiga 
são baseados em papiros. Eles mostram o processo de cirurgias delicadas, engessamento de 
ossos quebrados e conhecimento avançado acerca do sistema circulatório e da fisiologia 
cardíaca. 
Os egípcios praticavam a mumificação, que consistem em uma série de processos físicos e 
químicos para a preservação dos corpos. Consistem em remoção cirúrgica de alguns órgãos 
internos, que eram tratados e colocados no lugar correto. Esta prática garantiu aos egípcios 
maior conhecimento acerca da fisiologia humana. Um exemplo a ser citado pode ser visto no 
corpo de Ramsés II, que teve veias e artérias retiradas, mumificadas e recolocadas. 
 
Exemplos de práticas médicas: 
 
● Conferência de batimentos cardíacos 
● Limpeza do corpo 
● Circuncisão 
● Controle de hemorragias 
● Tampões em mulheres 
● Tipoias para fraturas 
 
Grécia Antiga 
 
Forte ligação entre medicina e religião, sendo assim acreditava-se que os deuses gregos tinham 
poderes para causar doenças e que as enfermidades eram resultado de ofensas feitas aos deuses. 
 
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É necessário citar sobre Esculápio, considerado o deus da saúde para os gregos e que tambémé símbolo da medicina. Haviam os templos de Esculápio, santuários religiosos e balneários 
medicinais. São vistos como os precursores dos homens 
 
Teoria dos 04 humores: 
 
Os filósofos pitagóricos imaginavam o universo formado por quatro elementos: terra, ar, fogo 
e água, dotados de quatro qualidades opostas aos pares: quente e frio, seco e úmido. 
 
Posteriormente houve a transposição desta teoria dos quatro elementos para o campo da 
biologia e medicina. Segundo a doutrina dos 04 humores, o sangue é armazenado no fígado e 
levado ao coração , onde se aquece, sendo considerado quente e úmido. A fleuma que 
compreende todas as secreções mucosas provém do cérebro e é fria e úmida por natureza: a 
bile amarela é secretada pelo fígado e quente e seca, enquanto a bile negra é produzida no baço 
e estômago e é de natureza fria e seca. 
 
Hipócrates: 
 
Responsável por uma visão e abordagem mais racional da medicina. Separou a medicina de 
superstição, ou seja, marcou o período de transição entre o pensamento mitológico e racional. 
 
Para HIPÓCRATES, o corpo humano estava em conexão com a physis, a natureza, e esta 
conexão a priori era harmoniosa. A doença tornava-se verificável quando esta harmonia se 
alterava. 
 
CORPUS HIPPOCRATUM: Se trata de uma coletânea com cerca de 60 tratados médicos A 
atenção para sinais como febre, inchaço, amarelamentos e demais sinais que na medicina 
moderna são chamados de sintomas e a tentativa de relacionar tais sinais com possíveis 
distúrbios na harmonia do corpo foram um dos principais avanços do pensamento de 
Hipócrates. 
 
Aristóteles: 
 
Foi responsável por nomear a aorta e estabelecer as diferenças entre artérias e veias. Também 
é considerado o fundador da anatomia comparada, método que permitiu maior conhecimento 
acerca da origem dos órgãos. 
 
Teofrasto; 
 
Discípulo de Aristóteles. Explicou a perda da consciência, vertigens e sudorese. 
A escola médica Grego foi a primeira inaugurada em Cindes em 700 aC. Alcmaeon, autor do 
primeiro trabalho anatômico, trabalhou nesta escola, e foi aqui que a prática de pacientes de 
observação foi estabelecida. Como foi o caso em outros lugares, os gregos antigos 
desenvolveram um sistema de medicina humoral onde o tratamento procurou restaurar o 
equilíbrio dos humores dentro do corpo. 
 
Templos dedicados ao deus - Asclépio, conhecido como Asclepieia, funcionavam como centros 
de aconselhamento médico, prognóstico e de cura. Nesses santuários, os pacientes entraram 
numa onírica como o estado de sono induzido conhecido como enkoimesis e não ao contrário 
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da anestesia, em que receberam orientação da divindade em um sonho ou foram curados por 
cirurgia. 
 
O médico grego Hipócrates de Cós (c 460 -.. C 370 aC), o “pai da medicina”, lançou as bases 
para uma abordagem racional para a medicina. Hipócrates foi talvez o primeiro a classificar as 
doenças como aguda, crônica, endêmica e epidêmica, e usar termos como “exacerbação, a 
recaída, a resolução de crises, paroxismo, pico e convalescença”. 
 
O Hipócrates Corpus é uma coleção de cerca de 60 trabalhos médicos iniciais da antiga Grécia 
fortemente associados com Hipócrates e seus alunos. As obras mais famosas do Corpus é o 
Juramento de Hipócrates, que ainda é relevante e em uso hoje pelos médicos. Hipócrates não é 
considerado como sendo o autor exclusivo do Juramento, mas sim o documento pertence a uma 
coleção maior de tratados sobre medicina grega compilados em um Hippocatium Corpus que 
leva seu nome. 
 
● O médico grego Galeno (129-217 dC), também foi um dos maiores cirurgiões do 
mundo antigo e realizou muitas operações audaciosas, incluindo cerebrais e cirurgias 
cirúrgicas. 
● Os romanos inventaram vários instrumentos cirúrgicos, incluindo os primeiros 
instrumentos exclusivos para as mulheres, bem como os usos cirúrgicos de pinças, bisturis, 
cautério, tesouras cross-lamelar, a agulha cirúrgica, o som, e as espículas. 
 
Código de Ética médica: 
Importante para a prova: 
Imperícia/Imprudência/Negligência 
 
Possui enfoque punitivo e educativo. Os códigos de ética médica se debruçam sobre um 
conjunto de normas ligadas ao comportamento do médico durante o chamado ato médico ou 
seja em atividade profissional. 
 
O código trata, entre outros temas, dos direitos dos médicos, da responsabilidade profissional, 
dos direitos humanos, da relação com pacientes e familiares, da doação e transplante de órgãos, 
da relação entre médicos, do sigilo profissional, dos documentos médicos, do ensino e da 
pesquisa médica, e da publicidade médica. São mantidos os princípios tradicionais que regem 
a prática médica desde o juramento de HIPÓCRATES: honestidade e dedicação do médico, 
sua dedicação em preservar a vida, não prejudicar os doentes, respeitando seus interesses, 
privacidade e confidencialidade. 
 
O princípio de liberdade do indivíduo é outro pilar do atual código. A pessoa é livre para 
escolher seu médico, para aceitar ou rejeitar o que lhe é oferecido: exames, consultas, 
internações, prontuários médicos, participação em pesquisa clínica. Mas o exercício da 
liberdade depende de o paciente receber informações justas, claras e adequadas. Daí a 
importância do consentimento informado, livre e esclarecido. O médico deve exercer a 
medicina sem discriminação de qualquer natureza, deve praticar a solidariedade entre médicos, 
e pessoalmente responsabilizar-se por seus atos, deve preservar sua independência profissional 
 
Elucidar o código de ética médica e o juramento de Hipócrates: 
 
Criado quatro séculos antes de Cristo, o JH contém em sua essência preceitos fundamentais da 
ética médica, como reconhecimento da sacralidade da vida e respeito à dignidade humana. 
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É um fator afirmado e de compromisso com os princípios éticos vigentes. Contudo com as 
conquistas tecnológicas atuais, foi introduzida muitas inovações no exercício da medicina e 
passaram a conclamar uma revisão de seus postulados éticos. Buscando-se adequar a realidade 
de cada época o JH teve diversas alterações ao longo dos anos, partes omitidas e acrescentadas. 
Respeito ao paciente, compromisso em honrar a profissão, e segredo médico são alguns ideais 
presentes até hoje nos juramentos. 
 
Algumas partes perderam validade, como os votos de honrar seu mestre e seus filhos e provê-
los financeira e intelectualmente se necessário. Temas conflitantes como eutanásia, e aborto 
passaram a ser excluídos em alguns casos enquanto outros temas não implícitos no JH 
adquiriram importância até hoje, como consentimento informado e justiça social. A utilização 
de juramento médico é amplamente difundida nas escolas médicas brasileiras, mas, ao 
contrário de outros países, os textos utilizados ainda são baseados, em sua grande maioria, no 
JH e não abordam temas relevantes para ética médica e bioética. 
 
Ética 
 
A ética propriamente dita, como estudo sistemático sobre os conceitos relativos de bem e mal 
, supõem-se que nasceu quando o ser humano começou a discutir /refletir como seria a melhor 
maneira de viver e conviver. A palavra ética, do latim éthicus é o ramo do conhecimento que 
estuda a conduta humana, estabelecendo os conceitos de bem e mal, numa determinada 
sociedade em uma determinada época. A palavra ética deriva do greto ethos, que significa 
costume ou prática, maneira característica de agir nos atos deliberados do ser humano. 
 
Ética implica em juízo de valores, e vem de dentro pra fora do indivíduo, está intricada em seu 
próprio eu e depende das opções dadas ao sujeito, portanto, precisa de liberdade. Além de 
necessitar de liberdade, o exercício da ética implica em responsabilidade. A ética convida o 
indivíduo a tomar parte na elaboração das regras de sua conduta.Os comandos éticos ensejam 
sempre a liberdade do sujeito, afirmando sua autonomia, condição sine qua non para o diálogo 
da ética. 
 
Vulgarizou-se, tornando-se amplamente utilizada em nosso meio como sinônimo de correto. 
Entre os médicos o termo ficou atrelado historicamente aos códigos de ética medica, criando 
uma linguagem próprio, universal, cômoda e de interpretação falsa, como um vicio ou dogma 
 
 
 
 
ÉTICA MÉDICA 
 
Naturalmente os pressupostos da ÉTICA MÉDICA são direcionados aos médicos no seu 
exercício profissional, ou seja, durante o ato médico. 
 
Acredita-se que o nascimento da medicina tem uma ligação muito grande com o sofrimento 
humano e a tentativa de minimizá-lo. A força propulsora que gerou a atividade médica foi o 
desejo de curar as doenças. Todavia, nem sempre isso é possível, e a conduta médica deve curar 
quando é possível, mas aliviar sempre. Desta maneira o foco da medicina deve ser o cuidado, 
buscando aliviar o sofrimento. Para aprimorar o exercício profissional da medicina, a ética 
médica é traduzida no formato de CEM. 
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FUNDAMENTOS ÉTICOS DA MEDICINA HIPOCRÁTICA: 
 
A medicina hipocrática inaugura o pensamento ético contemporâneo, respeitando a autonomia 
do paciente e prevenindo danos. Desde o JH, já ficava evidente o tríplice compromisso dos 
médicos: com os doentes, com os colegas e com a sociedade, dentro desta ordem hierárquica. 
A filosofia hipocrática defende que a ação do médico deve ser realizada inicialmente em 
benefício do paciente. Três valores hipocráticos merecem consideração para o exercício da 
profissão: filantropia, filosofia e filotécnica. 
Filantropia: amor às pessoas, amor aos seres humanos. O médico deve no mínimo gostar dos 
pacientes para ao menos consolar quando não consegue curar ou aliviar o sofrimento humano. 
Vale ressaltar que o oposto de filantropia, sua negação, seria a indiferença. Já o termo filosofia 
significa amor ao conhecimento, seria gostar de aprender. O princípio da filotécnica refere-se 
ao amor à arte, no sentido de oficio, ocupação, profissão. Seria gostar do seu trabalho, amor 
pelo que faz. 
 
PRINCÍPIOS BASILARES DA MEDICINA HIPOCRÁTICA 
1) Favorecer e não prejudicar, que significa está acolhendo o mal menor 
2) Abster-se de tentar procedimentos inúteis – os médicos gregos não atendiam aos 
moribundos, e aos doentes considerados incuráveis, porque o consideravam fora do alcance de 
sua profissão 
3) Dever de dedicar lealdade prioritária ao paciente – fidelidade e altruísmo, colocando em 
primeiro lugar os interesses do doente e depois os interesses da cidade, inclusive os interesses 
dos demais médicos, todos estes postos acima dos próprios interesses. 
4) Atacar, de preferência, as causas da enfermidade 
5) Princípio da dignidade especial do homem, diante dos demais seres da natureza e da 
medicina, diante de outras atividades humanas na sociedade, o que produziu o humanismo 
grego. 
 
Órgãos reguladores da atividade médica 
 
CRM- Conselho Regional de Medicina 
 
A competência e a legitimidade do conselho decorrem de lei federal - 3268/57 - aprovada pelo 
congresso nacional. Possui 03 competências básicas: 
a) Cartorial: reconhece e registra títulos e diplomas dos médicos, habilitando-os ao exercício 
legal da medicina; - 
b) Fiscalizador: Fiscalização do exercício profissional perante as pessoas físicas e jurídicas, 
em todos os ramos e especialidades da atividade médica – 
c) Judicante: Obrigação de receber, conhecer e julgar as denúncias de infrações no âmbito 
Ético-Profissional 
 
 As ações do CRM são submissas às aprovações e vistorias do CFM. 
 
CFM - Conselho Federal de Medicina- Possui as mesmas funções que o CRM, porém atua na 
esfera federal. É uma autarquia com autonomia lucrativa e administrativa. O CFM também é 
responsável pela formulação do Código de Ética Médica. 
 
Sindicato médico O sindicato atua e luta pelos direitos dos médicos, na defesa pela melhoria 
das condições de trabalho e remuneração, já que a Constituição prega que é o Sindicato o único 
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órgão com representação legal para realizar a defesa do médico, tanto individual quanto 
coletivamente. 
 
Associação Brasileira Médica (ABM) É uma sociedade sem fins lucrativos, cuja missão é 
defender a dignidade profissional do médico e a assistência de qualidade à saúde da população 
brasileira 
 
 
CFM 
Art .5º São atribuições do Conselho Federal: 
a) organizar o seu regimento interno; 
b) aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais; 
c) eleger o presidente e o secretária geral do Conselho; 
d) votar e alterar o Código de Deontologia Médica, ouvidos os Conselhos Regionais; 
e) promover quaisquer diligências ou verificações, relativas ao funcionamento dos Conselhos 
de Medicina, nos Estados ou Territórios e Distrito Federal, e adotar, quando necessárias, 
providências convenientes a bem da sua eficiência e regularidade, inclusive a designação de 
diretoria provisória; 
f) propor ao Governo Federal a emenda ou alteração do Regulamento desta lei; 
g) expedir as instruções necessárias ao bom funcionamento dos Conselhos Regionais; 
h) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e diri-las; 
i) em grau de recurso por provocação dos Conselhos Regionais, ou de qualquer interessado, 
deliberar sobre admissão de membros aos Conselhos Regionais e sobre penalidades impostas 
aos mesmos pelos referidos Conselhos. 
j) fixar e alterar o valor da anuidade única, cobrada aos inscritos nos Conselhos Regionais de 
Medicina; e (Incluído pela Lei nº 11.000, de 2004) 
l) normatizar a concessão de diárias, jetons e auxílio de representação, fixando o valor máximo 
para todos os Conselhos Regionais. 
 
Para que serve o Conselho Regional de Medicina? 
 
O Conselho Regional de Medicina é o órgão que representa o Conselho Federal de Medicina 
no âmbito estadual. Ambos podem atuar tanto em conjunto quanto de forma autônoma, desde 
que os casos julgados estejam dentro das suas competências. 
 
Cabe ao CRM fiscalizar a atuação dos médicos, garantindo que ela esteja de acordo com o 
Código de Ética da profissão. Nos casos que ferem a ética médica, o Conselho vai julgar e até 
suspender ou cassar o registro do profissional. 
Outra função do CRM é realizar o registro dos médicos e das entidades jurídicas, como as 
clínicas médicas, avaliando as capacidades do requerente e o quanto elas estão próximas ao 
que é necessário para exercer a profissão, conferindo a titulação de especialidade médica, por 
exemplo. 
Além de todos esses pontos, o CRM ainda: 
● avalia as questões referentes à publicidade médica, garantindo que todas estejam de 
acordo com o que prega o Código de Ética e a legislação pertinente sobre o assunto; 
● analisa os artigos científicos produzidos por médicos e veiculados à imprensa, 
garantindo que haja ética e responsabilidade na disseminação de conteúdo; 
● executa o cancelamento ou a transferência dos médicos ou das instituições médicas, 
como no caso de alteração de clínica ou de consultório; 
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● luta para promover melhores condições de trabalho para os médicos, valorizando a 
profissão e pensando na sociedade. 
Quais são as ações do CRM em prol do trabalho do médico? 
 
Como você pôde notar ao ler o tópico anterior, muitas das ações dos Conselhos Regionais de 
Medicina estão voltadas justamente para garantir melhores condições de trabalho a todos os 
médicos. São várias as medidas tomadas nesse sentido e cada CRM poderá ter ações próprias. 
Um exemplo é a prova do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo). 
O exame,que já existia desde 2005, passou a ser obrigatório a todos os formandos em Medicina 
no estado desde 2015 e busca nivelar o ensino em São Paulo, garantindo que os médicos 
formados tenham os conhecimentos básicos para atuarem e exercerem a profissão. 
 
Embora o exame seja obrigatório para que o recém-formado consiga o CRM no estado, mesmo 
quem for reprovado poderá obter o registro, já que a obrigatoriedade da prova depende de lei 
federal. 
Porém, desde 2016, a participação no exame da Cremesp se tornou obrigatória para conseguir 
ter acesso à residência médica, principalmente nos programas mais concorridos do estado. 
 
Além disso, existem várias outras ações dos Conselhos Regionais que são interessantes aos 
médicos, como palestras informativas sobre leis e condutas, eventos relacionados a diversas 
áreas médicas, programas de educação continuada, entre outras. 
 
Principais funções do Conselho Regional de Medicina 
 
Podemos resumir como as principais atribuições dos Conselhos: 
● zelar e manter a ética no exercício da medicina, atuando como judicante nos casos dos 
processos de médicos que ferem a ética, podendo, até mesmo, realizar a cassação e a suspensão 
do registro do médico; 
● trabalhar na regulamentação da prática da medicina; 
● realizar atividades educativas, como publicação de periódicos, organização de eventos 
regionais e promoção de certificados de acreditação; 
● realizar atividade cartorial, como de supervisionamento dos CRMs, elaboração do 
Código de Ética Médica, elaboração do Código de Processo Ético e de legislações correlatas, 
como de Publicidade Médica. 
Qual é o papel do Conselho Regional de Medicina para a sociedade? 
Além de atuar junto aos médicos, os Conselhos Regionais também desempenham um papel 
muito importante perante a sociedade. 
Afinal, são esses órgãos que, por meio das suas ações de fiscalização, garantem uma maior 
qualidade dos profissionais, zelando pela ética médica e oferecendo atividades de educação 
continuada. 
Se algum paciente se sentir lesado por uma ação de um médico, ele deverá buscar o CRM do 
seu estado para fazer a denúncia, que será analisada pelo Conselho. 
Com mais médicos bem formados, éticos e capazes, quem tem a ganhar é a sociedade, com um 
maior incentivo à saúde e podendo contar com mais profissionais aptos a realizar os serviços. 
Antes de agendar uma consulta, por exemplo, o paciente pode ir até o site do CRM do seu 
estado e conferir se o profissional é realmente cadastrado e habilitado para tal especialidade 
médica. 
Ainda é papel dos Conselhos Regionais definir e fiscalizar quais são as condutas pertinentes 
aos médicos, evitando que as ações deles coloquem em risco a vida das pessoas. Sem essa 
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definição e fiscalização, muitos procedimentos poderiam ser feitos de maneira pouco segura, 
comprometendo o atendimento à população. 
Assim, podemos entender que os Conselhos atuam como um verdadeiro guia para os médicos, 
e essas normas ajudam a promover uma aproximação dos serviços de saúde, dos profissionais 
e da sociedade como um todo. 
Quando procurar o CRM? 
Os Conselhos oferecem vários serviços ao médico, permitindo, inclusive, que o profissional 
esclareça dúvidas sobre qualquer ato mais burocrático do exercício da sua profissão. 
Por exemplo, antes de realizar uma propaganda, o médico poderá contatar o CRM da sua região 
para conferir se a peça publicitária está de acordo com a legislação específica, evitando 
problemas posteriores. 
Além disso, se o médico estiver respondendo por irregularidade no exercício da profissão, ele 
poderá procurar o seu CRM para analisar o andamento do processo ou para apresentar legítima 
defesa. Junto ao Conselho, o profissional acusado ainda poderá solicitar uma revisão do seu 
caso. 
Se o profissional tiver dúvidas sobre suas ações e sobre a sua conduta, o órgão também pode 
auxiliá-lo, oferecendo informações importantes para evitar irregularidades. 
É também por meio dos Conselhos que os médicos podem ter acesso aos Códigos de Ética, às 
leis de propaganda e às demais resoluções importantes relacionadas à sua prática profissional. 
Todas as vezes que você tiver dúvidas sobre sua atuação ou julgar necessário, poderá recorrer 
ao Conselho Regional de Medicina, bem como para atualizar o seu registro, modificar o seu 
endereço de atuação, requerer certidões ou emitir documentos pessoais.O Código de Ética 
Médica passou por uma revisão em virtude da própria evolução da Medicina, das 
transformações da sociedade e dos avanços tecnológicos e métodos científicos. A última 
atualização do documento começou a ser discutida em 2007 e passou a valer em 13 de abril de 
2010. 
 PONTOS IMPORTANTES DO CODIGO DE ETICA MEDICA 
● o médico precisa ter o consentimento esclarecido do paciente ou de seu representante 
legal após esclarecer sobre o procedimento a ser realizado; 
● o médico pode recusar condições de trabalho inadequadas; 
● o médico deve evitar procedimentos desnecessários em pacientes terminais; 
● abandono de plantão passou a ser considerado falta grave; 
● é obrigatória a identificação do médico e letra legível em receitas e atestados; 
● proibição da prática de manipulação genética; 
● direito do paciente de decidir sobre métodos contraceptivos; 
● direito do paciente a uma cópia do prontuário médico; 
● escolha do sexo do bebê é vedada na reprodução assistida; 
● proibição do uso de placebo em pesquisa quando há tratamento eficaz; 
● apoio do médico à categoria; 
● declaração de conflito de interesse pelo médico; 
● proibição da relação do médico com farmácia ou comércio; 
● conduta em relação à propaganda de medicamentos; 
● conduta em relação aos anúncios publicitários profissionais; 
● proibição do médico à vinculação de cartões de descontos e consórcios. 
 
• Medicina da Família e Comunidade e Método Centrado na pessoa 
 
O Brasil é um país de dimensões continentais e com forte desigualdade socioeconômica entre 
as diversas regiões e estratos da sociedade. Possui um modelo federativo que confere 
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importante autonomia a estado s e municípios na gestão e controle de suas políticas públicas, 
o que favorece a existência de uma heterogeneidade na forma como se expressam no território; 
 
A Medicina de Família e Comunidade no Brasil ainda é exercida predominantemente na 
atenção primária à saúde do SUS, incluindo a Estratégia da Saúde da Família (ESF), prestando 
atendimento médico geral, integral e de qualidade a indivíduos, famílias e comunidades. Inclui 
também professores, preceptores, pesquisadores e outros profissionais que atuam ou estão 
interessados nesta área; 
 
Uma segunda contribuição diz respeito ao papel que a Medicina de Família e Comunidade pode 
ter para consolidar um novo marco legal para a regulação do trabalho interdisciplinar em saúde 
no Brasil. Por ter m um forte histórico de defesa e atuação multiprofissional, os médicos de 
família estão em posição privilegiada para dialogar e participar de arranjos legais e 
institucionais que priorizem o diálogo com outras profissões da saúde, superando uma relação 
conflituosa entre as corporações por reserva ou ampliação de seus mercados de trabalho; 
 
Uma terceira contribuição se refere à Medicina de Família e Comunidade como disciplina e às 
pontes com outros campos de conhecimento. Enquanto especialidade médica, a Medicina de 
Família e Comunidade vem investindo nos últimos anos na consolidação de um núcleo de 
conhecimentos e práticas caracterizado por uma clínica centrada na pessoa (e não na doença), 
no cuidado continuado e na gestão de planos terapêuticos individuais e familiares; Para exercer 
bem tal especialidade, o médico deve possuir uma visão holística, considerando sempre os 
contextos biológico, psicológico e sociale suas interações. Deve também realizar a 
continuidade da atenção mesmo quando a pessoa precisa ser vista por outro profissionais, 
idealmente mantendo contato e coordenando as atividades dos mesmos para a obtenção de 
melhores resultados. Além disso, precisa fazer um atendimento centrado na pessoa atendida, 
estabelecendo com ela uma boa comunicação e abordar uma abordagem familiar e comunitária, 
reconhecendo que as interações com outros são parte fundamental dos processos de saúde e 
doença individuais 
 
Segundo o Relatório de Pesquisa do Conselho Federal de Medicina 2011 – Demografia Médica 
no Brasil, são mais de 350 mil médicos no Brasil, dos quais cerca de 155 mil 
médicos são generalistas não especialistas, cerca de 45% do total, e somente 2.632 são 
especialistas generalistas, ou seja, Médicos de Família e Comunidade (MFC). Os MFC 
são pouco mais de 1% dos médicos brasileiros. 
 
MEC 
Aborda em suas DCN´s que o médico, deve possuir formação generalista, humanista, crítica e 
reflexiva. Capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em 
seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de 
responsabilidade e compromisso social. 
 
 
MCCP 
 
Na década de 1980, durante seu desenvolvimento conceitual e seu uso inicial em pesquisas e 
na educação, a medicina centrada na pessoa era vista como uma “ciência mole”: a atenção e a 
compaixão eram reconhecidas como aspectos importantes do cuidado humanitário, mas poucos 
estavam conscientes do papel central da comunicação centrada na pessoa na medicina científica 
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moderna. Para ser centrado na pessoa, o médico precisa ser capaz de dar poder a e compartilhar 
o poder na relação, o que significa renunciar ao controle que tradicionalmente fica nas mãos 
dele; 
 
Os quatro componentes interativos do método clínico centrado na pessoa Explorando a Saúde, 
a Doença e a Experiência da Doença: percepções e experiência da saúde, pessoais e 
únicas (significados e aspirações) histórico, exame físico, exames complementares dimensões 
da experiência da doença ( sentimentos, ideias, e feitos no funcionamento e 
expectativas) 
Entendendo a Pessoa como um Todo: a pessoa (p. ex., história de vida, questões pessoais e de 
desenvolvimento) , o contexto próximo (p. ex., família, trabalho, apoio social) o contexto 
amplo (p. ex., cultura, comunidade, ecossistema). Elaborando um Plano Conjunto de Manejo 
dos Problemas: problemas e prioridades metas do tratamento e/ou do manejo papéis da pessoa 
e do médico; Intensificando a Relação entre a Pessoa e o Médico: compaixão e em patia poder 
cura e esperança autoconhecimento e sabedoria prática transferência e 
contratransferência 
 
• Mudanças na Educação Médica 
Com a reforma universitário de 1 968, o conteúdo curricular das escolas médicas passou a ser 
baseado no método flexneriano. Esse método tornou obrigatório o ensino centrado no hospital 
e formou profissionais com características mecanicistas, biologistas e individualistas. 
Sendo assim, na segunda metade da década de 1970, no Brasil, surgiu o Movimento Sanitário, 
o qual se caracteriza pela luta contra a ditadura, a forma de atenção do complexo 
médico-industrial e a favor da necessidade de associar a saúde pública e a assistência médica. 
1978: Conferência de Alma- Ata 
• Estabelece a atenção primaria como estratégia prioritária par a se alcançar a meta de 
saúde para todos até os anos 2000. Estabeleceu que os 03 eixos para se alcançar mais 
qualificação na APS seria: 
• Educação baseada na comunidade> Utiliza a comunidade, durante toda a experiência 
educativa 
• Educação orientada à comunidade> Leva em conta as necessidades de saúde da 
comunidade 
• Aprendizagem baseada em problema (PBL)> Metodologia de ensino ativo que integra 
as várias disciplinas em torno do problema de saúde dos indivíduos, das comunidades e da 
sociedade. Essa conferência também definiu a saúde como um estado de bem estar, físico, 
mental e social- e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade. Também buscava 
preencher as lacunas na desigualdade da saúde entre e os países desenvolvidos, em 
desenvolvimento e subdesenvolvidos 
 
• 1988 Declaração de Edimburgo 
Teve papel fundamental nas mudanças curriculares da educação médica. Essa declaração 
visava: 
• Ampliar os ambientes em que os programas educacionais são realizados para incluir 
todos os recursos de assistência à saúde da comunidade 
• Garantir que os conteúdos curriculares reflitam as prioridades de saúde do país e a 
disponibilidade de recursos 
• Garantir a continuidade de aprendizado durante toda a vida, mudando de uma ênfase 
aos métodos passivos para os métodos ativos 
• Criar currículos de avaliação dos alunos para atingir a competência profissional como 
valores sociais e não apenas a retenção de informações 
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• Promover treinamento dos professores como educadores e não apenas com especialistas 
em determinados assuntos 
• Promover a promoção e a prevenção das doenças 
• Propõe um envolvimento mais amplo da sociedade, o qual inclui os Ministérios da 
saúde e comunidade 
 
1986: Carta de Otawa 
• Estabelece fatores de importância para o alcance de uma política de saúde para todos. 
• Defende a promoção da saúde como fator fundamental da melhoria da qualidade de 
vida e, também a capacitação da comunidade nesse processo, salientando então a 
responsabilidade de todos na busca pelo bem estar geral. 
• Apresenta requisitos para alcançar seus objetivos: Pré-requisitos fundamentais para a 
saúde: paz, habitação, educação, alimentação 
• A defesa da causa: a busca pela saúde pata todos deveria ser conhecido por todas as 
esferas - A capacitação através do acesso à informação, experiências e a liberdade de escolha 
para um a vida mais sadia - A mediação através da demanda de uma ação coordenadora de 
todas esferas. A adaptação dos programas de saúde e às necessidades locais e possibilidades de 
cada país e região. -Construção de políticas públicas saudáveis. 
 
1985- Rede UNIDA 
 
Surgiu como “Rede e de Integração de Projetos Docente-Assistenciais – Rede IDA”, e consistia 
num grande movimento de mudança na formação de profissionais de Saúde. Ela tem seus 
primórdios no início dos anos 70, com o movimento social: Reforma Sanitária. Foram 
desenvolvidas lideranças e elaboradas propostas abrangentes para a saúde no país que foram 
levadas a VIII Conferência Nacional de Saúde (1986), e culminou no capítulo Da Saúde, na 
Constituição Federal Brasileira (1988), e na criação do Sistema Único de Saúde (SUS). No 
bojo da Reforma Sanitária Brasileira, foi constituindo-se um movimento pela mudança na 
formação dos profissionais de saúde, que ganhou mais vigor a partir dos anos 90, durante o 
processo de implementação do SUS. Em meados dos anos 90, com o desenvolvimento do 
Programa UNI (Uma Nova Iniciativa na Educação dos Profissionais de Saúde: união com a 
comunidade), ocorreu uma evolução da Rede IDA através da articulação com os projetos UNI, 
e sua denominação passou a ser Rede UNI -IDA, e, posteriormente, Rede UNIDA. • Reúne 
projetos, instituições e pessoas interessadas em mudar a formação dos profissionais de saúde e 
consolidar um sistema de saúde equitativo e eficaz com forte participação social. Promove 
parcerias entre universidades, serviços de saúde e organizações comunitárias, em uma 
modalidade de cogestão do processo de trabalho colaborativo, em que os sócios compartilham 
poderes, saberes e recursos. Secretaria executiva em Londrina, procura dinamizar as relações s 
entre membros, propondo debates e intervençõesPrograma Uni 
 
Uma nova in inciativa na formação dos profissionais 
de saúde: união com a comunidade. Criado no início dos no s 90 pela Fundação W. K. 
Kellogg. Parte de avaliação crítica das experiências de integração docente-assistencial e visava 
a implantação de prática pedagógica inovadora, articuladamente com mudanças na assistência 
à saúde no âmbito dos sistemas locais de saúde - SILOS, e acompanhada de novo tipo de 
participação social, voltada à promoção da saúde e 
à melhoria da qualidade de vida. 
 
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Colaboradores: 
 
Organização Panamericana de Saúde ( OPAS) e Network of Community Oriented Educational 
Institutions for Health Sciences”. 
 
Três componentes: universidade, serviços de saúde e comunidade. Foi implantado em 
universidades de vinte e três cidades da América Latina, seis das quais, no Brasil: Botucatu - 
SP,Marília - SP, Londrina - PR, Nat al - RN, Salvador – BA e Brasília - DF. 
 
Objetivos: 
• Promover movimentos de progresso sincrônico na educação, prestação de serviços de saúde 
e na comunidade; 
• Criar e difundir modelos, passíveis de replicação, envolvendo três parceiros – universidade e 
serviços de saúde e comunidade; 
• Apoiar modelos de Integração Docente Assistencial no âmbito de sistemas locais de saúde - 
SILOS, baseados no trabalho interdisciplinar e multiprofissional e na inovação de métodos 
pedagógicos; 
 
 
Juramento de Hipócrates: 
 
 
Criado no Século V a.C; A escola hipocrática separou a medicina da religião e da magia, 
afastou as crenças em causas sobrenaturais das doenças e fundou o alicerce da medicina 
racional e científica; estabeleceu as normas ética s de conduta que devem nortear a vida do 
médico, tanto no exercício profissional, como fora dele; algumas escolas médicas usam versões 
modernas do JH, outras a Declaração de Genebra ou um juramento próprio. A utilização de 
juramento médico; 
 
Princípios basilares da Medicina Hipocrática 
 
A Medicina hipocrática é a origem da Medicina ocidental contemporânea, de ascendência 
grega, ela foi adaptada de acordo com a evolução do conhecimento científico moderno 
 
1)Favorecer e não prejudicar (primo non nocere, primeiro, não fazer o mal) que significa estar 
escolhendo o mal menor; 
 
2)Abster- se de e tentar procedimentos inúteis (os médicos gregos não atendiam aos 
moribundos e aos doentes considerados incuráveis, por que o consideravam fora o 
alcance de sua profissão); 
 
3)O dever de dedicar lealdade prioritária ao paciente (fidelidade e altruísmo, colocando sempre 
em primeiro lugar os interesses do doente e depois, os interesses da cidade, inclusive os 
interesses os demais médicos, todos estes postos acima dos próprios interesses); 
4)Atacar, de preferência, as causas da enfermidade (o tratamento dos efeitos é sempre 
considerado pelos hipocráticos uma pobre alternativa à terapêutica) 
5)Princípio da dignidade especial do homem, diante dos demais seres da natureza e da 
Medicina, diante das outras atividades humanas na sociedade, e que produziu o 
humanismo greco-romano 
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Órgãos fiscalizadores das atividades médicas: 
 
CRM 
 
Órgão supervisor da ética profissional no estado, cabendo-lhe zelar e trabalhar pelo perfeito 
desempenho ético e m oral da Medicina e o prestígio dos que a exerçam legalmente. Ao CRM 
cabe disciplinar e julgar os médicos a ele jurisdicionados, exigindo o fiel cumprimento do 
Código de Ética Médica (CEM), das normas referentes ao exercício profissional e à legislação 
sanitária 
a) CARTORIAL - É um órgão que reconhece e registra títulos e diplomas dos médicos, 
habilitando-os ao exercício legal da medicina; 
b) FISCALIZADOR - Fiscalização do exercício profissional perante as pessoas físicas e 
jurídicas, em todos os ramos e especialidades da atividade médica; 
 
AMB - 
É uma sociedade sem fins lucrativos, fundada em 26 d e janeiro de 1951, cuja missão é defender 
a dignidade profissional do médico e a assistência de qualidade à saúde da população brasileira; 
• Buscando o aprimoramento científico e a valorização profissional do médico, desde 1958, a 
AMB concede Títulos de Especialista aos médicos aprovados em rigorosas avaliações teóricas 
e práticas; 
• A AMB tem atuado junto ao Ministério da Educação e no Congresso Nacional para combater 
a abertura de cursos de Medicina de má qualidade e rever as autorizações de funcionamento 
dos hoje existentes. 
Uma faculdade qualificada precisa ter requisitos básicos como: corpo docente capacitado na 
área médica, oferta de vagas de residência, unidades próprias de internação, ambulatorial e de 
emergência, centros cirúrgicos e obstétricos; desde 2000, a AMB elabora as Diretrizes Médicas 
baseadas em evidências científicas com o intuito de padronizar condutas e auxiliar o médico 
na decisão clínica de diagnóstico e tratamento; 
FENAM 
• Criado em 1973 para defender os direitos dos profissionais de medicina em diversas 
instâncias, como condições de trabalho, remuneração, melhoria na qualificação profissional, 
reconhecimento entre outros; 
 
Programas mais médicos 
 
 
Objetivos 
• Prevê cobertura equitativa e universal da atenção primária à saúde no mundo; 
• É um a prática de cooperação na Região das Américas; 
• Instituído por meio da Medida Provisória no 621 de 8 de julho de 2013, convertida na Lei no 
12.871, de 22 de outubro de 2013; 
• Preconiza suprir carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, a fim de reduzir as 
desigualdades regionais na área da Saúde, sendo uma estratégia para viabilizar a garantia 
mínima de pelo menos um profissional médico em cada município do Brasil e a ampliação da 
cobertura médica; 
• Aprimora a formação médica no País e proporciona maior experiência no campo de prática 
médica durante o processo de formação. 
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• Fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino- serviço, por meio da 
atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades 
desempenhadas pelos médicos. 
 
Mecanismos de oferta do Mais Médicos: 
 
a) por chamadas públicas de adesão 
B) por cooperação técnica internacional: aos médicos formados em instituições de educação 
superior estrangeiras, por meio de intercâmbio médico internacional. 
 
Ordem de prioridade para a seleção e ocupação das vagas ofertadas: 
1-médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma 
revalidado no País, inclusive os aposentados; 
2-médicos brasileiros formados em instituições estrangeiras com habilitação para exercício da 
Medicina no exterior; 
3-médicos estrangeiros com habilitação para exercício da Medicina no exterior. 
A República de Cuba opera cooperações em diversos países, e os médicos formados pelo 
sistema público de ensino segundo as normas deste país são contratados para cumprimento 
temporário de missões. O ingresso e a atuação do médico cubano no Brasil e no Programa Mais 
Médicos têm legitimidade por meio do seu vínculo com o governo cubano e deste com a Opas. 
 
Impacto do Programa 
 
• Expansão da cobertura de Atenção Básica e Saúde da Família; 
• Melhoria da saúde da população: melhoria de indicadores de saúde e redução de 
internações; 
• Satisfação e aprovação dos usuários, médicos e gestores. 
• 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Indígenas 
 
 
 
 
Relação médico paciente 
 
 
A relação médico-paciente é um tema de interesse para a Saúde Pública, particularmente para 
o contexto do Programa Saúde da Família (PSF). De acordo com as diretrizes dessa estratégia, 
espera-se que o médico valorize a relação com os pacientes e as famílias, compreendendo