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FARMACOLOGIA Prof: Enfº Osvaldo Andrade Salvador 2021 MEDICAMENTOS INOTRÓPICOS Os medicamentos inotrópicos apresentam ação sobre a energia de contração das fibras musculares. Exemplos: dobutamina e milrione. Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a via de administração, a dosagem e a forma de apresentação do medicamento. Monitorar pressão arterial, frequência cardíaca, traçado de eletrocardiógrafo e pressão venosa central. Comunicar alteração nos parâmetros verificados no item anterior. Controlar volume de débito urinário. Controlar velocidade de infusões endovenosas. MEDICAMENTOS INOTRÓPICOS Manter permeáveis cateteres e/ou dispositivos de acesso venoso central. Atentar para sinais e sintomas de flebite. Atentar para sinais e sintomas de infiltração de soluções endovenosas. Atentar para realização de desmame da dobutamina. Atentar para sinais de superdosagem. MEDICAMENTOS INOTRÓPICOS INSULINAS A insulina é um hormônio que promove o aumento do transporte da glicose nos músculos e nas células, com a finalidade de reduzir o nível de glicose no sangue. Seu uso é indicado nos casos de pacientes portadores de diabetes mellitus. Há vários tipos de insulina, os quais diferem de acordo com sua origem e tempo de ação. A escolha é feita pelo médico responsável, conforme o quadro clínico e a taxa de glicemia do paciente e o efeito desejado. A administração pode ser por via subcutânea, intramuscular ou endovenosa. Pode ser classificada quanto ao seu tempo de ação: Ultrarrápida: pode ser administrada por via subcutânea, endovenosa ou intramuscular, logo antes das refeições. É indicada nos casos de cetoacidose diabética, principalmente nas administrações por via endovenosa e intramuscular. Pico de ação em 01 hora. Rápida (regular): pode ser administrada por via subcutânea, endovenosa ou intramuscular. É indicada nos casos de diabetes descompensada associada a situações de infecção, choque e trauma cirúrgico e cetoacidose. Pico de ação entre 02 e 04 horas. INSULINAS Intermediária (NPH): caracterizada por absorção lenta. Administrada por via subcutânea, não é indicada em situações de emergência e nem no tratamento inicial da cetoacidose. Pico de ação entre 08 e 12 horas. Lenta: resulta da combinação de insulina ultralenta com insulina semilenta. Tem ação semelhante à da insulina intermediária (NPH). Pico de ação entre 08 e 12 horas. INSULINAS Prolongada: seu início de ação é muito lento, podendo provocar hiperglicemia no período da manhã. Indicada para ser administrada na dose única diária, não sendo aconselhável dividir a dose. Não há pico de ação, pois sua liberação é praticamente contínua e com efeito prolongado. INSULINAS Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a via de administração, a dosagem e a forma de apresentação do medicamento. Não agitar o frasco de insulina, apenas rolar o frasco na mão. Conservar o frasco de insulina, após sua abertura, sob refrigeração. Atentar para o prazo de validade após abertura do frasco. Remover as bolhas de ar antes de aplicar a insulina, nos casos de administração por via subcutânea e intramuscular. INSULINAS Utilizar seringa de insulina (graduação em Unidades Internacionais). Utilizar agulha adequada à via de administração prescrita. Atentar para a aparência da insulina, não administrando nos casos de presença de grumos. Não massagear o local após a aplicação da insulina. Nos casos de administração por via subcutânea, respeitar o rodízio do local de aplicação. Nos casos de administração por via endovenosa, a insulina deverá ser diluída em solução fisiológica 0,9%. INSULINAS Preferencialmente infundir a solução endovenosa por bomba de infusão. Atentar para sinais e sintomas de encefalopatia, redução do nível de consciência e vômitos, nos casos de administração por via endovenosa. Manter o paciente sob contínua monitorização cardíaca, atentando para sinais de arritmias, nos casos de infusão endovenosa. INSULINAS Realizar controle de diurese. Atentar para sinais e sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia. Atentar para sinais e sintomas de reações alérgicas e reações locais. INSULINAS MEDICAMENTOS ANTIÁCIDOS Os medicamentos antiácidos são indicados nos casos de acidez gástrica, úlceras, duodenite, esofagite, gastrite, hérnia de hiato e úlcera péptica. HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO: é indicado nos casos de acidez gástrica, duodenite, esofagite, gastrite, hérnia de hiato e úlcera péptica. Sua administração é somente por via oral. Efeitos colaterais: constipação intestinal, diminuição do fosfato no sangue, diminuição do peristaltismo, osteomalácia e perda de apetite. Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para forma de apresentação (comprimido ou suspensão) e a dosagem prescritas pelo médico; Preferencialmente administrar entre as refeições e antes do paciente dormir; Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS ANTIÁCIDOS OMEPRAZOL: é indicado no tratamento de esofagite de refluxo, úlcera gástrica ou duodenal. Sua administração pode ser por via oral ou endovenosa. Efeitos colaterais: náuseas, diarreia, constipação, parestesia, cefaleia, fraqueza, boca seca, sonolência, rush cutâneo, leucopenia, trombocitopenia e anemia. Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS ANTIÁCIDOS MEDICAMENTOS ANTIEMÉTICOS Os medicamentos antieméticos são indicados nos casos de náuseas, refluxo gastroesofágico e êmese. METOCLOPRAMIDA: Sua administração pode ser por via oral (comprimidos, gotas e xarope), endovenosa, intramuscular ou retal. Efeitos colaterais: hipertensão, depressão, diminuição de desejo sexual, inquietação, insônia, náuseas, cefaléia, discinesia, distonia aguda, síndrome parkinsoniana, acatisia, entre outros sintomas. Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento; Atentar para infusão lenta da droga, visando a diminuir o risco de aparecimento de efeitos colaterais. MEDICAMENTOS ANTIEMÉTICOS MEDICAMENTOS ANTIFÚNGICOS Os medicamentos antifúngicos são indicados nos casos de candidíase vaginal, candidíase orofaríngea, candidíase do trato gastrointestinal, candidíase cutânea ou sistêmica menos grave. FLUCONAZOL: Sua administração pode ser por via oral (cápsula e suspensão) ou endovenosa. Efeitos colaterais: náuseas, êmese, dor abdominal, cefaléia, diarréia e choque anafilático. Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Atentar para sinais e sintomas de choque anafilático (hipotensão, edema de glote, tremores e palidez); Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS ANTIFÚNGICOS MEDICAMENTOS ANTI-HISTAMÍNICOS Os medicamentos anti-histamínicos são indicados nos casos de alergias. PROMETAZINA: além de ser anti-histamínico, é indicado como antivertiginoso. Sua administração pode ser por via intramuscular, endovenosa ou oral. Efeitos colaterais: hipertensão, boca seca, confusão mental, congestão nasal, constipação, icterícia, desorientação, inquietação, náusea, diminuição de apetite, retenção urinária, sonolência e depressão. MEDICAMENTOS ANTI-HISTAMÍNICOS Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Nos casos de administração por via endovenosa, não é indicada a diluição do medicamento, atentando-se para não extravasar (risco de necrose subcutânea); Orientar familiares sobre a possibilidade de confusão mental e desorientação; Orientar sobre o risco de dirigir e operar máquinas, devido à sonolência; Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocadospelo medicamento. MEDICAMENTOS BRONCODILATADORES Os medicamentos broncodilatadores agem expandindo os brônquios, facilitando a respiração do paciente. AMINOFILINA: é indicado nos casos de asma brônquica, bronquite, enfisema e doença pulmonar obstrutiva crônica. Sua administração pode ser feita por via oral (comprimidos) ou endovenosa. Efeitos colaterais: náuseas, vômito, diarréia, cefaléia, arritmia cardíaca, taquicardia, elevação da glicemia, parada respiratória e hipotensão Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS BRONCODILATADORES MEDICAMENTOS DIURÉTICOS Os medicamentos diuréticos promovem aumento do volume de urinário. HIDROCLOROTIAZIDA: é indicado nos casos de hipertensão arterial e edema associado à insuficiência cardíaca congestiva. Sua administração é por via oral. Efeitos colaterais: hiperglicemia, aumento do ácido úrico no sangue e hipopotassemia. Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS DIURÉTICOS FUROSEMIDA: é um diurético potente cuja ação é rápida e de curta duração. Sua administração pode ser por via oral (comprimidos) ou endovenosa. Efeitos colaterais: hipotensão, fotossensibilidade, desidratação. Há possibilidade de coma hepático, hipopotassemia e diminuição da acuidade auditiva em pacientes com patologias hepáticas graves. MEDICAMENTOS DIURÉTICOS Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico. Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS DIURÉTICOS MEDICAMENTOS TROMBOLÍTICOS ESTREPTOQUINASE: é um anticoagulante indicado nos casos de trombose venosa profunda e trombose de artéria femoral após cateterismo cardíaco. Sua administração é por via endovenosa. Efeitos colaterais: sangramento espontâneo grave, hemorragia cerebral, hipersensibilidade e reações anafiláticas, febre, calafrios, hipotensão e broncoespasmo. Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS TROMBOLÍTICOS MEDICAMENTOS SEDATIVOS MIDAZOLAM: é anticonvulsivante e indutor do sono. É indicado nos casos de insônia, sedação contínua e sedação pré-cirúrgica. Sua administração é por via oral, intramuscular ou endovenosa. Efeitos colaterais: boca seca, episódios de perda de memória, náusea e êmese. Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS SEDATIVOS DIAZEPAM: é anticonvulsivante, tranquilizante e ansiolítico. É indicado nos casos de crise convulsiva, como relaxante muscular esquelético e na sedação para exames de procedimentos médicos. Efeitos colaterais: alterações no desejo sexual, alucinação, ansiedade, boca seca, confusão mental, lipotimia, sonolência, tontura, náusea, excitação e parada cardiorrespiratória. MEDICAMENTOS SEDATIVOS Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico. A administração endovenosa deve ser lenta (risco de parada cardiorrespiratória em infusão rápida). Nos casos de administração endovenosa, o medicamento pode ou não ser diluído. A opção pela diluição ficará a critério médico e deverá constar em prescrição médica. Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS SEDATIVOS MEDICAMENTOS ANTIBIÓTICOS AZITROMICINA: é classificado como antibiótico e anti-bacteriano, sendo indicado no tratamento de bronquite bacteriana, cervicite, faringite, infecção de pele e de tecidos moles, infecção orofacial por anaerobiose por cocos gram-positivos, pneumonia e uretrite. Sua administração pode ser por via oral (cápsula, comprimido e suspensão oral) ou endovenosa. Efeitos colaterais: alterações no sangue, angioedema, choque anafilático, diarréia dor abdominal, erupção na pele, flatulência, náusea, alterações hepáticas e êmese. Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos; e Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS ANTIBIÓTICOS AMOXICILINA: é classificado como antibiótico e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de amigdalite, endocardite bacteriana, gonorréia, infecção de pele e partes moles, infecções odontogênica, infecção respiratória, otite média e sinusite. Sua administração pode ser por via oral (comprimidos, cápsulas e suspensão oral), intramuscular ou endovenosa. Efeitos colaterais: agitação, alterações snguíneas, ansiedade, candidíase oral, choque anafilático, erupção na pele, lesão oral, náusea, tontura, urticária, vertigem, êmese e diarréia. MEDICAMENTOS ANTIBIÓTICOS Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a voa de administração prescritas pelo médico; Orientar o paciente sobre risco de queda, provocado por tontura e vertigem; A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos. A diluição e o tempo de infusão são determinados por protocolos institucionais elaborados pela CCIH e Farmácia, específicos conforme o tipo de antibiótico, a dosagem, a indicação do medicamento e a idade do paciente (adulto ou criança); MEDICAMENTOS ANTIBIÓTICOS O frasco de solução, após aberto, deverá ser mantido sob refrigeração, conforme protocolo elaborado pela farmácia de cada instituição de saúde, que deverá seguir orientações das indústrias farmacêuticas; e Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS ANTIBIÓTICOS CEFALEXINA: é classificado como antibiótico e antibacteriano, sendo indicado no tratamento de amigdalite, faringite, infecção articular, infecção de pele e tecidos moles, infecção orofacial por anaeróbios, infecção por cocos gram-positivos, infecção urinária, otite média e pneumonia. Sua administração pode ser por via oral (comprimidos, drágeas, suspensão oral e gotas) ou endovenosa. Efeitos colaterais: candidíase oral, candidíase vaginal, cefaléia, diarréia e diminuição de protombina no sangue. MEDICAMENTOS ANTIBIÓTICOS Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos. A diluição e o tempo de infusão são determinados por protocolos institucionais elaborados pela CCIH e Farmácia, específicos conforme o tipo de antibiótico, a dosagem, a indicação do medicamento e a idade do paciente (adulto ou criança); e Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS ANTIBIÓTICOS MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS HALOPERIDOL: é classificado como antipsicótico, sendo indicado nos casos de agitação grave, delírios, alucinações, distúrbios psicossomáticos, transtorno obsessivo compulsivo grave, impulsividade e mania psicótica. Sua administração pode ser por via oral (comprimidos e gostas) ou intramuscular. Efeitos colaterais: distonia, síndrome extrapiramidal, hipotensão ortostática, discinesia tardia, acatisia, convulsões rush cutâneo, náusea, visão turva, vômito, sialorréia, aumento de apetite, aumento de peso corpóreo, obstipação e disfagia.Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Atentar para interação medicamentosa com álcool, anestésicos, barbitúricos e metildopa, pois esses medicamentos potencializam o efeito do haloperidol; Atentar para interação medicamentosa com anticonvulsivantes, pois o medicamento haloperidol reduz o limiar convulsígeno; MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS Atentar para interação medicamentosa com afetaminas, pois haloperidol dimunui o efeito desses medicamentos; Atentar para a interação medicamentosa com guanetidina, pois o haloperidol apresenta efeitos antagonista ao anti-hipertensivo; Atentar para a interação medicamentosa com antiácidos e antidiarreicos, por inibir a absorção oral; Atentar para interação medicamentosa com epinefrica, pois há risco de hipotensão; MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS Orientar o paciente sobre risco de queda devido à hipotensão ortostática, convulsões e visão turva; e Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS RISPERIDONA: é classificado como antipsicótico, sendo indicado no tratamento de esquizofrenia, transtornos esquizoafetivos, delírios, alucinações, hostilidade, agressividade, afeto diminuído, isolamento social, pobreza de linguagem, agitação e mania bipolar. Sua administração é por via oral (comprimidos e solução oral). Efeitos colaterais e reações adversas: acatisia, agitação, ansiedade, aumento de apetite, cefaléia, disfunção sexual hipotensão postural, sedação, parkinsonismo, taquicardia e tremores. MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS Cuidados de Enfermagem Específicos: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico; Atentar para interação medicamentosa com álcool, o que pode aumentar o risco de convulsões, sedação e alterações cardíacas; MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS Atentar para interação medicamentosa com carbamazepina, barbitúricos, omeprazol e glicocorticóides, pois estes reduzem os níveis séricos da risperidona; Orientar o paciente sobre de queda devido à hipotensão postural; e Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais provocados pelo medicamento. MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS As doses antineoplásicas podem ser administradas pelas vias oral, intramuscular, subcutânea, intravenosa, intra-arterial, intratecal, intraperitoneal, intravesical, aplicação tópica e intra-retal. Qualquer que seja a via de administração, alguns cuidados são fundamentais. Atenção rigorosa à prescrição médica. Observação dos aspectos de segurança relativos à administração ao paciente e ao profissional de saúde. Rigor na anti-sepsia. Conhecimento do fármaco quanto a sua diluição, conservação, estabilidade, incompatibilidade e fotossensibilidade. Conhecer e controlar a velocidade da infusão. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS Conhecer as reações adversas produzidas pelos medicamentos, especialmente aquelas imediatas à aplicação. Conhecer os aspectos relativos à toxicidade dermatológica local – quais são vesicantes (provocam irritação grave e necrose local quando infiltrados fora do vaso sanguíneo) e quais são irritantes (causam reação cutânea menos intensa quando extravasados). ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS Existem várias vias utilizadas em quimioterapia, mas, indiscutivelmente, a via intravenosa é a mais utilizada. VIA ORAL O manuseio dos fármacos deve ser feito com luvas para evitar contaminação. A diluição do medicamento, se necessário, deve ser feita em água, sendo administrada logo a seguir. Caso o paciente vomite logo após a ingestão do quimioterápico, deve-se repetir a administração; vômitos persistentes obrigam a adição de antieméticos. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS VIA INTRAMUSCULAR Imunodepressão, leucopenia, trombocitopenia, fragilidade cutânea e vascular decorrentes da própria doença e do tratamento exigem cuidados especiais, como rigores absolutos de anti-sepsia, punção cuidadosa utilizando-se agulha de menor calibre possível, rodízio adequado das áreas de aplicação e efetiva compressão local após a administração. Os fármacos devem ser diluídos em pequenos volumes de diluentes, utilizando-se soro fisiológico a 0,9% ou água destilada estéril. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS VIA INTRA-ARTERIAL A via intra-arterial pode ser utilizada por meio de cateteres temporários ou permanentes, sem deixar de: Observar o posicionamento e a fixação do cateter; Trocar diariamente o curativo no local de inserção do cateter; ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS Observar e manter a permeabilidade do cateter (0,2 ml de heparina + 9,8 ml de água destilada estéril); Controlar a infusão dos quimioterápicos por meio da bomba de infusão para que as soluções não tenham bolhas de ar; Manter as conexões do cateter com o equipo e o soro seguras e firmes para evitar hemorragias ou obstrução do cateter; ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS Assistir o paciente com relação aos efeitos colaterais e restrições impostas pelo tratamento; Retirar o cateter com cuidado após a aplicação, exercendo pressão moderada e constante sobre o local puncionado, por 05 minutos ou mais. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS VIA INTRATECAL A quimioterapia intratecal é administrada diretamente no líquido cefalorraquidiano (LCR ou líquor); A diluição dos fármacos deve ser feita em soro fisiológico a 0,9% imediatamente antes da administração; não devem ser utilizados diluentes bacteriostáticos, pois podem potencializar os efeitos colaterais; ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS Após a aplicação, é aconselhável repouso nas duas horas seguintes para prevenir cefaléia; Posicionar e imobilizar adequadamente o paciente para punção lombar ou cervical; Orientar e assistir o paciente com relação aos efeitos colaterais. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS VIA INTRAPERITONEAL Podem ser utilizados cateteres de curta permanência, como jelco e intracath ou os de longa permanência; A infusão de quimioterápicos por essa via segue os mesmos princípios da diálise peritoneal: aquecimento das soluções à temperatura corporal para cólicas e ação da gravidade para entrada e saída de líquidos; ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS O tempo de infusão é variável, sendo de 10 a 45 minutos dependendo do tipo de cateter, puncionados com agulha calibrosa; em geral o tempo de permanência varia de uma a seis horas, período durante o qual o paciente deve ser orientado para virar-se a cada 20 minutos, de forma a permitir amplo contato do fármaco com toda a cavidade; Utilizar técnica rigorosa de anti-sepsia durante o manuseio do cateter; Observar a permeabilidade. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS VIA INTRAPLEURAL O objetivo principal dessa forma de aplicação é diminuir ou mesmo eliminar definitivamente os episódios de derrame pleural neoplásico; O tratamento inicia-se com drenagem pleural, em seguida o fármaco é aplicado pelo médico com o paciente em decúbito lateral ou sentado com o dorso livre e os braços amparados; ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS O cateter ou dreno é ocluído e o fármaco em que o paciente deverá fazer mudança de decúbito a cada 15 minutos. Após esse período, permite-se nova drenagem pleural; Manipular o cateter utilizado técnicas rigorosas de anti-sepsia; Orientar o paciente e familiares sobre seu tratamento e os cuidados relacionados como cateter ou dreno; Orientar e assistir o paciente com relação aos efeitos colaterais. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS VIA INTRAVESICAL É a instilação do fármaco diretamente na bexiga; Deve ser feita a restrição hídrica de 8 a 12 horas antes da aplicação; o fármaco de ser injetado na sonda vesical em push ou sob infusão contínua; ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS Em seguida, a sonda vesical poderá ser ocluída ou retirada e o paciente, orientando a fazer mudança de decúbito a cada 15 minutos, de forma a permitir o contato do fármaco com toda a parede vesical; O paciente deverá reter o volume na bexiga o maior tempo possível;A equipe de enfermagem deve manipular a sonda vesical utilizando técnicas rigorosas de anti-sepsia; Orientar e assistir o paciente com relação aos possíveis efeitos colaterais. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS VIA INTRAVENOSA A administração dos quimioterápicos pode ser feita em infusão rápida (push) e infusão contínua; A infusão deve ser interrompida quando houver e edema, hiperemia e parada do retorno venoso no local da punção; Esse procedimento requer uma escolha criteriosa da veia a ser puncionada, a fim de evitar complicações como extravasamento e dor no local da infusão; ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS Escolher a veia periférica mais distal e de maior calibre possível; Manter o trajeto venoso livre de adesivos, dando preferência ao adesivo incolor; Testar a integridade da veia com solução salina; Testar o retorno venoso; Iniciar a infusão pela solução sem quimioterápico. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS As extremidades dos braços são os locais eleitos para a punção venosa, não devendo ser escolhidas veias esclerosadas ou frágeis. São contra-indicadas punções em membros com dificuldades de circulação venosa e linfática, como o membro do lado da mastectomia, na síndrome da veia cava superior, em áreas de pulso, na prega antecubital e em membros inferiores. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS Os cateteres de acesso venoso central são úteis no manuseio de quimioterápicos, pois evitam a punção nos membros e reduz o risco de extravasamento e dor no trajeto do vaso onde está sendo infundida a medicação. A manutenção do sistema é simples, pois a heparinização é mensal e o risco de infecção é baixo. ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS OBRIGADO!