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Inspeção ante mortem e achados patológicos em bovinos

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Inspeção ante mortem e patologias achadas em bovinos 
Universidade Estadual do Ceará-UECE
Faculdade de Veterinária-FAVET
1
Introdução
Identificação de possíveis patologias.
Garante saúde dos animais e dos humanos contra enfermidades.
Garante consumo de alimento de qualidade.
Incentiva o investimento na qualidade.
Atribuição exclusiva do médico veterinário!
Proteção ao consumidor - enfermidades zoonóticas + transportadas pela carne; 1. 2. Proteção a saúde animal; 3. Importante ponto de detecção de enfermidades; 4. Monitorar e melhorar o bem-estar animal( descanso e jejum)
algumas enfermidades tem sintomatologia clara nos animais vivos, enquanto que no exame “post mortem”, pouca ou nenhuma alteração é detectada.
Visa a detecção de anormalidades na saúde do animal que impossibilitem seu consumo
atribuição exclusiva do veterinário; este mesmo veterinário é o escalado para o exame “post-mortem” do gado que ele inspecionou “in vivo
Erradicação de doenças comecio n vai lucrar c essa carne e investe em cuidados c o animal.
2
2
Objetivos da inspeção ante mortem
Exigir os certificados de sanidade do gado
Verificar condições de higiene nos currais e bem-estar
Exame do estado sanitário do animal de um modo geral
Refugar vacas recém-paridas, gestante ou por aborto
exigir os certificados de sanidade do gado( GTA e DIA), inclusive os de vacinação contra a Febre Aftosa (esta providência deve ser tomada liminarmente, antes de iniciado o exame); b) examinar o estado sanitário do gado e auxiliar, com dados informativos, a tarefa de Inspeção “Post-Mortem”; c) refugar, pelo prazo regulamentar (10 e 12 dias, respectivamente), as vacas recémparidas e as que tenham abortado; refugar as que apresentem gestação adiantada (último terço do período de gestação); d) controlar as disposições do “Plano de Abate de Gado Bovino”, particularmente quanto às restrições relativas ao abate de novilhas; e) verificar, quando for o caso, o peso, raça e categoria dos animais, tendo em vista a obtenção de dados, para a realização eventual de trabalhos de ordem econômica ou zootécnica; f) conferir o número dos animais apresentados na relação discriminada ou global de matança para o dia seguinte, fornecida pela empresa à I.F. como determina o Art. 102, item 5;
g) certificar-se das condições higiênicas e de conservação dos currais, assim como do provimento de água dos bebedouros, tomando-se, se necessário, as medidas indispensáveis para a sua regularização
3
3
Inspeção ante mortem
Ordem sanitária, caquexia, hipo/hipertermia 
Insuficiência de idade 
Parto/aborto recente ou terço final de gestação
Observar, com acuidade, o comportamento dos animais.
Separação do lote
Curral de observação
Investigação semiológica
Currais de recepção
Exame realizado na chegada e no pré-abate
Proibido o abate 
exame tão somente visual, de caráter geral, mas em que o técnico necessita observar, com acuidade, o comportamento dos animais, no intuito de surpreender aqueles que, por motivos de ordem sanitária, insuficiência de idade (fêmeas), parto recente( 10 a12 dias após), etc., essas fêmeas caso n estejam doentes ela retornam para melhor aproveitamento idade  menos de 30 dias
 Currais de recepção  inspeção global
 É indispensável que, inicialmente os animais sejam observados em repouso e em movimento, pelo Veterinário, que se terá colocado sobre as plataformas elevadas dos currais, para que daqueles tenha uma visão ampla( inspeção global. Se o veterinário verificar, na inspeção global, a existência de sinais que o levem à suspeição de qualquer enfermidade ou afecção (doenças infecciosas, parasitárias ou inespecíficas), providenciará a apartação dos animais suspeitos para o curral de observação. onde procederá às pesquisas semiológicas que se fizerem necessárias, usando inclusive o brete de contenção, obrigatoriamente existente neste curra. A retenção, de acordo com o caso, poderá estender-se a todo o lote a que pertençam os animais suspeito
O vet q faz o primeiro exame ele vai até a inspeção final
são separados do lote, para um exame clínico mais acurado, em curral à parte
 A ocasião mais propícia para realizar a Inspeção “Ante-Mortem” deve ser logo à primeira hora do período da tarde, quando o gado a ser abatido no dia seguinte já deve estar convenientemente separado em lotes e contado, nos currais de chegada do estabelecimento. Pode então o técnico - para seu controle no exame a realizar - ter em mãos, fornecida pela empresa, a papeleta com a discriminação dos lotes e respectivas quantidades ou, pelo menos, o número global de bois e vacas a serem abatidos. A inspeção é obrigatoriamente repetida no dia seguinte, meia hora antes do início do abate
Tempo da investigação semiológica depende do Pi da doença 
4
4
Observação dos animais
Anormalidades ao caminhar
Anormalidades respiratórias
Anormalidades na postura;
 
Secreções anormais e protrusão de orifícios
 Cores anormais;
 Aparência anormal
 Odor anormal
5
5
Inspeção ante mortem
Investigação semiológica
Matança de emergência/sala de necropsia
Abate autorizado  currais de matança
Etiqueta vermelha
nesse exame especial, serão abatidos sempre em separado (matança de emergência). Eles serão individualmente identificados por uma etiqueta metálica ou plástica (tipo 6 - Desenho Nº 41, pág. 159), grampeada à orelha, por meio de um alicate especial. Esta etiqueta, terá o mesmo número da papeleta de exame “antemortem. que é preenchida pelo veterinário e se destina ao Departamento de Inspeção Final, como subsídio informativo ao exame “post-mortem”. Os animais que ocasionalmente forem condenados “a priori” na Inspeção “ante-mortem”, mas cujo abate na Sala de Matança tenha sido autorizado, serão identificados com a etiqueta tipo 6, porém de cor vermelha
Animais safrificados ao fogo crematório gangrena gasosa, carúnculo hemático
Incluem-se ainda na Matança de Emergência Mediata os bovinos provenientes do Curral de Observação e os que se fizerem acompanhar de certificado de tuberculinização ou de soro-aglutinação brucélica positivas, expedido por veterinário oficial da Defesa Sanitária Animal ou por profissionais credenciados por este Serviço.
Verificado não se tratar de doença infecto-contagiosa, poderão ser recolhidos ao Curral de Observação, para tratamento, às expensas do proprietário 
6
6
Curral de recepção
Área superior aos currais de matança
Rampa suave de concreto antiderrapante
Declive de 2% mín
Fácil higienização
Cerca de madeira- 2m
Canaletas de desaguamento
Destinam-se ao recebimento e apartação do gado para a formação dos lotes, de conformidade com o sexo, idade e categoria
área nunca inferior à dos currais de matança; b) facilidades para o desembarque e o recebimento dos animais, possuindo rampa suave (declive máximo de 25 graus), construída em concreto-armado, com antiderrapantes; 
c) iluminação adequada (5 watts p/m2 ); d) pavimentação, com desaguamento apropriado, declive de 2% (dois por cento), no mínimo; superfície plana (com antiderrapantes no raio das porteiras), íntegra, sem fendas, dilacerações ou concavidades que possam provocar acidentes nos animais, ou que dificultem a limpeza e desinfecção; construída em paralelepípedos rejuntados com asfalto, lajotas de concreto pré-fabricadas, concreto-armado, ou outro material impermeável de fácil higienização aprovado pelo DIPOA; canaletas de desaguamento, situadas na parte mais baixa do declive, evitando-se ralos centrais. Nos projetos novos, é recomendável que a declividade da pavimentação se faça no sentido da parte externa dos currais, no seu maior comprimento, conforme mostra o Desenho Nº 1 (pág 109) ; e) cercas de 2m (dois metros) de altura, construídas em madeira aparelhada ou de outro material resistente, sem cantos vivos ou proeminências (pregos, parafusos, etc.), que possam ocasionar contusões, ou danos à pele dos animais. Ainda visando à prevenção de lesões traumáticas, as cercas internas, divisórias de currais, serão duplas,isto é, os mourões receberão duas ordens de travessões, correspondentes, respectivamente, a cada um dos currais lindeiros; f) muretas separatórias (“cordão sanitário”) elevando-se do piso, ao longo e sob a cercas até a altura de 0,30m (trinta centímetros), com cantos e arestas arredondados, conforme Desenho Nº 2 (pág 109); g) plataformas elevadas, construídas sobre as cercas, de largura mínima de 0,60m (sessenta centímetros), com corrimões de proteção de 0,80m (oitenta centímetros) de altura, para facilitar o exame “ante-mortem”, o trânsito de pessoal e outras operações. O traçado de tais plataformas obedecerá sempre ao critério da I.F. O Desenho Nº 1 sugere uma adequada localização destas construções complementares; h) bebedouros de nível constante, tipo cocho, construídos em alvenaria, concretoarmado, ou outro material adequado e aprovado pelo DIPOA, impermeabilizados superficialmente e isentos de cantos vivos ou saliências vulnerantes. Suas dimensões devem permitir que 20% (vinte por cento) dos animais chegados bebam simultaneamente; i) água para lavagem do piso, distribuída por encanamento aéreo, com pressão mínima de 3 atm (três atmosferas) e mangueiras de engate rápido, para seu emprego. Com referência ao gasto médio de água, destes e dos demais currais, inclusive corredores, deve ser previsto um suprimento de 150 l (cento e cinqüenta litros) de água de beber, por animal, por 24 horas e mais 100 l (cem litros) por metro quadrado, para limpeza do piso; j) seringa e brete de contenção para exames de fêmeas (idade e grau de gestação), inspeção de animais suspeitos e aplicação de etiquetas aos destinados à matança de emergência. O brete deve facilitar o acesso direto ao curral de observação. Os Desenhos Nos 1 e 4 - págs. 109 e 111 - oferecem sugestões sobre esse tipo de instalação, com a sua respectiva localização;
k) lavadouro apropriado à limpeza e desinfecção de veículos destinados ao transporte de animais (Art. 34-6), localizado o mais próximo possível ao local do desembarque, com piso impermeável e esgoto independente dos efluentes da indústria, 
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Curral de observação
Destina-se exclusivamente a receber, para observação e um exame mais acurado
Cerca de tábuas ou muro de alvenaria
Afastado min de 3 m do curral de chegada
Cordão sanitário de 0,5m
a) adjacente aos currais de chegada e seleção e destes afastado 3m (três metros) no mínimo; b) “cordão sanitário” ( aumento da altura), com altura de 0,50m (cinqüenta centímetros), quando se tratar de cerca de madeira; c) área correspondente a mais ou menos 5% (cinco por cento) da área dos currais de matança; d) as duas últimas linhas superiores de tábuas, no seu contorno, pintadas de vermelho, ou uma faixa da mesma cor, em altura equivalente, quando se tratar de muro de alvenaria; e) identificável por uma tabuleta com os seguintes dizeres: “CURRAL DE OBSERVAÇÃO - PRIVATIVO DA I.F.”. Deve possuir cadeado com chave de uso exclusivo da I.F.
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Curral de matança
Área proporcional à capacidade máxima de matança diária
Localização destes currais aos dois lados de um corredor central
Cada curral deve ter duas porteiras
Destinam-se a receber os animais aptos à matança normal.
Destinam-se a receber os animais aptos à matança normal.
a) área proporcional à capacidade máxima de matança diária do estabelecimento, obtida multiplicando-se a cmmd2 pelo coeficiente 2,50m2 (dois e meio metros quadrados). Nos futuros projetos será exigida a localização destes currais aos dois lados de um corredor central de, no mínimo, 2m (dois metros) de largura. Para melhor movimentação do gado, cada curral deve ter duas porteiras da mesma largura do corredor: uma delas para entrada, de modo que, quando aberta, sirva de obstáculo para o gado não ir à frente; outro, de saída, para, quando aberta, impedir o retorno do gado pelo corredor (Desenho Nº 1 - pág. 109); b) luz artificial num mínimo de 5w (cinco watts) por metro quadrado
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Matança de emergência
 O qual são submetidos os animais que chegam ao estabelecimento em precárias condições físicas ou de saúde, impossibilitados de atingir a Sala de Matança
IMEDIATA
MEDIATA
A MATANÇA DE EMERGÊNCIA é aquela à qual são submetidos os animais que chegam ao estabelecimento em precárias condições físicas ou de saúde, impossibilitados de atingir a Sala de Matança por seus próprios meios. como também aqueles que foram retidos no Curral de Observação, após o exame geral. 
MATANÇA DE EMERGÊNCIA IMEDIATA a destinada ao sacrifício, a qualquer momento, dos animais incapacitados de locomoção, certificadamente acidentados, contundidos, com ou sem fratura e que não apresentem alteração de temperatura ou quaisquer outros sintomas, que os excluam, regulamentarmente, do abate em comum.
MATANÇA DE EMERGÊNCIA MEDIATA é a que se destina ao abate dos animais verificados doentes após o exame clínico e deve ser efetuada depois da matança normal. No caso de revelarem hipertermia ou hipotermia, os animais serão condenados liminarmente (Art. 124 e seu parágrafo), podendo ser abatidos no Departamento de Necropsia ou na Sala de Matança 
 animais não seguem para consumo in natura
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Necropsia
Feita pelo Veterinário quando os animais:
Morte nas dependências
Doenças infecciosas
Chegam mortos
: Os animais necropsiados podem ter duas destinações:
Graxaria
Forno crematório
Positivar ou suspeitas de doença infecto-contagiosa 
Na eventualidade de animais chegados já em franco início de putrefação, a necropsia é dispensada e o cadáver introduzido, sem maiores manipulações, diretamente no forno crematório ou na autoclave do Departamento. Os dados colhidos serão anotados no “Boletim de Necropsia”. No caso de doença infecto-contagiosa, será notificado, a respeito, o Serviço de Defesa Sanitária Na
A NECROPSIA é feita pelo Veterinário, com a ajuda de um ou mais auxiliares, nos animais que chegam mortos ou que venham a morrer nas dependências do estabelecimento e ainda naqueles sacrificados por força de doenças infecto-contagiosas ( carbúnculo hemático, gangrena gasosa)
Os animais necropsiados podem ter duas destinações: 1ª - Para a Graxaria, a fim de serem aproveitados na elaboração de subprodutos nãocomestíveis. Neste caso, os despojos seguem no carrinho do modelo descrito em 2.1. do Capítulo I e os couros podem ser também aproveitados. 2ª - Para o Forno Crematório ou para a autoclave especial, do próprio Departamento, já referidos em 2.2 do Capítulo I, quando a necropsia positivar ou deixar suspeitas de doença infecto-contagiosa. Neste último caso, deve ser coletado material para exames de laboratório.
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Curral de recepção
o digestor é a principal máquina de uma fábrica de farinhas e óleos (graxaria). É um equipamento indispensável à fabricação da farinha e por isso está presente em todas as graxarias, desde as menores até as mais completas e automatizadas.
Este forno crematório poderá ser substituído por um autoclave de boca larga, que atinja temperatura não inferior a 120°C, sob pressão de vapor, caso for interesse da Empresa o aproveitamento do sebo resultante do processo de autoclavagem, podendo ser dispensado nos estabelecimentos que apresentarem outra forma de destinação dos animais ou materiais condenados
 vai depender se a doença é transmissível, sistêmica, crônica ou aguda, curável.
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Sala de necropsia
Paredes e piso impermeabilizadas
Janelas e portas teladas
 Instalações de água e vapor para higienização 
Pia com torneira acionada a pedal
Mesa metálica fixa e armário
 
Sala de Necropsia: Será construída em alvenaria, com paredes impermeabilizadas com azulejos ou outro material aprovado pela DIPOA; terá janelas e portas teladas; piso impermeável e íntegro com declive para ralo central e escoamento separado dos fluentes da indústria. Deverá dispor de instalações de água e vapor para higienização e pia com torneira acionada a pedal, munida de saboneteira de sabão líquido e de munidor de desinfetante; disporá ainda de mesa metálica fixa na parede, de armário metálico parao guarda de instrumentos de necropsia e desinfetantes, e ainda de carrinho metálico provido de tampa articulada, que permita perfeita vedação, para o fim especial de transportar os despojos do animal para a graxaria, quando for o caso. Este carrinho, pintado externamente de vermelho, conterá a inscrição: “DEPARTAMENTO DE NECROPSIA” - I.F. (Desenho Nº 6 - pág. 116 - carrinho modelo nº 4). A Sala de Necropsia dará acesso cômodo ao forno crematório, distando deste, no máximo, 3m (três metros). Pode ser construída de conformidade com quaisquer das plantas constantes dos Desenhos Nºs 5 e 5-A - pág 115. Na falta de vapor, usar outros processos de desinfecção que venham a ser aprovados. Os cantos das paredes, entre si, e destas com o piso serão arredondados; a porta de acesso será metálica, com pedilúvio desinfetante, de passagem obrigatória, à solteira. O equipamento desta seção é de uso privativo e intransferível.
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Sala de necropsia
Acesso cômodo ao forno crematório.
Os cantos das paredes e com o piso serão arredondados;
Porta de acesso metálica, com pedilúvio desinfetante, de passagem obrigatória,
Carrinho metálico provido de tampa articulada 
Sala de Necropsia: Será construída em alvenaria, com paredes impermeabilizadas com azulejos ou outro material aprovado pela DIPOA; terá janelas e portas teladas; piso impermeável e íntegro com declive para ralo central e escoamento separado dos fluentes da indústria. Deverá dispor de instalações de água e vapor para higienização e pia com torneira acionada a pedal, munida de saboneteira de sabão líquido e de munidor de desinfetante; disporá ainda de mesa metálica fixa na parede, de armário metálico para o guarda de instrumentos de necropsia e desinfetantes, e ainda de carrinho metálico provido de tampa articulada, que permita perfeita vedação, para o fim especial de transportar os despojos do animal para a graxaria, quando for o caso. Este carrinho, pintado externamente de vermelho, conterá a inscrição: “DEPARTAMENTO DE NECROPSIA” - I.F. (Desenho Nº 6 - pág. 116 - carrinho modelo nº 4). A Sala de Necropsia dará acesso cômodo ao forno crematório, distando deste, no máximo, 3m (três metros). Pode ser construída de conformidade com quaisquer das plantas constantes dos Desenhos Nºs 5 e 5-A - pág 115. Na falta de vapor, usar outros processos de desinfecção que venham a ser aprovados. Os cantos das paredes, entre si, e destas com o piso serão arredondados; a porta de acesso será metálica, com pedilúvio desinfetante, de passagem obrigatória, à solteira. O equipamento desta seção é de uso privativo e intransferível.
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Condições patológicas gerais
Febre
Sepse
Calafrios e sudorese
Depressão; alteração de temperatura corporal, respiração dificultosa; calafrios e tremores musculares; congestão.
Toxemia
Achados são semelhantes aos da septicemia. 
A impotância de reconhecer um animal doente visualmente
Febre: Elevação anormal da temperatura corporal. Achados Ante Mortem: Calafrios e sudorese; desidratação; temperatura corporal elevada; depressão e letargia; anorexia e constipação. Em caso de Febre por Infecção observa-se ainda: diarreia; vômito; odor de fenol ou urina; choque; convulsões e coma.
Septicemia: Presença de bactérias patógenas e suas toxinas na corrente sanguínea. Diagnóstico é através do isolamento do M.O., mas está não é uma prática comum no exame AnteMortem Achados Ante Mortem: Depressão; alteração de temperatura corporal,;respiração rápida e dificultosa; calafrios e tremores musculares; congestão ou hemorragias.
Toxemia Geralmente está associada com mastite; peritonite difusa; mertrite. Os animais devem ser rejeitados na inspeção Ante Mortem.
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Condições patológicas gerais
Contusão
Absessos
Principais sítios de infecção purulenta são o útero, pós-parto, umbigo e retículo
Emagrecimento
; Olhos fundos, pele seca e ossos proeminentes
Abscessos: Um abscesso é depósito localizado de pus separad por uma cápsula fibrose de tecido que o rodeia Em animais domésticos os principais sítios de infecção purulenta são o útero, pós-parto, umbigo e retículo. Os animais afetados com abscessos que se distribuem pela corrente sanguínea são rejeitados na Inspeção Ante Mortem
Emagrecimento: Perda de gordura e músculo. Achados Ante Mortem: Pele seca e enrugada; pele desgrenhada; olhos fundos e ossos proeminentes. Os animais devem ser tratados como suspeitos na Inspeção Ante Mortem
16
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Condições patológicas gerais
Envenenamento
Edema
Inchaço da mandíbula; papada; patas; paleta; úbere e cavidade abdominal
Imaturidade
Em bezerros
Químicos
Plantas
Envenenamento por químicos: Banho do gado com soluçãos parasiticidas em intervalos regulares é muito realizado. Estes banhos podem levar ao envenamento. Achados Ante Mortem: Pertubação do sistema nervoso; dor abdominal aguda; diarreia e lesões de pele. Envenenamento por plantas: As recomendações vão depender dos sinais clínicos do animal e da extensão e severidade das lesões
Edema: acúmulo excessivo de fluído no tecido intersticial. Achados Ante Mortem: depressão e sonolência inchaço da mandíbula; papada; patas; paleta; úbere e cavidade abdominal. Em caso de edema generalizado o animal deve ser descartado, em casos menos graves pode ser tratado como suspeito.
Imaturidade: Ocorre em bezerros. Achados Ante Mortem: Presença de cordão umbilical; gengivas com coloração zulada. Músculoacinzentado de consistência gelatinosa.
17
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Enfermidades específicas
1 - Babesiose
2 - Bruceloses; 
3 - Carbúnculo hemático;
 4 - Carbúnculo sintomático;
 5 – Febre catarral maligna
 6 - Encefalomielites 
 7 - Enterites septicêmicas;
 8 - Febre aftosa;
9 - Gangrena gasosa (edema maligno);
 10 - Linfangite ulcerosa;
 
11 - Metro-peritonite 
12 - Paratuberculose 
13 - Pasteureloses; 
14 - Pneumoenterite;
 15 - Peste bovina 
16 - Raiva 
 17 - Tétano; 
18 - Tripanossomíases; 19 - Tuberculose
PLEUROPNEUMONIA CONTAGIOSA BOVINA (CBPP)  condenados penas órgãos afetados
Diarréia viral bovina não condenada, so se for sistêmica e crônicos.
RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA (IBR) A carcaça é aprovada para consumo humano se não apesentar infecção aguda e estiver em boas condições. 
Peste bovina, Botulismo, Edema maligno condenação total
18
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Febre Aftosa
Enfermidade viral aguda e extremamente contagiosa que manifesta por vesículas e erosões
Países de zona livre proíbem a entrada de animais suspeitos
Tremores
Sialorreia
Vesículas
Febre
Queda do leite
Enfermidade viral aguda e extremamente contagiosa de animais ungulados.
Se manifesta por vesículas e erosões no nariz, focinho, patas, úberes e rúmen.
Em países de zona livre da Febre Aftosa se proibe a entrada de animais confirmados ou suspeitos ao matadouro. O matadouro, as instalações, a equipe devem ser desinfectados com soda caústica a 2%
Febre Vesículas Salivação excessiva Tremores e laminite dos 4 membros Queda da produção leiteira Tremores musculares Em casos crônicos os cascos se soltam
. No caso particular da Febre Aftosa, capitulada no item 9 do Art. 116, os animais doentes só poderão ser levados ao abate depois que hajam superado a fase virêmica (eruptiva-febril). Mesmo assim, o abate será feito em separado, no final da matança. Recebe então a chapinha Nº 3, que indica ser proibida a exportação das respectivas carcaças e vísceras
19
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Febre catarral maligna
É Enfermidade aguda caracterizada pela inflamação das membranas mucosas do nariz e olhos,.
Dispnéia
Cianose
Descarga nasal
Febre
Opacidade da córnea
Dificuldade de deglutir
eczema
Crostas
Enfermidade aguda caracterizada pela inflamação das membranas mucosas do nariz e olhos, descarga nasal e aumento do tamanho dos nódulos linfáticos.. Afeta o gado, búfalos e cervos. Caracterizado pela inflamação das membranas mucosas do nariz e olhos, opacidade da córnea, descarga nasal profusa e aumento do tamanho dos nódulos linfáticos. 
Aumento da temperatura Descargas nasais e oculares bilaterais Dispneia e cianose Perda de apetite Aparição de crostas no nariz, eczemaem períneo, escroto e úbere  Erosão dos lábios, língua, gengivas, palatos moles e duros Opacidade corneal e conjuntivite Fotofobia associada com opacidade corneal e cegueira Deificuldade de deglutição 
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Brucelose
Enfermidade causada pela bactéria Brucella spp., é conhecida como Aborto contagioso
Zoonose!
Aborto no terço final da gestação
Inflamações uterinas, da placenta, testiculares e escrotais
Transmitido por alimento, pasto, água ou leite contaminados, e por fetos abortados, membranas fetais e fluido uterino Achados ante mortem:. A equipe de serviço deve sempre fazer o uso de EPI no abate desses animais, pois pode ser transmissível
abortos no terço final de gestação de vacas não vacinadas, inflamação ocasional de testículos, inflamação do escroto e epidídimo, placenta e fetos edemaciados, higromas nos joelhos, jarretes, ângulo do quadril e entre o ligamento da nuca e as primeiras vértebras torácicas BRUCELOSE Enfermidade causada pela bactéria Brucella spp., é conhecida como Aborto contagioso Transmitido por alimento, pasto, água ou leite contaminados, e por fetos abortados, membranas fetais e fluido uterino A
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Gangrena gasosa
Causado pelo Clostridium septicum, Transmissão por infecção de feridas. 
Tremores musculares
Depressão
Febre
Eritemas
Amacianção tecidual
Febre Depressão e debilidade Tremor muscular e coxear Amaciação suave e eitemas ao redor das infecções
Condenação total da carcaça
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Carbúnculo hemático
Doença hiperaguda caracterizada por sepse e morte súbita, pela bactéria Bacillus anthracis 
Transmissão direta e indireta
Carcaça não deve ser aberta.
Orifícios tampados
Zoonose!
Doença hiperaguda caracterizada por septicemia e morte súbita, causada pela bactéria Bacillus anthracis 
A transmissão ocorre por inalação, ingestão, feridas na pele e por moscas 
Sem sinais em ovinos e bovinos 
 
Condenação total da carcaça
Animais positivos devem ter seus oríficos tampados para evitar contaminação do ambiete. A carcaça é condenada e não pode ser abert
devido a morte súbita. Suínos: inflamação de garganta e pescoço, dificuldade respiratória e de deglutição
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Peste bovina
Enfermidade viral, aguda, fatal e altamente contagiosa. Ocorrem sangramento, erosões do trato digestivo, diarreia sanguinolenta
Febre
Aborto
Dor abdominal
Erosões
Descarga nasal
Sialorreia
Febre alta Descarga nasal Salivação excessiva Erosões no focinho Perda de apetite e depressão Constipação seguida de diarreia sanguinolenta Dor abdominal Tenesmo Desidrataçao Pelo eriçado Debilidade Aborto 
Em países de zona livre da Peste Bovina e em zonas onde se encontra as tapas finais de um programa de erradicação deve recusar os animais. O vírus da Peste Bovina é sensível às mudanças ambientais e se destrói por calor, secagem e uma ampla gama de desinfetantes.
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Paratuberculose bovina
 Enfermidade causada pelo Mycobcterium paratuberculosis, causa o engrossamento e ondulação da parede intestinal..
Transmissão + comum por animais infectados
Achados ante mortem:
Perda de peso
 anorexia
Pese seca
Emaciação
Diarréia
Edema submandibular
Transmissão por ingestão de fezes contaminadas; Agente presente em solo, pastos, fezes e água; Animais portadores são a fonte de infecção mais importante. Baixo desempenho Anorexia nas etapas finais da doença Perda de peso gradual e crônica Emaciação Pele seca Diarreia que não responde a tratamento Edema submandibular Redução em produção de leite Mastite e infertilidade Debilidade e morte. Aproveitada a carcaça quando não se encontram sinais sistêmicos generalizados da enfermidades
. Aproveitada a carcaça quando não se encontram sinais sistêmicos generalizados da enfermidades. Achados ante mortem Baixo desempenho Anorexia nas etapas finais da doença Perda de peso gradual e crônica Emaciação Pele seca Diarreia que não responde a tratamento Edema submandibular Redução em produção de leite Mastite e infertilidade Debilidade e morte. 
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Tuberculose
Causada pelo Mycobacterium causa tubérculos em órgãos
Animais Infectados são as principais fontes
Humanos susceptíveis
Achados ante mortem:
Febre
Tose seca
Pneumonia
Dificuldade respiratória
Linfodonomegalia
Animais Infectados são as principais fontes, o agente é liberado no ar exalado e em todas as secreções e excreções; Infecção por inalação, ingestão ou congênita (vertical).
Achados ante mortem: Febre leve Tosse seca crônica e intermitente, associada a pneumonia Dificuldade em respirar Debilidade e perda de apetite Emaciação Linfonodomegalia.
Bovinos infetados por Mycobacterium avium apresentam geralmente nódulos linfáticos mesentéricos. 
Os humanos são suscetíveis à mesma doença que os bovinos
Em alguns países permite-se carcaças que apresentem lesões inativas (calcificadas ou encapsuladas) em órgãos, mas que não há infecção generalizada em nódulos linfáticos. As carcaças de animais infectados devem passar por inspeção adicional no postmortem, observando nódulos linfáticos, articulações , ossos e membranas de meninges.  Recomenda- se que sejam seguidas as recomendações do Codex Alimentarius para carcaças de gado e búfalo.
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Raiva
Doença viral infecciosa e aguda que ataca o SNC dos mamíferos. 
Transmissão devido ao contato com saliva ou SNC.
Zoonose!
Forma furiosa
Forma paralítica
Inquietude
 Agressividade 
Ruído
 Paralisia 
Morte 
Arrastar os quatro membros 
Sialorreia
Tenesmo 
Paralisia geral 
Morte
No animal enfermo o vírus se encontra na saliva, nas glândulas salivares e no tecido nervoso. O pessoal do matadouro pode contrair a enfermidade mediante o contato com os tecidos infectados. A infecção não ocorre através do consumo de carne de um animal raivoso. Um animal suspeito de raiva deve trtar de forma separada. Pessoa que tenha tido contato deve lavar as mãos com sabão e desinfetante. Deve abrir a ferida para provocar sangramento
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Babesiose
Hemoparasitose causada principalmente pelo protozoário Babesia bovis e transmitida por carrapato
Achados ante mortem: 
Mortalidade de até 50% do rebanho 
Febre alta 
Mucosas congesta no início 
Mucosas pálidas após
 Urina de cor café 
Sinais neurológicos
Zoonose
Carrapato riphicfalus sanguíneos
Carcaças de animais doentes e ictéricos devem ser descartadas. Carcaça não ictérica de animal com infecção moderada, pode ser aprovada após avaliação
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Conclusão
Identifica possíveis patologias que acometem os animais
 Evitar que não só humanos contraiam enfermidades, mas também a proliferação das mesmas aos animais saudáveis. 
garante consumo de alimento de qualidade
. Identificar a doença e saber do que suspeitar e como proceder com essas animais.
Podemos concluir que a inspeção ante mortem é de extrema importância para o abate de bovinos, pois Identifica possíveis patologias que acometem os animais, permitindo a identificação das mesmas para evitar que não só humanos contraiam enfermidades, mas também a proliferação das mesmas aos animais saudáveis. garante consumo de alimento de qualidade, Incentiva o investimento na qualidade. De modo que, a identificação dessas enfermidades é importante para que possamos saber do que suspeitar e como proceder com essas animais. 
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Obrigada!
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