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Crescimento e puberdade

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Prévia do material em texto

• O crescimento individual e coletivo é 
um importante indicador de saúde 
• Na fase puberal ocorre com uma 
velocidade muito grande, e as 
modificações corporais acontecem 
paralelas a modificações na 
personalidade, socialização, 
motivações e interesses 
• A avaliação do crescimento é feita 
com as curvas da OMS, para a 
avaliação do peso de adolescentes, 
gráficos de IMC e curvas de Tanner 
• Forte influência familiar (altura final, 
ritmo do crescimento, o início e a 
velocidade do desenvolvimento 
puberal, a maturação óssea e o 
desenvolvimento dentário); da 
nutrição e de fatores ambientais e 
aspectos sociais 
• É o aumento estatural no intervalo de 1 
ano, medido em centímetros por ano 
(influência sazonal) ➔ critério de 
normalidade do crescimento 
• Até os 4 anos, as meninas têm 
velocidade de crescimento 
discretamente mais elevada que os 
meninos. Depois ambos crescem a 
uma velocidade de 5 a 6 cm/ano até 
o início da puberdade 
• Gráficos de Tanner e Hitehouse 
(considerar risco valores > que P10) 
• Velocidades de crescimento em 
diferentes estágios de vida 
• Intrautreina ➔ cresce 66cm/ano 
• Lactente ➔ 20 a 25 cm/ano 
• Pré-puberal ➔ 5 a 7 cm/ ano 
• Puberal masculino ➔ 10 a 12 cm/ano 
• Puberal feminino ➔ 8 a 10cm/ano 
• Permite observar comportamento do 
crescimento do adolescente, 
oferecendo indícios de condições 
envolvidas passadas ou presentes 
• As idades estatural e ponderal são as 
idades em que a estatura e o peso são 
compatíveis com o percentil 50 do 
gráfico de crescimento 
• SS ➔ segmento superior 
• SI ➔ segmento inferior 
• Avalia a proporcionalidade do 
crescimento. O segmento inferior vai 
da sínfise púbica ao chão e o superior 
é a diferença entre estatura e o inferior 
• Ao nascimento, o segmento superior é 
maior na adolescência, a proporção 
SS/SI é 0,9 a 1 
• Envergadura é a distância máxima 
entre os dedos médios de cada mão, 
estando os braços abertos. A relação 
entre a envergadura e a estatura 
também varia com o crescimento, 
chegando na adolescência, na 
maioria das vezes, a valores iguais ou 
inferiores a 1 
• Avalia a herança na determinação da 
faixa de estatura final 
• Meninos: estatura paterna + estatura 
materna + 13 / 2 (+ ou – 8,5) 
• Meninas: estatura paterna + estatura 
materna – 13/ 2 (+/- 8,5) 
• A estatura final independe de idade 
cronológica, ocorrendo quando há 
fusão completa entre epífise e 
metáfise dos ossos 
• Ação hormonal e nutricional interferem 
nessa maturação 
• Estudo do desenvolvimento ósseo da 
mao e do punho esquerdos ➔ idade 
óssea (evitar comparações) 
• Principais mudanças no corpo durante 
a puberdade: 
o Estirão do crescimento: redução 
na velocidade de crescimento 
próximo a puberdade antes do 
estirão. Na menina ocorre dois 
anos antes e em menor 
magnitude. É 20% da estatura 
final 
o Peso: cerca de 50% do peso 
final. Nos meninos o pico de 
ganho de peso costuma 
coincidir com o pico de 
velocidade de crescimento 
estatural; nas meninas, cerca de 
seis meses depois 
o Composição corpórea: massa 
magra (ação de androgênios), 
tecido adiposo, massa óssea 
(ação de androgênios e 
estrogênios, mais de 90% do 
pico de massa óssea está 
presente aos 18 anos) 
o Hormônios: hormônios 
tireoidianos, gonadais, eixo 
hormônio do crescimento IgF1 
• A puberdade é caracterizada pelo 
aumento da secreção de hormônio 
luteinizante (LH) e folículo – estimulante 
(FSH), detectáveis antes que os sinais 
da puberdade sejam evidentes 
(caracteres sexuais secundários) 
• O aumento da secreção do hormônio 
do crescimento é mais acentuado no 
sexo masculino 
• A testosterona estimula a eritropoiese 
• Órgãos e tecidos: a maioria dos órgãos 
duplica de tamanho durante a 
puberdade e o tecido linfoide sofre 
uma involução nesse período 
• Idade óssea 
• Ocorre de forma centrípeta 
• Dismetria fisiológica 
• Aumento da massa muscular (homens) 
• Correlacionar idade cronológica, 
idade estatural, idade-peso e 
desenvolvimento puberal, e observar a 
relação entre esses dados e a idade 
óssea 
RELAÇÃO ENTRE IDADE ÓSSEA, ESTATURAL, 
PONDERAL E CRONOGLÓGICA EM DIFERENTES 
SITUAÇÕES 
• Baixa estatura constitucional: IE=IO < 
IC 
• Baixa estatura familiar: IO = IC > IE 
• Hipotireoidismo: IO < OU = IE < IP < IC 
• Baixa estatura hipofisária: IO < OU = IE 
< IP < IC 
• Baixa estatura por desnutrição: IPC < IE 
< IO < IC 
• Ocorrem transformações biológicas 
determinadas pela ação do eixo 
hipotálamo-hipófise-suprarrenais-
gonadal que culmina no aumento da 
velocidade de crescimento e 
surgimento das características sexuais 
secundárias, com consequentes 
mudanças na espera psicossocial dos 
indivíduos 
• Fatores que influenciam a puberdade: 
genéticos (idade da menarca próximo 
a materna, semelhança da 
maturação sexual) e ambientais 
• Doenças crônicas/ recorrentes, fatores 
psicossociais e sócio-econômicos, 
excesso de esportes x urbanização, 
obesidade (ação da leptina), raça 
negra, meses frios 
• Fisiologia da puberdade: 
o Início na vida uterina com a 
diferenciação sexual e 
produção dos esteroides sexuais 
o Lactentes tem altos níveis de FSH 
e LH (no sexo feminino), declínio 
no final da lactância, 
permanecendo até a 
puberdade 
• Fase puberal ocorrem três eventos 
principais: 
o Adrenarca (androgênios 
suprarrenais – DHEA E DHEAS) 
A adrenarca é o início da produção dos 
andrógenos pela adrenal (também 
denominada glândula suprarrenal). 
Geralmente ocorre entre 6 e 8 anos, e é 
independente do eixo hipotálamo-hipófise-
gonadal. 
o Ativação ou desibinição dos 
neurônios hipotalâmicos 
secretores de LHRH (aumento 
das gonadotrofinas hipofisárias 
o Gonadarca (esteroides sexuais 
produzidos pelos testículos e 
ovários) 
A gonadarca é marcada pelo aumento da 
secreção de andrógenos suprarrenais, 
principalmente o DHEAS (sulfato de 
dehidroepiandrosterona), responsável pelo 
odor das axilas, pelos pubianos e pela acne. 
• Aumento dos androgênios suprarrenais 
entre 6 a 8 anos de idade óssea, com 
controle pelo ACTH 
• Os esteroides gonadais determinam o 
aumento da secreção de GH e IGF-1 
➔ tem ação direta na cartilagem, 
estimulando a síntese de fatores locais 
que contribuem para a maturação dos 
condrócitos e osteoblastos 
• O estrogênio tem maior importância 
que a testosterona no processo de 
maturação epifisária e na 
incorporação de massa óssea 
• Ocorre em 5 estádios, com critérios de 
Marshall e Tanner 
 
 
 
 
 
• A puberdade masculina ocorre dos 9 – 
14 anos (media 10,9) 
• Ocorre aumento do volume testicular 
(surgimento de pelos pubianos em 
torno dos 11,9 anos ➔ aumento 
peniano ➔ pelos axilares (12,9 anos) ➔ 
pelos faciais (estágio 3 dos pelos 
púbicos – 14,5 anos) ➔ mudança no 
timbre da voz (estágio 5) 
• Mede-se testículos com orquidômetro 
de Pradder 
o Se maior ou igual a 4ml ➔ 
significa o inicio da puberdade 
• Espermarca: ocorre com o volume 
testicular em torno de 10 a 12ml, e após 
1 a 2 anos tem-se o volume do adulto 
• Entre 12 – 14 anos surge o broto 
mamário (65 a 75%) ➔ é a 
ginecomastia puberal, 
desaparecendo em dois anos em 75% 
dos casos e em três anos em 90% 
(improvável o desaparecimento, caso 
o broto mamário seja > 5cm) 
• Na puberdade feminina, a gonadarca 
precede a adrenarca 
o O primeiro sinal é a telarca 
(broto mamário, simétrica ou 
unilateral) ➔ dos 8 aos 13 anos 
o Pelos púbicos (pubarca por 
volta dos 9,6 anos) e axilares 
(em torno de 10,4 anos) 
• Menarca: aos 12,2 anos (estádio 4), 
variando dos 9 aos 16 anos ➔ os 
primeiros ciclos são irregulares, 
anovulatórios e mais prolongados 
o Após 12 a 18 meses, surgem os 
ciclos ovulatórios, devido a 
interação entre hipotálamo, 
hipófise, ovários e trato genital 
o Afro-americanos podem iniciar 
a telarca/pubarca a partir dos 
6/7 anosQuando suspeitar de anormalidades da puberdade 
• Surgimento de caracteres sexuais 
secundários antes dos 8 anos em 
meninas e 9 em meninos 
• Quando é acompanhada de 
manifestações heterossexuais 
• Ausência de mama a partir de 13 anos 
e pelos púbicos a partir dos 14 anos no 
sexo feminino 
• Ausência de menarca a partir dos 16 
anos ou após 2 a 3 anos de surgimento 
da telarca 
• Ausência de pelos púbicos a partir dos 
14,5 anos ou ausência do aumento do 
volume testicular a partir dos 14 anos 
no sexo masculino 
• Ausência de telarca após 13 anos 
(média de + 2DP), ou pubarca após 14 
anos ou menarca após 16 anos, nas 
meninas 
• Ausência de pubarca após 14,5 anos 
ou volume testicular após 14 anos, em 
meninos 
• Deve-se investigar a história familiar de 
atraso puberal, anosmia, doenças 
crônicas, estado nutricional e 
atividade física. No exame físico, 
atentar para o crescimento, presença 
de estigmas sindrômicos, aferição da 
PA, palpação da tireoide e 
estadiamento sexual 
 
 
• Os objetivos do tratamento do atraso 
puberal consistem em induzir o 
desenvolvimento puberal, o estirão do 
crescimento, a incorporação de 
massa óssea mineral, a manutenção 
da função sexual, e se possível, da 
fertilidade 
• Nos meninos, introduzir a terapia 
hormonal substitutiva a partir dos 13 a 
14 anos (testosterona de depósito 50 a 
75mg/mês, aumentando até 200 a 
250mg a cada 21 a 28 dias) 
• Os pacientes com hipogonadismo 
hipogonadotrófico podem ter seu 
volume testicular aumentado com o 
uso de 2.00 UI de HCG, 1 a 2 vezes por 
semana, durante 6 meses 
• Nas meninas, inicia-se a terapia 
hormonal por volta dos 11 a 12 anos 
(5mcg/dia de etinilestradiol) VO, ou 
com estrogênios conjugados, na dose 
de 0,3mg/dia, com aumento 
progressivo da dose, a cada 6 meses, 
para 20cmg/dia de etinilestradiol ou 
0,6 a 0,9 de estrogênios conjugados, 
ao final de 2 a 3 anos, quando, então, 
induz-se a menarca, com a introdução 
de medroxiprogesterona, 5 a 
10mg/dia, via oral, do 14º a 21º dia do 
ciclo. A partir daí, recomenda-se 
anticoncepcionais orais combinados – 
estrogênio e progesterona. A ovulação 
pode ser induzida com uso de FSH e 
HCG ou LHRH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É uma forma de avaliar o 
desenvolvimento dos caracteres 
sexuais; serve para acompanhar a 
puberdade 
 
M1 ➔ mama pré-púbere (elevação apenas 
da papila) 
M2 ➔ broto mamário (elevação da mama e 
da papila juntas), configurando a telarca 
(marco inicial da puberdade nas meninas) 
M3 ➔ Aumento da mama e da aréola, sem 
separação das bordas 
M4 ➔ projeção da aréola e da papila sobre 
a mama, formando uma segunda elevação 
acima do nível da mama. Neste estágio, 
comumente ocorre a menarca 
M5 ➔ Só há elevação de papila. Mama e 
aréola estão aumentadas uniformemente 
P1 ➔ pré-púbere (sem pelos) 
P2 ➔ pelos longos, finos, levemente 
pigmentados (apenas nas bordas dos 
grandes lábios ou na base do pênis) 
P3 ➔ pelos mais grossos, encaracolados, 
escuros, indo para região pubiana 
P4 ➔ pelos do tipo adulto, na região pubiana, 
porém sem atingir região medial da coxa 
P5 ➔ pelos do tipo adulto que atingem a 
região medial da coxa

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