Buscar

DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE PROTEÍNAS EM MONOGÁSTRICOS HERBÍVOROS E CARNÍVOROS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Erica Marques 
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE PROTEÍNAS 
EM MONOGÁSTRICOS HERBÍVOROS E 
CARNÍVOROS 
 
A proteína é um polímero de aminoácidos. Existem cerca de 20 tipos de aminoácidos. 
 
Os animais têm exigências de aminoácidos, a depender do tipo de proteína dada essa 
proteína pode não atender a exigência do animal, pois ele tem a exigência de aminoácidos 
específicos. 
 
A união de aminoácidos – ligação peptídica. 
 
As proteínas podem ter sua conformação primária, 
secundária, terciária ou quaternária. Quando a proteína 
desnatura ela perde essa conformação. 
 
Podem se classificar em essenciais (não produzimos) e 
não essenciais (produzimos). Atualmente acredita-se que 
exista um terceiro tipo de classificação, os 
condicionalmente essenciais, porém ainda não foi 
comprovado cientificamente, essa classificação se baseia 
em como está o animal, idade etc. 
 
BCAAs: aminoácidos de cadeia ramificada, associados a melhora e desempenho físico dos 
seres humanos. 
 
 
Função das proteínas 
● Estrutural: ​lipoproteínas e peptideoglicanos (parede celular), colágeno (pele), actina 
e miosina (contração muscular). 
● Enzimática: ​são proteínas especiais, com função catalítica. Ex: tripsina e 
quimiotripsina (digestão protéica). 
● Hormonal: ​muitos hormônios são proteínas especializados em estimular ou inibir a 
atividades de determinados órgãos. Ex: insulina. 
● Transporte: de nutrientes e metabólitos entre fluidos e tecidos. Ex: porinas - 
membrana externa bactérias e proteínas transmembrana. 
Digestão de proteínas 
BOCA 
● Digestão química:​ não há digestão de proteínas para qualquer animal. 
● Função mecânica: ​movimentos de preensão e desintegração do alimento, 
deglutição (transporte do bolo alimentar para o esôfago – digestão mecânica). 
ESTÔMAGO 
● Ácido clorídrico (HCl)​: lise de bactérias, 
desnatura proteínas (destrói a estrutura). 
● Para o pepsinogênio ser ativado e se transformar 
em pepsina, é necessário um ph baixo. 
● Pepsina: protease que inicia a digestão das 
proteínas. Efetiva contra o colágeno (digestão de 
carne). Não quebra até aminoácidos. 
● Muco: ​proteção da mucosa estomacal do ph 
baixo. 
● As células mucosas secretam muco e 
bicarbonato. O bicarbonato é necessário para 
manter a faixa em volta da célula com ph 7, se ela for lesionada o ácido ataca as 
células, ocorrendo úlceras. 
● A liberação de HCL no lúmen estomacal acarreta na liberação de bicarbonato na 
corrente sanguínea. Logo, em uma dieta com excesso de proteínas, a alcalinização 
pós prandial aumenta, ocasionando sonolência. 
● Os gatos comem várias vezes ao longo do dia e sua urina é levemente ácida. Se sua 
dieta muda, e ele come uma dieta mais concentrada a urina do gato acaba se 
alcalinizando, e se houver alguma minerais que favorecem a precipitação, pode virar 
cristais de estruvita. Logo uma gato que tem propensão a excretar cristais de 
 
estruvita, não pode ter sua dieta concentrada. Alimentos de origem vegetal (contém 
muitos minerais) em excesso não é indicado para gatos. 
● Fator intrínseco: ​se liga a vitamina B12 para que ela seja absorvida no intestino 
delgado. 
 
 
 
 
● Gastrina: hormônio que vai sinalizar a liberação do hcl e consequentemente a 
ativação do pepsinogênio em pepsina. 
● CCK: promove liberação da secreção pancreática. 
● Secretina: antagonista da gastrina. Diminui a passagem da digesta. 
 
● Pepsina é mais ativa em cães e gatos, por conta da ingestão de altas quantidades 
de colágeno. 
OBS: 
- Em cães e gatos: condroitina e glicosamina (muito indicado para os animais idosos 
para evitar problemas nas articulações). Essa suplementação é equivocada, pois 
possui o mesmo efeito que placebos. As rações colocam essas substâncias para 
agregar valor. 
- Em bovinos: suplementação com monensina, ela só funciona com dieta de alto grão, 
dieta a pasto ela não tem funcionamento. 
- Coenzima K10: tem efeito comprovado sobre o envelhecimento. 
- Taurina: essencial para gatos, nos cães não têm utilização, as rações para cães 
colocam para agregarem valor. 
- Colágeno: no estômago ele será 
quebrado em pedacinhos, no 
intestino será absorvido e será 
levado na corrente sanguínea 
(se mistura com outros 
aminoácidos e vão para locais 
variados). 
INTESTINO DELGADO 
●  Quimo ácido no ID: secretina. 
● Elevação do pH pela secreção do bicarbonato de sódio no suco pancreático – pH 
7,0-8,0. 
● Aminoácidos no intestino delgado estimula a secreção de CCK no duodeno e jejuno 
proximal. 
● CCK estimula a secreção de enzimas digestivas pelo pâncreas exócrino. 
Enteropeptidases: enzimas que 
degradam as proteínas que são liberadas 
pelos enterócitos. Elas ativam o 
tripsinogênio em tripsina, essa tripsina 
ativa várias outras enzimas. 
 
Endopeptidases: ​são aquelas que 
hidrolisam as ligações peptídicas internas 
quebrando as proteínas em fragmentos 
peptídicos cada vez menores. Ex: pepsina, 
tripsina e quimiotripsina. 
 
 
Exopeptidases: ​são enzimas que só agem nas extremidades da molécula protéica, isto é, 
nas primeiras ligações peptídicas, retirando o último aminoácido da extremidade. 
Dependendo do extremidade que atuam, podem ser subclassificados em: 
Carboxipeptidase: secretada pelo pâncreas, efetua a hidrólise somente na extremidade 
carboxilada, liberando o aminoácido e refazendo na proteína o grupo carboxílico, onde a 
enzima age novamente. 
Aminopeptidase: ​secretada pelas células da mucosa intestinal, efetua a hidrólise na 
extremidade amínica, liberando os aminoácidos e refazendo na proteína o grupo amínico, 
onde a enzima age novamente. 
As endo e exopeptidase agem simultaneamente e uma vez totalmente hidrolisada a 
proteína até aminoácidos, estes são absorvidos e transportados para o fígado. 
 
OBS: para fazer a união dos aminoácidos se junta a carboxila de um aminoácido com a 
amina do outro. 
 
Digestão e absorção 
● Antibióticos, anti inflamatórios, gorduras trans, corantes, conservantes e micotoxinas, 
acabam com a saúde do intestino pois destroem as bactérias intestinais 
(retroalimentação positiva celular). 
● Quando o intestino não está saudável, os peptídeos podem ficar entre os enterócitos 
virando um corpo estranho, causando várias alergias e problemas de saúde 
(acontece muito em cães e gatos). Para resolver é necessário das probióticos, uma 
proteína nova, diferente da que causou alergia, legumes e tubérculos.

Continue navegando