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Características Gerais 
dos Trematódeos
Profa Dra Thayane Ferreira Fernandes
E-mail: thayane.ffer@gmail.com
O que vamos estudar hoje?
Características gerais dos Trematódeos
1.Esquistossomose
2.Fasciolose
• Agente etiológico, morfologia, ciclo biológico, patogenia/manifestações
clínicas, diagnóstico, tratamento e epidemiologia
Características
• Filo: Platyhelminthes
• Subclasse: Trematoda
• Infraclasse: Digenea
• Endoparasitas obrigatórios
• Heteroxenos
Schistosoma mansoni
• Ampla distribuição geográfica
• Encontrado na África e no 
Oriente Médio
Fasciola hepatica
• Patógeno de herbívoros 
• Comum no norte da África, sul 
da Europa e América Latina
• Trematódeos digenéticos
• 18.000 espécies de helmintos
• Reprodução sexuada –
hospedeiro vertebrado
• Hermafroditas
Fasciola hepática Schistosoma mansoni
Schistosoma haematobium
• África (principalmente Egito), 
Oriente Médio e Europa 
• H.I – Bidinus
Schistosoma japonicum
• China, Japão, Ilhas Filipinas e sudeste asiático
• H.I – Oncomelania
• Schistosoma intercaiatum
• África Central
• H.I – Bulinus
• Schistosoma mehongi
• Camboja
• H.I – Neotricula
Esquistossomose
• Schistosoma mansoni
• Roedores, marsupiais e primatas não humanos
• Foi introduzido nas Américas com o tráfico 
transatlântico de escravos 
• Parasitas de vasos sanguíneos 
oMorfologia
Macho
Fêmea
Ovo
Miracídio
Cercária
• Ovos eliminados – viáveis 
por 2 a 5 dias em fezes 
formadas
• Temperatura da água: 10°C e 
37°C
oCiclo de vida 
• Hábitat – coleções de água doce
Esquistossômulo
Esquistossômulos
Câmaras cardíacas direitas
Capilares pulmonares
Coração esquerdo
1. Sistema porta-hepático
2. Migração do casal às
veias e vênulas do plexo
mesentérico
Vênulas 
terminas Tecidos perivasculares 
Lúmen 
intestinal
Rígida e porosa
• Primeiros ovos são encontrados nas fezes 6 a 8 
semanas após a infecção
• Adultos vivem em média 3 a 10 anos
• Ovos permanecem nos tecidos por cerca de 20 dias
oHospedeiros Intermediários
Biomphalaria
• B. glabrata
• B. tenagophila
• B. straminea
• Temperatura entre 20 e 30°C e o pH 
entre 5 e 9
• Coleções naturais de água doce, lagos, 
córregos e remansos de rios e áreas 
pantanosas
oTransmissão
• Penetração ativa das cercarias na pele e mucosa
• Horário em maior atividade na água: 10 e 16 horas
oPatogenia / Manifestações clínicas
Dermatite cercariana
• Formas agudas – assintomática ou levar a 
quadros graves
• Febre ou síndrome de Katayama – crianças ou 
em indivíduos de áreas não endêmicas
• Quadro sistêmico dura de algumas semanas até 
2 a 3 meses
Febre Cefaleia Prostração
Anorexia Náuseas
• Formas crônicas – variável
a)Frequência de exposição
b)Carga parasitária 
c)Resposta inflamatória 
d)Idade do hospedeiro 
e)Fatores imunogenéticos
• Fibrose hepática • Forma hepatoesplênica
Obstrução mecânica mais intensa
• Hipoalbuminemia – perda da função hepática
• Icterícia
• Complicações das formas hepatoesplênicas: acometimento renal 
Barriga d’água
• Hipertensão pulmonar
• Lesões no sistema nervoso 
central
• Trombose da veia porta 
• Formas crônicas – lesão histopatológica (granuloma)
Fibrose periportal
oDiagnóstico
• Dados clínicos
• Dados epidemiológicos
• Conversão sorológica
Fase aguda 
• Métodos laboratoriais indiretos
Fase crônica
• Achado de ovos de S. mansoni nas 
fezes ou em tecidos
Helmintex
Aderência de ovos de a 
micropartículas magnéticas
• Teste de eclosão de miracídios
Solução hipotônica
• Testes rápidos
• Reação em cadeia da polimerase (PCR)
• Detecção de anticorpos específicos
Point-of-care (POC)-CCA
oTratamento
• Esquistossomose crônica não complicada – Praziquantel
• Esquistossomose aguda com sintomatologia intensa – Corticosteroides
• Novos medicamentos – derivados da Artemisinina e a Mefloquina
oPrevenção e Controle
• 240 milhões de indivíduos infectados
• 780 milhões de pessoas estão sob risco de infecção
• Brasil:1,5 milhão de indivíduos a população infectada
Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, 
Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Espírito 
Santo e São Paulo
CONTROLE:
(i) Eliminação de vermes adultos
(ii) Eliminação dos hospedeiros intermediários
(iii) Prevenção da infecção de caramujos a partir de miracídios
provenientes das fezes humanas 
(iv) Redução de risco de infecção entre seres humanos
• Objetivo: Controle e, se possível, a eliminação da infecção ou o controle 
da doença
• Quimioterapia em massa – população de uma determinada área 
endêmica
• Quimioterapia dirigida – população mais afetada
• Tratamento dos escolares é repetido a cada 2 anos em regiões com 
prevalência moderada de infecção 
• Realização de inquéritos parasitológicos anuais ou bianuais
a)Saneamento 
b)Controle de caramujos 
c)Educação sanitária
• Distribuição da esquistossomose no Brasil – 2015 
• Distribuição geográfica de Biomphalaria glabrata no Brasil – 2004
FASCIOLOSE
• Fasciola hepatica e Fasciola gigantica
• 2,4 milhões de infecções humanas, com 
180 milhões de indivíduos expostos ao 
risco
• H.I: Lymnaea e Galba
• Porções proximais dos ductos biliares e vesícula biliar
• Ovos recém-eliminados não são embrionados
• Metacercárias – digerida por 
cerca de 1hr
• Formas imaturas do verme 
atravessam a parede intestinal 
e caem na cavidade abdominal
• Tornam-se sexualmente 
maduros nas vias biliares
• 8 a 12 semanas – H.D elimina ovos no lúmen dos ductos biliares
• Ingestão de agrião – principal meio de 
aquisição da infecção humana
• Sobrevivem no hospedeiro vertebrado 
por até 13 anos
• Assintomática
• Infecção aguda – hepatomegalia e febre
• Infecção crônica – febre baixa e dor abdominal
Diagnóstico:
• Detecção de ovos nas fezes ou em amostras de suco duodenal
• Testes sorológicos – ELISA
• Reação em Cadeia de Polimerase – PCR
Tratamento:
• Triclabendazol – animais
• Nitazoxanida e Metronidazol – humano
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