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1 INTRODUÇÃO AO LEITE E DERIVADOS Leonardo Borges Acurcio OBJETIVO DA AULA Após assistir à disciplina, o aluno será capaz de: 1. Definir e compreender os conceitos, os principais produtos e processos da produção do leite e seus derivados, de forma geral, da fazenda ao consumidor final; 2. Obter conhecimentos básicos para aplicá-los nas disciplinas posteriores que serão mais aprofundadas. CRONOGRAMA 1. Fluxo da cadeia de produção de leite e derivados 2. Produção de leite na propriedade leiteira a) Sistemas de criação b) Fluxograma da obtenção do leite I. Pré-ordenha II. Ordenha III.Pós-ordenha c) Fatores determinantes para a qualidade do leite CRONOGRAMA 3. Beneficiamento do leite e derivados na indústria a) Leite cru e afins b) Leites beneficiados c) Derivados lácteos i. Queijos, soro e massa coalhada ii. Leites fermentados iii. Bebida láctea e compostos lácteos iv. Derivados gordurosos v. Leites concentrados vi. Leites desidratados CRONOGRAMA vii.Doce de leite viii.Farinha láctea ix.Sobremesas lácteas x. Outros derivados Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 2 CRONOGRAMA 4. Bioquímica e composição do leite a) Aspectos Gerais b) Água c) Lactose d) Proteína I. Caseínas II.Proteínas do soro CRONOGRAMA e) Gorduras f) Fatores que afetam a composição I. Ligados ao animal II. Externos ao animal CRONOGRAMA 5. Leite e derivados como alimento a) Impacto dos componentes nutricionais I. Proteína II. Lactose III.Gordura BIBLIOGRAFIA DA AULA 1. Decreto N°9.013, de 29 de março de 2017, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. 2. Decreto Nº 66.183, de 5 de fevereiro de 1970. Regulamenta o decreto-lei n. 923, de 10 de outubro de 1969, que dispõe sobre a comercialização do leite cru. 3. Portaria Nº 146, de 7 de março de 1996. Aprova os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos produtos lácteos. 4. Portaria Nº 354, de 4 de setembro de 1997. Aprovar o Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Doce de Leite. BIBLIOGRAFIA DA AULA 5. Resolução RDC Nº 331, de 23 de dezembro de 2019. Dispõe sobre padrões microbiológicos de alimentos e sua aplicação. 6. Instrução Normativa Nº 16, de 23 de agosto de 2005. Aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Bebida Láctea. BIBLIOGRAFIA DA AULA 7. Resolução RDC Nº 273, de 22 de setembro de 2005. Aprova o Regulamento Técnico para misturas para o preparo de alimentos e alimentos prontos para o consumo. 8. Instrução Normativa Nº 46, de 23 de outubro de 2007. Aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leites Fermentados. 9. Instrução Normativa N°57, de 16 de dezembro de 2011. Estabelece os critérios adicionais para elaboração de queijos artesanais. Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 3 BIBLIOGRAFIA DA AULA 10.Instrução Normativa Nº 76, de 26 de novembro de 2018. Aprova os Regulamentos Técnicos que fixam a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o leite cru refrigerado, o leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A. 11.Instrução Normativa Nº 77, de 26 de novembro de 2018. Estabelece os critérios e procedimentos para a produção, acondicionamento, conservação, transporte, seleção e recepção do leite cru em estabelecimentos registrados no serviço de inspeção oficial. BIBLIOGRAFIA DA AULA 12.Instrução Normativa Nº 58, de 6 de novembro de 2019. Altera a Instrução Normativa Nº 76, de 26 de novembro de 2018. 13.Instrução Normativa Nº 59, de 6 de novembro de 2019. Altera a Instrução Normativa Nº 77, de 26 de novembro de 2018. 14.Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. 2018 BIBLIOGRAFIA DA AULA 15. Decreto nº 10.468, de 18 de Agosto de 2020. Regulamento de inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. Altera o Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017. 16. Instrução Normativa nº 55, de 30 de setembro de 2020. Altera a IN nº 76/2018, que aprova os Regulamentos Técnicos que fixam a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o leite cru refrigerado, o leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A. BIBLIOGRAFIA DA AULA 17.Instrução Normativa nº 94, de 18 de setembro de 2020. Aprova o regulamento técnico que fixa os Padrões de Identidade e qualidade para o soro de leite e o soro de leite ácido. 18.Instrução Normativa nº 84, de 17 de agosto de 2020. Dispões sobre a identidade e os requisitos e qualidade, que deve apresentar o produto dominado sobremesa láctea. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. Portaria n° 368, de 04 de setembro de 1997. Aprova o Regulamento Técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos elaboradores/ industrializadores de alimentos. 2. Portaria SVS/MS n° 326, de 30 de julho de 1997. Aprova o Regulamento Técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores/ industrializadores de alimentos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 3. JAY, J.M., LOESSNER, M.J., GOLDEN, D.A. Microbiologia de Alimentos. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 712 p. 4. GOSTA, B. Dairy Processing Handbook. 1 ed. Lund: Tetra Pak Processing Systems AB, 1995. 442 p. Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 4 Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 1. Fluxo da cadeia de produção de leite e derivados 2. Produção de leite na propriedade leiteira a) Sistemas de criação b) Fluxograma da obtenção do leite I. Pré-ordenha II. Ordenha III.Pós-ordenha c) Fatores determinantes para a qualidade do leite Fluxograma na Fazenda 01 - Ordenha 02 - Tanque de resfriamento Normalmente 2x por dia Ordenha mecânica ou manual Desafio: Leite de qualidade Armazenamento do leite: até 48h Temperatura: 5ºC até 3h pós ordenha 03 – Captação e transporte do leite Caminhão com tanque isotérmico Temperatura máxima de conservação: 5ºC na propriedade rural e 7°C na indústria (excepcionalmente, 9°C)*aço inox austenístico* Fluxograma na Indústria 04 - Descarregamento Controle da Qualidade 05 - Silo de Armazenamento Temperatura ate 5ºC Agitação constante 06 - Padronização Centrífuga/Desnatadeira Regulação do teor de gordura 07 - Pasteurização Pasteurizador a placas Temperatura de 72 a 75ºC por 15 a 20s 08 - Homogeneização Quebra do glóbulo de gordura Pressão e temperatura 09 - Silo de Armazenamento Temperatura até 5ºC Fluxograma dos Derivados Bruker NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Você é responsável técnico de uma granja leiteira que deseja aumentar a lucratividade da produção. Sendo assim, quais seriam os principais parâmetros dentro da cadeia produtiva do leite a serem considerados para o delineamento de uma estratégia visando alcançar o objetivo acima citado. Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 5 NA PRÁTICA... RESPOSTA Fonte: MilkPoint CRONOGRAMA 1. Fluxo da cadeia de produção de leite e derivados 2. Produção de leite na propriedade leiteira a) Sistemas de criação b) Fluxograma da obtenção do leite I. Pré-ordenha II. Ordenha III.Pós-ordenha c) Fatores determinantes para a qualidade do leite Sistemas de Criação Fatores que influenciam: Tecnologia Genética Produtividade animal Assistência Técnica Dieta Es pe ci al iz aç ão 1- Extensivo 2- Semi-intensivo ou semiextensivo 3- Intensivo à pasto 4- Intensivo em confinamento Sistemas de Criação Embrapa: Assis, 2005 Sistemas de Criação 1) Extensivo Milkpoint Vídeo 1: Editar de 0:30 a 0:50 https://www.youtube.com/watch?v=3bpjx4QeRSc https://www.youtube.com/watch?v=3bpjx4QeRSchttps://www.youtube.com/watch?v=_b0XcMTK4dASistemas de Criação 2) Semi-intensivo Ouro Fino Vídeo 2: Editar de 2:10 a 3:19 https://www.youtube.com/watch?v=G3-Phe9qI2s https://www.youtube.com/watch?v=G3-Phe9qI2s Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 6 Sistemas de Criação 3) Intensivo à pasto Royalmaquinas Vídeo 3: Editar de 0:14 a 0:33 https://www.youtube.com/watch?v=1wMKyi_5t9M https://www.youtube.com/watch?v=1wMKyi_5t9M Sistemas de Criação 4) Intensivo em confinamento – “Loose Housing” Rural Pecuára a) Custo relativamente baixo b) Mão de obra capacitada c) Área de descanso coletivo dos animas sob uma camada de cama d) Regiões de alta umidade desafio “Compost barn” 4) Intensivo em confinamento – “Tie Stall” Sistemas de Criação GEA.com a) Rebanhos pequenos de alta produtividade b) Animais presos pelo pescoço c) Regiões de clima frio 5) Intensivo em confinamento- “Free Stall” Sistemas de Criação pakdairyinfo.com a) Baias individuais b) Área de repouso sob cama menor área coberta que o sistema Loose Housing NA PRÁTICA... PERGUNTA “ (...) As áreas de pastagem diminuíram. O pecuarista Valdir Besteti trocou a pecuária extensiva por um sistema intensivo, aumentando o número de animais por área (...). Por Nosso Campo, TV TEM, Abril de 2017. Disponível em: http://g1.globo.com NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Quais as principais vantagens da aplicação da pecuária intensiva em detrimento da extensiva? Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 7 NA PRÁTICA... RESPOSTA Maior rentabilidade da atividade; A pecuária intensiva apresenta alto rendimento ocupando áreas menores . Assim, os impactos ambientais são menores, pois a pressão pela ocupação em áreas naturais tende a diminuir com o emprego desse tipo de modelo. Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 1. Fluxo da cadeia de produção de leite e derivados 2. Produção de leite na propriedade leiteira a) Sistemas de criação b) Fluxograma da obtenção do leite I. Pré-ordenha II. Ordenha III.Pós-ordenha c) Fatores determinantes para a qualidade do leite F lu xo g ra m a 1. Pré-ordenha 2. Ordenha Condução até a sala de ordenha Lavagem dos tetos Teste da caneca telada Pré-dipping Secagem do teto CRONOGRAMA 1. Fluxo da cadeia de produção de leite e derivados 2. Produção de leite na propriedade leiteira a) Sistemas de criação b) Fluxograma da obtenção do leite I. Pré-ordenha II. Ordenha III.Pós-ordenha c) Fatores determinantes para a qualidade do leite Cuidados Relacionados a Higiene Higiene dos utensíliosHigiene dos utensíliosHigiene da sala de ordenha e do ordenhador Higiene da sala de ordenha e do ordenhador Usar desinfetantes e sanitizantes apropriados Usar desinfetantes e sanitizantes apropriados O leite deve ser produzido em condições higiênicas, abrangidos o manejo do gado leiteiro e os procedimentos de ordenha, conservação e transporte. RIISPOA, 2017 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 8 Pré-ordenha Condução do animal a sala de ordenha Linha de ordenha 1.Vacas primíparas sem mastite 2. Vacas multíparas que nunca tiveram mastite 3. Vacas que já tiveram mastite, mas não tem atualmente 4. Vacas com mastite subclínica 5. Vacas com mastite clínica 6. Vacas com mastite crônica Pré-ordenha Lavagem dos tetos Rosa et al., 2009 Pré-ordenha Teste da caneca telada Rosa et al., 2009 a) Diagnóstico da mastite clínica b) Redução da CCS do leite a) Diagnóstico da mastite clínica b) Redução da CCS do leite Pré-ordenha Teste do CMT (California Mastitis Test) Rosa et al., 2009 a) Diagnóstico da mastite subclínica b) Frequência de realização variável: a cada 7-15 dias a) Diagnóstico da mastite subclínica b) Frequência de realização variável: a cada 7-15 dias Pré-ordenha https://www.youtube.com/watch?v=L6NWPjj-2l8 Pré-ordenha Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 9 Pré-ordenha Desinfecção (“Pré-dipping”) e secagem dos tetos www.delaval.com.br Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 1. Fluxo da cadeia de produção de leite e derivados 2. Produção de leite na propriedade leiteira a) Sistemas de criação b) Fluxograma da obtenção do leite I. Pré-ordenha II. Ordenha III.Pós-ordenha c) Fatores determinantes para a qualidade do leite Ocitocina Conceito Ejeção do leite diarionews 80% 20% Tipos de Ordenha 1. Manual: sem bezerro ao pé da vaca diarionews Tipos de Ordenha 2. Manual: com bezerro ao pé da vaca Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 10 Tipos de Ordenha 3. Mecânica Rehagro Tipos de Ordenha 3. Mecânica Motor elétrico Bomba de vácuo Interceptor de vácuo Regulador de vácuo Vacuômetro Frasco sanitário Unidade final receptora de leite Bomba de leite Pulsador Tubo de pulsação Mangueira do leite Conjunto de ordenha Rehagro Vídeo para inserir Vídeo 4- Ordenha mecânica https://www.youtube.com/watch?v=UPVKMtQ9rlI Editar do minuto 0:44 ao 2:11 https://www.youtube.com/watch?v=UPVKMtQ9rlI Tipos de Ordenha 3. Mecânica a) Balde ao pé- 48 a 50 Kpa (quilo Pascal) de pressão à vácuo Weizur Tipos de Ordenha 3. Mecânica b) Canalizada Ordemax Tipos de Sala de Ordenha 1. Espinha de peixe Youtube Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 11 Tipos de Sala de Ordenha 2. Tipo “tandem” DeLaval Tipos de Sala de Ordenha 3. Lado a lado DeLaval Tipos de Sala de Ordenha 4. Carrossel DeLaval Tipos de Sala de Ordenha 4. Carrossel https://www.youtube.com/watch?v=LJpKNgo UQQk&t=122s https://www.youtube.com/watch?v=LJpKNgoUQQk&t=122s Tipos de Sala de Ordenha 5. Automática (voluntária) DeLaval Tipos de Sala de Ordenha 5. Automática (voluntária) DeLaval https://www.youtube.com/watch?v=u0TI1jqj zKo https://www.youtube.com/watch?v=u0TI1jqjzKo Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 12 Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 1. Fluxo da cadeia de produção de leite e derivados 2. Produção de leite na propriedade leiteira a) Sistemas de criação b) Fluxograma da obtenção do leite I. Pré-ordenha II. Ordenha III.Pós-ordenha c) Fatores determinantes para a qualidade do leite Pós-ordenha “Pós- dipping” Rosa et al., 2009 Objetivo: evitar mastite Qualidade do leite e produtividade Pós-ordenha Fornecimento de alimentação Embrapa Objetivo: evitar mastite Qualidade do leite e produtividade Pós-ordenha Destino do leite obtido na ordenha: Filtragem do leite Logo após a ordenha, manual ou mecânica, o leite deve ser filtrado por meio de utensílios específicos previamente higienizados. RIISPOA, 2017 e IN 77, 2018 Pós-ordenha Destino do leite obtido na ordenha: Refrigeração Filtração Refrigeração TANQUE DE REFRIGERAÇÃO: Refrigerado até 4°C em até 3 h Retirada de partículas grosseiras do leite IN 77 de 2018 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 13 Pós-ordenha Destino do leite obtido na ordenha: Refrigeração Filtração Refrigeração TANQUE DE IMERSÃO: Refrigerado até 7°C em até 3 h Retirada de partículas grosseiras do leite IN 77 de 2018 Pós-ordenha Destino do leite obtido na ordenha O + RÁPIDO RECEPÇÃO do leite Temperatura máxima: 7°CLOGÍSTICA IMPORTANTE! Caminhões isotérmicos IN 77 de 2018 Fazenda Tanque de expansão: 4°C (48h) *9°C Pós-ordenha Destino do leite obtido na ordenha Recepção do leite Temperaturamáxima: 7 °C Posto de Refrigeração Permanência: 48h desde a ordenha IN 77 de 2018 Fazenda Pós-ordenha Limpeza e Higienização dos equipamentos e utensílios Energia mecânica Energia química Temperatura Tempo + Água Rehagro Pós-ordenha Limpeza e Higienização dos equipamentos e utensílios NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Ao chegar em uma propriedade rural, você observa que o ordenhador está fazendo o teste da caneca em 1 ou 2 tetos para otimizar o tempo de ordenha que está muito elevado. Qual a sua atitude diante deste fato? Por quê? Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 14 NA PRÁTICA... RESPOSTA O úbere da vaca apresenta 4 glândulas mamárias individuais chamadas de quartos mamários. Os quartos mamários são unidades glandulares independentes, o que implica que um quarto pode estar infectado e outro não. Por isso todos os quartos mamários devem ser submetidos ao teste da caneca. Quartos não examinados pelo teste da caneca uma vez infectados elevam a CCS do leite de tanque, diminuindo a qualidade do leite, além de serem fontes de contaminação aos animais posteriormente ordenhados, por meio do copo coletor. NA PRÁTICA... PERGUNTA O leite de tanque de uma propriedade rural apresenta média geométrica de CCS igual a 800.000 CS/mL e CPP de 300.000 UFC/mL nos últimos três meses, sendo a meta da propriedade alcançar valores inferiores a 300.000 CS/mL e 50.000 UFC/mL. Você foi contratado pelo proprietário da fazenda para melhorar estes parâmetros de qualidade do leite. Ao chegar à propriedade, o produtor lhe faz a seguinte pergunta. Para reduzir a CCS e a CPP do leite do meu tanque, quais são os pontos chaves no manejo dos animas que precisamos dar mais atenção? NA PRÁTICA... RESPOSTA CCS 1. Teste da caneca: Reduz a quantidade de CS na eliminação dos 3 primeiros jatos de leite 2. Pré-dipping: Elimina/reduz bactérias potencialmente causadoras de mastite contagiosa 3. Pós-dipping: Elimina/reduz bactérias potencialmente causadoras de mastite ambiental 4. Descarte de vaca velha/casos crônicos de mastite NA PRÁTICA... RESPOSTA 5. Implementação da linha de ordenha 6. Segregação do leite obtido de quartos infectados 7. Tratamento (selagem) de vaca seca 8. Tratamento dos animais com casos clínicos/subclínicos de mastite 9. Higienização do ambiente 10.Manutenção dos equipamentos de ordenha NA PRÁTICA... RESPOSTA CBT 1. Limpeza dos equipamentos e utensílios de ordenha: Reduz fonte de micro-organismos ao animal Observar: Tipos de detergentes (sequência na limpeza e concentração) Binômio tempo/ temperatura Anotações Avalie a aula para a gente! Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 15 CRONOGRAMA 1. Fluxo da cadeia de produção de leite e derivados 2. Produção de leite na propriedade leiteira a) Sistemas de criação b) Fluxograma da obtenção do leite I. Pré-ordenha II. Ordenha III.Pós-ordenha c) Fatores determinantes para a qualidade do leite Ligados ao Animal Bem estar animal Saúde Animal Integridade da pele e do teto Genética 1. Instalações 2. Mão de obra especializada 3. Gestão de dados Externos ao Animal 4. Condições climáticas 5. Limpeza e higienização a) Sala de ordenha b) Equipamentos e utensílios 6. Manutenção do equipamento de ordenha Externos ao Animal Manutenção do equipamento de ordenha Rehagro Externos ao Animal NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Você foi chamado por um produtor rural para comprar vacas e ele ressalta que a qualidade do leite é algo que ele preza muito e gostaria de animais que contribuíssem positivamente. Ele lhe pergunta quais parâmetros devem ser observados em relação aos tetos. O que você explicaria a ele? Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 16 NA PRÁTICA... RESPOSTA milkpoint NA PRÁTICA... PERGUNTA 2. Em uma situação hipotética, um caminhão isotérmico não consegue chegar a uma certa propriedade de pequeno porte. O produtor, entra em contato com você, RT do laticínio, e pergunta se ele mesmo poderia transportar o leite até o estabelecimento sem refrigerá-lo. Qual resposta você daria a ele? NA PRÁTICA... RESPOSTA Admite-se o transporte do leite em latões ou tarros e em temperatura ambiente, desde que: 1. O estabelecimento processador esteja de acordo; 2. A matéria-prima atinja os padrões de qualidade; 3. O leite seja entregue ao estabelecimento processador no máximo até 2h após a conclusão da ordenha; 4. O estabelecimento industrial realize todas as análises exigidas para leite de conjunto. Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 3. Beneficiamento do leite e derivados na indústria a) Leite cru e afins b) Leites beneficiados c) Derivados lácteos i. Queijos, soro e massa coalhada ii. Leites fermentados iii. Bebida láctea e compostos lácteos iv. Derivados gordurosos v. Leites concentrados vi. Leites desidratados Secreções da Glândula Mamária 01 – Antes do parto 02- Após o parto Leite de retenção Secretado 30 dias antes da parição prevista Alto teor salino Impróprio ao consumo humano Colostro: Primeira secreção ou primeiro leite produzido pela vaca Baixo teor de lactose Alto teor de sólidos totais, principalmente proteína (Imunoglobulinas) Leite de transição: Leite produzido até dois a três dias após o parto 03 – Rotina de ordenha Leite cru não destinado ao consumo humano: Leite oriundo de vaca com mastite, leite com resíduo de antimicrobiano/antiparasitário e leite residual (leite que fica retido no úbere após a ordenha) Leite cru destinado ao consumo humano Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 17 Conceitos de Leite Cru 1. Ponto de vista fisiológico/biológico: O leite é o líquido secretado pelas glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos cujo fim é servir de alimento ao recém nascido Revista Leite Integral Síntese do Leite F is io lo g ia d a d es ci d a d o le ite Rehagro H o rm ô n io s d a sí n te se d o le ite Estímulo da glândula mamária Células neuroendócrinas: síntese de ocitocina NeurohipófiseNeurohipófise Liberação de ociotcina no sangue Contração mioepitelial estimulada pela occitocina Produção de leite pelo alveolo Ocitocina é estocada no nervo terminal que a libera em capilares Via neural Via endócrina Hormônios da Síntese do Leite Moraes, 2016 Conceitos de Leite Cru 2. Ponto de vista físico-químico: O leite é uma mistura homogênea de substâncias Lactose Glicerídeos Proteínas Sais Vitaminas Enzimas Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 18 Conceitos de Leite Cru 2. Ponto de vista físico-químico: Emulsão Gorduras e substâncias associadas Emulsão Gorduras e substâncias associadas Suspensão Caseínas ligadas a sais minerais Suspensão Caseínas ligadas a sais minerais Dissolução verdadeira Lactose, vitaminas hidrossolúveis, proteínas dos soro, sais Dissolução verdadeira Lactose, vitaminas hidrossolúveis, proteínas dos soro, sais Composição do Leite Cru C o m p o si çã o d o L ei te d e D ife re n te s E sp éc ie s Conceitos de Leite Cru 3. Ponto de vista legal Produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. O leite de outros animais deve denominar-se segundo a espécie de que proceda. RIISPOA, 2017 Comercialização do Leite Cru Proibido Proibido Anotações Avalie a aula para a gente! Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 19 Controle de Qualidadedo Leite A coleta, o acondicionamento e o envio para análises de amostras de leite proveniente das propriedades rurais para atendimento ao programa nacional de melhoria da qualidade do leite são de responsabilidade do estabelecimento que primeiramente o receber dos produtores. RIISPOA, 2017 Plataforma de recepção na indústriaNa fazenda Importância do Controle da Qualidade na Indústria Pagamento ao produtor Fraudes Estado de conservação Leite impróprio ao consumo Elaboração de derivados lácteos Vídeo para inserir Vídeo 5- Coleta do leite cru: Fazenda https://www.youtube.com/watch?v=AQ8DPj8KRxw https://www.youtube.com/watch?v=AQ8DPj8KRxw Vídeo para inserir Vídeo 6- Coleta do leite cru: laticínio https://www.youtube.com/watch?v=cB0dUtKHs34 https://www.youtube.com/watch?v=cB0dUtKHs34 Testes de Qualidade do Leite Cru Características sensoriais: cor, odor e aspecto Avaliação físico-química Gordura, Proteína, Lactose, Sólidos não gordurosos, Sólidos totais, Acidez titulável Densidade relativa, Índice crioscópico Detecção de resíduos Padrões físico-químicos Padrões microbiológicos CCS CPPRIISPOA, 2017 Avaliação Físico-Química 1. Características Sensoriais do Leite Cru IN 76, 2018 Aspecto e Cor: Líquido branco opalescente (normal) Aspecto e Cor: Líquido branco opalescente (normal) Odor: Isento de sabores e odores anormais (característico) Odor: Isento de sabores e odores anormais (característico) Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 20 Padrões Físico-Químicos do Leite Cru 2. Teor Mínimo de Gordura ou matéria gorda Método Empregado Princípio* Resultado normal Método de Gerber Separação da gordura >3g/100g Norma NMKL 40 Fonte: Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, 2018. Padrões Físico-Químicos do Leite Cru 3. Teor Mínimo de Proteína Método Empregado Princípio* Resultado normal Kjedahl Determinação do nitrogênio total >2,9g/100g Norma IDF 20-1 Fonte: Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, 2018. Padrões Físico-Químicos do Leite Cru 4. Teor Mínimo de Lactose Método Empregado Princípio* Resultado normal Método Enzimático Adiçao de β- galactosidade. Fosforlização da glicose em pH 7,8. Analisa a variação no pH. >4,3g/100g Norma IDF 214 Fonte: Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, 2018. Padrões Físico-Químicos do Leite Cru 5. Teor mínimo de sólidos totais (ST) ou extrato seco total (EST) Método Empregado Princípio* Resultado normal Método Gravimétrico Dessecação 11,4g/100g Norma IDF 21 Fonte: Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, 2018. Padrões Físico-Químicos do Leite Cru 6. Teor mínimo de sólidos não gordurosos ou extrato seco desengordurado Método Empregado Princípio* Resultado normal Cálculo % extrato seco desengordurado = % extrato seco total - % gordura 8,4g/100g Fonte: Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, 2018. Padrões Físico-Químicos do Leite Cru 7. Acidez do leite Teste Empregado Princípio* Resultado normal Acidez Titulável Concentração de ácido lático (Titulação de solução de NaOH 0,1mol/L com fenoftaleína 1%) 0,14 - 0,18 g de ácido lático/ 100mL (ou g) Fonte: Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, 2018. Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 21 Padrões Físico-Químicos do Leite Cru 8. Densidade relativa a 15°C Teste Empregado Princípio* Resultado normal Densidade Relativa Princípio de Arquimedes 1,028 a 1,034 g/mL Fonte: Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, 2018. Padrões Físico-Químicos do Leite Cru 9. Índice Crioscópico Finalidade Princípio* Resultado normal Detecção de fraude Definição do ponto de congelamento do leite -0,530ºH a -0,555ºH ou (-0,512ºC a - 0,536ºC) Precisão Norma IDF 108 Fonte: Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, 2018. Anotações Avalie a aula para a gente! Controle de Resíduos no Leite Cru Não apresente substâncias estranhas à sua composição, tais como agentes inibidores do crescimento microbiano, neutralizantes da acidez, reconstituintes da densidade ou do índice crioscópico RIISPOA, 2017 Não apresente resíduos de produtos de uso veterinário e contaminantes acima dos limites máximos previstos em normas complementares. Controle de Resíduos no Leite Cru • Limites Máximos previstos no • Programa Nacional de Controle de Resíduos (PNRC) - MAPAIN 77 de 2018 Pesquisa de Resíduos de Antibióticos/outros Inibidores do crescimento microbiano *Para cada recebimento, 2 grupos de antimicrobianos Outros Parâmetros Importantes no Controle Diário de Qualidade IN 76, 2018 01 – Temperatura 02- Teste do Álcool /Alizarol na concentração mínima de 72% v/v 03- Pesquisa de Fosfatase Alcalina e Peroxidase (quando a matéria-prima for proveniente de Usina e ou Fábrica) Leite cru refrigerado Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 22 Teste do Alizarol no Leite Cru Função Princípio* Resultado normal Estabilidade térmica do leite Álcool: Desidratação Alizarina: Análise qualitativa do pH Vermelho tijolo Concentração mín. 72% (v/v) IN 76, 2018 Resultados do Teste do Alizarol Teste da Fosfatase Alcalina e Peroxidase no Leite Cru Enzimas que verificam a eficiência do tratamento térmico Enzima Princípio do teste* Resultado normal Fosfatase Alcalina (Não resiste a T°C de pasteurização) Reação colorimétrica pela atividade enzimática Positivo Peroxidase (Resiste a T°C de pasteurização) Hidrólise de peróxido de hidrogênio Positivo Fonte: Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal, 2018. Resultados do Teste da Fosfatase Alcalina e Peroxidase Adição de reagentes Mudança de cor do leite Fosfatase Alcalina Positivo Negativo Peroxidase Azul Cinza BrancoAnel salmão Padrões Microbiológicos do Leite Cru Contagem Padrão em Placas - CPP – UFC/mL Fonte: IN 77, 2018 Art. 7º. tanque individual ou de uso comunitário - médias geométricas trimestrais – 300.000 UFC/mL § 1º 3 meses consecutivos e ininterruptos – mín. 1 amostra/mês. CPP (UFC/mL) MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 700.000 210.000 190.000 550.000 621.000 291.000 x x x √ √³ CPP (UFC/mL) MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 700.000 340.000 210.000 550.000 621.000 354.000 IN 59, 2019 RBQL A) Sem conservante: Análise de Resíduos B) Com conservante bronopol: CCS, Composição C) Com conservante azidiol: CPP Capacitação dos transportadores das amostras Carteira de Habilitação de Agente de Coleta A CB MilkPoint Rede Brasileira de Laboratório de Controle de Qualidade do Leite Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 23 Controle de qualidade a)Verificação com as amostras controle b)Aferição da calibração (“material de referência”) c)Teste de repetibilidade, reprodutibilidade e interlaboratorial RBQL Cassoli e Machado, 2006 Análise dos dados- Relatórios clicRBS NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Suponha que uma operação policial constate fraude por adição de água e amido de milho no leite cru em caminhões isotérmicos que abasteçam o laticínio em que você é o responsável pelo setor de controle de qualidade. Diante da revelação da fraude, você decide retestar as análises físico-químicas das amostras desse caminhão. Qual seria o seu teste de escolha (teste de rotina) para confirmação da fraude? E, ao contrário, qual seria o teste de rotina que, provavelmente, não te auxiliaria na confirmação deste tipo de fraude? NA PRÁTICA... RESPOSTA Testede escolha: Índice Crioscópico Teste que, provavelmente, não confirmaria a fraude: Densidade relativa A adição de água, cuja densidade é de 1,00 g/cm³, diminui a densidade do leite. Substâncias químicas que quando dissolvidas ficam em suspensão, possuem efeito contrário na densidade, aumentando esse valor. Dessa forma, substâncias que contém amido, podem compensar a adição fraudulenta de água inalterando o valor de densidade relativa. Entretanto, o mesmo não acontece com o índice crioscópico..... milkpoint NA PRÁTICA... RESPOSTA Isso acontece porque o índice crioscópico detecta apenas substâncias que estão em solução. Enquanto o estado de dispersão do amido de milho é caracterizado como suspensão. O resultado prático desse fato é que leites fraudados com água mais amido, até podem apresentar densidade normal, mas a detecção da fraude provavelmente ocorrerá pelo índice crioscópio, que irá indicar adição de água. milkpoint NA PRÁTICA... PERGUNTA 2. Você é o RT de um laticínio e se depara com a seguinte situação: A amostra coletada do primeiro compartimento do caminhão isotérmico apresentou um teor de -510ºH no teste da crioscopia. Qual a sua conduta diante desta situação? NA PRÁTICA... RESPOSTA O leite que estiver fora dos padrões aceitáveis na legislação para o índice crioscópico não pode ser destinado ao consumo humano, portanto não poderá ser beneficiado no laticínio. Entretanto, pode ser aproveitado na alimentação animal, bem como destinado a utilização industrial. Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 24 Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 3. Beneficiamento do leite e derivados na indústria a) Leite cru e afins b) Leites beneficiados c) Derivados lácteos i. Queijos, soro e massa coalhada ii. Leites fermentados iii. Bebida láctea e compostos lácteos iv. Derivados gordurosos v. Leites concentrados vi. Leites desidratados Leites Beneficiados Tratamentos térmicos para beneficiamento do leite: RIISPOA, 2017 Pasteurização UAT ou UHT Esterilização Leite Pasteurizado IN 76, 2018 “Leite fluido submetido a um dos processos de pasteurização permitidos na legislação vigente, envasado automaticamente em circuito fechado.” Leite Pasteurizado (...) consiste no aquecimento do leite em camada laminar entre 72 e 75ºC durante pelo período de 15 a 20s, em equipamento de pasteurização a placas, em aparelhagem própria. • Válvula de desvio • 5ºC após o processo Pasteurização rápida Leite Pasteurizado Em estabelecimentos de laticínios de pequeno porte pode ser adotada a pasteurização lenta IN 62, 2011 Consiste no aquecimento indireto do leite entre 63ºC e 65ºC pelo período de trinta minutos, mantendo-se o leite sob agitação mecânica, lenta, em aparelhagem própria RIISPOA, 2017 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 25 Leite Pasteurizado Processo de produção Pasteurização Integral Tipo A integral Tipo A desnatadoSemidesnatado RIISPOA, 2017: É proibida a repasteurização do leite para consumo humano direto. IN 76, 2018 teor (%) gordura no rótulo RIISPOA, 2017 Leite homogeneizado que foi submetido, durante 2 a 4 segundos, a uma temperatura entre 130ºC e 150°C, mediante um processo térmico de fluxo contínuo, imediatamente resfriado a uma temperatura inferior a 32º C e envasado sob condições asséptica em embalagens estéreis e hermeticamente fechadas Leite UHT ou UAT Leite UHT Ultrapasteurização Semidesnatado Desnatado Integral Processo de produção RIISPOA,2017: É proibido o reprocessamento do leite UAT para consumo humano direto Comercialmente ESTÉRIL Cozimento BOTULÍNICO RIISPOA, 2017 Leite submetido a um tratamento térmico correspondente a uma temperatura entre 110º C e 130º C pelo prazo de vinte a quarenta minutos, em equipamentos próprios. Leite Esterilizado Esterilização Leite Esterilizado Processo de produção RIISPOA, 2017 Mistura Vitaminas Cálcio Baunilha Reforça quantitativamente o valor nutritivo do leite X Repõe a quantidade de nutrientes perdidos no processamento do leite Leite Enriquecido / Aromatizado Processo de produção RIISPOA, 2017 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 26 Padrões de Inspeção do Leite Pasteurizado Fonte: IN 58,2019 Parâmetro Integral Semidesnatado Desnatado Gordura (g/100g) >3,0 0,6 a 2,9 <0,5 Acidez titulável (g /100g de leite) 0,14 a 0,18 (14 a 18ºD) SNG (sólidos não gordurosos) (g/100g) >8,4 =8,652 - (0,084 x Gordura g/100g) Densidade relativa (15ºC) 1,028 a 1,034 1,028 a 1,036 Proteina (g/100g) >2,9 Lactose anidra (g/100g) >4,3 Índice crioscópico (ºH) -0,530 (-0,512ºC) a -0,555 (-0,536ºC) Perfil enzimático Fosfatase negativa, Peroxidase positiva Enterobacteriaceae (UFC/mL) n=5, c=0, m=10 Portaria 146, 1996 Padrões de Inspeção do Leite UHT 0,6 - Verificação da eficiência do tratamento térmico na eliminação de mesófilos: Segurança alimentar - Verificação da presença/ausência de enzimas termorresistentes Padrões de Inspeção do Leite UHT Após 7 dias de incubação a 35-37ºC da embalagem fechada Portaria 146, 1996 Anotações Avalie a aula para a gente! NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. O setor de marketing do laticínio, ao saber que a pasteurização mata bactérias, propõe em uma reunião para usar este conhecimento para agregar valor à marca, propagando aos clientes que o leite pasteurizado da empresa é “isento de microrganismos”. Você aprovaria esta campanha? NA PRÁTICA... RESPOSTA UFC/mL ao final da pasteurização ele ainda terá uma contagem aproximada de 10.000 UFC/mL. Portanto o leite pasteurizado não é isento de micro- organismos. A eficiência do tratamento térmico no leite pasteurizado é de 99%, ou seja, se um leite apresentar antes da pasteurização 1.000.000 NÃO Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 27 NA PRÁTICA... PERGUNTA 2. Você como responsável pelo setor de controle de qualidade de um laticínio foi chamado para solucionar um problema recorrente no armazenamento do leite UHT: a separação de nata nos produtos envasados. Qual a possível etapa de produção do leite UHT você atribuiria a este defeito tecnológico e primeiramente checaria? NA PRÁTICA... RESPOSTA Etapa de homogeneização do leite UHT Leite cru Leite cru resfriado (após 1 hora) Leite homogeneizado estocado O processo de homogeneização da gordura do leite (quebra dos glóbulos de gordura) aumenta a estabilidade da emulsão da gordura durante o seu armazenamento, não permitindo a separação da gordura do leite (aparecimento da nata) NA PRÁTICA... PERGUNTA 3. Você, como fiscal da vigilância sanitária, investiga um lote de leite UHT envolvido em um surto alimentar. O lote examinado apresentou-se em conformidade com todos os parâmetros exigidos pela legislação vigente. Diante desta situação, quais seriam as suas principais suspeitas da causa do surto? NA PRÁTICA... RESPOSTA O surto alimentar pode ter ocorrido devido à ingestão de toxinas pré formadas no alimento produzidas por micro- organismos patogênicos presentes no leite UHT. O tratamento térmico do leite teria sido capaz de eliminar esses micro-organismos, mas não as suas toxinas (termorressitentes). Um outra hipótese é a contaminação do leite UHT após o tratamento térmico, que pode acontecer tanto dentro da indústria como fora dela, por exemplo, no transporte, no acondicionamento, no comércio e já na casa do consumidor. CRONOGRAMA 3. Beneficiamento do leite e derivados na indústria a) Leite cru e afins b) Leites beneficiados c) Derivados lácteos i. Queijos, soro e massa coalhada ii. Leites fermentados iii. Bebida láctea e compostoslácteos iv. Derivados gordurosos v. Leites concentrados vi. Leites desidratados Queijo Conceito: Produto lácteo fresco ou maturado que se obtém por meio da separação parcial do soro em relação ao leite ou ao leite reconstituído - integral, parcial ou totalmente desnatado - ou de soros lácteos, coagulados pela ação do coalho, de enzimas específicas, produzidas por microrganismos específicos, de ácidos orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade apta para uso alimentar, com ou sem adição de substâncias alimentícias, de especiarias, de condimentos ou de aditivos RIISPOA, 2017 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 28 Classificação dos Queijos 1. Fresco 2. Maturado 3. Extra Gordo ou Duplo Creme 4. Gordos 5. Semigordo 6. Magros 7. Desnatados 8. Baixa umidade 9. Média umidade 10.Alta umidade 11.Muita alta umidade Portaria 146, 1996 Soro de Leite Conceito: Produto lácteo líquido extraído da coagulação do leite utilizado no processo de fabricação de queijos, de caseína e de produtos similares (...) pode ser submetido à desidratação parcial ou total por meio de processos tecnológicos específicos RIISPOA, 2017 Soro de LeiteClassificação: 1. Soro de Leite 2. Soro de Leite Ácido 3. Soro de Leite Refrigerado 4. Soro de Leite Termizado 5. Soro de Leite Pasteurizado 6. Soro de Leite Concentrado 7. Soro de Leite em pó 8. Soro de Leite Parcialmente desmineralizado ou desmineralizado 9. Soro de Leite Parcialmente delactosado IN 94 – RTIQ Soro de Leite Queijos e Soro Processo de produção Coagulação Queijo Soro Tipos de Queijos Queijo Muçarela Queijo Prato Ricota Fresca Queijo Minas Artesanal Queijo Parmesão Queijo Coalho Queijo Gruyére Queijo Emmental Queijo Brie Queijo Minas Frescal Queijo em Pó Produto lácteo ou produto lácteo composto obtido por meio da fusão e da desidratação, mediante um processo tecnológico específico, da mistura de uma ou mais variedades de queijo, com ou sem adição de outros produtos lácteos, de sólidos de origem láctea, de especiarias, de condimentos ou de outras substâncias alimentícias, no qual o queijo constitui o ingrediente lácteo utilizado como matéria-prima preponderante na base láctea do produto RIISPOA, 2017 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 29 Queijo em Pó Processo de Produção Fusão Desidratação Anotações Avalie a aula para a gente! Queijo Processado Queijo processado ou fundido é o produto lácteo ou produto lácteo composto obtido por meio da trituração, da mistura, da fusão e da emulsão, por meio de calor e de agentes emulsionantes de uma ou mais variedades de queijo, com ou sem adição de outros produtos lácteos, de sólidos de origem láctea, de especiarias, de condimentos ou de outras substâncias alimentícias, no qual o queijo constitui o ingrediente lácteo utilizado como matéria-prima preponderante na base láctea do produto RIISPOA, 2017 Queijo Processado Processo de Produção Trituração Mistura Fusão Emulsão Aquecimento e Adição de agentes emulsionantes Massa Coalhada Produto lácteo intermediário, de uso exclusivamente industrial, cozido ou não, dessorado e lavado, que se obtém por meio da coagulação ácida ou enzimática do leite, destinado à elaboração de requeijão ou de outros produtos RIISPOA, 2017 Massa Coalhada Processo de Produção Coagulação Massa dessorada e lavada Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 30 NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Ao chegar em um laticínio você observa pequenas olhaduras e abaulamentos em queijos frescos. Isso é normal de ocorrer? Qual a causa? NA PRÁTICA... RESPOSTA A presença de pequenas olhaduras e abaulamento em queijos frescos é indicativo de contaminação microbiana por bactérias produtoras de gás, como as pertencentes do grupo coliformes fecais. CRONOGRAMA 3. Beneficiamento do leite e derivados na indústria a) Leite cru e afins b) Leites beneficiados c) Derivados lácteos i. Queijos, soro e massa coalhada ii. Leites fermentados iii. Bebida láctea e compostos lácteos iv. Derivados gordurosos v. Leites concentrados vi. Leites desidratados Leites Fermentados Conceito: Produtos lácteos ou produtos lácteos compostos obtidos por meio da coagulação e da diminuição do pH do leite ou do leite reconstituído por meio da fermentação láctea, mediante ação de cultivos de microrganismos específicos, com adição ou não de outros produtos lácteos ou de substâncias alimentícias RIISPOA, 2017 Classificação dos Leites Fermentados 1. Iogurte (tradicional, batido, líquido) 1. Leite fermentado ou cultivado 2. Leite acidófilo 3. Kumys 4. Kefir 5. Coalhada 7. Com creme 8. Integral 9. Parcialmente desnatado 10. Desnatado 11. Com adição IN 46, 2007 Iogurte Conceito Simbiose: Interação benéfica entre dois seres vivos que vivem juntos Fermentação se realiza com cultivos protosimbióticos de Streptococcus salivarius subsp. thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus, aos quais se podem acompanhar, de forma complementar, outras bactérias ácido-lácticas Apelo probiótico IN 46, 2007 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 31 Iogurtes Processo de produção Fermentação Probiótico Enriquecido com cálcio Enriquecido com fibra Menor teor de gordura + Probiótico Grego • Streptococcus salivarius subsp. thermophilus • Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus Leite Fermentado ou Cultivado Conceito Fermentação se realiza com um ou vários dos seguintes cultivos: Lactobacillus acidophilus, L. casei, Bifidobacterium sp., Streptococus salivarius subsp. thermophilus e/ou outras bactérias acido-láticas Tempo de fermentação > Iogurte Contagem das bactérias ácido láticas < Iogurte Mínimo de 106 UFC/g Apelo probiótico IN 46, 2007 Leites Fermentados Processo de produção Fermentação Bactérias acido-lácticas Lactobacillus paracasei Lactobacillus casei Shirota Lactobacillus casei Defensis Com adição de frutas Anotações Avalie a aula para a gente! Leite Acidófilo ou Acidofilado Conceito Produto de pouca representatividade comercial Fermentação realizada exclusivamente com cultivos de Lactobacillus acidophilus IN 46, 2007 Leite Acidófilo Processo de produção Fermentação Lactobacillus acidophilus Apelo comercial: Baixo teor de gordura Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 32 Kefir Conceito Ácido lático, Etanol, CO2 Fermentação realizada com cultivos acido- lácticos elaborados com grãos de Kefir, Lactobacillus kefiri, espécies dos gêneros Leuconostoc, Lactococcus e Acetobacter Brasil: Produção artesanal IN 46, 2007 Saccharomyces omnisporus e Saccharomyces cerevisae e Saccharomyces exiguus Kluyveromyces marxianus Kefir Processo de produção Fermentação grãos de Kefir MICROBIOTA COMPLEXA Kumys Conceito Fermentação se realiza com cultivos de Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus e Kluyveromyces marxianus Produto de pouca representatividade comercial Rússia: Uso terapêutico- Tuberculose IN 46, 2007 Kumys Processo de produção Fermentação Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus Kluyveromyces marxianus Coalhada Conceito Fermentação se realiza por cultivos individuais ou mistos de bactérias mesofílicas produtoras de ácido lático Sem apelo probiótico Contagem das bactérias ácido láticas< Iogurte Mínimo de 106 UFC/g IN 46, 2007 Coalhada Processo de produção Fermentação Bactérias mesofílicas produtoras de ácido lático Integral Sem LactoseDesnatada Consistência firme Fr an ciele Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 33 NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Na análise sensorial, no setor de controle de qualidade de um laticínio, constatou-se sabor ácido em um lote de iogurte produzido. Você, como responsável técnico da indústria, precisa propor possíveis causas e soluções para esse defeito tecnológico. NA PRÁTICA... RESPOSTA Causas possíveis 1. Tempo de armazenamento refrigerado longo 2. Alta temperatura de estocagem 3. Alta concentração do inóculo 4. Qualidade do fermento NA PRÁTICA... RESPOSTA Soluções 1. Ajustar as condições do processo 2. Baixar a temperatura de estocagem 3. Reduzir o percentual do inóculo (ideal 2 a 3%) 4. Mudar cultura usando uma com menor pós-acidificação OU Mudar a proporção de inoculação (S. thermophilus : L. bulgaricus) Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 3. Beneficiamento do leite e derivados na indústria a) Leite cru e afins b) Leites beneficiados c) Derivados lácteos i. Queijos, soro e massa coalhada ii. Leites fermentados iii. Bebida láctea e compostos lácteos iv. Derivados gordurosos v. Leites concentrados vi. Leites desidratados Bebida Láctea Conceito 51% Base láctea Produto lácteo resultante da mistura do leite e soro de leite adicionado ou não de produto(s) ou substância(s) alimentícia(s), gordura vegetal, leite(s) fermentado(s), fermentos lácteos selecionados e outros produtos lácteos IN 16, 2005 Produto lácteo ou produto lácteo composto obtido a partir de leite ou de leite reconstituído ou de derivados de leite ou da combinação destes, com adição ou não de ingredientes não lácteos. RIISPOA, 2017 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 34 Classificação das Bebidas Lácteas 1. Com adição 2. Sem adição 3. Pasteurizada 4. Esterilizada 5. UHT 6. Fermentada 7. Tratada termicamente após fermentação IN 16, 2005 Bebida Láctea Processo de produção Adição de soro de leite/tratamento térmico Fermentação* Aditivos* Fermentada com adição (polpa de frutas) EsterilizadaPasteurizada* Etapas opcionais UHT Composto Lácteo Produto lácteo ou produto lácteo composto em pó obtido a partir de leite ou de derivados de leite ou de ambos, com adição ou não de ingredientes não lácteos. RIISPOA, 2017 Composto Lácteo Classificação: Instantâneo Não instantâneo Composto Lácteo sem adição Composto Lácteo com adição 51% Base láctea Os ingredientes lácteos devem representar no mínimo 51% massa/massa (m/m) do total de ingredientes (obrigatórios ou matéria-prima) do produto. IN 28 de 2007 Composto Lácteo Processo de Produção IN 28, 2007 Evaporação (Pré-secagem) + Secagem NA PRÁTICA... PERGUNTA Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 35 NA PRÁTICA... PERGUNTA Moreno, 2015 NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Você, como gerente do setor de controle de qualidade de um laticínio, recebeu a atribuição de elaborar medidas preventivas de controle sobre um ou mais fatores na produção da bebida láctea com o objetivo de prevenir, reduzir a limites aceitáveis ou eliminar os perigos para a saúde e a perda da qualidade do produto. Para isso, você precisa primeiramente identificar no fluxograma de produção da bebida láctea deste laticínio, as principais etapas a serem verificadas e monitoradas visando o objetivo supramencionado. Quais etapas da produção você selecionaria para este fim? NA PRÁTICA... RESPOSTA Recepção do leite Armazenamento sob refrigeração Devido a possibilidade de perigo químico como a presença de resíduos de antibiótico no leite, não havendo operação durante o processamento da bebida láctea que elimine a presença desse produto químico Devido a possibilidade de perigo biológico como o crescimento de micro- organismos psicrotróficos produtores de enzimas lipolíticas e proteolíticas termoressistentes NA PRÁTICA... RESPOSTA Devido a possibilidade de perigo biológico pois não há etapa anterior ou posterior efetiva para a eliminação de micro-organismos patogênicos Tratamento térmico Represente um perigo biológico devido a possibilidade de se adicionar insumos que estejam contaminados por micro- organismos patogênicos Adição de insumos Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 3. Beneficiamento do leite e derivados na indústria a) Leite cru e afins b) Leites beneficiados c) Derivados lácteos i. Queijos, soro e massa coalhada ii. Leites fermentados iii. Bebida láctea e compostos lácteos iv. Derivados gordurosos v. Leites concentrados vi. Leites desidratados Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 36 Creme de Leite Conceito: Produto lácteo rico em gordura retirada do leite por meio de processo tecnológico específico, que se apresenta na forma de emulsão de gordura em água RIISPOA, 2017 Creme de Leite Processo de produção Desnate Pasteurizado UHT; Leve Esterilizado Creme de Leite a Granel de uso Industrial Creme transportado em volume de um estabelecimento industrial de produtos lácteos a outro, que será processado e que não seja destinado diretamente ao consumidor final Saída • Resfriado < 8°C ou • Pré-aquecido ou • Pasteurizado Chegada • Temperatura <12°C • Temperatura <15°C (cremes > 42% gordura) Conceito: Estabelecimento 1 Estabelecimento 2 Transporte • Resfriado < 8°C Portaria 146 de 1996Portaria 146 de 1996 Manteiga Conceito: RIISPOA, 2017 Produto gorduroso obtido exclusivamente pela bateção e malaxagem, com ou sem modificação biológica de creme de leite por processo tecnológico específico Inversão de fases do creme Emulsão de gordura em água Emulsão de água em gordura A matéria gorda da manteiga deve ser composta exclusivamente de gordura láctea Leitelho Conceito: Produto lácteo resultante da batedura do creme pasteurizado durante o processo de fabricação da manteiga, podendo ser apresentado na forma líquida, concentrada ou em pó RIISPOA, 2017 Separação do leitelho Cremes, Manteiga e Leitelho Processo de produção Leitelho Creme de Leite Primeira qualidade com sal Extra com sal *Etapa opcional: Maturação - Adição de fermentos láticos Comum com sal Bateção e malaxagem * Extra sem sal Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 37 Cremes, Manteiga e Leitelho Classificação do Creme: 1. Pasteurizado 2. Esterilizado 3. UHT 4. Creme de baixo teor de gordura ou leve (10 a 19,9%) 5. Creme (20 a 49,9%) 6. Creme de alto teor de gordura (>50%) Classificação Manteiga: 1. Extra 2. De primeira qualidade 3. Comum *sensorial Classificação Leitelho: 1. Fresco 2. Em pó Portaria 146 de 1996 Requeijão Produto lácteo ou produto lácteo composto obtido pela fusão de massa coalhada, cozida ou não, dessorada e lavada, obtida por meio da coagulação ácida ou enzimática, ou ambas, do leite, opcionalmente com adição de creme de leite, de manteiga, de gordura anidra de leite ou butter oil, separados ou em combinação, com adição ou não de condimentos, de especiarias e de outras substâncias alimentícias RIISPOA, 2017 Requeijão Processo de Produção Fusão *Adição *Etapa adicional Massa coalhada Gordura Anidra de Leite RIISPOA, 2017 Concentrador de creme Creme 40% Creme 75% Leite Desnatado Sólidos Butter oil é o produto lácteo gorduroso obtido a partir de creme ou de manteiga pela eliminação quase total de água e de sólidos não gordurosos, mediante processos tecnológicos adequados. Gordura Anidra de Leite Processo de Produção Concentração do creme Separação dos componentes não gordurosos Inversão de fases Concentração do óleo Secagem (desidratação)Creme NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Você trabalha em um laticínio que vai começar a produzir manteiga. A gerência de resíduos precisa elaborar um plano para a destinação do subproduto gerado ao final da produção da manteiga, tendo em vista que ele é um poluente potencial ao meio ambiente e que pode resultar em multa para o estabelecimento. Quais seriam as suas sugestões? Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 38 NA PRÁTICA... RESPOSTA Leitelho em pó Bebida láctea fermentada Bolos Aproveitamento do leitelho na elaboração de produtos lácteos Sorvetes Ricota NA PRÁTICA... PERGUNTA “O requeijão é um tipo de queijo fundido/processado típico do Brasil” 2. Com frequência, nos deparamos com esse tipo de afirmativa em diferentes veículos de comunicação. Você, como profissional da área concorda com a frase acima? Se não, como você reescreveria essa sentença? NA PRÁTICA... RESPOSTA O requeijão é um produto lácteo tipicamente brasileiro, que apresenta certa similaridade com os queijos processados, embora seja produzido a partir de massa fresca, diferente dos processados que são produzidos diretamente a partir de queijos. Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 3. Beneficiamento do leite e derivados na indústria a) Leite cru e afins b) Leites beneficiados c) Derivados lácteos i. Queijos, soro e massa coalhada ii. Leites fermentados iii. Bebida láctea e compostos lácteos iv. Derivados gordurosos v. Leites concentrados vi. Leites desidratados Leites Concentrados Conceito RIISPOA, 2017 Produtos lácteos resultantes da desidratação parcial ou total do leite por meio de processos tecnológicos específicos Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 39 Leites Concentrados Classificação: 1. Leite concentrado 2. Leite evaporado 3. Leite condensado 4. Outros RIISPOA, 2017 Leite Concentrado Conceito RIISPOA, 2017 Produto de uso exclusivamente industrial que não pode ser reconstituído para fins de obtenção de leite para consumo humano direto Leite Condensado Conceito RIISPOA, 2017 Produto resultante da desidratação parcial do leite com adição de açúcar ou o obtido mediante outro processo tecnológico com equivalência reconhecida pelo DIPOA, que resulte em produto de mesma composição e características “Leite evaporado com açúcar” Coloração amarelada Alta pressão osmótica → Menor crescimento microbiano Concentração: 72% de matéria seca Leite Condensado Processo de produção Evaporação Resfriamento + Adição de açúcar (cristalização) Leite Evaporado Conceito *Art. 654. RIISPOA 1952 Produto resultante da desidratação parcial, em vácuo, de leite próprio para o consumo, seguido de homogeneização, enlatamento e esterilização Produto resultante da desidratação parcial, em vácuo, de leite próprio para o consumo, seguido de homogeneização, enlatamento e esterilização “Leite condensado sem açúcar” Menor pressão osmótica que o leite condensado → Maior crescimento microbiano → Necessidade da esterilização final Concentração: 25-33% de matéria seca Leite Evaporado Processo de produção Evaporação Resfriamento + Esterilização Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 40 NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Ao final da linha de produção de uma marca de leite condensado, foi constatado um defeito tecnológico no produto final: a ocorrência de textura arenosa. De qual falha na etapa de produção do leite condensando você, como técnico do controle de qualidade do laticínio, suspeitaria primeiro como sendo a responsável pelo defeito encontrado? NA PRÁTICA... RESPOSTA Suspeita: Falha na etapa de cristalização induzida do leite condensado A textura arenosa no produto pode ser evitada controlando-se rigorosamente o processo de cristalização durante o resfriamento. Um produto com boa textura possui cristais com diâmetro médio de até 10 μm, já um produto grosseiro apresenta cristais com diâmetro médio de 23 a 35 μm. Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 3. Beneficiamento do leite e derivados na indústria a) Leite cru e afins b) Leites beneficiados c) Derivados lácteos i. Queijos, soro e massa coalhada ii. Leites fermentados iii. Bebida láctea e compostos lácteos iv. Derivados gordurosos v. Leites concentrados vi. Leites desidratados Leites Desidratados Conceito Leite em pó Outros produtos Produtos lácteos resultantes da desidratação parcial ou total do leite por meio de processos tecnológicos específicos RIISPOA, 2017 Etapa adicional de secagem Menor crescimento microbiano Facilidade de estocagem Maior período de estocagem Uso nas formulações infantis Leites Desidratados Classificação: 1. Leite em pó a) Integral, parcialmente desnatado, desnatado, baixo/médio/alto tratamento térmico, instantâneo ou não. 2. Outros Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 41 Leite em Pó Processo de produção Evaporação (Pré-secagem) + Secagem Fortificado com ferro e vitamina Desnatado Formulação para lactantes Integral instantâneo Integral Desnatado instantâneo NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Você como convidado para uma mesa redonda, ao final de um evento na área de laticínios foi questionado por um ouvinte sobre os possíveis riscos associados ao consumo do leite em pó em formulações infantis. Quais riscos você colocaria em pauta na discussão? NA PRÁTICA... RESPOSTA Contaminação química acidental pelo ar quente usado no processo de desidratação do leite Contaminação química intencional (melamina) para aumento do teor de proteína no produto Contaminação microbiológica por bactérias formadoras de esporos resistentes a dessecação Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA vii.Doce de leite viii.Farinha láctea ix.Sobremesas lácteas x. Outros derivados Doce de Leite Conceito Decreto 9069/2017- Altera o Decreto nº 9.013 de 2017 (RIISPOA, 2017) Produto lácteo ou produto lácteo composto obtido por meio da concentração do leite ou do leite reconstituído sob ação do calor à pressão normal ou reduzida, com adição de sacarose - parcialmente substituída ou não por monossacarídeos, dissacarídeos ou ambos - com ou sem adição de sólidos de origem láctea, de creme e de outras substâncias alimentícias Evaporação da água livre por cocção Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 42 Doce de Leite Processo de produção Evaporação Adição de açúcar + Aquecimento (vapor) Doce de leite com adição Doce de leite NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. A figura “A” exibe o aspecto físico do doce de leite produzido no laticínio em que você trabalha. Qual a possível explicação para o fato de na análise sensorial desse produto ele se apresentar com o aspecto ilustrado na figura B? ebah NA PRÁTICA... RESPOSTA Considerando que não houve alteração nas etapas de produção das duas amostras de doce de leite e que ambas foram analisadas com o mesmo período de armazenamento, o escurecimento da produto “B” pode ser explicado pela intensificação da Reação de Maillard (escurecimento não enzimático) possivelmente por um descontrole (elevação) da temperatura durante a etapa de aquecimento do produto CRONOGRAMA vii.Doce de leite viii.Farinha láctea ix.Sobremesas lácteas x. Outros derivados Farinha Láctea Conceito RIISPOA, 2017 Produto resultante de dessecação em condições próprias, da mistura de leite com farinha de cereais ou de leguminosas com leite, nas suas diversas formas e tratamentos, com adição ou não de outras substâncias alimentícias Mínimo 20% de extratoseco total de leite Amido deve ter sido tornado solúvel Farinha Láctea Processo de produção Evaporação (Pré-secagem) + Secagem Mistura de leite com farinha de cereais ou de leguminosas Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 43 NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Não há parâmetros micrológicos e químicos pré- estabelecidos para o controle de qualidade da farinha láctea. Que tipo de situação, então, justificaria a condenação deste derivado lácteo no mercado? NA PRÁTICA... RESPOSTA “PARA DIVULGAÇÃO IMEDIATA - 3 de novembro de 2008 - A Nestlé está retirando o cereal da Nestlé Farinha Láctea nos Estados Unidos. A Nestlé está adotando essa ação, já que o produto pode conter vestígios residuais de um pesticida não aprovado atualmente para uso em trigo nos EUA. Embora o pesticida seja aprovado para uso no Brasil e os níveis observados estejam bem abaixo dos padrões brasileiros, este pesticida não é usado em plantações de trigo nos Estados Unidos e, portanto, não há um padrão estabelecido para sua presença em cereais. O pesticida é permitido nos Estados Unidos em culturas de grãos diferentes do trigo” CRONOGRAMA vii.Doce de leite viii.Farinha láctea ix.Sobremesas lácteas x. Outros derivados Sobremesas Lácteas Conceito IN 84 – RTIQ Sobremesa Láctea Produto lácteo composto pronto para o consumo, elaborado a partir da mistura de leite, em suas diversas formas, padronizado ou não em seu teor de gordura, proteína, ou ambos, com derivados lácteos ou substâncias alimentícias, ou ambos, previstos no Regulamento Técnico, podendo ser adicionada de amidos, amidos modificados e maltodextrina. Sobremesas Lácteas Processo de produção Espessantes 1 1 substâncias que aumentam a viscosidade dos alimentos assegurando a sua consistência 2 substâncias que dão textura aos alimentos por meio da formação de um gel Flan Pudim MousseLeite geleificado Manjar Creme Chantilly aromatizado Geleificantes 2 Anotações Avalie a aula para a gente! Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 44 CRONOGRAMA vii.Doce de leite viii.Farinha láctea ix.Sobremesas lácteas x. Outros derivados Lactose RIISPOA, 2017 Lactose é o açúcar do leite obtido mediante processos tecnológicos específicos Finalidade: 1. Obtenção de produtos de maior valor agregado: indústria alimentícia e farmacêutica 2. Uso laboratorial: meio de cultura Lactose Processo de Produção Soro Remoção de proteínas (coagulação ou ultrafiltração) Evaporação a vácuo Indução à cristalização Centrifugação/filtração Secagem Lactoalbumina RIISPOA, 2017 Produto lácteo resultante da precipitação pelo calor das albuminas solúveis do soro oriundo da fabricação de queijos ou de caseína Lactoalbumina Processo de Produção Soro Aquecimento Albumina solúvel Caseína Alimentar Produto lácteo resultante da precipitação do leite desnatado por meio da ação enzimática ou mediante acidificação a pH 4,6 a 4,7, lavado e desidratado por meio de processos tecnológicos específicos. Produto lácteo resultante da precipitação do leite desnatado por meio da ação enzimática ou mediante acidificação a pH 4,6 a 4,7, lavado e desidratado por meio de processos tecnológicos específicos. RIISPOA, 2017 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 45 Caseína Alimentar Classificação: 1. Caseína alimentar ao ácido: Aquela obtida por acidificação com ácidos. 2. Caseína alimentar láctica: aquela obtida por precipitação com soro lático fermentado. 3. Caseína alimentar ao coalho: Aquela obtida por ação coagulante enzimática. PORTARIA Nº 146 de 1996 Caseína Alimentar Processo de Produção Coagulação pH 4,6 a 4,7 Lavagem Desidratação Leite desnatado Caseína alimentar Caseinato Alimentício Produto lácteo obtido por meio da reação da caseína alimentar ou da coalhada da caseína alimentar fresca com soluções de hidróxidos ou de sais alcalinos ou alcalino- terrosos ou de amônia de qualidade alimentícia, posteriormente lavado e submetido à secagem, mediante processos tecnológicos específicos. Produto lácteo obtido por meio da reação da caseína alimentar ou da coalhada da caseína alimentar fresca com soluções de hidróxidos ou de sais alcalinos ou alcalino- terrosos ou de amônia de qualidade alimentícia, posteriormente lavado e submetido à secagem, mediante processos tecnológicos específicos. RIISPOA, 2017 Finalidade: Função de estabilizante e emulsificante Caseinato Alimentício Classificação: 1. Caseínato alimentício seco por pulverização ou "Spray" 2. Caseínato alimentício seco em "rolo" ou "roller" PORTARIA Nº 146 de1996 Caseinato Alimentício Processo de Produção Reação alcalina Caseína alimentar Caseinato alimentício Lavagem e secagem Caseína Industrial Produto não alimentício obtido pela precipitação do leite desnatado mediante a aplicação de soro ácido, de coalho, de ácidos orgânicos ou minerais RIISPOA, 2017 Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 46 Caseína Industrial Processo de Produção Coagulação* Leite desnatado * soro ácido, de coalho, de ácidos orgânicos ou minerais NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Suponha que você seja um membro da equipe de “Inovações Tecnológicas e Sustentabilidade” em um laticínio. O diretor do seu setor solicita à você a elaboração de um fluxograma de produção de lactose bruta, acompanhando a tendência do mercado, visando o aproveitamento de subprodutos gerados durante a elaboração de derivados gordurosos (manteiga e queijo) no laticínio. NA PRÁTICA... RESPOSTA Anotações Avalie a aula para a gente! CRONOGRAMA 4. Bioquímica e composição do leite a) Aspectos Gerais b) Água c) Lactose d) Proteína I. Caseínas II. Proteínas do soro Constituintes do Leite COMPONENTES COMPOSIÇÃO MÉDIA Água > 85% Sólidos totais > 10% Gordura > 3,5% Proteína > 3,0 % Lactose > 4,5% Sais Minerais > 0,5% O leite é uma mistura homogênea de substâncias Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 47 Constituintes do LeiteX 1 Líquido Opaco X 1.000 Emulsão da Gordura Glóbulos de gordura X 10.000 Suspensão de Caseína Glóbulos de gordura Micelas de caseína CONSTITUINTES TAMANHO (Diâmetro, nm) Lactose 0,5 Proteínas do soro 4 - 6 Micela de caseína 30 - 300 Glóbulo de gordura 2.000 – 6.000 Vídeo para inserir https://www.youtube.com/watch?v=URJVyFEPjv8 S ín te se n a G lâ n d u la M am ár ia Variação na Composição do Leite Água Gordura Proteína Lactose Minerais Vitaminas Sofrem maior variação por fatores externos e internos relacionados ao animal Composição do Leite em alguns Países COMPOSIÇÃO BRASIL EUA NOVA ZELÂNDIA Gordura (%) 3,70 3,64 4,52 Proteína (%) 3,11 2,98 3,56 COMPOSIÇÃO BRASIL EUA NOVA ZELÂNDIA Gordura (%) 5,13 4,56 5,43 Proteína (%) 3,80 3,52 3,95 Jersey Holandesa NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. Você esta ministrando uma palestra e apresenta os dados abaixo: Então um produtor lhe pergunta: Qual a diferença para a indústria que está instalada em um país como a Nova Zelândia cujo volume é menor e o teor de sólidos é maior e para uma que está nos EUA cujo volume é maior e o teor de sólidos menor? COMPOSIÇÃO BRASIL EUA NOVA ZELÂNDIA Gordura (%) 3,70 3,64 4,52 Proteína (%) 3,11 2,98 3,56 Holandesa Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 48 NA PRÁTICA... RESPOSTA A produção de leite na Nova Zelândia, visa o aumento da produtividade de uma forma mais sustentável, visando a melhora da sanidade do rebanho,abrangendo aspectos nutricionais, sanítários e de bem-estar, o que impacta em uma produção de leite com maior teor de sólidos. Já a produção dos EUA, é mais focada em volume, não se preocupando tanto com a produção de sólidos, que podem ser concentrados posteriormente devido ao seu maior volume produzido e de acordo com a demanda para a produção de um derivado ou não, lembrando que o consumo de leite fluido nos EUA é bastante significativo. Anotações CRONOGRAMA 4. Bioquímica e composição do leite a) Aspectos Gerais b) Água c) Lactose d) Proteína I. Caseínas II.Proteínas do soro Água Principal constituinte Tempo de prateleira dos produtos Crescimento microbiano Facilidade de estocagem do produto IMPORTÂNCIA PARA OS DERIVADOS LÁCTEOSESPÉCIES ÁGUA (%) Humana 87,1 Ratos 79,0 Golfinhos 58,3 Cães 76,4 Equinos 88,8 Bovinos 87,3 Renas 66,7 Fraudes por Adição de Água no Leite NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. A água, principal constituinte do leite, está diretamente envolvido com quais aspectos envolvendo a qualidade do leite e seus derivados? Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 49 NA PRÁTICA... RESPOSTA A água, especialmente considerando os derivados, é muito importante no que diz respeito à multiplicação de micro- organismos, uma vez que, quanto menor a quantidade de água em um derivado, pelo processamento tecnológico envolvido em sua produção, menor será a atividade de água desse produto e menor será a capacidade de micro-organismos crescerem ali. A água também tem um triste importante papel nas fraudes do leite, sendo a fraude mais comum, pois o Brasil valoriza principalmente o pagamento por volume de leite e a água é uma das formas mais simples de se tentar burlar esse sistema, comprometendo a qualidade e o valor nutritivo do leite. CRONOGRAMA 4. Bioquímica e composição do leite a) Aspectos Gerais b) Água c) Lactose d) Proteína I. Caseínas II.Proteínas do soro Lactose Açúcar presente no leite e seus derivados. É um hidrato de carbono, mais especificamente um dissacarídeo, que é composto por dois monossacarídeos: a glicose e a galactose Galactose Glicose Síntese da Lactose Glicose Glicose-1-fosfato + Uridina trifosfato Pirosfofato inorgânico + Uridina difosfato glicose UDP-galactose + Glicose LACTOSE Glicose-6-fosfato + ADP Hexoquinase Fosgolicomutase UDP-glicose pirofosforilase UDP-galactose epimerase Características Gerais da Lactose 1. “Açúcar do leite” 2. Fonte de energia Características Gerais da Lactose 3. Pouco doce raw-milk-facts Açúcar Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 50 Características Gerais da Lactose 4. Principal componente osmótico COMPONENTES PESO MOLECULAR CONCENTRAÇÃO NORMAL (%) PRESSÃO OSMÓTICA (atm) PRESSÃO OSMÓTICA total (%) Lactose 342 4,7 3,03 46 Cloreto de Sódio 58,5 Aprox. 0,1 1,33 19 Outros sais 2,42 35 Total 6,78 100 Características Gerais da Lactose 4. Principal componente osmótico Alvéolo Sangue Lactose Água ↑ Produção de lactose ↑ Água na glândula mamária ↑ Produção de leite Características Gerais da Lactose 5. Apresenta duas formas isoméricas → α e β 20 g/100 g água Solubilidade a 20°C: 7g/100g de água PF: 201,6°C Cristalização abaixo de 93°C Solubilidade a 20°C: 50g/100g de água PF: 252,2°C Cristalização acima de 93°C Mutarrotação * * Mudança de rotação entre α e β até que seja alcançado um ângulo de equilíbrio= 37,75% de α e 62,25% de β Anotações Propriedades Tecnológicas 1. Elaboração de produtos fermentados Ácido Pirúvico Lactose Etanol Ácido acético Ácido láticoLeite fresco 4,8% de lactose Iogurte natural 3,5% de lactose Queijo cottage 1,6% de lactose Propriedades Tecnológicas 2. Cristalização induzida ↑ Teor de açúcar Solução Supersaturada Doce de leite Leite condensado Cristais grandes = Indesejáveis (Aspecto sensorial) Solução = Cristalização induzida → Induz formação de cristais pequenos Resfriamento Formação de Cristais Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 51 Propriedades Tecnológicas Adição de núcleos de cristalização de lactose http://srvd.grupoa.com.br 2. Cristalização induzida Propriedades Tecnológicas 3. Reação de Maillard: escurecimento não enzimático Indesejável Pão Flavor agradável, aroma e coloração característicos Escurecimento e bloqueio de aminoácidos essenciais, como a lisina Café Carne Desejável Doce de leite Leite condensado Leite em pó Leite UHT Propriedades Tecnológicas 3. Reação de Maillard II. Formação de Melanoidinas Influenciada por: Temperatura pH Umidade Tipo de açúcar Presença de íons Reação entre açúcar redutor e aminoácido durante aquecimento/armazenamento do alimento Outras Reações de Escurecimento não Enzimático MECANISMO REQUERIMENTO DE OXIGÊNIO REQUERIMENTO DE NH2 pH ÓTIMO PRODUTO FINAL Maillard Não Sim > 7,0 Melanoidinas Caramelização Não Não 3,0 a 9,0 Caramelo Oxidação de ácido ascórbico Sim Não Entre 3,0 e 5,0 Melanoidinas Caramelização Oxidação Outras Reações de Escurecimento não Enzimático Propriedades Tecnológicas 4. Derivados da Lactose Ácido Lactobiônico Detergentes/sabão em pó Oxidação Lactose Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 52 Propriedades Tecnológicas 4. Derivados da Lactose Lactitol Bolos, chicletes, biscoito Laxante osmótico Lactose Hidrogenação catalítica Propriedades Tecnológicas 4. Derivados da Lactose Lactulose Terapêutico, alimentar Lactose Enolização Propriedades Tecnológicas 4. Derivados da Lactose Lactosacarose Prebiótico Lactose Bioconversão NA PRÁTICA... PERGUNTA 1. A lactose é muito importante, no contexto da microbiologia, somente para a fermentação e produção de derivados lácteos fermentados? NA PRÁTICA... RESPOSTA Não. Visto que a lactose é convertida (por meio da fermentação) a ácido láctico para a produção de derivados lácteos da mesma forma que é convertida por micro- organismos deteriorantes do leite cru se indevidamente armazenados, ou seja, a temperaturas não refrigeradas. NA PRÁTICA... PERGUNTA 2. Um consumidor reclamou que ao abrir a lata de leite condensado, que comprou da empresa em que você trabalha, sentiu uma textura arenosa no produto, apesar de visualmente não ter observado alteração. Diante do exposto, qual a causa e como prevenir este desvio? Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide r9 5@ ho tm ail .co m 07 /0 7/ 20 21 1 9: 14 :4 8 53 NA PRÁTICA... RESPOSTA A cristalização da lactose foi conduzida indevidamente, levando à formação de cristais de lactose com mais de 25μm, que são perceptíveis pelo consumidor (o produto fica com um aspecto arenoso, como se repleto de grãos de areia) sendo rejeitados por este. Portanto, a adição de núcleos de cristalização que ocorre na área metaestável da cristalização da lactose, ou seja, durante seu resfriamento, garante que cristais pequenos sejam formados e que o produto apresente o seu aspecto sensorial adequado. Anotações CRONOGRAMA 4. Bioquímica e composição do leite a) Aspectos Gerais b) Água c) Lactose d) Proteína I. Caseínas II.Proteínas do soro Estrutura Molecular Complexidade Estrutura Primária Estrutura Secundária Estrutura Terciária Estrutura Quaternária aminoácidos α-hélice Cadeia polipeptídica Síntese da Proteína do Leite Proteína do leite = Proteína não degradável no rúmen + Proteína microbiana (sintetizada no rúmen) Proteínas do Leite Proteínas do Tipo Caseínas Proteínas do soro Proteínas do leite α-caseína β-caseína γ-caseína κ-caseína Albuminas Globulinas Enzimas Fr an cie le Sc hn eid er 03 4. 34 9. 10 0- 18 fra ns ch ne ide
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