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BASE LEGAL DO PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL EM UAN Juliana Araujo Brasil Universidade Estácio de Sá Campos dos Goytacazes/RJ BASE LEGAL DO PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL EM UAN Norma Regulamentadora nº 24 (MTE); Portaria SVS/MS n 1.428, de 26/11/1993; Portaria SVS/MS n 326, de 30/07/1997; Portaria CVS 6, de 10/03/1999; Resolução RDC nº 275, de 21/10/2002; Resolução RDC nº 216, de 15/09/2004; Portaria CVS 5, de 09/04/2013; Resolução RDC nº 50, de 21/02/2002; Resolução RDC nº 307, de 14/11/2002. QUAL A BASE LEGAL BRASILEIRA PARA O PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO? BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras NR do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 6 jul. 1978. Suplemento. NORMAS REGULAMENTADORAS Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 Aprova as Normas Regulamentadoras NR do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Norma Regulamentadora: 24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO É considerada satisfatória a metragem de: 1m2 para cada sanitário por 20 operários em atividade. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO INSTALAÇÕES SANITÁRIAS As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo. As instalações sanitárias deverão ser submetidas a processo permanente de higienização, de sorte que sejam mantidas limpas e desprovidas de quaisquer odores, durante toda a jornada de trabalho. NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO INSTALAÇÕES SANITÁRIAS Os aparelhos devem ser conectados a descarga provocada ou automática . O revestimento interno deve ser liso, impermeável e lavável. Podem ser usados mictórios individuais ou coletivos (tipo calha). Nos mictórios coletivos, cada segmento de 60cm corresponde a um mictório individual. Os mictórios devem ser ligados à rede de esgoto ou à fossa séptica, como os vasos sanitários. Devem ficar a uma altura máxima de 50cm do piso. NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Devem possuir torneiras de metal, tipo comum, espaçadas de 0,60m: 1 TORNEIRA para cada grupo de 20 trabalhadores. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO É PROIBIDO o uso de toalhas coletivas. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Os chuveiros poderão ser de: metal; plástico. Deverão ser comandados por registros de metal a meia altura na parede. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO 1 CHUVEIRO 10 TRABALHADORES nas atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO NÃO SÃO PERMITIDOS aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou soluções de continuidade que possam acarretar infiltrações ou acidentes. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO As paredes dos sanitários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto e revestidas com material impermeável e lavável. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Os PISOS deverão ser impermeáveis, laváveis, de acabamento liso, inclinado para os ralos de escoamento providos de sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no banheiro, e não apresentar ressaltos e saliências. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Os locais destinados às instalações sanitárias serão providos de uma REDE DE ILUMINAÇÃO, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos. Deverão ser instaladas LÂMPADAS INCANDESCENTES DE 100W/8m² de área com pé-direito de 3m máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Serão previstos 60 litros diários de água por trabalhador para o consumo nas instalações sanitárias. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO As instalações sanitárias deverão dispor de água canalizada e esgotos ligados à rede geral ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. Não poderão se comunicar diretamente com os locais de trabalho nem com os locais destinados às refeições. Serão mantidas em estado de asseio e higiene. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO No caso de se situarem fora do corpo do estabelecimento, a comunicação com os locais de trabalho deve fazer-se por passagens cobertas. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PASSAGENS PROTEGIDAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca de roupas ou seja imposto o uso de uniforme, haverá local apropriado para vestiário dotado de armários individuais, observada a separação de sexos. A área de um vestiário será dimensionada em função de um mínimo de 1,50m² para 1 trabalhador. VESTIÁRIOS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Os locais destinados às instalações de vestiários serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos. Para o iluminamento mínimo de 100lux, deverão ser instaladas LÂMPADAS INCANDESCENTES DE 100W/8m² de área com pé- direito de 3m, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. VESTIÁRIOS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Os ARMÁRIOS DEVERÃO SER ESSENCIALMENTE INDIVIDUAIS. Deverão possuir aberturas para ventilação ou portas teladas podendo também ser sobrepostos. Deverão ser pintados com tintas laváveis, ou revestidos com fórmica, se for o caso. Os armários de um só compartimento terão as dimensões mínimas de 80cm de altura por 30cm de largura e 40cm de profundidade. VESTIÁRIOS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Não é permitido, sob pena de autuação, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos respectivos armários. VESTIÁRIOS ORGANIZAÇÃO NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 operários, é obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 até 300 empregados, embora não seja exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das refeições. REFEITÓRIO NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO O refeitório obedecerá aos seguintes requisitos: área de 1m² por usuário, abrigando, de cada vez, 1/3 do total de empregados por turno de trabalho, sendo este turno o que temmaior número de empregados; a circulação principal deverá ter a largura mínima de 75cm, e a circulação entre bancos e banco/parede deverá ter a largura mínima de 55cm. REFEITÓRIO NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150W/6m² de área com pé direito de 3m máximo ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. Paredes revestidas com material liso, resistente e impermeável, até a altura de 1,50m. Água potável, em condições higiênicas, fornecida por meio de copos individuais, ou bebedouros de jato inclinado e guarda- protetora, proibindo-se sua instalação em pias e lavatórios, e o uso de copos coletivos. REFEITÓRIO NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Mesas providas de tampo liso e de material impermeável, bancos ou cadeiras, mantidos permanentemente limpos. O refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com os locais de trabalho, instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos. É proibida, ainda que em caráter provisório, a utilização do refeitório para depósito, bem como para quaisquer outros fins. REFEITÓRIO NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Deverão ficar adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde serão servidas as refeições. As áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35% e 20% respectivamente, da área do refeitório. Deverão ter pé-direito de 3m no mínimo. COZINHAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO As portas deverão medir no mínimo 1m x 2,10m. As janelas deverão medir 60cm x 60cm, no mínimo. As aberturas, além de garantir suficiente aeração, devem ser protegidas com telas, podendo ser melhorada a ventilação através de exaustores ou coifas. A rede de iluminação terá sua fiação protegida por eletrodutos. COZINHAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150W/4m² com pé-direito de 3m máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. É indispensável que os funcionários da cozinha encarregados de manipular gêneros, refeições e utensílios, disponham de sanitário e vestiário próprios, cujo uso seja vedado aos comensais e que não se comunique com a cozinha. COZINHAS ecretaria de igilância anitária do SVS/MS inistério da aúde PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 Aprova, na forma dos textos anexos, o Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos as Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos e o Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de Identidade e Qualidade (PIQs) para Serviços e Produtos na Área de Alimentos . Determina que os estabelecimentos relacionados à área de alimentos adotem, sob responsabilidade técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção e/ou Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e atendam aos PIQs para produtos e serviços na área de alimentos. EMENTA MS Ministério da Saúde ÓRGÃO EMISSOR ALCANCE DO ATO Federal - Brasil ÁREA DE ATUAÇÃO Alimentos PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. OBJETIVO GERAL Estabelecer as orientações necessárias para a elaboração de Boas Práticas de produção e prestação de serviços para a obtenção de padrões de identidade e qualidade de produtos e/ou serviços na área de alimentos com vistas à proteção da saúde da população. PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 Primeiro documento legal na área. Estabelece diretrizes para o estabelecimento de boas práticas de produção e de prestação de serviços na área de alimentos. Define parâmetros de qualidade e segurança ao longo da cadeia alimentar e estabelece procedimentos de obediência a esses parâmetros definidos. M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 Se aplica a todos os Órgãos de Vigilância Sanitária nos níveis federal, estadual e municipal, nas atividades primárias, secundárias e terciárias em toda a cadeia alimentar. ABRANGÊNCIA Municipal Estadual Federal ou União PORTARIA 1428, DE 26/11/1993 CONDIÇÕES FÍSICAS DOS ESTABELECIMENTOS CONDIÇÕES AMBIENTAIS INSTALAÇÕES E SANEAMENTO EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Recomendações sobre as condições internas e externas do ambiente e os procedimentos para controle sanitário de tais condições. Recomendações sobre a planta baixa do estabelecimento, materiais de revestimento, instalações elétricas e hidráulicas, serviços básicos de saneamento e respectivos controles sanitários. Recomendações referentes aos equipamentos e utensílios utilizados nos processos tecnológicos e respectivos controles sanitários. M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Aprova o Regulamento Técnico: higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de . EMENTA Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde ÓRGÃO EMISSOR ALCANCE DO ATO Federal - Brasil ÁREA DE ATUAÇÃO Alimentos PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Estabelecer os requisitos gerais (essenciais) de higiene e de Boas Práticas de Fabricação para alimentos produzidos/fabricados para o consumo humano. OBJETIVO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 Se aplica, quando for o caso, a toda pessoa física ou jurídica que possua pelo menos um estabelecimento no qual sejam realizadas algumas das atividades seguintes: produção/industrialização; fracionamento; armazenamento; transportes de alimentos industrializados. ÂMBITO DE APLICAÇÃO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 O cumprimento dos requisitos gerais deste Regulamento não excetua o cumprimento de outros Regulamentos específicos que devem ser publicados. ÂMBITO DE APLICAÇÃO PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 ESTRUTURA FÍSICA PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30/07/1997 M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. LOCALIZAÇÃO VIAS DE ACESSO INTERNO EDIFÍCIOS E INSTALAÇÕES EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Recomendações sobre as características da área onde a UAN será construída. Recomendações sobre a área utilizada para circulação pelo estabelecimento (tipo de pavimentação, escoamento de água adequado e controle de meios de limpeza). Recomendações sobre o material de construção dos edifícios e instalações, fluxo, layout, materiais de revestimento, portas e janelas, iluminação, ventilação e abastecimento de água. Recomendações referentes aos equipamentos e utensílios utilizados nos processos tecnológicos e os respectivos controles sanitários. entro de igilância anitária da Secretaria de Estado da Saúde CVS CVS 6, DE 10/03/1999 Regulamento técnico que estabelece os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. EMENTA CVS - Centro de Vigilância Sanitária ÓRGÃO EMISSOR ÁREA DE ATUAÇÃO Alimentos CVS 6, DE 10/03/1999 Estabelece os critérios de higiene e de boas práticas operacionais para alimentos produzidos/fabricados/industrializados/manipulados e prontos para o consumo, para subsidiar as ações da Vigilância Sanitária e a elaboração dos Manuais de Boas Práticas de Manipulação e Processamento. OBJETIVO CVS 6, DE 10/03/1999 Aplica-se a todos os estabelecimentos nos quais sejam realizadas algumas das seguintes atividades: produção; industrialização; fracionamento; armazenamento; transporte de alimentos. ÂMBITO DEAPLICAÇÃO CVS 6, DE 10/03/1999 CVS 6, DE 10/03/1999 nível de detalhamento tão completo que, apesar de ter sido elaborada para o Estado de São Paulo, passou a ser fonte de M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. ESTRUTURA FÍSICA DOS ESTABELECIMENTOS ESTRUTURA E EDIFICAÇÃO EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E MÓVEIS SISTEMA DE EXAUSTÃO/SUCÇÃO Recomendações sobre a localização, materiais de revestimento para piso, paredes, forros e tetos, portas e janelas, iluminação, ventilação, instalações sanitárias, vestiário, lixo, esgotamento sanitário, setores de recepção, armazenamento, pré-preparo, preparo, consumo, administração e higienização. Recomendações sobre dimensionamento, materiais de construção e acabamento. Recomendações sobre materiais de construção e acabamento. M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. CVS 6, DE 10/03/1999 esolução de iretoria olegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária A Anvisa é dirigida por uma diretoria colegiada composta por cinco integrantes com mandatos de três anos, cujo começo e término não são coincidentes entre si. Dentre os cinco, um é designado por decreto do Presidente da República para exercer o posto de diretor-presidente. As decisões são tomadas em sistema de colegiado, por maioria simples. RDC 275, DE 21/10/2002 RDC 275, DE 21/10/2002 Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. EMENTA RDC 275, DE 21/10/2002 ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária ÓRGÃO EMISSOR ALCANCE DO ATO Federal - Brasil ÁREA DE ATUAÇÃO Alimentos RDC 275, DE 21/10/2002 ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS APLICADOS AOS ESTABELECIMENTOS PRODUTORES / INDUSTRIALIZADORES DE ALIMENTOS RDC 275, DE 21/10/2002 Estabelecer Procedimentos Operacionais Padronizados que contribuam para a garantia das condições higiênico-sanitárias necessárias ao processamento/industrialização de alimentos, complementando as Boas Práticas de Fabricação. OBJETIVO RDC 275, DE 21/10/2002 Aplica-se aos estabelecimentos processadores/ industrializadores nos quais sejam realizadas algumas das seguintes atividades: produção/industrialização; fracionamento; armazenamento; transporte de alimentos industrializados. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Estabelecimentos processadores/industrializadores RDC 275, DE 21/10/2002 LISTA DE VERIFICAÇÃO M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. Essa RDC recomenda a aplicação de uma lista de verificação completa! A lista de verificação poderá ser utilizada com a finalidade de estabelecer um diagnóstico do estabelecimento, podendo ser utilizada na íntegra ou com base para a elaboração de listas de verificação específicas para cada estabelecimento. RDC 275, DE 21/10/2002 M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS Recomendações para a área externa; vias de acesso interno; área interna, incluindo recomendações para piso, tetos, paredes e divisórias, portas, janelas e outras aberturas, escadas, elevadores de serviço, monta-cargas e estruturas auxiliares, instalações sanitárias e vestiários para manipuladores, instalações sanitárias para visitantes e outros, lavatórios na área de produção, iluminação e instalação elétrica, ventilação e climatização, barreiras físicas para controle integrado de vetores e pragas urbanas, abastecimento de água, área adequada para estocagem dos resíduos, esgotamento sanitário e layout. Recomendações sobre materiais de construção e revestimento. RDC 275, DE 21/10/2002 Procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na produção, armazenamento e transporte de alimentos. Este Procedimento pode apresentar outras nomenclaturas desde que obedeça ao conteúdo estabelecido nesta Resolução. DEFINIÇÃO - POP RDC 275, DE 21/10/2002 Documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, controle da higiene e saúde dos manipuladores e o controle e garantia de qualidade do produto final. DEFINIÇÃO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO RDC N 52, DE 29 DE SETEMBRO DE 2014 ALTERADA PELA RDC 216, DE 15/09/2004 UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE ÂMBITO DE APLICAÇÃO inclusão RDC 216, DE 15/09/2004 Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. EMENTA procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária ÓRGÃO EMISSOR ALCANCE DO ATO Federal - Brasil ÁREA DE ATUAÇÃO Alimentos RDC 216, DE 15/09/2004 Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. OBJETIVO RDC 216, DE 15/09/2004 Aplica-se aos serviços de alimentação que realizam algumas das seguintes atividades: manipulação; preparação; fracionamento; armazenamento; distribuição; transporte, e; ÂMBITO DE APLICAÇÃO RDC 216, DE 15/09/2004 Estabelecimentos comerciais exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo, tais como cantinas, bufês, comissarias, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, unidades de alimentação e nutrição dos serviços de saúde, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias e congêneres. As comissarias instaladas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais Alfandegados devem, ainda, obedecer aos regulamentos técnicos específicos. ÂMBITO DE APLICAÇÃO RDC 216, DE 15/09/2004 Alteração realizada pela RDC n 52, de Excluem-se deste Regulamento: os lactários; as unidades de Terapia de Nutrição Enteral TNE; os bancos de leite humano, e; os estabelecimentos industriais abrangidos no âmbito do Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. ÂMBITO DE APLICAÇÃO RDC 216, DE 15/09/2004 M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. RDC 216, DE 15/09/2004 elaborado especificamente para a área de serviços de alimentação, representando um importante respaldo legal para a implantação de Boas Práticas de edificação, instalações e ESTRUTURA FÍSICA DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS ABASTECIMENTO DE ÁGUA Recomendações sobre o acesso, fluxo de atividades, materiais de revestimento para paredes, tetos e pisos, portas e janelas, iluminação, instalações elétricas, ventilação, instalações sanitárias e vestiários, e superfícies de equipamentos, móveis e utensílios. Recomendações sobre as ações integradas para controle de vetores e pragas. Recomendações sobre o material de construção dos reservatórios de água. M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. RDC 216, DE 15/09/2004 MANEJO DOS RESÍDUOS PREPARAÇÃO DO ALIMENTO EXPOSIÇÃO AO CONSUMO DO ALIMENTO PREPARADORecomendações sobre características dos coletores de resíduos e localização dos setores de lixo. Recomendações sobre o quantitativo de equipamentos, móveis e/ou utensílios, barreiras técnicas ou físicas, presença de lavatórios na área de produção, aquisição de equipamentos adequados, climatização no setor de pré- preparo de carnes. Recomendações sobre características de equipamentos, móveis e utensílios. M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. RDC 216, DE 15/09/2004 ESTRUTURA FÍSICA DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DO ALIMENTO PREPARADO Recomendações sobre as características do veículo para transporte dos alimentos. M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 1, p. 1-9. RDC 216, DE 15/09/2004 ESTRUTURA FÍSICA DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO MANIPULADOR ESPIRROS, TOSSE E CORRIMENTO NASAL O QUE FAZER? RDC 216, DE 15/09/2004 Afastá-lo da atividade de preparação de alimentos enquanto persistirem essas condições de saúde. HIGIENIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA RDC 216, DE 15/09/2004 Pode ser realizada pelo próprio estabelecimento? Pode ser realizada por uma empresa terceirizada? SIM SIM MANUAL DE BOAS PRÁTICAS Segundo a legislação sanitária, o Manual de Boas Práticas é um documento que pode ser elaborado apenas pelo profissional nutricionista? NÃO! LOCALIZAÇÃO Uma indústria de alimentos deve possuir instalações organizadas a fim de garantir aspectos relacionados à segurança, movimentação e supervisão de pessoal, podendo ser indiferente a direção dos ventos e posição do sol como também a inclinação do terreno? NÃO. Em uma indústria de alimentos, o tamanho do terreno deve ser suficiente para proporcionar a construção do sistema de tratamento adequado para resíduos e esgoto, facilitar o acesso e a circulação de veículos para a chegada da matéria-prima e saída dos produtos, além de possibilitar uma possível ampliação futura do empreendimento? SIM! LOCALIZAÇÃO Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013 A Diretora Técnica do Centro de Vigilância Sanitária, da Coordenadoria de Controle de Doenças, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Lei Estadual 10.083, de 23 de setembro de 1998, Artigo 2º, inciso III; Artigos 3º, 5º, 37, 38, 39, 59, 60, 63 e 122, inciso XI; e considerando a necessidade de aperfeiçoar as ações de vigilância sanitária de alimentos, visando à proteção à saúde da população do estado de São Paulo, resolve: Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Estabelecimentos Comerciais de Alimentos e para Serviços de Alimentação, e o Roteiro de Inspeção, anexo. Art 2º O descumprimento desta Portaria constitui infração sanitária, sujeitando os infratores às penalidades nos temos da Lei nº 10.083, de 23 de setembro de 1998. Art 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art 4º Ficam revogadas as Portaria CVS nº 6, de 10 de março de 1999 e a Portaria CVS nº 18, de 9 de setembro de 2008. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Divisão de Produtos Relacionados à Saúde Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. EMENTA RDC 50, DE 21/02/2002 Todos os projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde deverão obrigatoriamente ser elaborados em conformidade com as disposições desta norma. Devem ainda atender a todas outras prescrições pertinentes ao objeto desta norma estabelecidas em códigos, leis, decretos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos. Devem ser sempre consideradas as últimas edições ou substitutivas de todas as legislações ou normas utilizadas ou citadas neste documento. RDC 50, DE 21/02/2002 Embora exista uma hierarquia entre as três esferas, o autor ou o avaliador do projeto deverá considerar a prescrição mais exigente, que eventualmente poderá não ser a do órgão de hierarquia superior. RDC 50, DE 21/02/2002 Altera a Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. EMENTA RDC 307, DE 14/11/2002 RDC 307, DE 14/11/2002 EAS = Estabelecimentos Assistenciais de Saúde HF = Água Fria HQ = Água Quente CD = Coleta e afastamento de efluentes diferenciados. Refere-se à coleta e afastamento de efluentes que necessitam de algum tratamento especial. ADE = A depender dos equipamentos utilizados. Nesse caso é obrigatória a apresentação do "layout" da sala com o equipamento. RDC 307, DE 14/11/2002 Ao considerar que você foi contratado por uma empresa para auxiliar no planejamento físico-funcional de uma UAN, em quais normas, resoluções e portarias irá se basear? Quais pontos da estrutura física irá avaliar? Uma consultora nutricionista foi contratada para participar da equipe técnica de construção de uma cozinha industrial com produção diária de 890 desjejuns, 3240 almoços e 850 jantares. De acordo com a NR-24 que trata das condições sanitárias e do conforto nos locais de trabalho, a nutricionista determinou à área física (em m2) para o refeitório, a cozinha e o depósito de gêneros. Quais foram os valores apresentados pela nutricionista para essas três áreas (separadamente)? Segundo a NR-24, o refeitório obedecerá aos seguintes requisitos: Área de 1,00m² (um metro quadrado) por usuário, abrigando, de cada vez, 1/3 (um terço) do total de empregados por turno de trabalho, sendo este turno o que tem maior número de empregados. As áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35% (trinta e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) respectivamente, da área do refeitório. Área do refeitório: Turno com o maior número de clientes = almoço = 3240 clientes 3240 / 3 (um terço) = 1080 clientes 1m2 ------ 1 cliente X ------ 1080 clientes X = 1080m2 Área da cozinha: 1080m2 35% 1080m2 ------ 100% X ------ 35% 100X = 37800 X = 37800 / 100 X = 378m2 Área do depósito de gêneros: 1080m2 1080m2 ------ 100% X ------ 20% 100X = 21600 X = 21600 / 100 X = 216m2 Para a realização das avaliações será necessário LER na íntegra: Norma Regulamentadora nº 24; Portaria SVS/MS n 1.428, de 26/11/1993; Portaria SVS/MS n 326, de 30/07/1997; Portaria CVS 6, de 10/03/1999; Resolução RDC nº 275, de 21/10/2002; Resolução RDC nº 216, de 15/09/2004; Portaria CVS 5, de 09/04/2013; Resolução RDC nº 50, de 21/02/2002; Resolução RDC nº 307, de 14/11/2002. ATENÇÃO: DÚVIDAS