'APX1 Alfabetização 2 2021 1'

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NIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação Presencial (APX1) – 2021.1
Data da entrega em 18/04, às 11h. 
Disciplina: Alfabetização 2
Coordenadora: Stella Maris Moura de Macedo
Aluno(a): Gleycielle Lopes 				 Matrícula: 20112080256
Polo: Resende 
As respostas deverão ser em fonte Times New Roman 12. 
Questão 1 (2,5 pontos)
Assinale CERTO ou ERRADO na leitura do texto A pesquisa como eixo da formação docente (Esteban, Zaccur; 2002). Justifique quando a afirmativa estiver incorreta.
( c ) Para que o professor se torne um professor pesquisador, ele não deve apenas ser um consumidor passivo do conhecimento produzido pelos pesquisadores acadêmicos. Deve ser um pesquisador que tenha como ponto de partida e como finalidade a sua própria prática, ou seja, estar atento à leitura das sinalizações do cotidiano em sala de aula.
( c ) O professor pesquisador não deve entender a pesquisa como um fim, mas como consequência de um fazer, em que o indivíduo faz e coloca questões. Desta forma, pesquisar ocorre a partir de um questionamento, de uma pergunta, de uma ideia fixa, articuladora de um processo empírico-teórico de uma investigação.
( E ) O texto não nos leva a refletir sobre a importância do profissional pesquisador nem na área educacional, nem em qualquer outro campo. 
( C ) O momento da reflexão é importante para que se aprenda a olhar para a prática, desde o momento da elaboração de uma atividade até a sua aplicação e finalização, e exteriorizá-la para o grupo, investigando o que deu certo ou não, e chegando a conclusões conjuntas.
Justifique por que a(s) afirmativa(s) é/são incorreta(s).
 R: pois o texto nos leva sim a refletir sobre a importância de um profissional.
 
Questão 2 (1,5 pontos)
Pautada nos estudos sobre alfabetização, relacione a primeira coluna com a segunda coluna, identificando as discussões sobre o conceito, os condicionantes e a natureza do processo de alfabetização segundo Soares, 1985:
A. Conceito de alfabetização
B. Condicionantes da alfabetização
C. Natureza do processo de alfabetização
 ( C ) A alfabetização é um processo de natureza complexa, caracterizando-se como um fenômeno de múltiplas facetas e, portanto, objeto de estudo de várias ciências. Entretanto, para além da característica interdisciplinar da alfabetização, é necessário considerar os aspectos sociais e políticos que condicionam na escola a aprendizagem da leitura e escrita.
 ( A ) Uma teoria coerente da alfabetização deve considerar a abrangência deste processo, de forma a incluir a abordagem “mecânica” do processo de aquisição da língua escrita, a percepção da língua escrita como um meio de expressão/compreensão, com destaque as especificidades e autonomia da língua oral e, ainda, os determinantes sociais das funções e fins desse processo.
 ( B ) Dada a natureza complexa do processo de alfabetização o qual se constitui por facetas psicológicas, psicolinguísticas, sócio linguísticas e linguísticas, e, na busca de uma teoria coerente de alfabetização é necessário a articulação e a integração destas múltiplas facetas do processo com uma contextualização cultural, social e política. 
Questão 3 (3 pontos)
A autora Magda Soares, no texto As Muitas Facetas da Alfabetização, privilegia alguns argumentos para expor o que pensa sobre a aprendizagem da leitura e da escrita. Escolha apenas um argumento (encontram-se abaixo) e elabore um texto, onde você apresente por que o considerou relevante. Comente o que você compreendeu sobre o pensamento da autora. 
· A alfabetização é um processo complexo que envolve uma multiplicidade de perspectivas, resultantes das diferentes áreas de conhecimento. É preciso que essa multiplicidade se integre e se articule;
· a autora descontrói a ideia de que a língua escrita se restringe ao registro fiel dos fonemas da língua oral. Discurso oral e discurso escrito se diferenciam;
· as crianças de classes privilegiadas adaptam-se mais facilmente às expectativas da escola, tanto em relação às funções e usos da língua escrita, quanto em relação ao padrão culto da língua oral;
· o preconceito interfere em fracasso escolar;
· a alfabetização não é neutra. 
R: As causas desencadeadoras do fracasso escolar, ancorado na evasão e na exclusão de alunos da escola, o que proporcionou perceber suas conseqüências e seqüelas, assim como compreender que o aluno, principalmente na fase inicial da escolarização, torna-se alvo fácil de manipulação de um sistema de educação que muito pouco tem feito no sentido de, pelo menos, minimizar esta situação.
E principais causas do fracasso escolar são oriundas, em sua maior parte, dos sistemas de ensino que não conseguem atender às diversidades de necessidades presentes nas escolas, deixando de identificar onde se localizam as inadaptações à aprendizagem, e levar o aluno a descobrir sua própria modalidade de aprendizagem, considerando como ponto crucial seu modo particular de se relacionar com o conhecimento, ou seja, a aprendizagem escolar.
Questão 4 (3 pontos)
Partamos da experiência de aprender, de conhecer, por parte de quem se prepara para a tarefa docente, que envolve necessariamente estudar. Obviamente, minha intenção não é escrever prescrições que devam ser rigorosamente seguidas, o que significaria uma chocante contradição com tudo o que falei até agora. Pelo contrário, o que me interessa aqui, de acordo com o espírito mesmo deste livro, é desafiar seus leitores e leitoras em torno de certos pontos ou aspectos, insistindo em que há sempre algo diferente a fazer na nossa cotidianidade educativa, quer dela participemos como aprendizes, e, portanto, ensinantes, ou como ensinantes e, por isso, aprendizes também. (FREIRE, 2001)
Freire, no fragmento acima, extraído do texto Carta de Paulo Freire aos professores, nos convida a refletir sobre o processo cíclico do movimento aprender/ensinar, partindo de nossa experiência enquanto aprendizes e “ensinantes”.
Escreva sobre alguma experiência e/ou prática diferente e inovadora que ilustre o debate proposto por Freire, em que o autor destaca nossa condição de aprendizes, mesmo durante a prática docente.