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O que Peirce na realidade postulava, como base do seu pensamento, era a teoria do crescimento contínuo no universo e na mente humana. "O universo está em expansão", dizia ele, "onde mais poderia ele crescer senão na cabeça dos homens?". Esse crescimento contínuo se alicerça, contudo, em bases lógicas radicalmente dialéticas, visto que o pensamento humano gera produtos concretos capazes de afetar e transformar materialmente o universo, ao mesmo tempo que são por ele afetados. O filósofo e estudioso do Design, Vilem Flusser, reforça o comentário de Santaella sobre Peirce quando argumenta que cabe aos designers aumentarem o parâmetro do real das pessoas. Com isso, ele também confirma Nietzsche, para quem o artista é quem inventa signos.
Sob o ponto de vista da valorização do trabalho do design e do seu recurso à Semiótica, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de eventos para que, ao final, um signo novo apareça no mundo.
A Investimento no repertório de quem deve criar o signo; Existência de produtos “desejantes”; Ação do interpretante, que legitima o significado do signo.
B Investimento no repertório de quem deve criar o signo; Ação do interpretante, que legitima o significado do signo; Existência de produtos “desejantes”.
C Ação do interpretante, que legitima o significado do signo; Existência de produtos “desejantes”; Investimento no repertório de quem deve criar o signo.
D Existência de produtos “desejantes; Investimento no repertório de quem deve criar o signo; Ação do interpretante, que legitima o significado do signo.
E Ação do interpretante, que legitima o significado do signo; Investimento no repertório de quem deve criar o signo; Existência de produtos “desejantes.
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Testando o Conhecimento

há 2 meses

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há 2 meses

Para determinar a sequência correta de eventos para que um signo novo apareça no mundo, vamos analisar cada alternativa com base na lógica da semiótica e no processo criativo. A) Investimento no repertório de quem deve criar o signo; Existência de produtos “desejantes”; Ação do interpretante, que legitima o significado do signo. - Essa sequência faz sentido, pois primeiro é necessário que o criador tenha um repertório para desenvolver o signo, depois surgem os produtos que geram desejo, e por fim, o interpretante legitima o significado. B) Investimento no repertório de quem deve criar o signo; Ação do interpretante, que legitima o significado do signo; Existência de produtos “desejantes”. - Aqui, a ação do interpretante aparece antes da existência dos produtos desejantes, o que não parece lógico, pois o desejo geralmente surge a partir de produtos. C) Ação do interpretante, que legitima o significado do signo; Existência de produtos “desejantes”; Investimento no repertório de quem deve criar o signo. - Essa sequência inverte a lógica, colocando a ação do interpretante antes da criação do signo e dos produtos desejantes. D) Existência de produtos “desejantes”; Investimento no repertório de quem deve criar o signo; Ação do interpretante, que legitima o significado do signo. - Essa sequência também não parece lógica, pois o investimento no repertório deve ocorrer antes da existência dos produtos desejantes. E) Ação do interpretante, que legitima o significado do signo; Investimento no repertório de quem deve criar o signo; Existência de produtos “desejantes”. - Novamente, essa sequência inverte a lógica, colocando a ação do interpretante antes do investimento no repertório. Após essa análise, a alternativa que apresenta a sequência mais lógica e coerente é a A: Investimento no repertório de quem deve criar o signo; Existência de produtos “desejantes”; Ação do interpretante, que legitima o significado do signo.

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