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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA ANDRÉ AKIO GAZE BARBARA GONÇALVES DOS SANTOS BRUNA CLARA ROMANSINA KAIKY YUDI OURA LUCAS BERGOSSI DA COSTA TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONVECÇÃO AO REDOR DE CORPOS SÓLIDOS EM MEIO GASOSO RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA B APUCARANA 2021 https://moodle.utfpr.edu.br/user/view.php?id=33930&course=6478 https://moodle.utfpr.edu.br/user/view.php?id=31952&course=6478 https://moodle.utfpr.edu.br/user/view.php?id=36349&course=6478 https://moodle.utfpr.edu.br/user/view.php?id=20716&course=6478 https://moodle.utfpr.edu.br/course/view.php?id=6478#section-5 https://moodle.utfpr.edu.br/course/view.php?id=6478#section-5 ANDRÉ AKIO GAZE BARBARA GONÇALVES DOS SANTOS BRUNA CLARA ROMANSINA KAIKY YUDI OURA LUCAS BERGOSSI DA COSTA TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONVECÇÃO AO REDOR DE CORPOS SÓLIDOS EM MEIO GASOSO Relatório da disciplina de Laboratório de Engenharia Química B, do curso de graduação de Engenharia Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Apucarana como requisito parcial de obtenção de nota. Orientador: Prof. Maraísa Lopes de Menezes. APUCARANA 2021 https://moodle.utfpr.edu.br/user/view.php?id=33930&course=6478 https://moodle.utfpr.edu.br/user/view.php?id=31952&course=6478 https://moodle.utfpr.edu.br/user/view.php?id=36349&course=6478 https://moodle.utfpr.edu.br/user/view.php?id=20716&course=6478 https://moodle.utfpr.edu.br/course/view.php?id=6478#section-5 https://moodle.utfpr.edu.br/course/view.php?id=6478#section-5 RESUMO A transferência de calor por convecção ocorre pela troca térmica entre uma superfície e um fluido se movimentando por essa superfície. A convecção pode ser natural, quando esta não ocorre por fatores externos ou forçada quando é influenciada por fatores externos como ventiladores ou bombas. Este trabalho tem como objetivo estudar a transferência de calor por convecção forçada em uma superfície cilíndrica aquecida. Foi utilizado um anemômetro junto a um túnel de vento com termopares e a cada modificação na velocidade do fluido foi anotada as temperaturas de cada um dos quatro termopares e a do ambiente. Assim calculou-se os coeficientes convectivos médios de transferência de calor (h) e comparou-se os dados experimentais com valores teóricos. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Equipamento para o ensaio de transferência de calor por convecção forçada . 2 file:///C:/Users/de_ak/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/Relatório%201%20-%20Convecção%20forçada%20F.docx%23_Toc85036304 TABELAS E ANEXOS Tabela 1 - Temperaturas dos termopares para cada velocidade do ar .............................. 3 Tabela 2 - Dados obtidos durante a realização dos experimentos ....................................... 4 Tabela 3 - Valores de 𝒉𝑳 obtidos pela lei do resfriamento de Newton. ............................... 5 Tabela 4 - Valores de Número de Reynolds, Nusselt e Coeficientes Convectivos por Hilpert. ....................................................................................................................................... 7 Tabela 5 - Valores de Número de Reynolds, Nusselt-Zhukauskas e Coeficientes Convectivos por Hilpert. .......................................................................................................... 8 Tabela 6 - Erros relativos ......................................................................................................... 8 Tabela 7- Coeficientes b e n ..................................................................................................... 9 Anexo A ................................................................................................................................... 13 file:///C:/Users/de_ak/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/Relatório%201%20-%20Convecção%20forçada%20F.docx%23_Toc85036134 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1 2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................. 2 2.1 MATERIAIS .............................................................................................................. 2 2.2 MÉTODOS ................................................................................................................. 3 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................... 4 4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 11 5. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 12 1 1. INTRODUÇÃO A transferência de calor é a energia térmica transferida devido à diferença de temperatura, sempre ocorre do meio com a temperatura mais alta para o meio com a temperatura mais baixa. Esta transição sempre ocorre quando há diferença de temperatura entre os meios. Esse mecanismo pode ocorrer por meio de três processos, que são a condução, a convecção (natural ou forçada) e a radiação. (ÇENGEL, 2012) Tanto a condução quanto a transferência de calor por convecção requerem materiais sólidos e diferenças de temperatura, mas a convecção ainda requer que o fluido flua na superfície do material. Portanto, o tipo de convecção pode ser classificado de acordo com o movimento da massa fluida. Na convecção natural, esse movimento é causado por efeitos naturais, como aumento e diminuição de fluidos quentes ou diferenças de pressão. Na convecção forçada, o líquido ou gás é forçado a fluir pela superfície usando um compressor, bomba ou ventilador. É mais comum na indústria usar convecção forçada para resfriar equipamentos e o ambiente, porque a taxa de transferência de calor é maior em altas velocidades de fluido. (ÇENGEL, 2012) O cálculo do calor removido ou absorvido é feito pela lei de resfriamento de Newton, onde o calor é proporcional ao coeficiente de convecção. Isso pode ser definido como a taxa de transferência de calor entre a superfície por unidade de área e a temperatura. Devido a essas variáveis e outras variáveis, como velocidade e tipo de fluxo, é difícil determinar o coeficiente. Portanto, as equações geralmente são adimensionais para obter um número menor de incógnitas. Diante disso, o número de Nusselt é utilizado para transformar adimensionalmente o coeficiente de convecção. (INCROPERA, 2008) O número de Nusselt representa fisicamente a razão entre o calor transferido pelo fluido por convecção e o calor transferido por condução, e pode ser obtido por meio de correlação empírica. 2 2. MATERIAIS E MÉTODOS Para a realização do experimento foram utilizados equipamentos de ensaio de transferência de calor por convecção forçada ao redor de corpos sólidos. 2.1 MATERIAIS O equipamento utilizado é composto por: 1. Túnel de vento com soprador axial de potência / vazão controlada. 2. No interior do túnel de vento existe um corpo cilíndrico de alumínio de comprimento igual a 235 mm e diâmetro externo de 44 mm, dotado de uma resistência elétrica ôhmica de R = 127 ohms em seu interior; 3. Quatro termopares anexados na superfície deste cilindro; 4. Painel de controle com potenciômetro (voltímetro e variador) para aquecimento do cilindro e indicadores de temperatura. 5. Medidor de vazão/velocidade do ar (anemômetro). Este equipamento está apresentado na Figura 1 abaixo Fonte: Apostila Prática 1: Transferência de Calor por Convecção ao Redor de Corpos Sólidos em Meio Gasoso (2021). Figura 1 - Equipamento para o ensaio detransferência de calor por convecção forçada 3 2.2 MÉTODOS Para realizar o experimento e acionar o equipamento foram necessários: 1. Ligar o Soprador e regular a velocidade do ar no interior do túnel para 4,5 m/s com ajuda do anemômetro, ligar a resistência elétrica e regular a voltagem emitida para ela em 120 volts. 2. Esperar estabelecer a condição de equilíbrio térmico na superfície do cilindro (as temperaturas dos termopares devem estar estabilizadas), verificando esta estabilidade entre 10 e 15 minutos de intervalo para ter certeza e anotar a temperatura de equilíbrio. Anotar a temperatura dos 4 termopares e fazer uma média. Anotar, também, a temperatura do ar (Tα = T∞) lida diretamente no Termopar contido no Anemômetro. 3. Diminuiu-se a velocidade do ar para 4,0 m/s e esperou, novamente, estabelecer a nova condição de equilíbrio térmico na superfície do cilindro e então anotou-se a temperatura. 4. Este procedimento foi repetido para as velocidades de: 3,5; 3,0; 2,5; 2,0; 1,5; 1,0 e 0,5 m/s e anotado os valores na Tabela 1. Consideramos que a temperatura ambiente não variou durante o experimento e que esta é de 26oC. Fonte: Conjuntos de Dados Prática 1: Transferência de Calor por Convecção ao Redor de Corpos Sólidos em Meio Gasoso (2021). Tabela 1 - Temperaturas dos termopares para cada velocidade do ar 4 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Por meio das medidas realizadas foram obtidos dados em relação a temperatura ambiente e para os termopares de um a quatro, os dados foram expressos na Tabela 2. Tabela 2 - Dados obtidos durante a realização dos experimentos Velocidade (m/s) Termopar 1 (°C) Termopar 2 (°C) Termopar 3 (°C) Termopar 4 (°C) Temperatura média (°C) 4,50 84,00 72,00 73,00 77,00 76,50 4,00 87,00 74,00 75,00 79,00 78,75 3,50 90,00 77,00 78,00 82,00 81,75 3,00 98,00 83,00 84,00 89,00 88,50 2,50 101,00 85,00 86,00 91,00 90,75 2,00 111,00 94,00 95,00 99,00 99,75 1,50 123,00 102,00 104,00 109,00 109,50 1,00 144,00 119,00 121,00 126,00 127,50 Fonte: Autoria própria (2021). Para determinar o calor liberado utiliza-se o efeito Joule, com a equação 1. Q= V2/R (1) Portanto a taxa de calor retirado pelo fluido de resfriamento utilizado no experimento o ar é 113,3858 J/s. A partir desse dado utilizando a lei de resfriamento de Newton podemos determinar os coeficientes de convecção médios, para cada velocidade do fluido, porém a expressão é dada em termos diferenciais, realizou-se a sua integração e para isolar o coeficiente convectivo que é o termo de interesse apresentado a seguir pela equação 2. ∫ 𝑑𝑞 𝑞 0 = ∫ ℎ𝐿 ∗ (𝑇𝑠 − 𝑇∞)𝑑𝐴 𝐴 0 → 𝑞 = ℎ𝐿 ∗ (𝑇𝑠 − 𝑇∞) ∗ 𝐴 → ℎ𝐿 = 𝑞 (𝑇𝑠 − 𝑇∞) ∗ 𝐴 (2) Para realizar os cálculos foi considerada a área do corpo cilíndrico sendo calculado pela equação 3, 𝐴 = 𝜋𝐷𝐿 = 𝜋 ∗ 0,044(𝑚) ∗ 0,235(𝑚) = 0,0324 𝑚2 (3) 5 Considerando a temperatura do corpo cilíndrico como a média das temperaturas medidas pelos termopares, a temperatura ambiente sendo 26°C, e ainda tendo em mão os dados obtidos experimentalmente durante a ventilação à 4,5 m/s, preencheu-se a Equação 2, e obteve- se: ℎ𝐿 = 113,3858 𝑊 (76,5°𝐶 − 26°𝐶) ∗ 0,0324𝑚² Os cálculos acima foram analogamente repetidos para as todas as velocidades de ventilação, de forma que foi possível obter seus respectivos coeficientes convectivos, para realizar o cálculo do Nusselt experimental utilizou-se a equação 4. 𝑁𝑢𝑑 = ℎ. 𝑑/𝑘 (4) Analogamente para cada temperatura foram dispostos na tabela 3. Tabela 3 - Valores de ℎ𝐿 obtidos pela lei do resfriamento de Newton. Velocidade (m/s) Coeficiente convectivo por Efeito Joule (W/m2 ° C) Nusselt teórico 4,50 69,1189 108,2074 4,00 66,1707 103,2859 3,50 62,6099 97,3446 3,00 55,8481 86,0718 2,50 53,9074 82,8393 2,00 47,3289 71,8940 1,50 41,8025 62,8465 1,00 34,3892 50,4375 Fonte: Autoria própria (2021). A partir da tabela 3 foi plotado o gráfico 1 para demonstrar a dependência do coeficiente convectivo de transferência de calor com a velocidade, para determinar o melhor ajuste dos dados foi utilizado polinômios de grau 1 e 6, foi percebido que o polinômio de grau 6 tem o melhor ajuste aos dados calculados. 6 Gráfico 1- Relação entre velocidade e coeficiente convectivo Fonte: Autoria própria (2021). Uma alternativa para o cálculo do coeficiente convectivo, é por meio da determinação do número de Nusselt. O número de Nusselt pode ser descrito por meio de uma equação empírica proposta por Hilpert (1933), descrita abaixo pela Equação 5. 𝑁𝑢𝑑 = 𝐶(𝑅𝑒𝑑) 𝑚 ∗ 𝑃𝑟 1/3 (5) Os parâmetros C e m foram obtidos na Tabela 1 do roteiro de prática, quanto ao número de Prandell (Pr), foi obtido por meio de interpolação da tabela do Anexo A, retirada de INCROPERA (8ª Edição). O número de Reynolds foi calculado para todas velocidades de ventilação na temperatura de filme ([Ts+Tar]/2), pela equação abaixo. 𝑅𝑒 = 𝐷 ∙ 𝑣 ∙ 𝜌 𝜇 (6) Com a substituição dos valores obtidos na literatura e calculados na Equação 6 para a ventilação a 4,5 m/s, resulta-se em: 𝑁𝑢𝑑 = 0,193(12534,177) 0,618 ∗ 0,7036 1 3 = 53,7357 Repetindo os cálculos de forma análoga para as outras velocidades de ventilação, obtém- se a Tabela 4, onde estão contidos os números de Reynolds, Nusselt e coeficiente convectivo para cada velocidade de vento. y = 9.827x + 26.873 R² = 0.9825 y = 0.1917x6 - 3.4559x5 + 24.57x4 - 87.348x3 + 160.83x2 - 130.95x + 70.577 R² = 0.9961 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 C O EF IC IE N TE C O N V EC TI V O VELOCIDADE DO FLUIDO 7 Tabela 4 - Valores de Número de Reynolds, Nusselt e Coeficientes Convectivos por Hilpert. Velocidade (m/s) Reynolds Nusselt-Hilpert Coeficiente convectivo (W/m2 ° C) 4,50 10919,1331 53,7357 34,3244 4,00 9634,4134 49,7318 31,8609 3,50 8360,7861 45,5550 29,3000 3,00 7034,4833 40,93353 26,5560 2,50 5825,8193 36,4291 23,7061 2,00 4546,1828 31,2430 20,5676 1,50 3318,6466 26,5349 17,6497 1,00 2102,7857 21,4392 14,6177 Fonte: Autoria própria, 2021 O número de Nusselt também pode ser calculado pela correlação proposta por Zhukauskas (1972). 𝑁𝑢𝑑 = 𝐶(𝑅𝑒𝑑) 𝑚𝑃𝑟 𝑛( 𝑃𝑟 𝑃𝑠 )1/4 (7) Os parâmetros C, m e n foram obtidos na Tabela 2 do roteiro de prática, quanto aos números de Prandell (Pr e Prs), foram obtidos por meio de interpolação da tabela do Anexo A, retirada de INCROPERA (8ª Edição), Pr à temperatura ambiente e Prs à temperatura média do corpo cilíndrico. Com os parâmetros conhecidos, os mesmos foram aplicados na Equação de Zhukauskas, possibilitando a determinação dos números de Nusselt. Tem-se na tabela abaixo os números encontrados. 8 Tabela 5 - Valores de Número de Reynolds, Nusselt-Zhukauskas e Coeficientes Convectivos por Hilpert. Velocidade (m/s) Reynolds Nusselt- Zhukauskas Coeficiente convectivo (W/m2 ° C) 4,50 10919,1331 60,6313 38,7291 4,00 9634,4134 56,2476 36,0353 3,50 8360,7861 51,6641 33,2293 3,00 7034,4833 46,5858 30,2274 2,50 5825,8193 41,6057 27,0748 2,00 4546,1828 35,8611 23,6080 1,50 3318,6466 29,6974 19,7533 1,00 2102,7857 22,5952 15,4058 Fonte: Autoria própria, 2021 A partir dos dados das tabelas 4 e 5 foi calculado erro relativo do coeficiente convectivo para ambos os métodos utilizados e foram dispostos na tabela 6 Tabela 6 - Erros relativos Erro relativo hL (Hilpert) Erro relativo Hilpert (%) Erro relativo hL (Zhukauskas) Erro relativo Zhukauskas (%) 0.439674 43,97 0.503401 50,34 0.455419 45,54 0.518504 51,85 0.469265 46,93 0.532024 53,20 0.458757 45,88 0.524426 52,44 0.497755 49,78 0.560245 56,02 0.501194 50,12 0.565429 56,54 0.52746252,75 0.577782 57,78 0.552016 55,20 0.574935 57,49 Fonte: Autoria própria (2021). Analisando os valores é possível notar que a diferença entre os dados teóricos e experimentais é considerável e isso pode ser decorrente dos erros de leitura dos termopares, erros de cálculos e demais erros, entre eles aleatórios e sistemáticos. 9 Como o número de Nusselt está relacionado com valores de Reynolds, sendo possível observar essa relação pelas Equações de Hilpert e Zhukauskas, portanto foi plotado o gráfico 2 com objetivo de determinar os valores de b e n, coeficientes das relações de Hilpert e Zhukauskas– Equações (5) e (7).Para demonstrar a diferenças entres os modelos experimentais e teórico foi plotado o gráfico por meio dos valores de Nussel teórico obtido pela lei do resfriamento de Newton e também, na Tabela 7, estão dispostos os valores das constantes. Gráfico 2-Número de Nusselt versus Reynolds Fonte: Autoria própria (2021). Tabela 7- Coeficientes b e n Equação b n Lei do Resfriamento de Newton 1,439 0,4652 Correlação de Hilpert 0,2734 0,566 Correlação de Zhukauskas 0,2306 0,5992 Fonte: Autoria própria (2021). Analisando os resultados, pode-se dizer que o desvio entre as constantes encontradas para as correlações (experimental) e a lei do resfriamento (teórico) é relativamente grande, principalmente com relação ao termo do expoente (n), contudo, inicialmente os valores estão mais próximos, ou seja, constatando que em uma faixa de valores de Reynolds sejam baixos os modelos estudados podem determinar coeficientes convectivos com uma maior exatidão e precisão, No estudo realizado sobre os modelos de Hilpert e Zhukauskas, colocando em comparação, percebe-se que, para valores maiores de velocidade, o erro é menor para o modelo y = 1.439x0.4652 R² = 0.9958 y = 0.2734x0.566 R² = 0.9972 y = 0.2306x0.5992 R² = 1 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 11000 12000 N U SS EL T REYNOLDS Teórico Hilpert Zhukauskas 10 de Hilpert, já conforme esta variável vai diminuindo, há um aumento no erro relativo para ambas os modelos, portanto, as duas poderiam ser utilizadas em união, de maneira a se determinar dados com maior precisão e exatidão em uma faixa maior de velocidade, contemplando maiores faixas de Reynolds, conforme o tipo de regime existente em cada sistema. 11 4. CONCLUSÃO O presente trabalho avaliou o escoamento externo sobre um corpo cilíndrico submerso em um gás. Dos resultados apresentados e discutidos, pode-se afirmar que apesar dos dados obtidos experimentalmente obedecerem às restrições das correlações utilizadas, os erros de Hilpert e Zhukauskas calculados foram de 44-55% e 50-57% respectivamente, e considerados significativos o suficiente para que nenhuma das correlações seja satisfatórias. O principal motivo dos desvios apresentados serem significativos é o fato de que as correlações não levam em consideração o escoamento interno no túnel, ou seja, há a influência das paredes até que o ar atinja o cilindro. 12 5. REFERÊNCIAS APOSTILA PRÁTICA 1: TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONVECÇÃO AO REDOR DE CORPOS SÓLIDOS EM MEIO GASOSO. Disciplina: Laboratório de Engenharia Química B. 2021. Disponível em: https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/358288/mod_resource/content/1/Pr%C3%A1tica% 201-%20T%C3%BAnel%20de%20Vento_Final.pdf . Acesso em: 05 de out. 2021. CONJUNTOS DE DADOS PRÁTICA 1: TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR CONVECÇÃO AO REDOR DE CORPOS SÓLIDOS EM MEIO GASOSO. Disciplina: Laboratório de Engenharia Química B. 2021. Disponível em: https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/1506760/mod_resource/content/1/Conjunto%20de %20dados%20-%20Pr%C3%A1tica%201.pdf . Acesso em: 05 de out. 2021. ÇENGEL, Yunus A.; GHAJAR, Afshin J. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática. 4. ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill, Bookman, AMGH, 2012. INCROPERA, Frank P. et al. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/358288/mod_resource/content/1/Pr%C3%A1tica%201-%20T%C3%BAnel%20de%20Vento_Final.pdf https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/358288/mod_resource/content/1/Pr%C3%A1tica%201-%20T%C3%BAnel%20de%20Vento_Final.pdf https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/1506760/mod_resource/content/1/Conjunto%20de%20dados%20-%20Pr%C3%A1tica%201.pdf https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/1506760/mod_resource/content/1/Conjunto%20de%20dados%20-%20Pr%C3%A1tica%201.pdf 13 Anexo A