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Aluna: Ranny Barbosa Vaz da Silva. Matrícula: 20212303131. Disciplina: Produção de Textos Acadêmicos. Professora: Flavia Maria Cunha. Polifonia no texto acadêmico: como desenvolver boas práticas de letramento no Ensino Superior A prática da escrita pode ser considerada uma das mais antigas e complexas atividades do ser humano. O aprender a ler e escrever acompanha, de forma direta e constante, o desenvolvimento das pessoas, umas de forma mais rápida e outras de forma mais lenta, mas cada um, pouco a pouco, vai aperfeiçoando essa habilidade, confirmando. Talvez seja justamente sob a influência da popularização do ensino superior que se expõem as dificuldades de escrita dos alunos, o que evidencia a relevância do conceito de letramento: refere-se à diversidade da prática de leitura e escrita, considerada como uma aquisição ao longo da vida; portanto, superando a visão tradicionalmente predominante de que alfabetização e falta de instrução podem ser distinguidas. No Brasil, a atenção a esta realidade resultou em investimentos substanciais em pesquisa (por exemplo, Kleiman 2001; Motta-Roth 2002; Silva e Mata 2002; Matencio 2002, 2003, 2004; Assis e Mata 2005; Silva, Assis, Lopes e Mata 201; Silva 2010) onde há interesse em compreender as particularidades da prática da leitura e escrita universitária e em promover melhores condições para que os alunos se integrem no campo social e do discurso das instituições de ensino superior, tendo em vista a sua futura carreira profissional. Esse tipo de pesquisa mostra que, por um lado, os professores reclamam do desempenho dos alunos na compreensão e produção de textos acadêmicos e, por outro lado, os alunos relatam que têm muitas dificuldades em seguir as práticas específicas de letramento desse meio. À medida que mais e mais pessoas ingressam nas universidades, especialmente em instituições privadas, muitos professores expressam alguma insatisfação com a forma como os estudantes universitários concebem as práticas de leitura e escrita nessa situação. A insatisfação também segue, pois, a maioria dos professores acredita que, após vivenciar o processo de educação básica, os alunos não deveriam ter tanta dificuldade em ler e escrever atividades do gênero que subsidia a sala de aula e demais eventos da vida acadêmica. Eles não consideraram que no ambiente acadêmico contém gêneros discursivos diferentes daqueles costumeiros no ensino fundamental e médio. Os alunos universitários acabam por ter problemas em se adaptar e evoluir, contudo, em alguns casos, os mesmos passam a se desanimar e a cair muito na produtividade escrita. O aluno pode criar rotinas onde se propõe a seguir e melhorar seus conhecimentos sobre gêneros textuais, como: • Aumentar o ciclo de leitura com gêneros textuais e literários diversos; • Desenvolver e aumentar o raciocínio lógico; • Ter inovação constante; • Ser analítico; O fato de o aluno ter o desejo de evoluir e aprender sozinhos, os professores podem ajudá-los de várias formas, como: adequando o método de ensino para que seja menos mecânico e mais atrativo, passando maneiras de como melhorar a escrita, acompanhando redações dos alunos, incentivando e dando apoio moral para que ele não desista e possa continuar crescendo. Referências : Dialnet-ODesenvolvimentoDaEscritaEOLetramentoAcademico-6579539.pdf file:///C:/Users/rafae/Downloads/Dialnet-ODesenvolvimentoDaEscritaEOLetramentoAcademico-6579539.pdf