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Podcast 
Disciplina: Gestão do Conhecimento 
Título do tema: Introdução à Gestão do Conhecimento, 
cenários e complexidade 
Autoria: Veruska Evanir Pereira 
Leitura crítica: Thiago Oliveira da Silva 
 
Abertura: 
Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar um pouco sobre a estória da 
evolução, ou contar um pouco de estória das fases da gestão do 
conhecimento. 
Você já pensou em como você aprende as coisas? Como você chegou até 
aqui? Como aprendeu a cozinhar, a praticar esportes, a cozinhar, etc. E você já 
tentou ensinar alguém a fazer alguma coisa que você sabe fazer? Ou tentou 
ensinar um monte de gente a fazer igual? 
Vamos pensar um pouco... Vamos imaginar que resolvi colocar os meus dotes 
culinários pra funcionar (mas será mesmo que tenho algum dote pra 
cozinhar?). Bem, inicialmente vou procurar na internet uma boa receita que 
alguém já fez e ainda contar as estrelinhas para ver se está bem avaliado. A 
partir disso me proponho a praticar pra ver se fica bom mesmo. Na primeira 
vez, fica mais ou menos, na segunda melhor e na terceira bem melhor. Mas 
ficou tão bom que eu quero que todos da família saibam fazer, afinal, podemos 
começar a empreender e abrir uma empresa no ramo alimentício. Descobrimos 
então que todos nós “nascemos para o riscado”. 
Rapidamente passamos pelas três era do conhecimento: a Fase da 
alavancagem do conhecimento explícito, a fase experimental e a fase do 
conhecimento coletivo. A primeira dela se refere a alavancagem do 
conhecimento explícito que ocorreu a partir de 1995. As organizações 
resolveram organizar seus conhecimentos em repositórios, produzir seus 
manuais, instruções de trabalho etc. No nosso exemplo, a procura da receita 
na internet é um indicativo de conhecimento explícito. Já está lá, é só usar 
porque alguém já fez e já deu certo! 
Mas a partir dos anos 2000 a abordagem do conhecimento explícito apenas já 
não dava conta de alguns aspectos importantes, como o aspecto relacional e 
social onde era fundamental escutar os trabalhadores que estavam na linha de 
frente qual era a melhor forma de se fazer uma certa atividade. Ou seja, a 
abordagem da “mão na massa”. Assim surgiu a fase experimental, a fase do é 
fazendo que se aprende. Em nosso caso, vamos testar a receita que vimos na 
internet várias vezes pra ver se ficou bom! E testamos tantas vezes até que os 
processos nos levassem a uma melhoria contínua. 
Porém, as organizações perceberam uma dificuldade em por o conhecimento 
na prática do indivíduo e sentiram a necessidade de trazer o conhecimento 
para o coletivo assumindo que o conhecimento deriva da confluência de 
diversas pessoas, ou de suas experiências e perspectivas. Então a partir de 
2005 o foco se deu no conhecimento coletivo. Então, quando aprendi a receita 
que peguei da internet e testei, pude oferecer a oportunidade de abrir um 
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negócio em família onde todos poderiam aprender e fazer a mesma receita, e 
então prosperar num novo empreendimento e estratégia familiar. 
A origem da gestão do conhecimento se deu na metade da década de 1980 e 
se popularizou na metade da década dos anos 1990. Os principais estudos 
surgiram em três regiões diferentes e com culturas diversas e até conflitantes: 
Japão, Europa e Estados Unidos, respectivamente com Ikujito Nonaka e 
Hirotaka Takeuchi, Erick Sveiby e Karl Wiig. 
Contemporaneamente, temos o desafio de pensar o conhecimento 
organizacional não apenas como a organização e repositório de informações 
baseados em tecnologias diversas, nem tampouco acreditar que a 
aprendizagem resulta da experiência por si só! É chegada à época que 
descobrimos que é fundamental a reflexão sobre a experiência vivida, ou seja, 
descobrir por si só o que aprender para poder compartilhar, transferir o 
conhecimento com os outros e para os outros. 
No fim, todos ganham! Pois o conhecimento coletivo está sempre em mudança, 
o mundo muda rapidamente e novos padrões aparecem a todo o momento. 
Então, não temos uma certeza, uma verdade absoluta, uma vez que estamos 
em movimento e as organizações cada vez mais abertas e propensas a 
parcerias globais. 
Portanto, é fundamental entender o que é mais adequado para cada tipo de 
organização, para que ela possa se planejar e se organizar para o próximo 
movimento e se manter competitiva e sustentável. 
É isso aí, vamos aprender juntos! 
 
Fechamento: 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!