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0 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Modelagem do processo de geração e processamento de pedidos e atendimento pós-venda na BOAVENTURA SEGUROS, empresa de médio porte. SÃO PAULO - SP 2020 1 Bruno Rodrigues Peixoto – N4870F1 Emilly Palmeira Ferreira - N44664-1 Lucas Nelson Antunes Campos - D855735 Rodrigo Mourão Muñoz – D918HD8 Wesley Jesus de Oliveira Lima – F03CGJ2 Ricky Gerson Samo Poma – F053369 Modelagem do processo de geração e processamento de pedidos e atendimento pós-venda na BOAVENTURA SEGUROS, empresa de médio porte. Atividades Práticas Supervisionadas – APS – PIPA IV - Trabalho apresentado como exigência para avaliação do 4° Semestre, do curso de Administração da Universidade Paulista, sob orientação do Prof. Me. Livaldo Santos. SÃO PAULO – SP 2020 2 SUMÁRIO Introdução..............................................................................................................3 1.0 Revisão Conceitual..........................................................................................4 2.0 Estudo do caso...............................................................................................23 2.1 Perfil da Organização.................................................................................23 2.2 Coleta de dados.........................................................................................25 2.3 Avaliação da eficiência, eficácia e adaptabilidade do processo................33 3.0 Considerações finais .......................................................................................40 4.0 Referências bibliográficas ...............................................................................42 5.0 Anexos.............................................................................................................44 3 Introdução Este trabalho supervisionado pelo professor Me. Livaldo tem como objetivo a descrição e mapeamento dos processos de comercialização (Geração e processamento de pedido) e atendimento pós venda na empresa Boaventura seguros uma corretora de seguros, uma organização de médio porte, este trabalho foi realizado em conjunto com a empresa que teve como representante Carlindo Boaventura o diretor-geral e dono da empresa, o mesmo respondeu todas as perguntas feitas em relação as práticas administrativas utilizadas na organização. O trabalho é constituído por quatro itens, começando pela revisão de conteúdos importantes da disciplina Processos Organizacionais que vimos ao longo do semestre, em seguida iremos apresentar o perfil da organização com as informações mais importantes da empresa estudada, após isso iremos apresentar os processos chave escolhidos, iremos descrever, mapear e apresentar o fluxograma dos mesmos, depois disso iremos para a análise dos processos junto com as sugestões de melhoria e o fluxograma potencializado por fim iremos fechar o trabalho apresentando nossas considerações finais. Este trabalho tem como base diversos livros e os conceitos apresentados pelo o nosso orientador durante o semestre, ambos foram usados para a revisão conceitual e como suporte para nossas análises, este trabalho tem como finalidade mostrar como conceitos vistos em sala são aplicados na prática e que cada tarefa feita pelo os colaboradores tem extrema importância para a entrega de valor aos clientes 4 1. Revisão Conceitual: • O que é um processo. Segundo Harrington (1993), processo é qualquer atividade que recebe uma entrada, agrega-lhe valor e gera uma saída para um cliente interno ou externo, estes processos fazem uso dos recursos da organização para gerar resultados. O processo sempre começa com uma solicitação do cliente e entrada de matérias primas ou recursos para o início do processamento do pedido, este pedido é tratado e gera-se o produto solicitado pelo cliente. De acordo com Oliveira (1996), processo é um conjunto de tarefas sequenciais que tem uma relação lógica entre si, com o objetivo de atender as necessidades e expectativas dos clientes externos e internos da organização. A abordagem do autor acima vai de encontro com o que é apresentado por Porter (1992) que enfatiza em seus pensamentos a cadeia de valores que é definida como “um conjunto de atividades diferentes que cria um produto de alta valia para o seu público- alvo”. Por fim podemos destacar também as ideias de Adair e Murray (1996) que define processo em um conjunto de com a finalidade de gerar um resultado identificável, que pode ser um bem, um serviço, dados ou informações. Após as ideias trazidas acima conseguimos raciocinar que processo é um conjunto de atividades que transformam entradas em saídas e tem apenas um objetivo, a entrega de um bem ou serviço com um valor agregado alto para um cliente seja ele interno ou externo. • Vantagens da visão por processos Para falarmos de centrar uma organização em processos e as vantagens deste tipo de pensamento precisamos diferenciar uma organização no qual pode ser considerada tradicional de uma empresa que é orientada por processos. 5 Segundo Dreyfus (1995) as empresas tradicionais dividem seu trabalho em atividades com alto grau de especificidade que se encerram na mesma área na qual se inicia, todas atividades sendo comandadas por um gestor, conforme imagem abaixo Segundo Gonçalves (2000) a importância dada aos departamentos e de uma estrutura engessada com ênfase em tarefas específicas é algo do passado e que com o tempo foi ficando obsoleta. No lugar desta visão chega um modelo de organização simples e dinâmica, o que chamamos da visão com foco em processos, no lugar de departamentos temos uma visão de um fluxo contínuo de atividades interligadas que terminam em um cliente. De acordo com o autor citado acima, entender como os processos funcionam e quais são os tipos de processos existentes em uma companhia é de extrema importância para determinar como eles devem ser geridos para se obter o resultado desejado, conforme exemplificado pelo o esquema abaixo. 6 De acordo com Kaplan e Norton (1997) as organizações da atualidade operam com processos interfuncionais e tem foco na melhoria contínua dos produtos e processos para garantir o lucro máximo, segundo os autores citados acima o foco deve sempre na entrega de valor ao cliente, com o objetivo de sempre buscar ser mais eficiente e eficaz nos processos de geração de valia para o público alvo. As ideias apresentadas anteriormente tiveram uma influência muito forte na forma como as empresas japonesas desenhavam seus processos nas décadas de 80 e 90, segundo Davenport (1994) grande parte do sucesso destas organizações como Toyota, Sony e Honda decorreu da implementação da visão de processos, o que resultou em processos mais velozes em áreas importantes como inovação de produtos, logística e vendas. Após o que foi apresentado acima iremos abaixo demonstrar as principais diferenças entre organizações “tradicionais” e as empresas modernas com foco em processos. • Elementos de um processo Todos os processos bem têm algumas características em comum, elas serão citadas abaixo: - O início e o fim do processo estão bem definidos; - Alguém é responsável pelo processo (responde por seus resultados); - Possuem procedimentos, tarefas e especificações de treinamento bem entendidos e, preferencialmente, bem documentados; - Possuem sistemas de controle e realimentação próximos de onde a atividade é executada, orientados para atender as necessidades dos clientes; 7 - Tem relaçõesinternas e o sistema de autoridade e responsabilidade são bem definidos; - Possuem cultura da melhoria contínua (Cultura Kaizen) e prazos para execução iguais entre as partes envolvidas Segundo Silva (2015), os elementos que compõem o processo são os clientes, materiais, tecnologia e o capital. Os clientes, de acordo com o autor citado acima, são os fatores mais importantes para realização dos processos, pois os processos existem para atender uma demanda. Segundo Alves Filho (2011) cada organização terá elementos de processo únicos já que cada empresa é única na forma de como desenha seus processos interno e atende o seu cliente algo que vai de encontro com o que é afirmado por Martins (2006), onde o mesmo chegar à conclusão de que as necessidades de clientes internos e clientes externos é o que define a forma como os processos serão desenhados e que elementos irão constituí-lo. • Desdobramentos dos processos: processos, sub-processos e tarefas. De forma sucinta um processo é um conjunto de atividades interdependentes e associadas que transformam entradas em saídas, conforme já visto anteriormente, processos são de extrema importância para as organizações, porém todos eles possuem um grau complexidade, com isso os seus desdobramentos são tão importantes quanto o macroprocesso. Segundo Alves Filho (2011) é crucial para uma empresa esquematizar seus processos internos, pois a partir desta ação é possível a aplicação de IDs (Indicadores de desempenho) para otimizar cada etapa deste método de produção. Por este motivo muitas instituições acabam por hierarquizar seus processos a fim de buscar um maior entendimento sobre eles. A partir de uma análise mais profunda sobre os processos é possível entender quais são ligações entre os processos, os clientes internos de cada um e seu desempenho, algo que é chave para todas as organizações avaliarem, já que segundo Valle e Oliveira (2013) todos os processos impactam os clientes de alguma forma e isto pode induzir os mesmos a optarem pelo o produto/serviço oferecido pela a empresa ou de seu concorrente. 8 Para Davenport (1994) cada parte do processo é crucial, pois cada tarefa agrega valor ao resultado desejado pela a organização, portanto cada ação do colaborador tem impacto no produto/serviço entregue pela a empresa. Abaixo temos um infográfico detalhando o processo organizacional, desde o macroprocesso a uma simples tarefa, conforme citado pelo o autor acima, cada parte do processo é extrema importância para a organização por isso é necessário um rigoroso estudo por parte da companhia para todos itens abaixo sejam potencializados. • Processos Chave e de Apoio. Toda organização possui seus processos chave, também conhecido como o core business, este são os processos que influenciam de forma direta a escolha dos clientes externos segundo Valle e Oliveira (2013) e por isso são muito importantes. Conforme visto em aula, temos quatro tipos de processos chave: 9 • Desenvolvimento do projeto do produto e seu processo de produção – Definição do produto/serviço a ser entregue, como ele será produzido e verificação dos requisitos demandados pelo o mercado no qual o produto/serviço será inserido. • Geração de pedidos – Onde atividades de marketing e as vendas geram demanda por parte do público-alvo, podemos citar como exemplo as propagandas, vendas e ofertas promocionais. • Processamento de pedidos – Onde cada pedido será tratado de acordo com os parâmetros desejados pelos os clientes, desde sua entrada até a sua saída. • Serviços Pós-venda – Atendimento ao cliente após a venda do produto, como por exemplo: Assistência, Assistência a dúvidas frequentes por parte dos clientes, pesquisas de satisfação etc. Para Davenport (1994) as organizações que aplicaram a visão dos processos conseguiram entregar para seus clientes os pedidos de forma mais rápida, podendo ser citados como exemplos as empresas japonesas nos anos 80 e 90. Segundo Kaplan e Norton (1997) todos os processos chaves são capazes de gerar valor para os consumidores, portanto as organizações desenham seus processos chave com o intuito de satisfazer as necessidades de seus clientes. Já os processos de apoio oferecem suporte ao que aos processos chave citados acima, também de extrema importância para a organização já que também de forma indireta contribuem na escolha feita pelos os consumidores, conforme Valle e Oliveira (2013). Para Gonçalves (2000) esses processos de suporte podem ser caracterizados de duas formas: • Processos Organizacionais – Dão suporte ao funcionamento do core business, os resultados destes processos não produzem impactos diretos para os clientes externos, porém são essenciais para o gerenciamento do negócio. Podemos citar como exemplos: Planejamento de estratégia, gerência de finanças, recrutamento, seleção e treinamento do pessoal e suplementos. • Processos Gerenciais – Focados na gerência e em suas relações, podemos citar como exemplos: Definições de metas, alocação de recursos e avaliação de resultados. 10 • Modelagem/Mapeamento De Processos: Técnicas de Mapeamento Modelagem em Especial Fluxograma Conforme já foi visto anteriormente, é de extrema importância para as organizações otimizarem seus processos internos, pois cada processo agrega valor no produto/serviço que será entregue conforme afirmado por Valle e Oliveira (2013), sabendo-se que de que os processos transformam entradas em saídas é crucial para a empresa ter conhecimento de tudo que ocorre desde a entrada de um insumo e a saída de um produto/serviço. Uma forma de analisar todos estes processos seria o mapeamentos dos mesmos, a partir desta ação é possível conhecer a fundo cada etapa de produção e avaliar seu desempenho, assim obtendo um curso de tarefas a serem cumpridas, algo que tem objetivo de aumentar ainda mais o valor agregado do que será entregue para o clientes. Segundo Kaplan e Norton (1997) a mapeação/modelagem dos processos converte os processos em algo mais definido que tem objetivo a busca por eficácia e eficiência máxima. A mapeação dos processos requer a captura de informações, insumos e tarefas ao longo dos processos e registrá-los de forma que possam ser catalogadas por outros colaboradores. A partir da mapeação/modelagem dos processos é possível identificar com mais facilidade o que deve ser aprimorado e seu foco é satisfazer os clientes fazendo com que eles se fidelizam a organização, podemos citar como exemplos de técnicas de modelagem/mapeamento de processos a Matriz GUT, o diagrama de Ishikawa e o fluxograma. Conforme proposto, iremos em especial entrar em mais detalhes sobre o fluxograma, seus benefícios, seus tipos e por fim seus padrões. O Fluxograma consiste em um retrato gráfico de como os processos são feitos ou também pode ser a descrição de um novo processo, eles são muito importantes para o entendimento e análise de como os processos são realizados, quem são os clientes internos dele e quem será responsável pela a continuação dele. É importante ter em mente qual é o objetivo do fluxograma, já que o nível de detalhes deve condizer com o entendimento do processo, para que os mesmos apresentem um processo é necessário: uma definição sobre o que será representado, a identificação das entradas e saídas deste processo, as tarefas a serem realizadas e os registros utilizados nos processos. As vantagens da montagem um fluxograma são: A visão sistêmica dos processos; facilidade de entendimento do processo como um todo; percepção melhor da sequência 11 de trabalho até a entrega do produto e pôr fim a identificação do que é descartável de forma fácil como por exemplo tarefas em duplicidade. Segundo Chiavenato (2010) temos três tipos de fluxogramas: • Fluxograma Vertical – Este tipo de fluxogramaé utilizado para a montagem de uma rotina ou procedimento, podemos citar como exemplo: Otimização do trabalho de um departamento/área e auxílio no treinamento de novos colaboradores. Ele é constituído por colunas verticais e linhas em horizonte. Nas colunas verticais temos os símbolos, força de trabalho envolvida, espaço percorrido e o tempo necessário, conforme ilustração abaixo • Fluxograma Horizontal – Segundo o autor citado acima, o fluxograma horizontal tem foco de analisar as pessoas, em contraposição com o fluxograma vertical que tem como foco a rotina, neste tipo de fluxograma o deslocamento da sequência é feito horizontalmente, diferente do vertical, porém o horizontal mantem os símbolos e articulação do fluxograma apresentado anteriormente. 12 • Fluxograma de Blocos – Este fluxograma tem o objetivo de ilustrar a sequência de atividades por meio de blocos em sequência de si, ele não é tabulado, se diferenciando dos outros modelos de fluxogramas apresentados anteriormente. Este tipo de modelo é utilizado para o estudo de análise dos processos e indicar diversas operações como saídas, entradas, decisões e conexões. 13 Além destes tipos de fluxogramas apresentados acima, podemos citar mais dois tipos de modelos que são muito usados pelas as organizações. Fluxograma ANSI (American National Standards Institute) – O fluxograma mais complexo que apresenta o processo de forma mais detalhada, com foco em suas interdependências. • Fluxograma Funcional – Este modelo tem como objetivo determinar a função de cada colaborador no processo, determinando as etapas a serem concluídas para a entrega do resultado desejado. 14 • O que é análise de processos e como se realiza. De maneira como os processos para planejar e controlar todas as tarefas e ações que formam o modelo estrutural das organizações, a de se entender o funcionamento e andamento de cada um deles. Com isso fez-se necessário a verificação e análise dos processos das empresas afim de entender os desafios e os problemas que possam interromper o crescimento do negócio no segmento que se propuseram a desafiar. Segundo Cruz (2015) a análise dos processos preventiva dos custos da produção, tempo necessário, recursos, objetivos e metas da organização a serem atingido, serão uteis para uma negociação com o cliente, seja ele externo ou interno. Surgirão então várias questões a serem respondidas de como alcançar os resultados estipulados e desejados das organizações no processo. • Em apenas um dos processos; 1. Qual o nome e o que ele produz? 2. Quantos produtos diferentes o produz o processo? 3. Se produzir mais de um produto quais os nomes dos produtos? 15 4. Quantas pessoas envolvidas, diretamente e indiretamente, com o processo? 5. Quantas áreas estão envolvidas, diretamente e indiretamente com o processo? • Quando são vários processos envolvidos; 1. Quantos processos serão mapeados, analisados, modelados, implantados e gerenciados? 2. Quantas pessoas estão envolvidas, diretamente e indiretamente, com os processos? 3. Quantas áreas estão envolvidas, diretamente e indiretamente com o processo? Dependendo das respostas obtidas, sempre haverá uma melhora nos processos e uma boa visão sistêmica, algo bem próximo do ideal, entretanto, com algumas incertezas. O responsável pelo projeto irá comparar preços e irá querer saber com antecedência o grau de profissionalismo que seu negócio possui. Independentemente de ser um consultor externo ou interno, os cuidados para a elaboração da proposta deverá ser os mesmos. Segundo outro autor, Bitzer e Kamel (1997) foi encontrada uma nova metodologia analisada em fases do processo: Fase 1: Preparando-se para a análise dos processos I - Identificar a necessidade de melhoria. A melhoria de processos tem várias finalidades, tais como: o desempenho financeiro, a satisfação do cliente, a eficiência operacional, a confiabilidade. Caso mais de um processo mostre oportunidade de melhoria, deve ser feita uma avaliação, visto que não é aconselhável disparar várias iniciativas de modelagem simultâneas. Após a identificação do processo a ser analisado, suas perspectivas de melhoria deverão ser formalmente definidas para servirem de objetivo do trabalho a ser concretizado e para conhecimento dos superiores da organização. II - Obter patrocínio da alta administração. O apoio da administração da organização é de grande importância para a eficiência do projeto de processos. Mas, para ser efetivo o patrocínio deve ser realizado por um representante da alta administração que possua as seguintes características: 16 • Trânsito livre nos escalões superiores da organização e nos demais níveis de atividade onde acontece o processo. • Conhecimento sobre o processo a ser estudado. • Tempo para se dedicar ao trabalho. • Vontade, flexibilidade e poder de decisão. III - Designar representantes setoriais (pontos focais) para formar o comitê de mudanças. O comitê de mudanças tem o intuito de decidir entre alternativas identificadas e quais as mudanças que deverão realmente serem implementadas. O comitê atua com a orientação do patrocinador e, quando necessário convoca outros profissionais de áreas especificas e reuniões com a administração para decidir assuntos específicos ou cujo impacto afete grande parte da empresa. IV - Implementação de ferramenta Se tiver previsto o uso de ferramenta para análise de processos, nesta etapa deve ser escolhida e implantada a ferramenta em questão V- Nivelamento sobre o trabalho a ser realizado Deve ser preparada palestra em dois níveis: • Genérica: para ser aplicada a toda a equipe profissional dos setores envolvidos • Técnica: profissionais para os que estão diretamente envolvidos no projeto. VI - Identificas as fases do ciclo de vida dos processos O ciclo do processo precisa ser identificado e documentado, para isso é necessário que o comitê de mudanças identifique os componentes estratégicos da organização (visão, missão, objetivo) tendo em vista a estratégia de negócio da organização. VII - Criar uma visão estratégica A organização deve possuir uma visão para o futuro, onde pretende chegar em seu segmento, o que deseja para o futuro. Deve ser definida a estratégia sob qual objetivo a ser alcançado. VIII - Analisar o contexto do projeto 17 Antes de iniciar a análise, é necessário entender e examinar o local onde o processo opera e quais suas condições, para então identificar as mudanças necessárias e os obstáculos a serem superados para que a análise tenha eficácia, isso é feito pelo comitê de mudanças da seguinte maneira: • Listando os recursos organizacionais, como: pessoal, infraestrutura de TI, sistemas e aplicações usados, materiais, fornecedores etc.; • Avaliando os recursos financeiros; • Definindo o escopo do projeto; IX - Implementar um programa gerencial de mudanças. Comitê focado na continuidade da análise dos processos. Segundo Terez (1993) atento ao monitoramento e otimização do trabalho, identificou algumas ações a serem implantadas, elas são: • Identificar com quem e o que você está tratando; • Quebrar paradigmas injustificáveis; • Motivar cada participante a identificar e propor mudanças; • Apresentar mudanças na forma de desafios com recompensas tangíveis associadas ao sucesso da implementação; • Assegurar que a administração está comprometida com o plano de mudanças em andamento; • Mostra que a mudança beneficiara a todos; • Evitar que a chance de mudança se perca num excessivo envolvimento dos participantes; • Programa gradativa, implementação com pontos de controle bem definidos e facilmente identificáveis; • Realize a mudança em um ritmo compatível com o funcionamento normal do processo; Fase 2: Seleção doprocesso a ser otimizado I - Identificar o processo a ser analisado. Através do desdobramento dos processos (do mais complexo até o mais básico), são revistos cada um de seus meios para alcançar os objetivos, para encontrar o menor número de processos centrais a fim de ter uma melhor oportunidade de resultados. 18 Deve ser feita uma análise, na qual cada processo deve receber uma avaliação numérica que corresponderá ao impacto da ação de melhoria em função do critério escolhido. A apuração das análises de cada processo mostrará o que gera mais impacto na produção visivelmente para os gestores e clientes. Esses resultados se dão de acordo com as perspectivas de melhoria, de forma a atender aos requisitos definidos. Em caso de empate, mais de um critério precisa ser utilizado para a escolha. II - Definição de medidas de desempenho Para medir o desempenho de um processo é comum usar três medidas básicas: eficiência, eficácia e adaptabilidade. As duas primeiras são muito usadas pela área de qualidade e estão descritas na norma ISO 9000:2005. A eficiência é uma medida da produtividade de um processo, ou seja, quanto de produção pode ser obtida para cada unidade e recurso(s) despendido(s). Refere-se a relação do que é gerado ou produzido pelo processo e o que é gasto para produzir. Para calcular a eficiência basta dividir o output pelo input. Há três maneiras de aumentar a produtividade: • Aumentar o output e manter o input; • Reduzir o input e manter o output; • Aumentar o output e reduzir o input. A eficácia está relacionado com o resultado da produção (se está dentro do que foi esperado) e expectativas dos clientes. Tal com o a eficiência, a eficácia pode também ser calculada. Preferimos calcular a não conformidade do processo, pois toda não conformidade representa oportunidade de melhoria. As fórmulas são as seguintes: • Para o cálculo da qualidade (ou conformidade): expectativas atendidas (ou número de clientes satisfeitos) dividido pelo número de clientes atendidos; • Para o cálculo da não conformidade: expectativas não atendidas (ou número de clientes insatisfeitos) dividido pelo número de clientes atendido 19 Adaptabilidade: se refere o “quanto” um produto ou serviço pode ser customizado para atender a seu cliente – interno ou externo. É recomendada a antecipação da padronização dos processos, sua performance e objetivos a serem atingidos. Fase 3: Identificar as melhorias a serem implementadas I - Identificar os requisitos dos clientes. Obter a opinião e atingir as expectativas dos clientes quanto aos seus produtos ou serviços. Essa avaliação (feedback) retornado ao início da produção é fundamental para o atendimento dos objetivos estratégicos e satisfação dos clientes. II – Determinar o nível de melhoria a ser atingido. Os processos devem ser avaliados e comparados com a otimização do item anterior dito. Recomenda-se que seja relatada a avaliação e registrada em uma tabela de acordo com o desempenho do processo. III – Avaliação de desempenho (benchmarking) com outras organizações. A avaliação comparativa do desempenho da organização com empresas líderes em seu segmento pode trazer contribuição significativa para determinar o desempenho “ideal” a ser obtido pelo processo. Essa prática deve ser uma constante para que o desempenho possa ser frequentemente aferido e possam ser tomadas eventuais providências para manutenção de um desempenho compatível com a concorrência. IV – Reengenharia do processo • Obter sugestões dos profissionais que atuam no processo para que contribuam na otimização; • Eliminar ou modificar as atividades que não agreguem valor ou que sejam explicitamente retrabalho; • Identificar e implementar melhorias na sequência das atividades, evitando ré- petições ou retrocessos desnecessários; • Selecionar e designar o melhor executor para cada atividade; • Agrupar as atividades complementares; • Transferir as decisões operacionais para o nível do processo; • Reduzir o tempo da atividade com a substituição do recurso (manual por máquina ou sistema); • Eliminar os pontos de retenção e os gargalos. 20 V - Revisão dos modelos Os resultados devem ser revisados e as melhorias devem ser implementadas no modelo. Em casos onde haja mais de uma sugestão de melhoria, deve ser feita mais de uma versão do mapa para que possam ser avaliadas, comparadas e escolhida a melhor. VI - Simulação das alternativas de melhoria As alternativas de melhoria propostas devem ser analisadas e, devem ser submetidas a ferramentas para que se possa avaliar o comportamento do processo em cada cenário proposto. O modelo que apresentar melhor resultado deverá ser o escolhido para implementação final. Fase 4 - implementação do processo otimizado I - Disponibilizar a infraestrutura necessária • Definir o método de implementação: instantâneo ou “em paralelo”; • Obter a aprovação formal e final para implementação; • Identificar e “implementar” as mudanças organizacionais necessárias; • Identificar e implementar a infraestrutura necessária; • Disponibilizar os recursos extra s necessários, inclusive pessoas e treinamento. II – Implementação • Programar uma simulação; • Implementar a nova estrutura do processo; • Implementar a nova estrutura do processo; • O que é avaliação de processos e como se realiza. A avaliação dos processos é feita através da aplicação de indicadores que medem o quanto a empresa está sendo eficaz, eficiente e dinâmica, existem três tipos de indicadores, os quais iremos demostrar abaixo: - Indicadores de eficiência Os indicadores de eficiência têm como função medir como os recursos são utilizados para atingir os resultados desejados pela a empresa. 21 - Indicadores de Eficácia Os indicadores de eficácia demostram como o produto ou serviço é recebido pelo público- alvo e a capacidade do processo de atender as necessidades. - Indicadores de Flexibilidade Estes indicadores têm como objetivo medir a flexibilidade de um processo, ou seja medem a capacidade de atender as expectativas dos clientes e de inserir inteligência nos processos da de forma que as necessidades e expectativas especiais e/ou individuais dos clientes sejam atendidas, de forma com que estes processos possam ser facilmente alterado. De acordo com Alves e Filho (2011), os indicadores da empresa tem objetivo de evitar surpresas no final de uma ação, pois realiza o domínio de todo andamento do processo, com a utilização dos indicadores é possível ver as saídas mostrar para os colaboradores as dimensões mais críticas do desempenho e definir as metas necessárias para competir. O autor também define três características presentes em todos os indicadores de processo, os quais iremos sucintamente mencionar abaixo: - Simplicidade; - Rastreabilidade; - Disponibilidade; - Praticidade; - Economia; - Estabilidade; - Adaptabilidade; - Representatividade. 22 Segundo Davis, Aquilino e Chase (2001), os gestores precisam dos indicadores para avaliar o desempenho de sua equipe pois é preciso realizar uma observação para administrar um grupo de pessoas e fazer com que as mesmas evoluam, por isso que como base os indicadores, pois os mesmos trazem fatos, dados, números e informações quantitativas e qualitativas, que oferecem informações cruciais e podem ajudar uma empresa a alterar sua estratégia com o objetivo de potencializar um processo interno. Por fim podemos também citar o que as ideias de Porter (1992), que conclui que os indicadores de desempenho são de extrema importância no desenvolvimento dos processos chave e processos de apoio já que as informações trazidas pelos os IDs podem ajudar a empresa a inovar e assim criarnovos desenhos de processos, que podem trazer vantagens a organização e assim fazer com que o cliente obtenha mais valor na entrega de um produto/serviço pela a organização. 23 2.0 Estudo de Caso: 2.1 – Perfil da Organização A empresa Boaventura seguros é uma corretora de seguros estabelecida na zona norte de são Paulo com foco em seguro de pessoas sendo esses: seguro de acidentes pessoais, residencial, saúde, automóvel, seguro de vida (Sua especialidade), seguro- viagem entre outros. A denominação da empresa é CBJR Boaventura seguros, com composição limitada de dois sócios, um com 90% e outro com 10% do capital social da empresa, os dados e fatos relevantes da origem dessa organização: Era uma pessoa física que tinha o pensamento e o objetivo de ter uma pessoa jurídica, então com a ajuda de um parceiro que já trabalhava com seguros como funcionário de uma seguradora, aliaram-se e então foi criada a empresa Boaventura seguros. A empresa é privada de médio porte, sua atividade principal é a corretagem dos seguros; analisar os custos e benefícios relacionados a situação do segurado, indicando o produto mais adequado às suas necessidades, e mediando a situação entre o segurado e a seguradora. A empresa tem trinta pessoas sendo seis gestores e o restante das pessoas em cargos operacionais como o comercial, o financeiro, o administrativo, o RH e o marketing da empresa, 80% dos funcionários possuem formação e nível superior e todos são CLT ou Estagiários. Os produtos principais da empresa são, conforme já informado acima, os seguros de vida individual e empresarial, devido as parcerias da corretora, é possível condições especiais não encontradas em qualquer outra corretora do Brasil. Os clientes alvo da empresa são os sindicalizados e associados aos parceiros da empresa como por exemplo: Abesprev, Agebb, Sinpem, Aecoesp, Infinity, Esporte Clube Banespa e outros. Os principais concorrentes da organização são os corretores atuantes no seguimento de vida em grupo e os insumos são seguros em gerais. A empresa tem como foco preservar o patrimônio das pessoas, abaixo iremos apresentar a tabela de produtos comercializados e os principais concorrentes da organização. 24 SEGURADORAS TIPOS DE PRODUTO/SEGURO CARACTERÍSTICAS PORTO SEGURO AUTOMÓVEL DANOS AO VEÍCULO AZUL SEGUROS RESIDÊNCIA DANOS A RESIDÊNCIA SOMPO SEGUROS VIDA DANOS A PRÓPRIA VIDA SUL AMÉRICA EMPRESARIAL DANOS A EMPRESA Dentre os principais concorrentes da organização podemos citar as duas seguintes corretoras: Vila Velha Seguros - Fundada em 1975, a Vila Velha Seguros é hoje uma das mais tradicionais corretoras de capital nacional do Brasil e responsável por mais de um terço dos seguros condominiais na cidade de São Paulo. Oferece seguros e serviços em diferentes segmentos do setor, entre eles: Vida, Saúde, Condomínio, Automóvel, Residencial, Fiança Locatícia, Empresarial, Previdência, Riscos de Engenharia, entre outros. • Pontos Fortes – Grandes capacidades de atendimento, devido ao número de colaboradores, trabalham com diversos segmentos e parcerias com fornecedores e empresas estratégicas. • Pontos Fracos – Falta de fidelização com o cliente devido ao grande número, divisão funcional que torna a organização em uma unidade homogênea e falta de preocupação com os colaboradores. Pattini Seguros - uma empresa consolidada no mercado de seguros e contamos com uma equipe com mais de 30 profissionais altamente qualificados e aptos a servir os clientes com dedicação e eficiência. Possuímos uma central telefônica digital com mais de 50 ramais e uma rede de computadores completa e moderna Pontos Fortes – Grande conhecimento do produto, devido a especialização dos colaboradores, trabalha com diversos segmentos e parcerias com fornecedores e empresas estratégicas. Pontos Fracos – Falta de fidelização com o cliente devido ao grande número, divisão funcional que torna a organização em uma unidade homogênea e falta de preocupação com os colaboradores 2.2 Coleta de Dados: 2.2.1 – Modelagem e mapeamento dos processos abordados Conforme solicitado iremos abaixo descrever, mapear e demonstrar o fluxograma do processo de comercialização e atendimento pós-venda na corretora Boaventura Seguros, pelo o fato da T.I dominar o mercado de seguros grande maioria dos processos são rápidos, atualmente é necessário menos de 5 minutos para se obter um valor de um seguro, com isso as vendas tendem a ser mais rápidas e a emissão das apólices também, o restante dos processos vai de acordo com o que o cliente precisa. Descrição dos processos: Vendas (Geração e atendimento do pedido) e serviços pós venda 1. É feito um trabalho de leads e prospecções de clientes para fechamento de negócios. 1.1 Corretora utiliza seus parceiros como sindicatos e as associações para criação de novos negócios. 2. Cliente solicita uma cotação de seguro. 2.1 Cálculo é feito junto a seguradora. 3. É feita a negociação com o cliente. 3.1 Após a venda, a proposta de seguro necessita ser aceita pela a área de monitoria da corretora e pela a seguradora. 4. Após a aprovação por parte da seguradora e da monitoria a apólice de seguro é emitida. 4.1 É gerado pela a corretora o Kit de Boas-vindas com os documentos do seguro e é efetuado o envio para o cliente pela a área administrativa, todos os dados do cliente e do seguro serão armazenados no sistema interno da corretora. 26 5. É acompanhado o pagamento da 1 ª parcela pela a área financeira para que o seguro seja ativado e o segurado obtenha a cobertura securitária. 5.1 Após a ativação do seguro é feito o acompanhamento mensal da cobrança das parcelas e gerado o controle de parcelas em aberto a fim de barrar qualquer inadimplência. 5.2 Caso o cliente tenha interesse após o fechamento do seguro efetuar o cancelamento ele entra em contato e será transferido para a área de retenção que irá tratar do cancelamento, com o objetivo de manter o seguro ativo e ajudar o segurado da melhor forma possível, caso o cliente deseja de fato o cancelamento é gerado o cancelamento e a informação é encaminhada para o controle de cancelamento e o seguro é cancelado. 6. Em casos de Sinistro o cliente entra em contato com a corretora e será atendido pela a área de sinistros. 6.1 A área entra em contato com a seguradora para verificar quais são os documentos solicitados e solicita ao cliente. 6.2 Os documentos dos clientes são anexados em sistema e encaminhados para a seguradora. 6.3 É feito a análise do sinistro pela a seguradora e se ele for aceito é pago para o segurado o valor contratado em sua apólice. 7. Caso o segurado entre em contato para tirar algumas dúvidas, desejar alguma assistência ou solicitar uma alteração na apólice ele é atendido pela a área administrativa. 7.1 Nestes tipos de contato é solicitado o Feedback do cliente referente ao atendimento, as opiniões serão usadas para melhorar o atendimento comercial, administrativo, financeiro, retenção e sinistro. 8. É armazenado todas as informações do cliente ao longo da vigência do seguro em sistema até ele ter seu fim para a sua renovação. 27 Mapeamento do processo: Vendas (Geração e atendimento do pedido) e serviços pós venda: 28 Fluxograma do Processo: Vendas (Geração e atendimento do pedido) e serviços pós venda: 29 30 31 32 33 2.3. Avaliação de eficiência, eficácia e adaptabilidade e sugestão de melhorias 2.3.1 - Análise, avaliação do processo A) Objetivos da organização em relação ao processo - Após detalharmos o processo de vendas e pós vendas de seguros na corretora Boaventura Seguros, verificamos que o processo como um todo (Vendase pós- vendas) tem uma série de tarefas de conclusão rápida que faz com que o mesmo seja eficaz, dinâmico e eficiente, seu objetivo é simples é entregar valor ao cliente da forma mais simples possível e de forma rápida. Na atualidade o mercado de seguros é um dos mercados que mais utiliza o uso da T.I, os cálculos de seguro, a emissão das apólices, o acompanhamento das parcelas e as tratativas de sinistro são todas feitas via o próprio portal do corretor da seguradora, com isso o cliente em grande maioria das vezes tem suas necessidades atendidas de forma rápida, algo que facilita muito nas negociações de novos contratos, essa informação é retirada do próprio feedback dado pelo os segurados, com isso o objetivo da organização é sempre manter a velocidade dos processos e buscar sempre ser mais eficiente do que o dia anterior, buscando uma melhora contínua conforma a doutrina do Kaizen. B) Indicadores que a organização possui para a avaliação do processo - A corretora tem alguns indicadores de desempenho que são utilizados para avaliar os processos citados neste trabalho, como por exemplo número de contratos assinados e ticket médio para a avaliação das vendas e para avaliação da satisfação dos clientes utiliza o Churn e o First Contact Resolution. Estes índices são estratégicos e são usados como uma forma de comparação com outras corretoras concorrentes e usados também para a obtenção de parcerias com as seguradoras a fim de trazer benefícios a corretora e assim ter mais uma vantagem nas negociações com os clientes. Segundo informação passada pelo o proprietário da empresa, o sr. Carlindo Boaventura, o uso do BSC (Balanced Scorecard) faz parte da avaliação do desempenho da empresa, para a organização não basta apenas olhar para a dimensão financeira, é necessário avaliar o desempenho da empresa em outras 34 dimensões como as dos processos internos, do aprendizado e crescimento dos colaboradores e principalmente na dimensão de clientes já que o foco da empresa é entregar um serviço diferenciado que facilita a fidelização do cliente atual e faça com que estes parceiros tragam mais negócios para a organização, segundo Sobral e Peci (2013) o cliente sempre irá escolher um produto ou serviço de acordo com o atendimento prestado pela a companhia. C) Sugestão de Melhorias - Porém mesmo sendo um processo rápido, adaptável e eficiente ainda existem melhorias que podem auxiliar tanto o processo de comercialização do produto, mas também no atendimento pós- venda ao cliente. Como pode ser visto anteriormente, todas as vendas de seguro na corretora precisam aceitas pela a seguradora e pela a monitoria, para aceitação de um seguro a seguradora pode demorar até 15 para a emissão da apólice com isso mais uma etapa para a aceitação interna do seguro pode tornar o processo mais lento, algo que pode prejudicar todo o fluxo de trabalho da corretora, pois clientes novos podem ver esta demora de uma forma diferente de clientes já parceiros da organização, com isso seria interessante a abolição desta análise pela a monitoria, em vez de uma nova etapa de aceitação a empresa pode investir em treinamentos para definir os parâmetros de um negociação que irá trazer vantagens para a corretora, assim dando mais autonomia para os vendedores, fazendo com a gestão consiga focar em atividades que tragam mais benefícios a empresa e tornam um processo rápido ainda mais veloz. Algo que também conseguimos verificar durante o processo é que o envio dos documentos do seguro pode ser aperfeiçoado, hoje a corretora para cada cliente novo gera um kit de boas-vindas, realizando o envio de todos os documentos de seguro como a proposta de seguro, a apólice e a carteirinha que são de extrema importância para os clientes, porém devido a pandemia muitas seguradoras optaram por não enviar mais documentos físicos para os seus clientes e digitalizar todos os documentos possíveis, com isso a fim de acelerar este processo a corretora por optar por criar uma nova ideia de envio dos documentos para os clientes e enviar os documentos do seguro assim que os mesmos já estiverem disponíveis na base de dados da seguradora, assim os 35 clientes tem o acesso aos seus benefícios de forma rápida e o processo será optimizado. Podemos também constatar que para solicitar assistência e serviços os clientes devem entrar em contato com a corretora via telefone, algo que pode ser um problema já que concorrentes podem usar ferramentas de T.I para facilitar o contato com o clientes e assim tendo uma vantagem sobre a corretora, com isso a criação de uma ferramenta online que une todos os atendimentos pós-venda (SAC, sinistro, cobrança e retenção) pode ser algo estratégico na relação com cliente e a facilidade do mesmo ser atendido e ter sua necessidade tratada ser algo positivo para trazer novos consumidores. Por fim verificamos que o feedback dado pelo os clientes não passam de elogios sobre o atendimento, dados que se forem tratados de forma correta podem oferecer muitas informações que serviram para um aprimoramento nos processos internos da corretora, com isso a aplicação de uma pesquisa de qualidade para que os clientes respondam pode ser algo que irá trazer muitos benefícios a corretora, se for aplicado corretamente, como por exemplo uma ferramenta online de questão com alternativas que pode apresentar dados estratégicos de forma simples. 36 Fluxograma optimizado com melhorias propostas referentes ao Processo: Vendas (Geração e atendimento do pedido) e serviços pós venda: 37 38 39 40 3. Considerações Finais Após este trabalho realizado junto à empresa Boaventura Seguros, concluímos que os processos de venda e pós-venda são de extrema importância para a corretora, pelo o fato de que ela comercializa não só um produto mais um atendimento diferenciado comparado com as outras empresas do mercado, por isso grande parte dos recursos da empresa são utilizados para manter um alto nível de qualidade de atendimento comercial e de serviços ao segurado. O atendimento ao cliente é o que diferencia as empresas umas das outras e ao contrário do que muitos pensam é o fator decisivo na escolha do cliente, por isso todo o processo de acompanhamento pós-venda é de extrema importância para todas as organizações, quando mais o cliente se sentir atendido, mais fiel ele será a marca e assim irá recomendar o produto para mais pessoas. Em sala de aula verificamos que a geração e processamento de pedidos em conjunto com os serviços pós-venda são dois processos chaves para as organizações pois agregam valor no produto entregue ao cliente, criando assim uma vantagem competitiva sustentável, que será mantida a longo prazo. A empresa avaliada se orienta pelo os processos descritos neste trabalho, com isso o funcionamento da empresa como um todo é optimizado, o aprimoramento dos colaboradores é contínuo, integração das áreas são fortes e foco é na entrega de valor ao cliente. Este trabalho nos mostra o quão importante são os processos internos de uma organização, pois tudo o que acontece dentro da empresa gera valor ao produto entregue, sendo assim é de extrema importância todos os colaboradores envolvidos no processamento e entrega do produto, a gestão dos mesmos, a assistência oferecida após aquisição e a forma como todos os processos internos são desenhados. Uma organização com foco em entregar valor para o cliente tem que ser orientada por processos na atualidade, a organização tradicional vem cada vez mais perdendo espaço e com a situação global no momento, os consumidores estão mais rigorosos do que nunca e o valor agregado do produto nunca teve tanta importância como agora. 41 Enfimeste trabalho mostra que uma empresa é um sistema que tem processos, entradas e saídas e de que cada parte deste processo é extremamente importante desde de a entrada até a saída e resultado de tudo termina com o cliente, a satisfação do cliente vai muito além do produto entregado aos mesmos, a satisfação do cliente significa um bom trabalho pelos administradores da organização, uma boa qualidade nos processos, o bom trabalho dos funcionários e um produto com um alto valor agregado. 42 4. Referências Bibliográficas ALVES FILHO, Bartolomeu de Figueiredo: Processos Organizacionais: Simplificação e Racionalização – 1ª Edição, São Paulo: Atlas, 2011. ADAIR, C. 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