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Livro de Treinamento Funcional - Keyner Luiz

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Modalidade
Por VOLL Pilates Group
Por mais antigo que seja o treinamento funcional, antes utilizado 
na fisioterapia para reabilitar o indivíduo para suas atividades da 
vida diárias (AVDS) através de exercícios, hoje ele está difundido 
pelo mundo todo. No Brasil, o professor Luciano D’Elia foi o 
precursor com o CORE 360°. E a febre desta modalidade tomou 
conta das academias, clubes e parques.
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Mas afinal, o que é treinamento funcional?
Segundo D’Elia, treinamento funcional é puxar, empurrar, 
estabilizar, levantar, agachar, arremessar, correr ou saltar para 
fazer do corpo uma ferramenta que produza movimentos mais 
eficientes, melhorando a performance e prevenindo lesões, em um 
processo de aprendizado, desafio e evolução constante.
O que determina a dinâmica de tudo que é feito são os objetivos, 
necessidades reais e o potencial de movimento de cada atleta ou 
aluno. O desafio do profissional é pensar de forma sistêmica, na 
medida em que o caminho natural dos exercícios é trabalhar o 
corpo globalmente.
O treinamento funcional quando corretamente aplicado fornece 
uma variedade de estímulos e benefícios adicionais, que as 
outras modalidades não conseguem atingir. Pois a maioria dos 
movimentos do cotidiano ou de gestos esportivos envolvem 
ações multiarticulares e multiplanares, exigindo padrões dinâmicos 
que necessitam transferência de forças entre as extremidades 
superiores e inferiores do corpo.
Então podemos dizer que treinamento funcional no geral serve 
para treinar o corpo nas funções para o qual ele é originalmente 
desenhado. Para a reabilitação, serve para condicionar o paciente 
para retornar as suas atividades da vida diárias. Para o atleta, 
é uma estratégia de treino com foco no estímulo constante 
de padrões de movimento para o aprimoramento de sua 
performance. E para a pessoa dita “comum” envolve treinar o 
corpo para as atividades do seu dia a dia.
Sua implantação como atividade física talvez esteja segundo 
professores e alunos na sua dinâmica e consequentemente a 
motivação.
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O que é o Treinamento Funcional?
Temos que ter em mente que exercício funcional se refere a 
reprodução sistemática de movimentos que possuem alguma 
função para determinada modalidade esportiva ou tarefa diária 
do ser humano. Portanto, todo exercício deveria ser funcional. A 
capacidade funcional é a habilidade para realizar as atividades 
simples do cotidiano com eficiência, autonomia e independência. 
Assim, o treinamento funcional entra como uma ferramenta para 
alcançar esses objetivos.
Uma das grandes vantagens é que pode ser feito em vários 
lugares, até mesmo em casa.
Neste treino as máquinas são deixadas de lado, deixando de 
trabalhar os músculos de forma isolada e com movimentos 
mecânicos, exigindo que todas as partes do corpo trabalhem 
conjuntamente.
Podemos utilizar circuito num treino de funcional, dependendo 
do objetivo da aula, conciliando exercícios cardiorrespiratórios, de 
força, equilíbrio, tornando-o mais dinâmico e motivante; podendo 
ser realizado individualmente ou em grupo, desde que este grupo 
possua características próximas.
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Como toda atividade física recomenda-se no mínimo três vezes 
por semana, mas nada impede que seja realizado todos os dias, o 
que tornaria sua prática mais efetiva. Sua duração varia de 30 a 60 
minutos, o que torna promissor para pessoas que não tem tempo 
de se exercitar e dão desculpas.
Em 30 minutos de exercícios podemos fazer um treino dinâmico 
e de alta intensidade, promovendo ganhos biomotores ótimos. 
Um exemplo é o conhecido HITT, treinamento intervalado de alta 
intensidade. Alguns autores dizem que nesse caso 10 minutos de 
atividade já seriam suficientes para resultar em um corpo saudável 
e definido. Isso seria possível, pois após a atividade o corpo 
continua queimando gordura e acelerando metabolismo por até 48 
horas.
A maior parte dos exercícios é executada com o peso do próprio 
corpo. No entanto, acessórios e até alguns equipamentos 
existentes no mercado, que abordaremos mais adiante, podem ser 
utilizados.
Estes exercícios devem ter uma progressão da intensidade para a 
evolução do treinamento. Deverão evoluir do lento para o rápido, 
do simples para o complexo e, do mais estável, para o menos 
estável. Em relação a carga, seu aumento deverá ocorrer quando 
o exercício se tornar fácil ou ineficaz. Aí entram os princípios de 
treinamento esportivo que temos que respeitar: individualidade, 
sobrecarga, especificidade, variação, progressão.
Um fator essencial e muito falado, é o treinamento do CORE, que 
envolve a região lombo-pélvica-quadril. É o centro, de onde parte 
algo. A partir dele se produz força, gera-se estabilidade, assim 
como aceleração/desaceleração. Nesse ponto o conhecimento 
tanto do professor como do aluno sobre Pilates auxilia muito para 
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uma ativação eficaz dessa região, o que também comentaremos 
em seguida.
Principais Pontos Sobre o Treinamento Funcional: Benefícios
• Desenvolvimento da performance ocupacional;
• Melhora da performance desportiva;
• Aprimoramento das atividades cotidianas diárias;
• Tonificação muscular;
• Melhora da flexibilidade, coordenação motora, agilidade, 
equilíbrio;
• Melhora da postura;
• Condicionamento cardiorrespiratório;
• Emagrecimento;
• Treina a propriocepção, aumentando a consciência corporal;
• Aula dinâmica, o que motiva sua pratica;
• Previne de lesões.
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Abordagem Prática Sobre o Treinamento Funcional
A ideia de que todos os exercícios são funcionais não é errônea, 
mas temos que selecionar quais exercícios são ideais para nossos 
alunos.
Alguns autores mostram que para se conseguir obter uma melhor 
funcionalidade do treinamento os exercícios devem atingir alguns 
requisitos como:
1. Melhoria das capacidades motoras (força, potência, equilíbrio, 
resistência, coordenação, velocidade e agilidade, flexibilidade);
2. Movimentos reflexos relacionados ao equilíbrio quando se 
realiza exercícios em cadeia cinética aberta ou fechada. Lembrando 
que cadeia cinética aberta é aquela em que o músculo atua de 
forma isolada, e sem base de apoio; e a cadeia cinética fechada 
tem sempre uma base de apoio e proporcionam maior estabilidade 
articular, além de reproduzirem movimentos funcionais comumente 
executados nas atividades diárias;
3. Isolamento muscular. Devemos ficar atentos, não somente nos 
músculos, mas também nos movimentos. Isso cria um paradoxo 
de que é necessária a utilização de exercícios isolados para maior 
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aumento da força muscular pra se realizar os exercícios funcionais, 
assim como o reverso também é verdadeiro, daí a necessidade dos 
dois modelos.
Lembrando que os exercícios são multiarticulares e multiplanares, 
trabalhando várias articulações e consequentemente vários 
músculos em um mesmo exercício em vários planos de movimento. 
Relembrando para os profissionais que plano sagital é executando 
movimentos de extensão e flexão, plano frontal movimentos de 
adução e abdução, flexões laterais de coluna e plano transversal as 
rotações e aduções e abduções horizontais.
E como existe uma infinidade de exercícios que podem ser feitosdentro do treinamento funcional, listar todos seria impossível, 
assim, escolhemos alguns dentro da prática:
Afundo
Objetivo: Fortalecimento dos músculos de membros inferiores e 
integração destes em um movimento funcional. Equilíbrio em base 
ântero-posterior.
Posição inicial: Paralelamente, posicionar os pés na largura dos 
ombros. Posição ântero-posterior com os pés em uma distância 
suficiente para formar um ângulo de 90° ao final do movimento.
Execução: Inicie o movimento flexionando ambos os joelhos, até 
que a coxa da perna da frente fique paralela ao solo e o joelho da 
perna de trás se aproxime ou encoste levemente no solo. Inicie 
a volta do movimento empurrando o solo com a perna da frente, 
estendendo os joelhos até que a posição inicial seja retomada.
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Pontos de correção: manter o tronco ereto durante todo o 
movimento; manter o foco visual; não deixar que os joelhos 
ultrapassem as pontas dos pés ao final da fase excêntrica.
Variações: Com a perna da frente sobre o bosu; afundo 
pilométrico, afundo com barra.
Extensão de tronco na bola
Objetivo: Aprimorar a força dos músculos extensores do tronco.
Posição inicial: Deitado em decúbito ventral (barriga para baixo) 
sobre a fitball de modo que esta fique sob os quadris e abdômen 
em uma altura suficiente para equilibrar o corpo sobre a bola se 
apoio dos pés em algo.
Execução: Iniciar o movimento estendendo o tronco, ativando os 
músculos paravertebrais e os glúteos; estabilizar a posição final e 
realizar uma fase excêntrica conduzida de volta a posição inicial.
Pontos de correção: Evitar realizar hiperextensão da coluna; 
manter a ativação do core.
Abdominal SUPRA
Objetivo: Fortalecimento dos músculos abdominais, reto 
abdominal, oblíquo externo.
Posição inicial: Decúbito dorsal (barriga para cima) com joelhos 
flexionados a 90° e pés totalmente apoiados no solo. Mão a frente 
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do corpo e braços alinhados com as coxas.
Execução: Iniciar o movimento flexionando o tronco a frente em, 
aproximadamente 30°, levando as mãos em direção aos joelhos. 
Estabilizar o final do movimento e conduzir a fase excêntrica do 
movimento, retornando até apoiar todo o dorso de volta ao solo.
Pontos de correção: Evitar projetar o pescoço a frente; evitar 
impulsionar com as mãos; manter os pés firmes no solo.
Rosca Cruzada na Fita de Suspensão
Objetivo: Fortalecimento dos músculos flexores dos cotovelos 
e estabilizadores da escápula em um movimento de puxar na 
horizontal.
Posição inicial: Em diagonal ao solo, apoiando-se na fita de 
suspensão, com os pés afastados na largura dos ombros, e 
joelhos levemente flexionados. Segurando a fita em uma pegada 
supinada, adotar uma posição capaz de sustentar o peso do 
próprio corpo com os cotovelos estendidos.
Execução: Iniciar o movimento flexionando a articulação dos 
cotovelos até a amplitude articular final, cruzando as mãos ao final 
do movimento. Conduzir a volta desacelerando na fase excêntrica 
do movimento, até a extensão completa dos cotovelos. Manter o 
core ativado e a coluna alinhada durante a execução.
Pontos de correção: Evitar a movimentação da coluna durante 
a execução; evitar a flexão e a extensão dos joelhos durante a 
execução.
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Exercícios durante a manhã
Objetivo: Aprimorar a ação dos músculos extensores do tronco e 
dos quadris.
Posição inicial: De pé, com os pés afastados na largura dos 
ombros e joelhos levemente flexionados. Posicionar uma barra 
sobre as costas na altura do músculo trapézio. Manter o peitoral a 
frente e os cotovelos abertos e alinhados. Ativar o core.
Execução: Iniciar o movimento movendo os quadris para trás, 
enquanto o tronco flexiona a frente sem perder o alinhamento da 
coluna. Descer até sentir uma tensão excêntrica forte dos músculos 
extensores dos quadris (isquiotibiais). Estabilizar a posição final 
e iniciar a volta, trazendo os quadris a frente, realizando um 
contração concêntrica de glúteos e de isquiotibiais, enquanto o 
tronco retorna a posição ereta.
Pontos de correção: Manter a ativação do core e o alinhamento 
da coluna durante todo o movimento. Manter todo o pé no solo, 
concentrando o peso sobre os calcanhares (retropé). Manter uma 
leve flexão dos joelhos (10° a 15°) durante todo o movimento.
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Treinamento Funcional para Mulheres
Temos que pensar que todos os exercícios são bem-vindos, mas 
sabemos que este gênero gosta da ênfase em abdômen, glúteo e 
pernas.
Assim, no treinamento funcional trabalhamos com sua 
variabilidade, utilizando esse enfoque, mas sem deixar membros 
superiores e o dorso de fora. Sem esquecer também os exercícios 
aeróbicos, que numa sessão de treino funcional podem ser 
colocados como intervalo ou como objetivo da sessão.
Prancha com extensão de braços
Exercício de fácil execução, mas exige concentração, força e 
consciência corporal; trabalha ombros, braços e core (musculatura 
abdominal e de parte das costas).
Como fazer: de bruços, as mãos espalmadas no chão, pernas 
estendidas e levemente afastadas e a ponta dos pés apoiada 
no chão. Suba o corpo, estendendo os cotovelos de modo que 
fiquem abaixo da linha do ombro e formando uma linha reta da 
cabeça até os tornozelos. Leve um dos braços de cada vez à frente 
e volte. Pode ser feita por tempo ou por repetição de movimentos 
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dos braços (4 a 6 vezes) e desça. Uma sugestão e na expiração 
soltar todo o ar para a contração máxima de transverso.
Prancha lateral
Ótimo para afinar a cintura, pois ele trabalha muito os músculos 
abdominais (mais até que alguns abdominais), além de trabalhar a 
musculatura da cintura escapular.
Como fazer: deitada de lado, pensando em empurrar o chão, já 
afastando o ombro da orelha, faça o movimento inicial do exercício 
anterior e sustente de 15 a 30 segundos. Faça o mesmo para o 
outro lado. Podemos variar subindo e descendo o braço que está 
para o teto segurando um halter.
Agachamento em segunda posição
Ao se tratar de empinar o bumbum, esse é excelente. E, fazendo 
em segunda posição (pernas em posição lateral) você ainda 
trabalha o interior de coxa (musculatura adutora). 
Como fazer: comece fazendo o alinhamento postural: pernas 
afastadas, pés abertos, alinhados com os joelhos, peso distribuído 
igualmente na planta dos pés, coluna alinhada, quadris levemente 
encaixados, abdômen e glúteos contraídos, peito aberto, 
aproximando as escápulas (nas costas), ombros longe das orelhas, 
braços estendidos na altura dos ombros (para dar equilíbrio). Faça 
a flexão dos joelhos até formar um ângulo de 90 graus. Volte 
para a posição inicial e repita o movimento. Para ajudar com a 
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respiração: inspire para descer e expire para subir. Faça 4 séries de 
12 a 15 repetições.
Ponte
Além de estimular os músculos do bumbum, o exercício ainda 
fortalece e mobiliza a lombar e com consciência corporal o 
movimento parte do centro (core).
Como fazer: deitada de costas, pés na largura dos quadris, joelhos 
flexionados, abdômen e glúteos contraídos, braços alongados ao 
lado do corpo e cervical relaxada. Faça o movimento a partir da 
elevação do quadril com um movimento de báscula até formar 
uma linha reta do ombro ao joelho. Retorne a posição inicial 
descendo num movimento contrário. Respiração: inspire parada 
e expire para subir, inspire em cima e expire para descer. Faça 3 
séries de 10 a 12 repetições. Para intensificar pode fazer com uma 
perna elevada.
Flexão de braço
Exercício tradicional, mas trabalha o corpo todo e ainda define os 
músculos dos ombros e braços.
Como fazer: deitada de barriga para baixo, mãos na altura e na 
largura dos ombros, palmas tocando o chão, pernas estendidas 
e unidas, pontas dos pés tocando o chão. Contraiaglúteos e 
abdômen, inspire e suba os braços, elevando o corpo. Expire 
enquanto desce lentamente.
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Como Funciona o Treinamento Funcional
Geralmente os homens buscam a hipertrofia (aumento da massa 
muscular) ou um trabalho de força. Lembrando que nem sempre 
músculo grande é músculo forte.
Se o objetivo é hipertrofia, o treinamento funcional não é o mais 
indicado, apesar de promover isto, ele não é tão eficiente. Neste 
caso, a musculação entra como opção.
Para o ganho de força podemos utilizar o treinamento funcional. 
Neste caso, só para deixar claro, não há distinção do treinamento 
para homens e mulheres. A única diferença é o enfoque que os 
próprios alunos querem dar ao seu treinamento, no qual homens 
preferem trabalhar mais tronco e braços.
Para quem busca massa magra a alimentação influencia bastante. 
Um cardápio rico em proteína e pobre em carboidrato pode ajudar.
No treinamento a proposta é uma sequência de exercícios com 
maior carga e menor repetição, dando um descanso maior entre os 
exercícios para os músculos se recuperarem.
Lembrando sempre que o trabalho do core é a base do 
treinamento. Pois toda a força sai do centro para as extremidades, 
causando estabilidade e gerando força.
Com treinos utilizando apenas o peso do corpo se conseguem 
ganhos de força expressivos.
Continua aqui a opção de o treinamento funcional ser dinâmico, 
fugindo do convencional treino em máquinas, podendo variar os 
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estímulos para se alcançar os objetivos.
Observações sobre o treinamento funcional: 
equipamentos
Como dito anteriormente, muitos dos exercícios utilizam o peso 
do próprio corpo, o que garante uma aproximação maior com 
os movimentos executados no dia a dia. Mas podemos utilizar 
acessórios como bola suíça, cinto de tração, medicine ball, bosu, 
mini trampolim, faixa elástica, cones, escada de agilidade, amilhas 
e halteres, cordas, entre outros. São materiais fáceis de serem 
encontrados em sites e geralmente vem com vídeos explicativos, o 
que torna fácil sua utilização em casa.
Também se encontra equipamentos como o trenó e a estação 
(gaiola) de treinamento funcional. E, além disso, podemos adaptar 
o que temos ao nosso alcance, sem necessidade de compra, como 
utilizar uma cadeira, banco, caixas resistentes, escadas. Diferenciar 
o piso, como grama e areia.
Isso é uma das vantagens do treinamento funcional, onde temos 
que pensar nos movimentos a serem executados e não em 
músculos isolados e materiais a serem utilizados. Esses dois últimos 
vêm como uma consequência do primeiro.
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Conceitos Importantes Sobre o Treino Funcional: 
Hipertrofia
O treinamento funcional faz com que nossos músculos se tornem 
mais fortes para determinados movimentos, no qual o corpo é 
visto como uma unidade, integrando as estruturas corporais e 
melhorando a ativação de unidades motoras nos músculos, o que é 
importante para o aumento da força e, consequentemente, facilita 
a hipertrofia.
Mas para treinar especificamente hipertrofia, o treinamento 
funcional não é o mais eficiente. Aí entra a musculação como 
já dito antes. O que seria recomendado é praticar as duas 
modalidades, já que o treinamento funcional ensina nosso corpo 
a gerir os movimentos o que contribui para que a maior parte da 
energia dispendida em um trabalho de musculação seja destinada 
especificamente ao grupo muscular solicitado.
Lembrar que: o treinamento funcional tem base nos movimentos 
e não nos músculos. Para um trabalho de hipertrofia o objetivo é 
treinar o músculo.
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Treinamento Funcional Emagrece?
Antes de tudo é importante frisar que, para que o emagrecimento 
ocorra, é necessário um balanço calórico negativo (gastar mais do 
que estocar) e que qualquer atividade física contribui para isso.
No caso do treinamento funcional a resposta é positiva: sim, 
emagrece.
Com todas as combinações de exercícios dentro de uma sessão de 
treino, fica muito fácil gastar as calorias necessárias para perda de 
peso.
Mas como toda atividade física, o emagrecimento não depende 
apenas do treinamento. É preciso também ter uma disciplina na 
alimentação e pensar no pré e pós treino.
Assim, cuidando o que se come até o que é feito para eliminar os 
quilos a mais, é possível alcançar os objetivos. Não existe fórmula 
milagrosa, a disciplina e o conjunto alimentação/exercício é 
fundamental.
Como Montar Um Treino Funcional 
O que norteia qualquer programa de treinamento são as metas, os 
objetivos do nosso aluno.
O treino deve trazer desafios diários tanto para quem pratica 
quanto para quem prescreve, mesmo sem especificidade para 
desempenho esportivo.
Temos que enquadrar todos os conceitos dentro de uma sessão 
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que pode ser dividida nos três componentes básicos, como 
exemplo:
Aquecimento: prepara todos os sistemas para a sessão de treino. 
Pode ser composto de aquecimento leve; ativação do CORE; 
alongamento dinâmico e ativação neuromuscular.
Aqui podemos trabalhar exercícios de aquecimento (polichinelos, 
saltitos, bom dia); exercícios isométricos com 2 séries de 20 a 60 
seg; exercícios dinâmicos com 1 ou 2 séries de 12 repetições.
Parte principal: Trabalho mais pesado, prevalecendo exercícios 
que envolvam velocidade, resistência e força. Não esquecendo 
que muitos exercícios são complexos e trabalham várias qualidades 
juntas (flexibilidade, coordenação, equilíbrio, velocidade, 
resistência e força). Podemos aplicar de 2 a 3 séries (dependendo 
do objetivo), com 5 a 30 repetições, descanso geralmente de 
poucos segundos, e muitas vezes no formato de minicircuito, ou 
seja, o aluno sai de um exercício de força para membros inferiores 
e vai realizar abdominais, ou exercícios para membros superiores.
Também podemos exigir um pouco mais, aplicando exercícios 
de explosão e curto descanso no final desta parte, ou montando 
circuitos com alta intensidade.
Volta a calma: retornar o corpo a situação que se encontrava 
antes do treino. Inclui exercícios de alongamento, de relaxamento 
e técnicas básicas de liberação miofascial. A respiração profunda 
aqui ajuda o organismo a diminuir seu ritmo, otimizando o 
processo de volta à calma.
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Treinamento Funcional, Musculação e o Auxílio do 
Pilates
Na musculação os exercícios são executados nos aparelhos 
(direcionando os planos e eixos de movimentos) que diminuem 
consideravelmente a exigência de equilíbrio, da coordenação e 
padrões complexos de ativação muscular, importantes para as 
atividades diárias. 
Já no treino funcional, com a ajuda dos implementos, tais como 
pesos livres, elásticos, bolas, superfícies instáveis entre outros, 
exigem maior propriocepção na execução do exercício, trazendo 
mais benefícios á capacidade funcional do corpo. O treino de força 
funcional deve servir como complemento para o treino de força 
tradicional e não como substituto.
Como abordado anteriormente, no treinamento funcional os 
exercícios são multiarticulares, isso faz com que o aluno tenha que 
prestar atenção em como realiza o movimento aumentando sua 
percepção corporal; se diferenciando, assim, da musculação, onde 
as máquinas levam o exercício a ser monoarticular, fazendo com 
que o aluno não precise pensar muito para executar o movimento.
https://joinzap.app/treinamento-funcionalOs avanços e descobertas sobre o treinamento 
funcional
O treinamento funcional não é um conjunto de regras fechadas 
e deve incorporar novas ideias e características, com base na 
vivência de cada professor/treinador e também na vivência motora 
do aluno.
Se antes ele foi introduzido como reabilitação na área da 
fisioterapia. Hoje se tornou o “queridinho” nos treinamentos. 
Com sustentação científica, está baseado nas leis básicas de 
treinamento. Estudos comprovam que o treinamento funcional está 
associado com a melhoria dos aspectos neurológicos que afetam a 
capacidade funcional do corpo, melhorando a força, auxiliando na 
hipertrofia muscular, no equilíbrio, postura, entre outros benefícios. 
Suas variações implicam em diferentes metodologias a serem 
empregadas. Entre elas temos, o Hitt, o Crossfit, o Q48, o Extreme 
21, entre outros.
Por Fim...
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Podemos inferir que um dos maiores ganhos do treinamento 
funcional é a otimização dos movimentos. Em que as atividades 
mesclam muitas capacidades físicas de uma vez só. Juntar força, 
flexibilidade, sistema cardiorrespiratório, coordenação, equilíbrio, 
entre outras é essencial.
A grande diferença dessa modalidade é que ela visa a melhoria 
do movimento como um todo, e não apenas do músculo. Por 
isso envolve movimentos integrados em múltiplos planos, que 
incluem aceleração, estabilização e desaceleração, com o objetivo 
de melhorar a eficiência do sistema neuromuscular em atividades 
específicas, sejam elas desportivas ou diárias.
Em comparação com outras modalidades o treinamento funcional 
se torna mais dinâmico e prático, já que não depende de 
acessórios e muito menos de máquinas para ser desempenhado. E 
quando precisamos usar alguns itens, podemos adaptá-los ao local 
de pratica.
Mas como todo exercício, neste tipo de treino tanto o professor 
como o aluno têm que atentar para os riscos de lesões, já que 
os movimentos são realizados de forma solta. Assim, temos 
que buscar a execução da forma mais correta possível e com 
consciência do movimento.
Além disso, com a execução correta, os resultados almejados 
vêm com mais rapidez, já que estão ligados ao desempenho de 
quem pratica. Por isso, o profissional tem que entender o que 
está promovendo para o aluno, para potencializar seus resultados, 
corrigindo quando necessário, tornando o treino agradável, mas 
adequado aos objetivos.
 
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Treinamento Funcional Vs. 
Musculação, 
Qual É Melhor?
Quando você passa por uma academia de musculação e vê vários 
alunos puxando ferro, por acaso você pensa que ali é o lugar 
perfeito para o Treino Funcional (TF)? Provavelmente não, certo? 
Muitos profissionais pensam assim e é um erro muito comum.
Quero que você entenda de uma vez por todas que podemos 
misturar técnicas sem maiores problemas. Entre elas, a musculação 
e o funcional combinam muito bem. Continue lendo para entender 
qual é a melhor dessas técnicas e por que você deve utilizá-las em 
conjunto.
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O que é a musculação?
Basicamente, a musculação é uma modalidade que usa 
movimentos de segmentos do corpo contra uma resistência para 
melhorar a função do grupo muscular trabalhado. Ela está no 
mercado há bastante tempo e até hoje é praticamente sinônimo 
de academia.
Os praticantes de musculação buscam uma série de benefícios. 
Entre eles podemos mencionar:
• Aperfeiçoamento das capacidades físicas;
• Redução dos níveis de gordura;
• Aumento de massa muscular;
• Melhora na densidade óssea;
• Melhora na resistência do tecido conjuntivo.
Realmente, praticar essa atividade traz todos esses benefícios, mas 
ela vem se tornando mais polêmica atualmente. Seus exercícios 
são específicos para certos grupos musculares. Por isso, quando 
alguém faz um treino de musculação, pode fazer algo só para 
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perna ou só para membros superiores, por exemplo.
Realmente, puxar peso e fazer várias repetições de um exercício 
para quadríceps leva à hipertrofia do músculo contanto que 
combinado com uma dieta adequada.
Mas o debate atual não é a respeito das alterações musculares 
causadas pela prática. O que realmente precisamos saber é: 
as alterações que ocorrem no corpo o deixam preparado para 
atividades cotidianas?
A resposta é: provavelmente não. Mesmo sendo exercícios 
eficientes para aumentar a massa muscular eles não conseguem 
preparar os movimentos do corpo. O exercício realizado numa 
máquina de musculação em nada se assemelham ao que fazemos 
diariamente.
Quais são as principais diferenças com o funcional?
O Treinamento Funcional é feito considerando padrões de 
movimento funcional que são réplicas dos movimentos que 
usamos diariamente. Uma de suas principais diferenças em relação 
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à musculação é o uso de exercícios globais.
Enquanto na musculação buscamos fortalecimento e melhora de 
condicionamento físico trabalhando um grupo muscular de cada 
vez, o funcional prefere trabalhar a maior quantidade de grupos 
possíveis. Fazemos isso por causa de alguns conceitos bastante 
importantes para a modalidade:
• Cadeias Musculares;
• Abordagem articulação por articulação.
Com tantas diferenças, ficamos com a questão: Será que 
podemos utilizar o funcional juntamente à musculação? 
Quando o funcional é a melhor opção?
O funcional é capaz de promover inúmeras adaptações no 
corpo humano. Através de seus movimentos multiarticulares 
ele consegue melhorar o controle, estabilidade e coordenação 
motora. Para isso, faz uso de programação neural para melhorar os 
movimentos.
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Diversos estudos vêm sendo realizados para comprovar a eficiência 
do TF com diversos públicos, desde indivíduos destreinados 
até atletas e pessoas lesionadas. 20 mulheres inativas, fizeram 
treinamento funcional por 12 semanas com 3 sessões semanais 
para um estudo. As alunas passaram por uma fase de adaptação 
de 4 semanas e específica de 8 semanas.
Após o período de treinamento elas conseguiram reduzir os níveis 
de gordura corporal e melhorar significativamente suas habilidades 
funcionais. Porém, não percebeu-se resposta de hipertrofia, apesar 
de existir treino de força no protocolo aplicado.
O funcional é excelente para nossos alunos, inclusive para quem 
trabalha com musculação. Ao combinar as duas modalidades 
conseguimos alcançar o resultado de hipertrofia que algumas 
pessoas procuram sem precisar abrir mão de movimentos 
funcionais.
É possível combinar funcional e musculação?
Ao contrário da visão de alguns profissionais que preferem 
trabalhar com modalidades isoladas, o funcional pode sim ser 
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combinado com musculação e outras técnicas.
Exercícios isolados, como a musculação, nem sempre atingem uma 
resposta eficiente. Em alguns casos, o aluno alcança a estagnação 
em pouco tempo e, sem ver resultados, pode até desistir da 
atividade.
Um estudo com alunos não treinados percebeu que os aumentos 
de secção em fibras tipo II deixaram de acontecer depois de 12 
semanas. Para conseguir voltar a obter resultados, foi necessário 
modificar o tipo de trabalho utilizado com esse grupo.
Por isso é tão eficiente combinar o funcional com a musculação. Ao 
invés de serem modalidades incompatíveis, eles se completam. O 
TF, quando bem utilizado, ajuda o aluno de musculação a melhorar 
seus resultados, conseguirmelhor hipertrofia e ainda melhorar sua 
qualidade de vida.
Ele também serve como trabalho para prevenção de lesões. Não 
parece uma boa ideia?
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Como começar a utilizar o funcional na 
musculação?
Certamente você quer inserir exercícios funcionais na musculação 
para melhorar os resultados, certo? Portanto, comece analisando 
as atividades motoras de seu aluno para avaliar o que precisa ser 
melhorado. Não se preocupe, todos possuem vários desequilíbrios 
de movimento e podemos corrigi-los aos poucos.
O primeiro passo para implementar o TF na musculação é 
através de uma boa avaliação. Depois de saber os problemas de 
movimento, defina quais são os movimentos do dia-a-dia que esse 
aluno utiliza. Eles variam de acordo com a atividade profissional e 
de lazer de cada um, então faça uma boa anamnese também.
Por último você deve determinar quais são os pré-requisitos para 
aplicar o funcional no local de musculação. Muita gente desiste de 
misturar as modalidades porque não tem acessórios funcionais na 
academia.
Tenho boas notícias para você, não precisa ter vários acessórios! A 
maioria dos exercícios pode ser feita somente com um colchonete. 
É claro que ter uma Fitness e algumas faixas elásticas ajuda, mas 
nada é obrigatório.
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Agora que você tem a avaliação do aluno em mãos e já sabe 
onde e como aplicar os exercícios, determine em qual fase do 
treinamento eles devem ser utilizados. Novamente, isso varia. 
Depende bastante do objetivo do seu aluno e da periodização que 
você utiliza. Esses são os primeiros passos básicos.
Por Fim...
O objetivo da musculação é melhorar a força e função muscular do 
aluno. Para isso, precisamos trabalhar principalmente com fibras 
musculares de tipo II.
Infelizmente, muitos instrutores de musculação escolhem avaliar o 
corpo em fibras vermelhas e brancas, ao invés de por tipo. Isso é 
um problema já que divide o treino em fases aeróbias e anaeróbias 
que nem sempre ajudam a alcançar o objetivo do aluno.
Ao aplicar o treinamento funcional conseguimos trabalhar melhor 
as fibras de tipo II, especialmente quando combinado com a 
musculação. Tome cuidado para não deixar seu aluno realizar os 
movimentos muito devagar. Alguns consideram que os exercícios 
sem equipamentos são uma espécie de descanso e tendem a 
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realizá-los de forma lenta.
Os exercícios rápidos são mais eficientes no tipo de trabalho que 
buscamos ao combinar TF e musculação. Quando realizados de 
forma rápida, exercícios funcionais promovem mais lesão muscular 
e levam a uma maior hipertrofia. A variação na velocidade de 
execução também é melhorar:
• Capacidades físicas;
• Qualidade de vida.
Tente incluir uma boa quantidade de exercícios funcionais 
explosivos. De acordo com o livro Treinamento Funcional na 
Musculação, de Luís Claudio Bossi, eles conseguem melhorar 
em 11% a força isométrica máxima e 37% na ativação de nervos 
motores. O resultado é ainda mais considerável ao combiná-los a 
exercícios com carga de 80% a 100% de carga máxima.
 
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Treinamento Funcional Para 
Iniciantes: A Melhor Maneira 
De Preparar Suas Aulas
Seu aluno já desistiu das aulas de funcional sem falar nada ou com 
uma desculpa esfarrapada? Seja sincero, ninguém está aqui para 
julgar. Desistência é algo muito comum em qualquer atividade 
física, especialmente quando trabalhamos com iniciantes que 
acabaram de começar a treinar. Por isso você deve aprender o 
quanto antes a dar aulas de Treinamento Funcional para iniciantes.
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Nesse artigo você aprenderá mais sobre:
• Características específicas dos alunos iniciantes;
• Exercícios para o início do treinamento;
• Como evoluir seus alunos iniciantes;
• Dicas para preparar uma aula de Treinamento Funcional para 
quem começou agora.
São temas essenciais para qualquer um que deseja ser um bom 
instrutor. Precisamos sempre lembrar que boa parte dos nossos 
alunos no funcional são iniciantes ou começaram nas atividades 
físicas faz pouco tempo. 
Quem são nossos alunos iniciantes?
Pense bem no perfil de pessoas que começam a praticar o 
Treinamento Funcional com você. Geralmente o que chamamos 
de aluno iniciante é uma pessoa que não pratica outras atividades 
físicas há muito tempo. Essa pessoa iniciou o Funcional por 
algum motivo e agora busca se desenvolver nele, mas possui 
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características especiais que exigem um certo cuidado.
Por estar sem treinar por muito tempo ou nunca ter treinado, 
alunos iniciantes têm um corpo desequilibrado. Passar tempo 
demais sem se mover e sentado faz com que algumas musculaturas 
do corpo fiquem enfraquecidas e outras tensionadas. Por isso, esse 
aluno tem uma possibilidade maior de desenvolver lesões ou dores 
ao longo do tempo. Talvez ele até já sinta alguma dor lombar ou 
algo do tipo.
Além disso, o indivíduo apresenta falta de mobilidade e 
estabilidade articular, que é outro fator de predisposição a lesões. 
Se quisermos que esse aluno consiga melhorar no Treinamento 
Funcional, teremos de preparar aulas específicas.
Sem elas, ele provavelmente não conseguirá acompanhar o 
ritmo do Funcional e acabará desistindo em pouco tempo. Quer 
provas? Veja quantas pessoas conseguem se manter em um plano 
de treinamento por um tempo significativo. A maioria cansa, fica 
entediada ou perde a motivação. Mas nós podemos fazer melhor.
Felizmente, quando trabalhamos da maneira correta em uma aula 
de Treinamento Funcional para iniciantes conseguimos ajudá-los 
a evoluir muito. Pessoas que acabaram de começar conseguem 
evoluir ao redor de 40% de suas habilidades nos primeiros 6 
meses. Isso acontece porque realmente existe muito a melhorar no 
corpo de um ex-sedentário. O melhor de tudo é que preparando 
as aulas ideais o próprio aluno consegue perceber sua evolução.
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Exercícios iniciais numa aula de Treinamento 
Funcional para iniciantes
Os exercícios para os primeiros meses de aula do seu aluno 
iniciante devem ser baseados completamente na avaliação física 
atendendo as características específicas dele. As primeiras sessões 
de Treinamento Funcional para iniciantes terão um único foco: 
identificar e começar a corrigir erros de movimento e desvios 
posturais e musculares
Falei disso no tópico anterior, mas vale a pena repetir: esses alunos 
possuem o corpo repleto de desequilíbrios. Se deixarmos que 
continuem se movendo assim nunca chegaremos aos objetivo do 
aluno. Também não conseguimos realizar o trabalho preventivo 
de lesões sem correção de movimento. Portanto, essa parte do 
treinamento é muito importante.
Inicialmente, a pessoa que acabou de começar a prática de 
atividades físicas não tem bom condicionamento. Parece óbvio, 
mas muitas vezes o próprio praticante espera mais de suas 
habilidades. O instrutor deve determinar a intensidade da aula 
de acordo com a capacidade física do aluno. É a melhor maneira 
de mantê-lo motivado a continuar nas aulas de Treinamento 
Funcional.
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Quais exercícios posso usar nos primeiros meses?
Escolha exercícios de execução mais fácil, nada de dificultar os 
exercícios através do uso de acessórios ou variações. Queremos 
que o aluno aprenda os padrões de movimento do Treinamento 
Funcional. Aoaperfeiçoar os exercícios básicos desses padrões ele 
conseguirá realizar exercícios cada vez mais avançados.
A princípio damos ênfase no trabalho de:
• Estabilidade;
• Capacidade cardiorrespiratória.
A estabilidade é essencial para garantir que o aluno estará seguro 
durante os exercícios e em outras atividades fora da aula. Ela é 
uma das necessidades primárias do corpo e, junto da mobilidade, 
sua falta pode até causar o surgimento de patologias.
Também devemos dar início ao trabalho de capacidade 
cardiorrespiratória, porém nada que passe da intensidade 
moderada. O aluno iniciante está começando a melhorar seu 
condicionamento físico. Precisamos de exercícios intensos o 
suficiente para desafiar seu corpo, mas fáceis o suficiente para que 
ele consiga fazer.
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As primeiras aulas de Treinamento Funcional serão focadas em 
exercícios que sigam os seguintes padrões de movimento:
• Empurrar;
• Puxar;
• Agachar;
• Levantamento terra.
A intenção é deixar que o corpo aperfeiçoe esses movimentos com 
exercícios mais básicos. Vale a pena investir em simplificações dos 
exercícios ou quebrar o movimento em partes. No agachamento, 
por exemplo, um iniciante dificilmente conseguirá realizar o 
movimento na amplitude máxima. Você pode usar uma variação 
do agachamento mais simples de fazer como o wall sit ou a Fitball 
para facilitar o movimento.
Aos poucos o aluno conseguirá desenvolver maior mobilidade e 
estabilidade, te dando a possibilidade de evolução dos exercícios. 
É nessa hora que surge uma pergunta importante, como e quando 
evoluir meu aluno iniciante?
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Evolução de alunos iniciantes
Assim como os exercícios iniciais, a evolução dos alunos tem tudo 
a ver com avaliação. Quando digo avaliação, não quero dizer 
somente aquela que você faz seguindo um protocolo a cada certo 
período de meses. Na verdade, quero dizer a avaliação diária das 
capacidades do seu aluno.
No início do período de treinamento o instrutor avalia o aluno e 
analisa suas principais compensações e dificuldades. Ao longo das 
sessões conseguimos acompanhar o aluno e perceber como está 
melhorando. Devemos utilizar nosso conhecimento sobre seus 
desequilíbrios para adaptar as aulas aos poucos e tentar obter 
resultados melhores.
Ok, mas quando sei que meu aluno está preparado para exercícios 
mais avançados?
É simples: se ele conseguir realizar o exercício mais fácil com 
perfeição está pronto para evoluir. Vamos voltar para o exemplo 
do agachamento já que mencionei ele anteriormente. Na primeira 
avaliação do aluno você identificou que ele tem pouca mobilidade 
de quadril e de tornozelos. 
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Por isso, ele levantava os calcanhares ao agachar e realizava uma 
leve hiperlordose. Para corrigir o problema, ele começou a realizar 
agachamento usando Fitball na parede. A intenção era ensinar o 
padrão de movimento ao seu corpo e ajudá-lo a se preparar para o 
agachamento livre.
Só podemos introduzir o agachamento livre a esse aluno 
quando ele realizar a versão simplificada com perfeição. Se ele 
ainda realizar uma hiperlordose ao fazer agachamentos mais 
profundos não está preparado. Você pode ainda inserir exercícios 
de mobilidade de quadril e tornozelo para esse aluno já que 
identificamos a fonte do problema.
Podemos dizer o mesmo da carga. Se um aluno está realizando um 
exercício sem carga e continua errando ele não está pronto para 
fazer com pesos. Introduzir carga no Treinamento Funcional para 
pessoas despreparadas é um grande erro.
Introduzindo exercícios mais avançados para um 
iniciante
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Claro que não podemos deixar o aluno no mesmo nível para 
sempre. Seria ruim para o aluno e para o profissional que não 
conseguem obter resultados satisfatórios com as aulas. Contanto 
que façamos a introdução de exercícios mais avançados com 
cuidado tudo deve dar certo e seu aluno não estará em risco.
Depois que a pessoa se acostumar com os padrões de movimento 
do TF é ótimo inserir algumas variações em aula. Após cerca de 
6 meses de treinamento também conseguimos trabalhar algumas 
habilidades com maior eficiência, como:
• Mobilidade;
• Resistência;
• Força;
• Resistência aeróbia.
Depois de meses treinando seu aluno já está pronto para aumentar 
a intensidade dos exercícios. Claro que isso não quer dizer que 
vamos começar com um HIIT. O ideal é que após mais ou menos 
6 meses o aluno treine sempre em uma intensidade pelo menos 
moderada.
Alguns tipos de alunos iniciantes
O Treinamento Funcional para iniciantes de vez em quando é 
complicado. Temos a necessidade de manter o aluno motivado e 
ainda corrigir todos seus problemas de movimento. Nessa hora 
encontraremos alguns tipos de alunos iniciantes com os quais 
precisamos lidar:
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Apressado
Esse aluno vê colegas que treinam há mais tempo realizando 
exercícios avançados e querem fazer. Eles não ligam que seu 
corpo ainda está cheio de compensações e reclamam de fazer os 
exercícios para iniciantes.
Minha dica: seja paciente e explique os riscos de realizar um 
exercício avançado antes de estar preparado. De vez em quando 
você pode incrementar uma aula com acessórios para um trabalho 
mais lúdico e dinâmico, mas nunca por insistência do aluno.
Sem coragem
Outros alunos são o contrário, eles têm medo de realizar variações 
mais avançadas dos exercícios, mesmo que estejam preparados. 
Isso é comum quando o aluno se lesionou recentemente ou está 
em processo de reabilitação. O instrutor precisa dar bastante 
atenção a esse aluno, mostrando para ele que o exercício é seguro 
e que ele está pronto para realizá-lo.
Deixe que ele realize as primeiras variações do exercício de 
maneira lenta e cautelosa. Assim ele começará a pegar confiança. 
Aos poucos comece a desafiar esse aluno para que ele perca o 
medo dos exercícios avançados.
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Preguiçoso
Esse é aquele aluno que não gosta de fazer muitos exercícios. Ele 
está lá por um objetivo específico como perder peso, mas ainda 
não encontrou sua motivação para ficar de vez no Treinamento 
Funcional. Tome muito cuidado com esse aluno, ele abandona 
facilmente a prática de atividades físicas se for muito pressionado.
Tente encaixar esse aluno como parte de um grupo de 
Treinamento Funcional. Se ele encontrar um lugar de convívio 
social na sua aula estará mais à vontade. Tente sempre chamar sua 
atenção de forma discreta quando se nega a fazer exercícios ou 
reclama que está cansado. Como instrutor, é seu papel mostrar 
para essa pessoa que seu corpo consegue muito mais do que ele 
imagina.
Mantendo a motivação no Treinamento Funcional 
para iniciantes
Existem dois motivos para evoluir um aluno iniciante:
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1. Seu corpo está se desenvolvendo dentro do Treinamento 
Funcional e precisa de novos desafios.
2. O aluno precisa manter-se motivado e ver resultados claros na 
sua frente.
Sobre o primeiro motivo já falamos um pouquinho nesse artigo. 
Basta realizar avaliações cuidadosas e evoluir o aluno conforme 
seus movimentos melhorarem. Agora falta compreender a 
motivação.
Vou ser claro aqui: sem motivação seu aluno vai desistir das aulas 
mais cedo ou mais tarde. O provável é que isso aconteça logo, 
então trate de descobrir como manter essa pessoa motivada 
rapidamente.
Os alunos sempre têm um objetivo específico que deseja atingir, 
pode estar relacionado a motivos:
• Saúde;
• Prazer;
• Estética;
• Sociabilidade;
• Controle de estresse;
• Competitividade.
Os alunos que buscam o treinamento funcional por questões 
relacionadas à saúde estão em busca, de uma maneira geral, de 
emagrecimento por motivos de doenças, recuperação de lesões 
ou retorno de movimentos funcionais. Eles sãoos mais frequentes 
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para quem trabalha com reabilitação. Podemos pensar que é 
razoavelmente fácil motivar esse aluno, certo? É só recuperar sua 
lesão ou melhorar seus movimentos, porém, não é tão simples 
assim.
Em primeiro lugar, o aluno não possui todas as ferramentas para se 
avaliar e pode perceber pouco a recuperação da lesão. O papel de 
mostrar a evolução é do instrutor, que deve mostrar os resultados 
da avaliação para o aluno. Uma dica é tirar fotos e mostrar a 
evolução a cada 12 sessões, por exemplo.
Ele também busca um lugar social onde pode conviver de maneira 
agradável e se livrar do estresse do dia-a-dia.
“Mas essa pessoa não busca só reabilitação de lesão?” Sim, 
mas ele só estará 100% motivado para comparecer às aulas se 
encontrar eficiência e uma distração nos treinos.
Isso vale para todos seus alunos. Mesmo atletas que querem 
melhorar seu rendimento esperam ter um certo elemento de 
divertimento nas aulas. Por isso, você deve estar atento ao seu 
planejamento e tipos de exercícios que utiliza para cada aluno. Seu 
treinamento deve ser eficaz e também agradável.
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3 dicas para montar a aula perfeita de Treinamento 
Funcional para iniciantes
Agora que entendemos tudo sobre nossos alunos iniciantes e 
sua evolução, quero finalizar com algumas dicas para uma ótima 
aula. Preste bastante atenção nelas já que te ajudarão manter a 
motivação do aluno e fornecer uma aula eficiente e segura.
1. Capriche no aquecimento
O aquecimento é uma parte fundamental de qualquer aula de 
funcional e te ajuda a manter seus alunos em segurança. Quando 
pensamos em alunos iniciantes ele é mais importante ainda. Um 
bom aquecimento garante que seu aluno esteja preparado para 
realizar todos os movimentos durante a aula.
Além disso, ele te ajuda a corrigir compensações e desequilíbrios 
da pessoa antes que elas afetem no desempenho durante a aula. É 
o momento ideal para fazer aquelas correções mais chatinhas que 
interromperiam o fluxo da sessão mais tarde.
Sempre faça um aquecimento completo, é para o bem do seu 
aluno e da sua aula.
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2. Use exercícios que os alunos conseguem fazer
Desafios são legais e interessantes, mas eles não devem atrapalhar 
a aula. Se o aluno tiver dificuldade extrema para realizar um 
exercício ficará irritado, se isso se repetir muitas vezes ele começa 
a repensar sua decisão de praticar Treinamento Funcional.
Escolha exercícios que sejam úteis para a aula, para o objetivo 
do aluno e capazes de realizar. Nada que você precise de tempo 
demais explicando ou de várias tentativas antes de acertar. Assim 
você economiza tempo de aula e ainda melhora o desempenho do 
aluno.
3. Faça uma progressão lógica de exercícios com intervalos de 
descanso ativo
Os exercícios dentro de qualquer aula precisam progredir de 
maneira lógica. Podemos começar de exercícios mais leves e 
simples e avançar para exercícios mais complexos. Ou começar 
com preparatórios de movimento e avançar com os exercícios 
completos. Tudo é possível.
Também quero sugerir usar descanso ativo para o corpo. Muitos 
alunos se desconcentram quando ficam parados conversando no 
intervalo entre um exercício e outro. Fazer uma pausa de descanso 
ativo ajuda a manter a concentração e a deixar a aula mais 
completa.
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Por fim...
Percebemos que pessoas que começaram a praticar o funcional 
recentemente tem diversas características especiais. Eles possuem 
um péssimo condicionamento físico e raramente tem um corpo 
com características funcionais. Para piorar ainda mais a situação, 
eles são voláteis e podem resolver desistir do treinamento 
funcional de uma hora para a outra.
Por isso sua evolução no Treinamento Funcional deve ser muito 
bem pensada. Ela deve servir para melhorar suas habilidades 
funcionais e ainda ser um fator de motivação. Se formos incapazes 
de realizar uma evolução eficiente corremos o risco de acabar com 
a motivação do aluno.
Seguindo as dicas e informações que te passei nesse artigo o seu 
trabalho no Treinamento Funcional para iniciantes ficará muito 
mais fácil. Comece agora mesmo a planejar suas aulas para que 
seus alunos fiquem satisfeitos e motivados e tenham cada vez mais 
vontade de ir no Treinamento Funcional.
 
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Por que Montar uma Aula de Funcional para 
Terceira Idade?
O crescente aumento da população idosa gerou diversas 
necessidades para os profissionais do movimento, dentre elas 
estão adaptarem exercícios em suas aulas, como: fazer um 
treinamento funcional para terceira idade, respeitando seus limites 
corporais.
Além disso, esse crescimento gera a necessidade de outras 
mudanças na estrutura social, para que esse grupo não fique 
distante de um espaço social, como:
• Alienação;
• Inatividade;
• Incapacidade Física;
• Dependência;
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• Sem Qualidade de Vida.
Há a necessidade de assegurar ao idoso o direito:
• À Vida;
• À Saúde;
• À Alimentação;
• À Educação;
• À Cultura;
• Ao Esporte;
• Ao Lazer;
• Ao Trabalho;
• À Cidadania;
• À Liberdade;
• À Dignidade;
• Ao Respeito;
• À Convivência Familiar e Comunitária.
Visto que hoje há um aumento considerável do envelhecimento na 
população, devido ao:
• Aumento da Expectativa de Vida;
• Diminuição da Taxa de Natalidade;
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• Um Melhor Controle de Doenças Infecto-Contagiosas 
(Imunização) e Crônico-Degenerativas.
Dentre esses vários fatores que colaboram para essa longevidade, 
nós também podemos destacar com bastante ênfase a prática de 
atividades físicas.
O idoso muitas vezes ingressa em alguma atividade esportiva 
e de lazer apenas nessa idade por recomendação médica, mas 
rapidamente começa a sentir os benefícios que isso gera no seu 
bem-estar físico, emocional e social.
Nesta idade, os idosos mais ativos tentam experimentar diversas 
possibilidades de atividades sociais, culturais, de lazer e esportivas.
É nessa mesma fase que vem a aposentadoria e ao mesmo tempo 
sentimentos de incapacidade para muitos.
Mas também existe a possibilidade de terem mais tempo para 
cuidarem de si e, nesse caso nada melhor que ter a ajuda de 
profissionais, como um profissional para:
• Uma Promoção de Saúde;
• Melhor Qualidade de Vida;
• Estímulo a ter Autonomia.
Nessas experimentações de atividades podemos oferecer ao 
idoso, em relação a atividade física, a prática do treinamento 
funcional muito praticado por jovens, adultos, no meio esportivo, 
etc.
Este tipo de atividade é tão benéfico quanto uma caminhada por 
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vários fatores, sendo o principal, o auxílio nas atividades da vida 
diária como um simples ato de se vestir, por exemplo.
E como qualquer outra prática de exercícios deve ser adaptada à 
população que se destina.
Nesse caso, cabe ao profissional da educação física avaliar, planejar 
e implantar a modalidade e, principalmente, se especializar em 
aulas para a terceira idade.
E, selecionar os exercícios respeitando as restrições e as 
características que a terceira idade apresenta é zelar pela 
integridade física e psicoemocional.
A atividade física é muito procurada, pois nessa fase também 
aparecem diversas doenças e é na maioria das vezes por causa 
dessasdoenças que o idoso procura praticar exercícios.
Envelhecimento Populacional
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a expectativa de 
vida média da população mundial chegará, no ano de 2025, a 73 
anos e no Brasil a 74 anos.
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O envelhecimento se refere a um fenômeno fisiológico, mas com 
grande influência do comportamento social.
Ao longo da vida se observa uma expressiva perda da capacidade 
de desempenhar um grande número de funções, devido a 
influência de diferentes variáveis como as genéticas, danos 
acumulados e estilo de vida, além de alterações psicoemocionais.
Se o idoso apresentar dificuldades em realizar as atividades na 
vida diária, devido a problemas físicos, isso ocasionará também 
dificuldades nas relações sociais e na manutenção da autonomia, 
trazendo prejuízos a sua saúde emocional.
Já o conceito de “envelhecimento com sucesso” engloba três 
dimensões:
• Evitar as Doenças e Incapacidades;
• Manter uma Alta Função Física e Cognitiva;
• Engajar-se de Forma Sustentada em Atividades Sociais e 
Produtivas.
Está comprovado que quanto mais ativa é uma pessoa menos 
limitações ela tem. Envelhecer com saúde e qualidade é manter 
um estilo de vida ativo acima de tudo. Portanto, incentivar a prática 
de atividades físicas promove inúmeros benefícios, dentre eles:
• Melhora da aptidão física, que no idoso sofre um declínio que 
pode comprometer sua saúde;
• Melhora o condicionamento cardiorrespiratório, a força, a 
resistência muscular, a flexibilidade, a mobilidade e o equilíbrio;
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• Proteção da capacidade funcional, principalmente nos idosos, ou 
seja, o mantem com desempenho para a realização das atividades 
do cotidiano ou atividades da vida diária;
• Promove a melhora da composição corporal, a diminuição 
das dores articulares, o aumento da densidade mineral óssea, a 
melhora da utilização da glicose, a melhora do perfil lipídico, o 
aumento da capacidade ventilatória, a diminuição da resistência 
vascular;
• Regressão do quadro de doenças e muitas vezes diminuindo a 
dose ou suprimindo o uso de medicamentos;
• Alívio da depressão, aumento da autoconfiança e melhora da 
autoestima;
Para que esses benefícios ocorram é necessário que não só o 
idoso, mas também a família e a sociedade se comprometam em 
promover, incentivar e atuar na busca da qualidade de vida para 
essa população.
O incentivo através de uma atividade física de manter o idoso ativo 
auxilia na saúde, no social e no emocional.
Antes, o tipo de exercício físico recomendado para idosos era mais 
o aeróbio pelos seus efeitos no sistema cardiovascular e controle 
destas doenças, além dos benefícios psicológicos, como uma 
simples caminhada.
Atualmente, estudos mostram a importância dos exercícios 
envolvendo variáveis como força, flexibilidade e equilíbrio, com 
o objetivo da melhora e manutenção da capacidade funcional e 
autonomia do idoso, como a musculação, o Pilates, o treinamento 
funcional para terceira idade, entre outras.
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E quanto menos um idoso for dependente melhor será a sua 
qualidade de vida.
O que é Treinamento Funcional?
O treinamento funcional é um método sistematizado de exercícios 
multifuncionais com a premissa básica de melhora do sistema 
psicobiológico.
Este tipo de treinamento se baseia na aplicação de exercícios 
integrados, multiarticulares e multiplanares, combinados a 
movimentos de aceleração, redução e estabilização.
Os objetivos principais do treinamento funcional, são:
• Aprimorar a Qualidade de Movimento;
• Melhorar a Força da Região Central do Corpo (CORE);
• Melhorar a Eficiência Neuromuscular;
• Melhorar o Condicionamento Físico como um Todo;
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• Prevenir Lesões.
O treinamento funcional se baseia nos movimentos naturais do ser 
humano como:
• Pular;
• Correr;
• Saltar;
• Agachar;
• Puxar;
• Empurrar;
• Girar.
Também desenvolve e aprimora habilidades específicas do 
indivíduo, sejam elas voltadas para um esporte ou para a vida 
diária, promovendo uma melhor qualidade de vida.
O treinamento funcional para terceira idade leva seus praticantes 
a terem um melhor equilíbrio muscular e estabilidade articular, isso 
reflete no equilíbrio corporal que é uma das maiores queixas da 
terceira idade devido as quedas.
Além disso, o treinamento funcional para terceira idade deve 
ter como meta a melhora da capacidade física do indivíduo, 
diminuindo a deterioração das variáveis de aptidão física, como:
• Resistência Cardiovascular;
• Força;
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• Flexibilidade;
• Mobilidade e Equilíbrio;
• Aumento do Contato Social;
• Ajuda no Combate a Problemas Psicológicos, Como a Ansiedade 
e a Depressão.
Por exemplo, a perda de força, associada à diminuição da 
flexibilidade em todas as articulações, afeta:
• O Equilíbrio;
• A Postura;
• O Desempenho Funcional;
• Aumenta o Risco de Quedas;
• Problemas Respiratórios;
• Diminui a Velocidade da Marcha;
• Dificulta as Atividades da Rotina Diária.
O movimento de se levantar, ou seja, passar de sentado/deitado 
para de pé, é uma das atividades mais executadas na vida diária 
de um indivíduo. É um movimento complexo cuja realização é pré-
requisito para garantir uma postura em pé e essencial para o início 
da marcha.
Consequentemente, a manutenção ou ganho de flexibilidade e 
força muscular é uma meta importante no controle da saúde de 
idosos.
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Assim, programas de exercícios físicos voltados para os 
componentes da capacidade funcional devem ser utilizados como 
meio de atenuar ou reverter os efeitos negativos relacionados ao 
envelhecimento.
Atividades físicas proporcionam ao idoso efeitos benéficos diretos 
ou indiretos na prevenção e retardamento das capacidades 
funcionais, reduzindo o risco de enfermidades e transtornos 
frequentes do envelhecimento.
Neste caso, o treinamento funcional para terceira idade é 
apropriado, pois irá demandar exatamente o que o idoso necessita 
em decorrência dos seus déficits através de exercícios que 
assemelham ou se aproximam das suas atividades e necessidades 
diárias.
Como Montar uma Aula de Funcional para Terceira 
Idade?
É necessário que o treinamento funcional para terceira idade seja 
feito para ajudar ele a completar as tarefas básicas do dia a dia, 
dando ênfase em exercícios de força muscular, flexibilidade e 
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mobilidade.
O treinamento funcional para terceira idade possibilita através do 
uso do próprio peso corporal atingir essas capacidades funcionais, 
bem como utilizar acessórios que incrementem a aula e desafiam o 
aluno.
Pois, além das capacidades citadas acima há também a 
necessidade de se trabalhar o equilíbrio, a capacidade aeróbica e a 
coordenação.
Aula de treinamento funcional pode ser tanto individual quanto 
em grupo. Este último, temos como opção a socialização e a 
motivação através da prática coletiva.
Para manter a motivação, podemos optar por trabalhar em circuito 
e por estações. Com um tempo de prática do exercício na estação 
e intervalo maior entre elas, comparado as aulas convencionais, 
como o método “Tabata”.
Até mesmo porque o idoso individualmente tem um tempo 
de resposta mais demorado, o que aumenta coletivamente. 
E, progressivamente poderá diminuir o tempo de execução e 
intervalo.
Dentre os acessórios podem ser usados:
• Bola Suíça;
• Medicine Ball;
• Bosu;
• Halteres;
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• Caneleiras;
• Kettlebel;
• Disco de Equilíbrio;
• Faixas Elásticas;
• TRX;
• Cones;
• Steps;
• Rampas;
• Bancos;
• Dentre Outros.
Além desses, podem ser usados equipamentos de outras 
modalidades.
Devemos dar uma atenção especialpara as variáveis de 
treinamento e do volume intensidade, pois essas duas variáveis 
precisam ser baixas.
Mas nada impede que a evolução no treinamento permita um 
aumento dessas duas variáveis. Quem vai ditar essas progressões 
são os alunos.
Com o cuidado das variáveis acima, a prática do treinamento 
funcional para terceira idade poderá ser executada de 3 a 5 vezes 
por semana.
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Dentro de uma aula, podemos elencar exercícios para todas 
as capacidades físicas necessárias para a aptidão do idoso às 
atividades diárias na forma de circuito.
No circuito, podemos trabalhar com 6-10 estações, com exercícios 
de força muscular e resistência cardiorrespiratória para os principais 
grupos musculares.
Para cada exercício podem ser feitas 12-15 repetições, utilizando 
cargas moderadas (cerca de 40-60% de 1RM), progredindo para 
seis repetições com cargas mais pesadas (85% de 1 RM), com 
duração de 30-40 s.
O aluno deve ser orientado a se deslocar rapidamente de um 
exercício para o outro (15-30 s de transição entre as estações) 
sendo indicado de uma a três passagens no circuito, dependendo 
do nível de aptidão física do aluno.
Entretanto, essa relação entre estímulo e pausa (densidade) deve 
ser manipulada em função de diversos fatores, tais como:
• Nível de Aptidão Física;
• Fase do Treinamento;
• Seus Objetivos, Como Já Dito Anteriormente.
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Exercícios de Funcional para Terceira Idade e seus 
Benefícios
Agachamento
Agachar é um dos movimentos mais funcionais realizado a todo o 
momento no dia a dia.
Essa ação trabalha vários músculos dos membros inferiores 
diretamente ligados a marcha, sentar e levantar de uma cadeira/
sofá/cama, saltar um obstáculo como uma poça de água, subir e 
descer escadas, etc.
Há várias formas de implantar esse exercício na aula, começando 
com bases estáveis e apoio, como uma cadeira, segurando o TRX, 
passando para o agachamento sem apoio e depois em bases 
instáveis, como o bosu, o disco de equilíbrio, etc.
Exercício de Agachamento com Cadeira: Posicione-se em pé de 
costas para a cadeira, simulando o movimento de sentar e levantar, 
flexione os joelhos e retorne à posição inicial.
Após dominar o exercício de agachamento com a cadeira, o 
aluno poderá agachar sem o apoio, dando bastante atenção na 
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biomecânica do exercício para não ter lesões.
Prancha
Exercício para o fortalecimento do core, ou núcleo do corpo, que 
tem um papel fundamental na estabilização da coluna, existindo 
uma prevenção e redução de dores lombares.
Existem diversas versões para a execução da prancha, portanto 
escolher a que mais se adapte ao aluno é fundamental.
Prancha com Apoio dos Joelhos: Deitado de barriga para baixo, 
com pés, joelhos e antebraço apoiados. Elevar o tronco do chão 
de modo a formar uma linha reta do joelho até os ombros.
Fique nessa posição estática por quanto tempo conseguir e vá 
aumentando o tempo e depois poderá tirar os joelhos do chão 
formando uma linha reta dos tornozelos até os ombros.
Caminhada/Corrida
É o exercício aeróbico mais fácil de ser executado, proporcionando 
benefícios cardiovasculares, podendo evoluir para um trote e 
corrida.
Caminhada ou Corrida Estacionária: Simular a caminhada ou a 
corrida, conforme a aptidão ao exercício, sem sair do lugar. Poderá 
após evolução, simular a caminhada em uma base instável, como o 
bosu.
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Step
Plataforma que simula a subida em escadas, podendo ser utilizada 
como exercício aeróbico ou muscular, conforme a altura e o ritmo 
de execução.
Subida e Descida Frontal no Step: Subir com a perna direita e 
depois a esquerda, descer na mesma ordem. Conforme o ritmo, 
o trabalho pode ser mais aeróbico. Para uma progressão na 
intensidade e maior trabalho muscular, poderá ser colocado um 
step sobre outro.
(colocar em H3 para separar dos exercícios anteriores) Exercícios 
para Membros Superiores
Há várias possibilidades, utilizando halteres e faixas elásticas, como 
acessórios. Podem ser executados na posição em pé, sentado ou 
deitado.
Tanto na posição em pé ou sentada, podem ser executados sobre 
bases instáveis, como bosu, disco de equilíbrio e bola suíça, 
respectivamente.
Trabalho para Costas com Faixa Elástica e Bola Suíça: Sentado 
na bola suíça, que pode ser encostada inicialmente na parede. 
Segurar a faixa elástica na altura dos ombros com a tensão na 
mesma largura.
Abrir os braços horizontalmente, puxando a faixa de maneira que 
as mãos fiquem em linha lateralmente ao corpo.
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Ponte
Esse é um exercício bastante conhecido no Pilates, mas que pode 
ser tranquilamente transferido para o funcional.
Conforme é executado, pode trabalhar a mobilidade da coluna, 
mas tem ênfase no trabalho de glúteo e posterior de coxa. Tem 
várias opções de acessórios para sua execução.
Ponte com Overball entre os Joelhos: Deitado de barriga para 
cima com os joelhos flexionados. Colocar a bola entre os joelhos e 
manter leve pressão, trabalhando a parte interna da coxa junto.
Elevar o quadril até formar uma linha reta dos joelhos aos ombros. 
Se for pensando em tirar vértebra por vértebra do chão trabalhará 
também uma mobilidade de coluna.
Deslocamentos
Deslocamentos em diferentes direções são necessários para 
coordenação, equilíbrio e agilidade.
Deslocamento Lateral: Poderá colocar uma mini band nos 
tornozelos e caminhar se deslocando lateralmente entre dois 
cones, colocados a certa distância um do outro. Aumentar a 
intensidade do deslocamento.
Deslocamento Frente e Costas: Colocar três cones a certa distância 
um do outro. Deslocar de frente até o cone do meio, virar de 
costas e se deslocar até o terceiro cone. Voltar fazendo o mesmo 
trabalho.
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Há várias possibilidades de exercícios, de preferência que trabalhe 
o corpo como uma unidade e que não isole alguma musculatura, 
pois assim aproximamos mais os exercícios das atividades diárias.
O importante é adaptar cada exercício as necessidades do idoso.
E se o trabalho for para um grupo e em circuito, devemos optar 
por exercícios que o grupo todo possa executar, com adaptações 
individuais para cada exercício proposto dentro do circuito, até 
que todos estejam praticando de forma harmônica.
Cuidados Durante o Funcional para Terceira Idade
Para qualquer idade é necessário partir de uma progressão de 
exercícios do mais simples para o mais complexo.
E para a terceira idade, muitas vezes os exercícios simples são 
de difícil execução, principalmente se a pessoa não estava 
acostumada com exercícios físicos.
Também é preciso acompanhar a dinâmica do idoso durante os 
movimentos, respeitar seu ritmo e ter seu feedback quanto a sua 
percepção de esforço.
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Não tem como trabalhar com uma pessoa idosa na mesma 
proporção que se trabalha com um jovem.
Evitar exercícios que aumentem significativamente a pressão 
arterial, visto que é uma doença silenciosa e muitas vezes o idoso 
não sabe que tem.
Assim, é importante verificar a pressão arterial do aluno e, se 
ele apresentar pressão com valores iguais ou acima de 160/105 
(sistólica/diastólica) não deverá fazer a sessão de treino.
A dor também é um fator limitante para essas pessoas e um 
indicativo de problemas. Respeite-a sempre, quando o aluno 
começar a sentir dor está na hora de parar o movimento e 
encontrar algo mais confortável.
Pois, do contrário o aluno pode pensar que a aula está lhe 
causando mal, devido a sempre sentir dor.
Cuidados básicos e também necessários:
• Usar Roupas e Calçados Adequados;
• Não se Exercitar em Jejum;
• Dar Preferência ao Consumo de Carboidratos Antes do Exercício;
• Evitar Extremos de Temperatura e Umidade;
• Hidratação Antes, Durantee Após a Prática dos Exercícios.
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Por fim...
A prática do funcional para terceira idade é de fundamental 
importância para a qualidade de vida do idoso.
São notórias as diferenças em idosos que fazem atividades físicas 
para os que não praticam, como:
• A Melhoria na Aptidão Física;
• Melhoria no Desempenho das Atividades do Dia a Dia;
• Maior Disposição;
• Alteração do Quadro de Doenças, Com Supressão ou Diminuição 
do uso de Medicamentos;
• O Resgate da Condição de Eficiência, Independência e 
Autonomia.
Infelizmente, o mundo não está preparado para o envelhecimento 
em massa.
Mas é necessário que haja o reconhecimento da necessidade de se 
incrementar a prática de atividades físicas desta população.
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Afinal, ainda são escassas as intervenções, serviços, espaços e 
equipes que promovam o reconhecimento que um estilo de vida 
ativo é fundamental na preservação da saúde e manutenção da 
capacidade funcional e independência do idoso.
O treinamento funcional para terceira idade parece ser uma 
alternativa de atividade física segura, que pode ter um baixo custo 
e estimulante para essas pessoas, com impacto positivo sobre as 
capacidades físicas e cognição.
Cabe, então, aos profissionais da saúde, e dentre eles com 
destaque o profissional da educação física, viabilizarem projetos 
que atinjam a meta de uma população idosa mais ativa e 
consequentemente com uma melhor qualidade de vida.
 
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Cadeia Cinética Fechada Ou Aberta no 
Treinamento Funcional
Estudando sobre o Treinamento Funcional você eventualmente se 
deparará com o termo cadeia cinética aberta ou fechada. Junto 
com eles encontraremos vários exercícios que podemos usar em 
aula, mas qual seria o melhor tipo para o TF?
O Treinamento Funcional está sempre em busca de um trabalho 
global que consiga aprimorar as capacidades motoras dos alunos. 
Então você está no caminho certo se quer descobrir qual tipo de 
cadeia é mais pertinente para essa modalidade.
Explicarei nesse artigo um pouco mais sobre o conceito de 
cadeias cinéticas e como elas estão relacionadas ao TF. Também 
aprenderemos qual delas é mais benéfica para nossa aula e como 
decidir se o exercício é bom. Quer descobrir tudo isso? É só 
continuar lendo.
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O que são cadeias cinéticas?
O conceito de cadeias cinéticas, na verdade, tem suas origens na 
mecânica. Nessa área, as cadeias são um conjunto de elos rígidos 
capazes de fazer um movimento em resposta a um estímulo. E isso 
é bastante parecido com o comportamento das articulações, como 
alguns autores apontam desde 1973.
O primeiro estudioso a usar o termo para se referir aos 
movimentos humanos foi Stendler. Ele se baseou em teorias de 
cinemática fechada e aplicou-as ao movimento humano.
Dessa maneira o termo começou a ser usado também para 
humanos. A única diferença é que no corpo os elos rígidos da 
mecânica se transformam em articulações.
O corpo está conectado! Além das fáscias, também temos as 
cadeias para explicar isso. Isso quer dizer que ao analisar um 
movimento, é preciso analisar também como ele se encaixa dentro 
da cadeia.
De acordo com as cadeias cinéticas, o corpo é um conjunto de 
segmentos. Quando movemos um deles, os outros se ativam 
sequencialmente. Um movimento de tornozelo, por exemplo, 
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levaria a um movimento de joelho, quadril e assim por diante.
Para diferenciar os tipos de exercícios e movimentos que 
encontramos nas atividades físicas surgiram mais dois conceitos: 
cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada.
Cadeia cinética aberta (CCA)
Faça uma visita a uma academia de musculação. Lá encontraremos 
dezenas de exemplos de exercícios em cadeia cinética aberta. 
Podemos considerar que um movimento é dessa categoria quando 
a extremidade que o realiza está livre no espaço.
Para um exemplo mais claro, vejamos uma cadeira extensora. Nela 
o corpo está estático, sem fazer qualquer movimento enquanto o 
exercício é realizado. Só os membros inferiores estão “soltos” para 
fazer o esforço.
Na academia encontramos os exemplos mais claros de 
movimentos em CCA, mas outras modalidades também os 
utilizam. Veja um jogador de futebol que chuta uma bola, seu 
membro inferior fica livre sem encontrar resistência.
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Antes de modalidades como Treinamento Funcional ficarem 
populares, os movimentos em CCA eram os mais usados. Podemos 
ver isso tanto na prática de atividade física quanto na reabilitação.
Cadeia cinética fechada (CCF)
A principal diferença entre os movimentos em CCA e CCF é o 
número de articulações recrutadas. Enquanto a CCA utiliza uma ou 
poucas articulações com influência mínima nas demais, a CCF faz 
um trabalho mais global.
Movimentos em cadeia cinética fechada são aqueles onde as 
extremidades do corpo encontram resistência ou estão fixas. Um 
bom exemplo de exercício de CCF é o agachamento.
Ao agachar os membros inferiores encontram resistência do solo. 
O movimento que começa nos membros inferiores se espalha para 
todo o resto da cadeia cinética.
Esse conceito recebeu atenção primeiro dos profissionais da 
reabilitação. Nós, fisioterapeutas, fomos os primeiros a usar a CCF 
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para os exercícios. Logo a educação física seguiu a tendência, 
adotando esses movimentos inclusive no Treinamento Funcional.
Qual é melhor, cadeia cinética aberta ou fechada?
Costumamos ouvir que é melhor usar cadeia cinética fechada por 
constituir exercícios mais funcionais. Então seria de se esperar que 
o TF optasse só por exercícios em CCF, certo? Nem sempre.
Não podemos generalizar e dizer que CCF é funcional e CCA não 
é. Existem exercícios em cadeia cinética fechada que podem não 
ser funcionais. 
Imagine um aluno fazendo um Leg Press. Podemos dizer que esse 
exercício é em cadeia cinética fechada já que os pés encontram 
resistência. Porém ele não é um movimento completamente 
funcional. Algo muito mais funcional seria fazer um agachamento 
livre (que também é em CCF).
Ok, deu para entender que nem todo exercício em CCF é 
funcional. Mas, e as cadeias cinéticas abertas, todos os exercícios 
desse tipo não são funcionais, né? Também não.
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Alguns exercícios em cadeia cinética aberta podem ser funcionais. 
Muitos dos movimentos que realizamos diariamente com os 
ombros, por exemplo, pertencem a esse tipo de cadeia.
Agora que já desmistificamos as cadeias cinéticas fechadas e 
abertas, podemos falar livremente sobre os benefícios de cada 
uma.
Vantagens de usar cadeias cinéticas fechadas
Nem todos exercícios em CCF são funcionais, mas a maioria 
dos movimentos funcionais são em CCF. Por isso a maioria dos 
exercícios que você encontra no Treinamento Funcional são desse 
tipo.
Alguns exemplos são pranchas, agachamentos, flexões e 
afundos.
Outra vantagem dos exercícios em CCF seria a maior estabilidade 
que conseguimos ao realizá-los. Esse é um dos motivos que 
destacou a cadeia fechada na reabilitação. Em pacientes que já 
apresentam certa instabilidade articular, exercícios que ajudam a 
manter o corpo estável são preferíveis.
Mas o que dizer do Treinamento Funcional? A não ser que 
o profissional direcione sua prática à reabilitação, os alunos

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