terminologias e equipamentos

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TERMINOLOGIAS DE RADIOLOGIA 
Autora: Roberta Soares.
 
 
 
Accession Number (Número de acesso) 
É o número de acesso do exame do paciente, sendo que para cada exame realizado existe um número de acesso diferente. Este número é gerado no sistema de gestão (RIS/HIS) e serve para a integração entre o sistema de gestão e o PACS. 
AET, Application Entity Title (Título da Entidade de Aplicação)
 Trata-se do identificador do equipamento na rede DICOM. 
Artefato 
Em imagens radiográficas, um artefato é uma área com densidade óptica diferente da esperada, que não foi causada pela interação do feixe de Raios-X com a estrutura examinada. Essa alteração pode ser gerada por algum problema durante o processo de aquisição, processamento, manuseio ou armazenamento da imagem. Os artefatos afetam as características e, consequentemente, a qualidade das imagens. 
Cabeçalho DICOM 
Cabeçalho que contém as tags do padrão DICOM de cada imagem. Nele são visíveis as informações como data e hora de realização da imagem, instituição, médico solicitante, fabricante do equipamento, etc. Estas informações são enviadas pelo equipamento e as tags podem variar de acordo com a configuração feita pelo fabricante. 
CAD, Computer Aided Diagnostic (Diagnóstico Auxiliado por Computador)
 O CAD é um ferramenta que realiza detecção de anomalias em exames de forma automatizada, suprindo insumos para o médico realizar diagnósticos mais rápidos e precisos. Esse processo é feito por meio da análise de imagens médicas e a aplicação de técnicas de reconhecimento de padrões. Atenção: não confundir com Computer Aided Design. 
Cliente DICOM
 Dispositivo capaz de se comunicar por meio de protocolo DICOM. Estão incluídos nesta definição os visualizadores, as estações de interpretação e os aparelhos de captura. 
Cortes/Fatias/Slices 
Nomenclatura para cada imagem gerada em uma Tomografia Computadorizada, onde o exame consiste em um volume de imagens que é dividido em cortes e/ou fatias e/ou slices.
 CR, Computed Radiography (Radiografia Computadorizada) 
Consiste no processamento digital das imagens de Raio-X. Neste sistema, não são utilizados filmes-ecrans para a aquisição das imagens mas, sim placas com circuitos sensíveis ao Raio-X que irão gravar a imagem no chassi processado e visualizado na tela do equipamento.
CR (MG) (Mamografia digitalizada) 
Exame de mamografia digital e de alta resolução realizado a partir da placa de leitura, que vai para a leitura no CR (Radiografia Computadorizada).
 CT-4, Tomografia Computadorizada 
4 canais Modelo de tomógrafo utilizado para realização de exames simples. 
CT-16, Tomografia Computadorizada 
16 canais Modelo de tomógrafo utilizado para realização de exames simples e de baixo custo. Possui alta resolução e qualidade de imagem.
 CT-64 ou + , Tomografia Computadorizada 64 canais ou + O número de canais das opções mais avançadas de tomografia computadorizada podem ir de 64 a 256, e são utilizados para realização de exames de alta complexidade, principalmente no exterior.
 DO (Densitometria Óssea) 
Exame que mede a densidade mineral óssea, e que é aplicado na identificação da osteoporose e osteopenia.
 DR, Digital radiography (Radiografia digital)
 É uma forma de imagem de Raios-X, em que os sensores de Raios-X digitais são usados em vez do filme fotográfico tradicional.
 DICOM, Digital Imaging and Communications in Medicine 
(Comunicação de Imagens Digitais em Medicina) Trata-se de um conjunto de normas para tratamento, armazenamento e transmissão de informação médica (imagens médicas) num formato eletrônico, estruturando um protocolo. Na prática, o DICOM padroniza a formatação das imagens médicas estabelecendo compatibilidade entre diferentes equipamentos e uniformiza outros processos que precisam de protocolos. 
DICOM Print Protocolo de comunicação, especificado pelo padrão DICOM, utilizado para transmissão de impressões.
 Protocolo por meio do qual clientes DICOM enviam informações referentes às impressões para as impressoras DICOM. 
DICOM Store Protocolo de comunicação, especificado pelo padrão DICOM, utilizado para transmissão de imagens. Protocolo por meio do qual clientes DICOM enviam imagens para armazenamento em um servidor DICOM. 
DSA, Digital Subtraction Angiography (Subtração Digital de Exames de Angiografia) 
É um processo realizado na radiologia intervencionista para visualizar os vasos sanguíneos em um ambiente ósseo denso ou ósseo. DVR, Direct Volume Rendering (Renderização Volumétrica Direta) Método de visualização de grandes imagens e dados utilizado pelo PACS.
ECG (Eletrocardiograma)
 Exame que registra os batimentos cardíacos, de modo simples e rápido. No 
ECG são utilizados eletrodos que registram os impulsos elétricos do coração. 
ES (Endoscópio)
 Aparelho em formato de tubo, utilizado para a realização do exame de endoscopia, aplicado na identificação de doenças no estômago. 
HIS, Hospital Information System (Sistema de Informação Hospitalar) Sistema integrado e abrangente projetado para gerenciar as atividades (médicas, administrativas, financeiras, legais, etc.) de um hospital.
 
HL7, Health 
Level Seven International
 A HL7 desenvolve especificações que são utilizadas amplamente para permitir a troca de informações entre aplicativos médicos, integrando informações clínicas e administrativas. 
Hounsfield, Escala Hounsfield ou unidade HU 
Escala quantitativa que descreve a radiodensidade em uma área de um tecido/órgão na imagem, onde a água tem densidade zero, o osso densidade máxima de 4000 e o ar, densidade negativa de -1000. 
IAN, Instance Availability Notification 
“Protocolo” por meio do qual arquivos DICOM trocam informações sobre atualização, alteração e/ou disponibilidade de novas informações.
 ID do Paciente Identificador único do paciente.
 Imagens em Cache 
Imagens carregadas no sistema. Imagem ISO Imagem de CD, DVD ou de banco de dados de um sistema de ficheiros (ISO9660). Em outras palavras, refere-se a qualquer imagem de um disco óptico. Impressora DICOM Impressora capaz de imprimir imagens por intermédio do protocolo DICOM Print. Impressora Não DICOM Impressora de papel, comum.
 Incidência
 Termo utilizado para identificar cada imagem de Raio-X. Janelamento Ajuste da faixa de intensidade de valores visível dos pixels da imagem. Uma janela mais larga permite observar mais tipos de tecido, com menos detalhes intermediários, e uma janela mais estreita permite ver mais nuances de um tipo específico de tecido. Permite ajustar o brilho, os tons de cinza e o contraste de imagem no PACS. Configuração e personalização das imagens DICOM entre 8 bits, 16 bits e imagens coloridas. Valores de janelamento: WW e WL.
Lossy 
Processo de compressão de dados com perda de qualidade e informações da imagem. 
Lossless 
Processo de compressão de dados sem perda de qualidade, fundamental para o armazenamento de imagens. 
Meio de contraste
 Substâncias administradas ao paciente (injetadas ou ingeridas) com a finalidade de facilitar a distinção de estruturas anatômicas em seu estado normal ou patológico. Pode ser aplicado em diferentes tipos de exames como angiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, urografia, etc.
 MPR, Multi Planar Reconstruction (Reconstrução Multiplanar)
 Recurso que permite ao médico visualizar uma série volumétrica em cortes com angulação, espessura e incremento entre imagens diferentes das obtidas durante a aquisição. O MPR pode ser AVG, MIP ou MINIP, que permitem atenuar a intensidade em alguma estrutura para manipular imagens de tomografia.
 MIP (MPR), Maximum Intensity Projection (Projeção de Intensidade Máxima) 
Técnica de reconstrução de imagem aplicada com o objetivo de realçar pixels que possuem maior atenuação de radiação (CT) ou maior intensidade de sinal (RM). 
MINIP (MPR), Minimum Intensity Projection (Projeção de Intensidade Mínima)
 Técnica de reconstrução de imagem com o objetivo de realçar pixels que possuem menor atenuação de radiação (CT) ou menor intensidade de sinal (RM). 
MR(Ressonância Magnética) 
Exame de imagens utilizado para análise de doenças neurológicas, ortopédicas, abdominais, cervicais e cardíacas. 
MR CA (Ressonância Magnética de Campo Aberto) 
Exame que registra imagens dos órgãos por meio de campo magnético com alta qualidade. É aplicado na investigação de casos de esclerose múltipla, tumor cerebral, infecções nas articulações, tendinite, derrames, etc. 
MR EXT (Ressonância Magnética de Extremidades) 
Ressonância realizada sem a utilização de radiação ionizante, que faz o diagnóstico de joelhos, tornozelos, pés, cotovelos e punhos.
 MN (Medicina Nuclear)
 Especialidade médica que aplica quantidades limitadas de radiação aos pacientes para realizar exames específicos.
 Modalidades 
Divisão das especialidades de diagnóstico por imagem por tipos de equipamentos, cada qual com sua sigla. Ex. US – Ultrassonografia, CT - Tomografia Computadorizada, MG – Mamografia, etc.
PACS, Picture Archiving Communication System (Sistema de Comunicação e Armazenamento de Imagens) 
Software que permite fazer o armazenamento de imagens radiológicas de modo seguro e que facilita a comunicação e os fluxos de trabalho dos profissionais nos diferentes setores das unidades de saúde. Com o PACS, há maior organização, mobilidade, redução de custos e maior produtividade dos profissionais. 
PET/CT, Tomografia por emissão de Pósitrons 
Exame de imagem avançado realizado por radionuclídeo, aplicado para análise de sangue, cérebro, coração, câncer e etc. Permite visualizar imagens detalhadas de regiões do corpo que possuem muitos tecidos diferentes próximos.
 Plano Axial 
Plano de corte com vista superior-inferior, também chamado de transversal. Termo utilizado em exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. 
Plano Coronal
 Plano de corte com vista póstero-anterior, também denominado de frontal. 
Termo utilizado em exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. 
Plano Sagital 
Plano de corte com vista esquerda-direita, também chamado de plano mediano. 
Termo utilizado em exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. 
Pixel, Picture Element (Elemento de imagem) 
Um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de pixels forma a imagem inteira. A quantidade de pixels irá determinar a qualidade da imagem apresentada.
 RX Abreviação para Raio-X. 
RX DR Abreviação para Raio-X Digital. Renderização Processo pelo qual se obtém o produto final de um processamento digital qualquer. 
Este processo é aplicado essencialmente em programas de modelagem 2D e 3D, bem como em programas de áudio e vídeo.
 RIS, Radiology Information System (Sistema de Informações Radiológicas) 
Sistema para gerenciamento de registros radiológicos e dados associados. Frequentemente usado em conjunto com PACS para gerenciar o fluxo de trabalho e cobranças. Pode funcionar na nuvem, reduzindo custos e ampliando a segurança das organizações de saúde.
 ROI (Região de Interesse) 
Utilizada na definição da densidade (unidade HU) de uma região. 
Servidor DICOM Dispositivo que recebe e armazena imagens DICOM, por meio do protocolo DICOM Store, enviadas por clientes DICOM. 
TE ou ET (Tempo de eco) 
Fator presente nas sequências de ressonância magnética como T1 e T2.
TR ou RT (Tempo de repetição)
 Fator presente nas sequências de ressonância magnética como T1 e T2. 
US, Ultrassonografia
 Também chamado ecografia, o ultrassom que permite visualizar em tempo real os tecidos e órgãos do corpo humano. 
XA, Hemodinâmica
 Exame aplicado com a técnica de cateterismo, que busca analisar os fluxos de sangues no organismo. Na radiologia, a hemodinâmica envolve drenagens e angioplastias realizadas por meio de injeções de contraste e cateteres. 
WW, Window Width 
Amplitude da janela na escala Hounsfield que será usada na imagem.
 Altera o contraste da imagem. WL, Window Level (Nível da janela) 
Valor do tom de cinza correspondente à densidade média da estrutura a ser analisada da imagem. O WL altera o brilho da imagem.
 Worklist (Equipamento) 
Trata-se de uma lista de trabalho correspondente aos exames que devem ser realizados por determinado equipamento. Agiliza o trabalho dos radiologistas, uma vez que reúne todos os dados sobre o paciente e os exames a serem realizados.
Equipamentos: Objetos da radiologia mais importantes:
Tamanhos dos chassis e filmes radiológicos:
13x18
18x24
24x30
30x40
35x35
35x43
15x40
Filmes Radiográficos:
Identificador de radiologia:
Para identificar, são usados identificadores de radiologia, para diferenciar lado direito, esquerdo, técnico que está realizando o exame, entre outras definições que são precisas.
Dosímetro:
Medidor de radiação que os profissionais carregam junto, para verificar se não há radiação excessiva.
SALA DE EXAMES:
Colimador: 
Serve para diminuir a área que será irradiada, por exemplo: Quero fazer raio-x de um dedo, não preciso irradiar a mão inteira, fecho a colimação só no dedo e pronto!
Ampola de Raios-X:
]
Quem cria os raios-x e envia diretamente ao corpo do paciente.
Botões de ajuste de distância, altura, etc:
Controla a Dfofi e as distâncias pedidas em certas incidências.
Bucky Mural:
Parte do aparelho que realiza os exames em pé.
Bucky Mesa:
 Parte do aparelho que o paciente faz exames deitado.
Gaveta de raios-x:
Local onde fica o chassi.
Equipamentos:
Óculos plumbíferos
Assim como os aventais, também são um equipamento feito de chumbo. Porém a substância é misturado ao vidro. O objetivo é proteger os olhos e melhorar a visibilidade durante exames radiológicos.
Protetores de gônadas 
A radiação infelizmente é muito prejudicial à fertilidade, tanto de homens quanto de mulheres. Pensando nisso, os protetores de gônadas foram desenvolvidos como solução para a proteção dos aparelhos reprodutores femininos e masculinos. 
Protetores de tireóide
Assim como os aparelhos reprodutores, a glândula da tireóide também pode ser muito afetada pela radiação. Para evitar esse risco são utilizados os protetores de tireóide, geralmente em forma de colar, pendurados ao redor do pescoço.