Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PAC Programas de Autocontrole em estabelecimentos de leite e derivados UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL CAMPUS DE PATOS UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina: TIPOA – Leite e derivados ROTEIRO Introdução01 02 Elementos de Inspeção 03 Elaboração e Aplicação dos Programas de Autocontrole 04 Avaliação in loco dos Programas de Autocontrole 05 Conclusão INTRODUÇÃO • Os PAC’s foram estabelecidos pelo MAPA nos estabelecimentos de leite e derivados com o objetivo de padronizar e estabelecer critérios para a verificação de programas, como: • Para a efetiva implantação do PAC é fundamental o comprometimento e envolvimento de todo o pessoal responsável pela produção; • O sistema de segurança alimentar referente ao PAC tem relevância tanto para a população quanto para a indústria e para o governo. PPHO – Procedimento Padrão de Higiene Operacional APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle BPF – Boas Práticas de Fabricação INTRODUÇÃO • Regulamentada por meio do Decreto n° 9.013, de 29 de Março de 2017, Art. 10, que define os PAC’s como: Programas desenvolvidos, procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos, que incluam, mas que não se limitem aos programas de pré-requisitos: BPF, PPHO e APPCC ou a programas equivalentes reconhecidos pelo MAPA. BPF PPHO APPCC PRÉ-REQUISITOS PPHO BPF Condições e procedimentos higiênico-sanitários e operacionais sistematizados, aplicados em todo o fluxo de produção, com o objetivo de garantir a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integralidade dos produtos de origem animal. Procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento evita a contaminação direta ou cruzada do produto e preserva sua qualidade e integridade, por meio da higiene, antes, durante e depois das operações. APPCC Sistema que identifica, avalia e controla perigos que são significativos para a inocuidade dos produtos de origem animal. PPHO Procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento evita a contaminação direta ou cruzada do produto e preserva sua qualidade e integridade, por meio da higiene, antes, durante e depois das operações. O QUE DEVE TER O PAC? Monitoramento • É a realização de uma sequência planejada de observações e medições dos parâmetros de controle para avaliar se uma determinada etapa do processo está sob controle; • É executado nas etapas do processo para identificar a conformidade na execução e possíveis desvios, e neste caso a tomadas das devidas ações corretivas. O QUE DEVE TER O PAC? Ação corretiva • Deve ser feito um ajuste no processo quando os resultados do monitoramento indicarem tendência à perda de controle de um PAC; • A ação corretiva deve ser tomada imediatamente, após qualquer desvio, para garantir a inocuidade do alimento e evitar nova ocorrência de desvio. Esse desvio pode ocorrer novamente se a ação corretiva não tratar sua causa. O QUE DEVE TER O PAC? Ação corretiva Ação corretiva imediata Quando há risco higiênico-sanitário Ação corretiva planejada Quando não há como adotar uma ação corretiva definitiva imediatamente. O QUE DEVE TER O PAC? Verificação Registros • É realizada em uma etapa geralmente posterior a aplicação das ações corretivas, para checar a eficiência tanto dos procedimentos de monitoria quando às ações corretivas adotadas. • Constituem as provas documentais de que os programas operam dentro dos padrões de conformidade e de que os desvios são tratados de maneira apropriada. METODOLOGIA ANTIGA Processo 1 Processo 2 Processo 3 Processo 4 In sp eç ão Viável para consumo Perda | Descarte Produto acabado METODOLOGIA ATUAL Matéria prima Estrutura física Equipamentos Rastreabilidade Controle de pragas Higiene pessoal Resíduos Higiene do local Matéria prima METODOLOGIA ATUAL Matéria prima Estrutura física Equipamentos Rastreabilidade Controle de pragas Higiene pessoal Resíduos Higiene do local Matéria prima PAPEL DA INDÚSTRIA • Tem como principal função o monitoramento e verificação local e documental; • Os estabelecimentos devem dispor de programas de autocontrole desenvolvidos, implantados, mantidos, monitorados e verificados por eles mesmos, contento registros sistematizados e auditáveis que comprovem o atendimentos aos requisitos; • Cada estabelecimento deve implantar os PAC’s de acordo com sua realidade, mas deve seguir requisitos dispostos em legislações, sendo três legislações como pilares: Decreto n° 9.013, de 29 de março de 2017 e alterações (Decreto n° 9.069, de 31 de maio de 2017 e Decreto n° 10.468, de 18 de agosto de 2020) Portaria MAPA n° 368/1997 Portaria MAPA n° 46/1998 PAPEL DA INDÚSTRIA • Tem como principal função o monitoramento e verificação local e documental; • Os estabelecimentos devem dispor de programas de autocontrole desenvolvidos, implantados, mantidos, monitorados e verificados por eles mesmos, contento registros sistematizados e auditáveis que comprovem o atendimentos aos requisitos; • Cada estabelecimento deve implantar os PAC’s de acordo com sua realidade, mas deve seguir requisitos dispostos em legislações, sendo três legislações como pilares: Decreto n° 9.013, de 29 de março de 2017 e alterações (Decreto n° 9.069, de 31 de maio de 2017 e Decreto n° 10.468, de 18 de agosto de 2020) Portaria MAPA n° 368/1997 Portaria MAPA n° 46/1998 Higiênico-sanitários e tecnológicos, visando assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos, desde a matéria prima, dos ingredientes e insumos até a expedição destes. PAPEL DA INDÚSTRIA • Há muitas outras legislações que devem ser atendidas dentro dos PAC’s, sendo que em estabelecimentos com Inspeção Estadual devem seguir também as leis do estado e sendo Inspeção Municipal a do estado e do município; • A aplicação dos PAC’s não deve estar limitada a atender por obrigatoriedade, mas sim com entendimento da importância de descrevê-lo e executá-lo para trazer benefícios a empresa, aos colaboradores e para os consumidores; • Os autocontroles também auxiliam no gerenciamento dos processos industriais e de qualidade para melhoria contínua. • O Programa de Autocontrole da Manutenção deve apresentar de forma descritiva como são as estruturas físicas (equipamentos, instalações e utensílios), bem como ocorre a iluminação, ventilação a captação e destino das águas residuais e a calibração e aferição dos equipamentos; • A frequência de inspeção pode ser diária, semanal, quinzenal ou mensal. ELEMENTOS DE INSPEÇÃO Como o DIPOA aplica? Verificação no local Inspeção realizada através da observação dos procedimentos Verificação documental É a revisão dos documentos relacionados ao PAC. Comparação dos resultados ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DOS PAC’s • A implementação dos PAC’s é a realização de uma sequência planejada de monitoramento, observações e medições dos parâmetros de controle: ▪ Ações preventivas; ▪ Padrões de conformidade; ▪ Procedimentos de monitoramento; ▪ Ações corretivas; ▪ Procedimentos de verificação; ▪ Registros. • Para avaliar se uma determinada etapa do processo está sob controle, além da elaboração dos manuais. ELABORAÇÃO DOS MANUAIS 1. Capa; 2. Sumário; 3. Histórico de alterações; 4. Identificação da empresa; a. Equipe administrativa e de qualidade; b. Organograma geral da empresa. 5. Plantas arquitetônicas; 6. Fluxogramas; 7. Introdução; 8. Documentos de referência; 9. Processos; 10. Áreas e Unidades de Inspeção. ELABORAÇÃO DOS MANUAIS 1. Capa; 2. Sumário; 3. Histórico de alterações;4. Identificação da empresa; a. Equipe administrativa e de qualidade; b. Organograma geral da empresa. 5. Plantas arquitetônicas; 6. Fluxogramas; 7. Introdução; 8. Documentos de referência; 9. Processos; 10. Áreas e Unidades de Inspeção. Nome, produtos elaborados: • Frescais; • Maturados. ELABORAÇÃO DOS MANUAIS 1. Capa; 2. Sumário; 3. Histórico de alterações; 4. Identificação da empresa; a. Equipe administrativa e de qualidade; b. Organograma geral da empresa. 5. Plantas arquitetônicas; 6. Fluxogramas; 7. Introdução; 8. Documentos de referência; 9. Processos; 10. Áreas e Unidades de Inspeção. Setores da empresa: áreas de inspeção, iscas rodenticidas, fluxo sanitário (água captada, efluentes, tratamento). ELABORAÇÃO DOS MANUAIS 1. Capa; 2. Sumário; 3. Histórico de alterações; 4. Identificação da empresa; a. Equipe administrativa e de qualidade; b. Organograma geral da empresa. 5. Plantas arquitetônicas; 6. Fluxogramas; 7. Introdução; 8. Documentos de referência; 9. Processos; 10. Áreas e Unidades de Inspeção. Produtos que serão elaborados com ficha técnica de cada produto com fotos. ELABORAÇÃO DOS MANUAIS 1. Capa; 2. Sumário; 3. Histórico de alterações; 4. Identificação da empresa; a. Equipe administrativa e de qualidade; b. Organograma geral da empresa. 5. Plantas arquitetônicas; 6. Fluxogramas; 7. Introdução; 8. Documentos de referência; 9. Processos; 10. Áreas e Unidades de Inspeção. Legislação, artigos científicos, livros. Referências de embasamento (decisões, limites). AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Manutenção I. Instalações, equipamentos e utensílios: a localização, projeção e construção das instalações, dos equipamentos e utensílios devem garantir fácil manutenção e higienização, e estar em bom estado de funcionamento. II. Iluminação: constar quais as formas de iluminação do estabelecimento e sua intensidade, se for artificial, citar os tipos de luminárias e intensidade; III. Águas residuais: relata o que é realizado para evitar o acúmulo de água e prevenir eventuais refluxos de água residual. Deve descrever também como está identificada as tubulações de água e descrição dos ralos. AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Manutenção IV. Ventilação: apresentar quais os tipos de ventilação adotados pela empresa, se natural ou mecânica, não pode haver contaminação por meio do ar, deve ser eficaz para controlar a temperatura ambiente, a umidade e os odores que possam afetar os produtos e impedir que o ar flua de áreas contaminadas para áreas limpas. V. Calibração e aferição: os equipamentos devem estar em bom estado de funcionamento, conservação, identificados, calibrados e aferidos para garantir a qualidade do processo. O estabelecimento deve descrever como será realizada a aferição e calibração, sua frequência, o procedimento de cada equipamento e a variação aceitável. ELABORAÇÃO DOS MANUAIS AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Água de abastecimento • Garantir que a água utilizada em toda indústria esteja dentro dos padrões de potabilidade. Deve estar escrito no documento: • Deve constar a frequência de higienização dos reservatórios e responsável, bem como todas as formas de monitoramento e possíveis ações em casos de ação conformidade. ▪ Origem da água utilizada; ▪ Sistema de tratamento; ▪ Reservatórios; ▪ Distribuição; ▪ Pontos de coleta; ▪ Modo de inspeção; ▪ pH; ▪ Análises e padrões de qualidade. AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s • Deve ser planejado a fim de evitar a presença, acesso e a proliferação de pragas e vetores nas instalações, incluindo áreas internas e externas da fábrica, como pátio, sanitários e vestiários, depósitos e arredores; • Informar quais tipos de armadilhas e barreiras utilizadas para impedir o acesso de pragas, devendo conter mapa de iscas, bem como os registros de controles e de ocorrências de pragas. Controle Integrado de Pragas Vestiários, sanitários e barreiras sanitárias AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s • Manter o funcionamento eficiente e condições higiênicas dos vestiários, sanitários e barreiras sanitárias; • Garantir que os colaboradores ao adentrarem às seções, realizem a higiene prévia das botas, mãos e antebraços, assim como o uso correto de EPI’s. Higiene e hábitos higiênicos dos funcionários AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s • Envolve os procedimentos que asseguram que o manipulador possua boa saúde e bons hábitos de higiene pessoal, assim como, boa conduta durante o desempenho de suas atividades; • Deve estar descrito os requisitos para admissão, treinamento, uso dos uniformes e EPI’s e procedimentos de BPF do manipulador, terceiros e visitantes. AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Higiene Industrial e Operacional • Descrever os processos de higienização (limpeza + sanitização) realizados antes do início das operações, durante e após o término das atividades; • Detalhar o procedimento de higienização de cada estrutura física e equipamento, sua frequência, produtos químicos utilizados, concentrações e tempo de ação. Remoção dos resíduos Pré-lavagem Lavagem Sanitização Enxágue Enxágue Limpeza Sanitização • É o mapeamento higiênico-sanitário dos processos que entram em contato com o alimento a fim de manter a segurança do produto; • Estes procedimentos visam eliminar ou reduzir a contaminação cruzada em todas as operações de processo. AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Procedimentos sanitários operacionais - PSO • Descrever os procedimentos utilizados para selecionar fornecedores, recebimentos e armazenamento de matéria prima, ingredientes e embalagens, bem como padronizar os critérios de seleção e qualidade dos mesmos. AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Controle de matérias primas, ingredientes e embalagens AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Controle de temperaturas Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos – APPCC • Contempla procedimentos para mensurar a temperatura que envolve todos os processos produtivos, desde matéria prima, operações e produtos, equipamentos e ambientes; • O monitoramento deste autocontrole é essencial, pois a temperatura correta garante ao produto sua qualidade. • Detecta pontos críticos de controle na fabricação de alimentos e possibilita o monitoramento, eliminação ou diminuição dos riscos/perigo a um nível aceitável no processo produtivo; • Deve conter uma equipe multidisciplinar e apresentar os PCC e seus monitoramentos. • Envolve análises físio-químicas e microbiológicas que são realizadas da matéria prima, do processo e do produto final, bem como os parâmetros legais aceitáveis e ações a serem tomadas em caso de desvio. AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Análises laboratoriais – autocontrole e atendimento de requisitos sanitários específicos de certificação ou exportação • Procedimentos de coleta das amostras; • Metodologias de análises; • A frequência; • Cronograma de coleta; • Descrever as informações de formulação, processo de fabricação e rotulagem e mantê- las de acordo com o registro aprovado; • Devem estar descritos de modo que garantam a qualidade, segurança e tecnologia do produto, a fim de se evitar possíveis fraudes ou adulterações. AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Controle de formulação de produtos e combate à fraude AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Rastreabilidade e recolhimento • Padronizar as medidas que permitam o rastreio desde a origem da matéria prima e dos ingredientes e embalagens utilizadas; • As informações do processo para obtenção do produto final; • Determinar as etapas para realizar o recolhimento e destinação do produto em caso de não conformidade. • Deve fornecer as garantias ao Serviço de Inspeção que os produtos de origem animal e seus sistemas de controle estão em conformidade com os requisitos estabelecidos na legislação nacional ou nos acordos bilaterais ou multilaterais com outros países; • Formas de se respaldar uma carga de POA: ▪ Declaração de Conformidade de Produtos de Origem Animal – DCPOA; ▪ Certificado Sanitário Nacional – CSN; ▪ Certificado SanitárioInternacional – CSI. AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Respaldo para Certificação Oficial AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Bem estar animal • Descrever os procedimentos adotados pela empresa a fim de garantir o bem-estar animal, que vai desde a alimentação até a obtenção do produto final. AVALIAÇÃO in loco DOS PAC’s Descarte de resíduos • Descreve para onde serão destinados os resíduos da limpeza do material; Água residual É tratada? Quais os processos de tratamento? Onde será armazenada? Por quanto tempo? Não é tratada Destino final CONCLUSÃO • Os PAC’s têm como objetivos garantir que as medidas corretivas identifiquem e eliminem a causa do desvio, que reestabeleçam as condições higiênico-sanitárias do produto, que evitem a recorrência de desvios e que garantam que nenhum produto que possa causar danos à Saúde Pública, ou que seja adulterado, fraudado ou falsificado chegue ao consumidor; • A implantação do PAC de forma eficiente irá padronizar todo o processo, garantindo o padrão de qualidade operacional e do produto, evitando reprocesso, retrabalhos e devoluções, bem como garantir que o estabelecimento está de acordo com a legislação. Slide 1: PAC Slide 2: ROTEIRO Slide 3: INTRODUÇÃO Slide 4: INTRODUÇÃO Slide 5: PRÉ-REQUISITOS Slide 6: O QUE DEVE TER O PAC? Slide 7: O QUE DEVE TER O PAC? Slide 8: O QUE DEVE TER O PAC? Slide 9: O QUE DEVE TER O PAC? Slide 10 Slide 11: METODOLOGIA ATUAL Slide 12: METODOLOGIA ATUAL Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17: ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DOS PAC’s Slide 18: ELABORAÇÃO DOS MANUAIS Slide 19: ELABORAÇÃO DOS MANUAIS Slide 20: ELABORAÇÃO DOS MANUAIS Slide 21: ELABORAÇÃO DOS MANUAIS Slide 22: ELABORAÇÃO DOS MANUAIS Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28: ELABORAÇÃO DOS MANUAIS Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43
Compartilhar