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Psicologia Geral
Astrid Sharon
MOTIVAÇÃO
• Por que as pessoas se comportam de determinada maneira?
• Motivação não é algo que possa ser observado. Como sabemos que 
uma pessoa está motivada?
Segundo Pisani (1989) apud Sawrey e Telford, 1976, p. 18, MOTIVO pode 
ser definido como “uma condição interna relativamente duradoura que 
leva o indivíduo ou que o predispões a persistir num comportamento 
orientado para um objetivo, possibilitando a transformação ou 
permanência da situação”
INCENTIVO E IMPULSO 
• Incentivo é um objeto, condição ou significação externa para o qual o 
comportamento se dirige. Existe o incentivo positivo, aquele na direção do qual 
o comportamento se dirige (como o alimento, o dinheiro e o sucesso) e o 
incentivo negativo, do qual o indivíduo procura afastar-se ou evitar (como o 
ferimento e o isolamento). Alguns autores falam em objetivo.
• Impulso é considerado a força que põe o organismo em movimento. É entendido 
como a consequência de uma necessidade. A fome é um impulso, consequência 
da necessidade de alimento. O termo impulso aparece mais quando as autores se 
referem a motivos fisiológicos.
Classificação de motivos
• Algumas classificações apresentam os motivos em três categorias:
1. Motivos relacionados com as necessidades fisiológicas ou 
motivos de sobrevivência;
2. Motivos relacionados com a interação com outras pessoas ou 
motivos sociais;
3. Motivos relacionados com a competência ou o EU ou, 
simplesmente motivos do EU.
Motivos de Sobrevivência
• Se baseiam nas necessidades fisiológicas ou qualquer condição que 
afete diretamente a sobrevivência do indivíduo.
• Se dividem em:
1. Cíclicos (fome, sede,sono, respiração);
2. Episódicos (Dor, medo, fadiga);
3. De recepção e interpretação de informações (estimulação 
informativa).
Motivos Sociais
• Para sua expressão exigem a presença de outros indivíduos da 
mesma espécie.
• Se dividem em:
1. Motivos Reprodutivos (Sexo, comportamentos maternais);
2. Afiliação;
3. Prestígio, etc.
Motivos do EU
• Contribuem para a defesa e revigoração da imagem que cada 
pessoa possui de si mesma.
• Encontram-se aqui a necessidade de realização e a necessidade 
de informação consonante, entre outros.
Teorias da 
Motivação
O behaviorismo propõe um estudo objetivo do homem, insistindo que o 
comportamento deve ser a única fonte dos dados psicológicos
A motivação no Behaviorismo tem como ponto central o conceito de impulso, 
entendido como a força que impele à ação.
Esta abordagem vê a execução de uma resposta como se fosse exclusivamente 
determinada pelo hábito e o impulso. O impulso leva o organismo cegamente à 
ação e os hábitos são criados pela contiguidade das respostas ao reforço.
A maior crítica que recebe é por ignorar que na maioria das vezes nosso 
comportamento é consciente, que reagimos ao mundo externo segundo nossa 
interpretação dos estímulos.
Teoria Behaviorista
Teorias da 
Motivação
A abordagem cognitiva se propõe a levar em consideração o que se “passa na 
cabeça” do organismo que se comporta. Segundo essa teoria, não há 
estabelecimento automático de estímulo-resposta, o indivíduo antevê 
consequências de seu comportamento porque adquiriu e elaborou informações 
nas suas experiências.
As teorias reconhecem que o comportamento e seu resultado dependerão 
tanto das escolhas conscientes do indivíduo, como dos acontecimentos do meio 
sobre os quais não tem controle e que atuam sobre ele.
Kurt Lewin é considerado um dos precursores da abordagem cognitivista. Para 
ele, a motivação depende do modo como a pessoa percebe o estado das coisas 
que influencia o seu comportamento, e o que é percebido nem sempre 
corresponde à situação real.
Teoria Cognitiva
Teorias da 
Motivação
Freud entendia que o comportamento humano é determinado, basicamente, pela 
motivação inconsciente e pelos impulsos instintivos. Portanto, a mais forte tendência 
do comportamento não é, necessariamente, aquela que a pessoa conscientemente 
decide que é melhor para ela.
Os instintos foram classificados por ele em instintos de vida (fome e sexo) e de 
morte (comportamentos destrutivos e agressão).
ID, Ego e Supergo são conceitos básicos da teoria Freudiana e formam a estrutura da 
personalidade. Os três sistemas entram em conflito ocasionalmente, já que as 
exigências do ID nem sempre são vistas com bons olhos pelo supergo
A motivação do comportamento, portanto, é em boa medida, proveniente do ID 
inconsciente e o comportamento resulta da interação, conflituosa ou não, entre os 
três sistemas.
Teoria Psicanalítica
Teorias da 
Motivação
Surge a partir da insatisfação de Psicólogos contemporâneos com as 
concepções de homem empregadas até então.
Afirmam que “o homem não é redutível à sua fisiologia, nem é um 
respondente mecânico ou mesmo cognitivo a estímulos, nem um campo de 
batalha, enfim, para impulsos sexuais agressivos. Embora esses enfoques possa 
esclarecer parcialmente o comportamento humano, todos eles ignoram o que 
nos é dado em primeira mão: sermos pessoas e sentirmos como pessoas” (Evans, 
1976,p.20)
Dentre as principais figuras do movimento humanista destacam-se Rogers e 
Maslow.
Teoria Humanista
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	INCENTIVO E IMPULSO
	Classificação de motivos
	Motivos de Sobrevivência
	Motivos Sociais
	Motivos do EU
	Teorias da Motivação
	Teorias da Motivação
	Teorias da Motivação
	Teorias da Motivação

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