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Conteúdo do exercício Ocultar opções de resposta Pergunta 1 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “O português, já de si melancólico, deu no Brasil para sorumbático, tristonho; e do caboclo nem se fala: calado, desconfiado, quase um doente na sua tristeza. Seu contato só fez acentuar a melancolia portuguesa. A risada do ne é que quebrou toda essa ‘apagada e vil tristeza’ em que se foi abafando a vida nas casas-grandes. Ele que deu aleg aos são-joões de engenho; que animou os bumbas-meu-boi, os cavalos-marinhos, os carnavais, as festas de Reis.” Fonte: FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 48. São Paulo: Global, 2003, p.551. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cozinha afro-brasileira, analise as afirmativas a seg I. Os escravos consumiam no café da manhã farinha com rapadura, como os sertanejos. Do milho faziam o angu e o mugunzá. II. A cachaça era produzida pelo escravo africano e era também moeda de troca dos próprios escravos que a produz III. Assim como nos dias de hoje, na época do Brasil–colônia era proibido cantar nas cozinhas, sendo o único local o os escravos não cantavam. IV. ( ) As escravas negras preparavam a comida africana nas casas-grandes, ao passo que as receitas europeias do livros de receita franceses eram preparadas pelas senhoras portuguesas. Está correto apenas o que se afirma em: I, II e IV. Correta: I e II. Nota final Enviado em: 07/09/23 13:39 (BRT) 1/1 Ocultar opções de resposta Resposta correta II e III. I, III e IV. III e IV. Pergunta 2 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “A procura do ouro, na metade do século XVII, na região de São Paulo, Minas e parte do Centro-Oeste, abriu caminh em direção ao interior. Para sobreviver às longas viagens, os aventureiros bandeirantes que se embrenhavam pelas matas adaptaram-se aos alimentos dos nativos. Também foram obrigados ao plantio de roças de milho, banana, mandioca e feijão. Assim se formou a cozinha paulista, que influenciaria a mineira durante o período do ouro. Essa culinária se fundiu a outra, a dos tropeiros, comerciantes que transitavam entre as regiões Sul e Sudeste, levando to sorte de mantimentos.” Fonte: FREIXA, D.; CHAVES, G. Gastronomia no Brasil e no mundo. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012, p 179. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os bandeirantes e os tropeiros, pode-se afirmar que foram responsáveis pela origem de vários pratos típicos do sudeste brasileiro, porque: alimentavam-se nas cozinhas dos ranchos, que eram abastecidos pelos portugueses. A comida era uma fusão dos ingredientes locais com comidas típicas portuguesas. era comum em sua refeição o consumo de mate, farinha de mandioca, melaço de cana, caruru e pão de ló. levavam consigo escravos africanos para ajudarem com o carregamento, o cuidado com as mulas e para produzir as refeições. Daí surgiram pratos como o cuscuz paulista, de influência africana. Resposta correta Correta: alimentavam-se dos ingredientes que transportavam em suas viagens e do que plantavam e colhiam no caminho, além de preparar suas próprias refeições, que se tornaram parte da culiná típica. transportavam produtos que não existiam na região sudeste, advindos dos portos e do sul do país, além de cozinhar Ocultar opções de resposta Pergunta 3 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “Todas as grandes festas populares brasileiras têm raízes seculares em Portugal. O Carnaval tomou no Brasil uma expansão violenta e envolvedora, mas as ‘comidas de Carnaval’ são fiéis aos modelos vivos no outro lado do Atlânti De lá nos veio a mão que acendeu a primeira fogueira de São João, obstinada e radiosa, para uso nacional.” Fonte: CASCUDO, L. História da alimentação no Brasil. 3. ed., São Paulo: Global, 2004, p.266 e 238. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as contribuições de Portugal, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A tradição do catolicismo português trouxe festas, santos e pratos típicos específicos para cada ocasião. Porém, alguns pratos eram impossíveis de serem reproduzidos no Brasil. Porque: II. Um exemplo eram os bolos com de farinha de trigo, os quais eram feitos nas festas tradicionais portuguesas, que foram preparados no Brasil quando a farinha se popularizou e se tornou mais acessível. A seguir, assinale a alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Resposta correta Correta: As asserções I e II são proposições falsas. Pergunta 4 0,1 / 0,1 Ocultar opções de resposta Leia o trecho a seguir: “A doçaria de rua aí desenvolveu-se como em nenhuma cidade brasileira, estabelecendo-se verdadeira guerra civil e o bolo de tabuleiro e o doce feito em casa. [...] Mas o legítimo doce ou quitute de tabuleiro foi o das negras forras. O negras doceiras. Doce feito ou preparado por elas. Por elas próprias enfeitado com flor de papel azul ou encarnado. recortado em forma de corações, de cavalinhos, de passarinhos, de peixes, de galinhas [...]. Arrumado por cima de folhinhas frescas de banana. E dentro de tabuleiros enormes, quase litúrgicos, forrados de toalhas alvas como pano missa.” Fonte: FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 48. São Paulo: Global, 2003, p. 543. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cozinha afro-brasileira, pode-se afirmar que a com de rua tem seu início nos tabuleiros das baianas, porque: as negras vendiam de tudo: acaçás, abarás, angus, farnéis, vatapás, canjicas, virados. Sua influência vinha, principalmente, dos índios, portugueses, africanos e franceses. Resposta correta Correta: as negras vendiam quitutes, uma mistura da cultura indígena, portuguesa e africana, de início para seus senhores e, mais tarde, para seu próprio sustento. as negras sempre venderam seus quitutes africanos, de início em seus rituais do candomblé e, depois, nas ruas. as baianas começaram vendendo os doces feitos nas casas-grandes, onde aprenderam o ofício, e essa prática acontece até hoje. Alimentos salgados eram comercializados em restaurantes e lanchonetes. as negras começaram a vender seus quitutes nas ruas da Bahia após sua libertação. Essa foi a maneira de sustento que encontraram em meio à cidade. Pergunta 5 0,1 / 0,1 Ocultar opções de resposta Leia o trecho a seguir: “A impressão lógica é que o escravo teve alimentação relacionada com sua atividade essencial. Escravos dos engen de açúcar, escravos das fazendas de gado, escravos da mineração, escravos dos cafezais, escravos urbanos, não deveriam ter a mesma dieta. [...] Tal não se verificou. A base era idêntica, e apenas a incidência de alguma carne ou pescado para dar gosto distinguia os regimes.” Fonte: CASCUDO, L. História da alimentação no Brasil. 3. ed., São Paulo: Global, 2004, p. 202. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cozinha afro-brasileira, analise as asserções a seg a relação proposta entre elas. I. A alimentação dos escravos era mantida em todas as regiões do Brasil à base de farinha de mandioca, feijão preto carne seca. Esses mesmos alimentos eram consumidos diariamente. Porque: II. Era costume que os senhores tratassem os escravos com uma base alimentar nutritiva. Isto não dava-se por uma preocupação do senhor, mas sim para que os escravos pudessem resistir ao trabalho árduo. A seguir, assinale a alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições falsas. Resposta correta Correta: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. A asserção I é uma proposiçãoverdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições falsas, e a II é uma justificativa correta da I. Pergunta 6 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “Existem várias versões sobre o horário das refeições no Brasil colonial. Ao que se sabe, até os anos 1920, tinha-se hábito acordar cedo e tomar um ‘quebra-jejum’, que nada mais era que a congonha, erva com que se fazia uma esp de chá, ou mesmo a jacuba, uma infusão de água sobre farinha de milho e rapadura. Almoçava-se, até essa data, po volta das 8 ou 9 horas da manhã, e jantava-se às 13 ou 14 horas. Às 20 horas, era servida a ceia.” Ocultar opções de resposta Ocultar opções de resposta Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cultura e historicidade brasileira, pode-se afirmar q as refeições seguiam uma base de horário e composição, porque: estes mudavam conforme a classe social. Nas casas nobres, por exemplo, cada uma possuía seu próprio horário de refeições e na realeza Dom Pedro II tomava água com açúcar no desjejum. cada região possuía seu costume, mas todas tinham o hábito de consumir a jacuba, de influência africana. os horários e nomenclaturas das refeições eram bem parecidos com os atuais, sendo o jantar a última refeição. Resposta correta Correta: a alimentação diária era composta de três a quatro refeições, dependendo da classe social, e suas nomenclaturas tiveram influência portuguesa. as refeições tinham influência francesa, uma vez que foram os franceses que conceberam o café da manhã, também denominado de café. Pergunta 7 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “No regime alimentar brasileiro, a contribuição africana afirmou-se principalmente pela introdução do azeite-de-dend da pimenta malagueta, tão característicos da cozinha baiana; pela introdução do quiabo; pelo maior uso da banana; grande variedade na maneira de preparar a galinha e o peixe. Várias comidas portuguesas ou indígenas foram no B modificadas pela condimentação ou pela técnica culinária do negro, alguns dos pratos mais caracteristicamente brasileiros são de técnica africana: a farofa, o quibebe, o vatapá.” Fonte: FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 48. São Paulo: Global, 2003, p. 542. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a cozinha afro-brasileira, pode-se afirmar que os africanos influenciaram em muitas técnicas e preparos, porque: os africanos aprenderam com os indígenas a utilização da mandioca e das pimentas, juntaram esse conhecimento c o azeite de dendê e descobriram uma culinária nova. Ocultar opções de resposta as bananas, nativas do Brasil, proporcionaram novas técnicas e sabores, juntamente com o azeite de dendê, trazido pelos africanos, e as pimentas nativas, como a cumari e a malagueta. eles aprenderam com os chefs de cozinha franceses, que os portugueses trouxeram para trabalhar nas casas-grand agregando os ingredientes locais e a sabedoria indígena. Resposta correta Correta: antes da catequização forçada pelos jesuítas, os african mantiveram a devoção aos seus orixás e disseminaram suas técnicas entre as gerações. Eles levaram para as casas-grandes todo esse conhecimento. ao aprender técnicas de cultivo nos engenhos e hortas das casas-grandes, os africanos testavam receitas nas senzalas e as reproduziam nas casas-grandes. Pergunta 8 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “Os hábitos sóbrios do imperador não eram a tônica da corte, que, evidentemente, adorava os requintes aos moldes franceses. Começou nessa época o hábito de usar a palavra ‘menu’ para os ‘cardápios’ que eram servidos à mesa d cerimoniais, assim como escrever em francês o nome dos pratos, embora boa parte deles fosse de origem portugue brasileira. Assim, entrées eram as entradas; potages, as sopas; consommés, os caldos; poissons, os peixes; dindon perus.” Fonte: FREIXA, D.; CHAVES, G. Gastronomia no Brasil e no mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Senac Editoras, 2015. p. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a contribuição de Portugal em nossas mesas, analis afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) A influência francesa sempre agradou os portugueses, por mais que estes estivessem em guerra com Napoleão II. ( ) A alimentação no Brasil colonial recebeu influências relativas à batata, manteiga e chá franceses. III. ( ) Champagnes franceses foram introduzidos no Brasil somente após Dom João VI liberar a entrada de produtos importados nos portos. IV. ( ) No final do século XIX, falar, comer e agir como um francês era considerado valoroso à alta sociedade. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Ocultar opções de resposta Resposta correta Correta: V, F, V, V. F, F, V, V. F, V, V, F. V, F, F, F. F, V, F, V. Pergunta 9 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “Indígenas e africanos assavam as aves caçadas, não as tendo por tantíssimos anos domésticas. Criando algumas, ameraba não as sacrificava. Eram pessoas da família, ‘a minha criação, animal de minha estima’, cheremimbaba, en Teodoro Sampaio. [...] Desse sentimentalismo libertou-se o africano que cria cães para jantá-los. Os galináceos não agradam muito. Vendem os ovos aos europeus. Comê-los, ou matar galinhas para alimentar-se, é raridade. Tal e qu procedia o indígena. [...] criam galinhas para vendê-las e os ovos aos ‘brancos’. O consumo pessoal é raro e mínimo Fonte: CASCUDO, L. História da alimentação no Brasil. 3. ed., São Paulo: Global, 2004, p. 573. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre cultura e historicidade, analise as afirmativas a segu assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) Canja de galinha é um prato de influência portuguesa, sendo, principalmente, ofertada aos doentes. II. ( ) O índio apreciou a galinha trazida pelos portugueses e incluiu sua carne e ovos em sua própria dieta. III. ( ) A cultura de cozinhar animais em seu sangue tem fortes influências indígenas, como o caso do sarapatel. IV. ( ) Os ovos eram importantes na doçaria portuguesa. Eles são, por exemplo, ingrediente essencial do pão de ló. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: V, F, V, F. V, F, V, V. F, V, F, V. Ocultar opções de resposta Resposta correta Correta: V, F, F, V. Pergunta 10 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “Os índios conheciam também o milho [...] apreciavam a batata-doce, a abóbora, o feijão, o amendoim, o pinhão, a castanha-do-pará, o cacau, o cará, a serralha, além do palmito, consumido cru ou cozido. [...] Goiabas, abacaxis, ca araçás, maracujás, mamões, pitombas, umbus e cajus eram colhidos no pé e complementavam a alimentação diária índios. Com elas faziam sucos e bebidas fermentadas. Existia, ainda, um tipo de banana nativa, a banana-da-terra ( pacova), preparada cozida ou em forma de mingau. As variedades de bananas que temos atualmente vieram da Áfr Fonte: FREIXA, D.; CHAVES, G. Gastronomia no Brasil e no mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2015, p. 172. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre cultura e historicidade, analise os alimentos disponív a seguir e associe-os com suas respectivas características. 1) Compota. 2) Banana-da-terra. 3) Inhame. 4) Feijão. 5) Palmito. ( ) Alimento que pode ser consumido de várias formas, seja assado, frito, grelhado ou mesmo comercializado como c em algumas cidades e capitais brasileiras. ( ) Alimento que foi trazido pelos africanos e confundido com a mandioca pelos portugueses. ( ) Caiu no gosto do nobre e também fazia parte da refeição dos menos abastados, juntamente com a farinha e a ca seca. ( ) É um tipo de conserva que foi introduzida no Brasil pelos portugueses. ( ) Alimento muito apreciado pelos descobridores e, nos dias atuais, sua extração e manejo tiveram de ser legalment restritos. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 1, 2, 3, 5, 4. 4, 3, 2, 1, 5. Resposta correta Correta: 2, 3, 4, 1, 5. 2, 3, 5, 1, 4. 1,2, 5, 4, 3.
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