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ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Jhulia Karoline F314642 Professora: Kelly Sanches DEFINIÇÃO Doença do sistema nervoso de caráter degenerativo, progressivo e incapacitante, caracterizada pela lesão dos neurônios motores no cortéx, tronco cerebral e medula espinhal, levando a amiotrofia, fasciculações e espasticidade. ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Endurecimento/cicatriz Porção letral da ME Resulta na atrofia muscular EPIDEMIOLOGIA 0,3 - 0,5 casos novos / 100.000 habitantes Incidência anual no Brasil Sexo masculino Prevalência Ilha de Guam - Nova Guiné Ocidental; Península de Kii - Japão; China Acometimento Raça branca Regiões mais acometidas entre 55 e 75 anos de idade FISIOPATOLOGIA O mecanismo da fisiopatologia da ELA não é único Há um conjunto de alterações celulares e bioquímicas que podem desencadear a degeneração dos neurônios motores. Alteração genética da proteína superóxido dismutase Níveis altos de glutamato no plasma e no LCR Desequilibro imunológico juntamente com as alterações neuro vasculares Proliferação de astroglia micróglia e inclusões de ubiquitina ETIOLOGIA É a forma mais comum da doença e é responsável por 90 a 95% dos casos. Pode afetar qualquer pessoa, em qualquer lugar, sem nenhum histórico na família. Forma esporádica: Forma Familiar: É responsável por 5 a 10% dos casos. A ELA familiar significa que a doença é herdada. Lou Gehrig Um estudo efectuado pelo National Institute of Health de Washington, com base em amostras de ADN de atletas atingidos pela ELA, permitiu identificar quatro causas subjacentes ao aparecimento da doença: traumatismos repetidos nos membros e na cabeça. (forma bulbar de ELA) doping (morte do neurônio motor) abuso de medicamentos (anti-flamatórios) contacto com pesticidas e herbicidas nos campos. (cianobactérias) ELA em atletas de alto rendimento Aumento de tônus muscular e reflexos tendíneos profundos Reflexos patológicos como sinal de Hoffman Sinais de envolvimento pseudobulbar como risadas e choros inapropriados. Disfunções do NMS Disfunções do NMI Fraqueza muscular Atrofia Fasciculações Atonia Arreflexia ou Hiporreflexia Não há um teste unico para identificar a ELA Evidência de degeneração do neurônio motor superior e inferiror através de exames clinicos. Progressão dos sinais e sintomas. Eletroneuromiografia - identifica a perda dos neurônios motores e demonstra a presença de denervação ou sinais de reinervação que são os responsáveis pela fraqueza. DIAGNÓSTICO MÉDICO QUADRO CLINICO ELA BULBAR Instabilidade emocional Disfagia Disartria Fraqueza facial Diminuição ou perda do movimento do palato Sialorréia MEDICAMENTOS Até o momento o único medicamento com eficácia comprovada é o Riluzol (reduz a velocidade de progressão da doença, aumentando a sobrevida em 3 à 6 meses) O seu efeito principal é a inibição do Glutomato Não há cura para a Esclerose Lateral Amiotrófica. Com o tempo, as pessoas com doença perdem progressivamente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmas. O óbito, em geral, ocorre entre três e cinco anos após o diagnóstico. Cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco anos depois do diagnóstico. OBJETIVO DO TRATAMENTO Promover qualidade de vida e autonomia Preservação da marcha Independência nas AVD’s Evitar contraturas,encurtamentos e deformidades causadas pelo imobilismo. Manter tônus e trofismo Evitar ulcerações Manutenção do controle postural e equilibrio Previnir complicações respiratórias. INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA Cuidado! Exercícios prolongados ou excessivo podem levar o paciente a fadiga e até maior degeneração do motoneurônio Complicações respiratória: Os principais sinais e sintomas que evidenciam o comprometimento pulmonar nos pacientes com ELA são dispneia aos esforços, ortopnéia, comprometimento da tosse pela redução do Pico de Fluxo de Tosse (PFT) e redução da capacidade vital forçada (CVF) Introdução a assitência da ventilação mecânica não invasiva (BiPAP) não deve ser revertida pelo uso do oxigênio puro REFERÊNCIAS 1. A importância da Fisioterapia Motora na Esclerose Lateral Amiotrófica. Disponível em: <https://www.abrela.org.br/2020/06/18/a-importancia-da-fisioterapia-motora-na-esclerose- lateral-amiotrofica/>. Acesso em: 14 set. 2023. 2. BERTAZZI, R. N. et al. Esclerose lateral amiotrófica. Revista de Patologia do Tocantins, v. 4, n. 3, p. 54–65, 2017. 3. BRUNA, M. H. V. Esclerose lateral amiotrófica (ELA). Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/esclerose-lateral-amiotrofica-ela/>. Acesso em: 14 set. 2023. 4. Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt- br/assuntos/saude-de-a-a-z/e/ela>. Acesso em: 14 set. 2023. 5.LINDEN-JUNIOR, E. Abordagem Fisioterapêutica na Esclerose Lateral Amiotrófica: Artigo de Atualização. Revista Neurociências, v. 21, p. 313–318, 2013. 6.OLIVEIRA, A. S. B.; QUADROS, A. A. J.; FERNANDES, É. ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica. [s.l.] Guinom Ltda., 2013. 7.ORSINI, M. et al. Medidas de Avaliação na Esclerose Lateral Amiotrófica. Revista Neurociências, v. 16, n. 2, p. 144–151, 1999. 8.ORSINI, M. et al. Reabilitação física na Esclerose Lateral Amiotrófica. Revista Neurociências, v. 17, n. 1, p. 30–36, 2019.
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