Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
Semana 2: Assepsia e Antissepsia
● Via Direta de Contaminação –
Transmissão via contato direto
com o receptor. Ex: face, pele, vias
respiratórias, gastrointestinais,
feridas
● Via Indireta de Contaminação –
Tem que ter um terceiro elemento
– Portador – Terceiro Elemento
–Receptor (contaminação do
campo, por exemplo). Tem
um terceiro elemento envolvido, indireta.
(ar, poeira)
FLORA TRANSITÓRIA E RESIDENTE
● Transitória: coloniza as camadas
mais superficiais da pele,
removível com lavagem rotineira
das mãos, bactérias
gram-negativas, sobrevivem curto
periodo de tempo na pele, mas em
alto potencial de patogenicidade
-Pseudomonas aeroginosa / Escherichia
coli.
● Residente: camadas mais
profundas da pele (estafilococos
coagulase-negativa) mais
resistentes à remoção e quando
perturbada, recompor prontamente
Assepsia
– Tentativa de manter o máximo possível
o ambiente, a equipe e o doente livre de
microrganismos potencialmente
contaminantes, higienização preventiva.
Prevenção de não contaminar o que não
está contaminado, o que já está
asséptico. Manobra realizada com o
intuito de manter o doente e o ambiente
cirúrgico livre de vermes
Antissepsia
– Desinfecção de um local
potencialmente contaminado, visando a
máxima redução possível de germes e
bactérias. Processo físico e ou químico
que elimina a maioria dos
microorganismos patógenos de objetos
inanimados e superfícies
-Substâncias Antissépticas: São utilizadas
para fazer a antissepsia, usamos para
lavagem de mãos, paciente, etc
-Sabões: compostos mais utilizados Sais
de sódio ou potássio atuam com atividade
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
bacteriana e bacteriostática,
principalmente contra germes GRAM
positivos e bacilos
álcool-ácidos-resistentes, não atuam
sobre GRAM negativos
-Álcool etílico 70 a 90% OU isopropílico
Gluconato de Clorexidina
-Nunca se utiliza substância alcoólica em
mucosas
-Nunca se utiliza 2 tipos de sabões
diferentes em um tipo de lavagem - pode
inativar
● PVPI 10%
(polivinilpirrolidona-iodo)
-Potencial diminui em substâncias alcalina
(matérias orgânicas)
● Clorexidina 4%
-Baixo potencial de toxicidade e
fotossensibidade
-Rápida ação bactericida (15 seg)
Exemplo
⁃ Antes de entrar na sala de cirurgia o
cirurgião fez sua escovação associada ao
uso de iodopovidona ( antissepsia)
Após entrar na sala de cirurgia foi
paramentado pela instrumentadora com o
capote cirúrgico e luvas
estéreis(Assepsia)
A seguir, fez a degermação do paciente
com clorexidina ( Antissepsia)
LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO DO
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
- empacotamento após a esterilização é
mantido intacto até o uso da
reesterlização porque tem uma data de
validade dependendo do tipo de
Autoclave
》》Processo Manual - Os instrumentos
são lavados com água e detergente,
escovando cada um deles sobre água
corrente com uso de substância
isoenzimática (substância capaz de ter um
poder semelhante a enzimas que vão
degradas os produtos do nosso próprio
corpo)
》》Processo por Ultrassom - Imersão
dos instrumentos em tanque de água com
alta frequência + detergentes, sendo
imersos em um outro tanque aquecido a
76°
》》Esterilização por Calor Seco
infravermelho, Fornos,estufas,
》》Esterifização por Calor Úmido -
Fervura e vapor sob pressão, autoclaves
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
Sem��� 3: Es�o��ção da� mãos
● 3-5 minutos paraa primeira
lavagem do dia.
● 2-3 minutos para as
seguintes.
• Enxugar as mãos com toalha estéril
• Não misturar dois antissépticos
diferentes (um pode inativar o outro)
▪TOCA, MÁSCARA E ÓCULOS: Vestir
antes da lavagem das mãos
》》A escovação das mãos deverá ser
realizada SEMPRE que:
▪ Antes e depois de tocar no paciente
▪ Antes de realizar procedimento
limpo/asséptico
▪ Após risco de exposição a fluidos
corporais
▪ Após contato de superfícies próximas
ao paciente
Sem��� 3: eq���e ci�úr�i�� e
se����nça do pa����te
1) Preparo do Paciente
▪Paciente deve tomar banho no dia da
cirurgia, véspera, incluindo lavagem
de cabelos com atenção especial para
axilas e genitálias
▪Não raspar os pelos em casa antes
da cirurgia – isso é feito na hora da
cirurgia no centro cirúrgico
▪Tricotomia
Deve ser realizado no dia da
intervenção( 15 min antes),
preferencialmente pelo próprio centro
cirúrgico (devido a chances de causar
foliculite ou infecção inicial de
pequenos cortes) que pode haver
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
regeneração de pelos e aumento do
risco de infecção.
- a tricotomia não é necessária para
todos os tipos de cirurgias.
- tricotomia deve ser realizada antes
da antissepsia da pele, para que os
pelos não atrapalhem a aplicação dos
antissépticos e reduzam a eficácia da
limpeza.
-Utilizando lâmina descartável e
estéril, evitar cortes e arranhões
• Paciente entra no centro cirúrgico,
retira toda sua roupa e coloca uma
roupa apropriado do CC
• Não deve adentrar ao CC com
lençóis ou roupa da enfermaria
• Trocar de maca
• Local a ser operado vai ser lavado na
sala de cirurgia
com detergente antisséptico
• Deve ser vedada a entrada do CC de
qualquer pessoa com lesões abertas,
potencialmente contaminadas, incluindo
médicos, enfermeiros, estudantes,
auxiliares..
•Paciente com uma ferida/infecção em
algum local do corpo, mesmo longe do
campo, quando eletiva, não é realizada.
▪Preparo da pele
-LIMPEZA GROSSEIRA
-ASSEPSIA.
-ANTISSEPSIA.
-COLOCAÇÃO DE CAMPOS
-CIRURGIA.
ANTISSEPSIA PROPRIAMENTE
DITA: Realizada logo após a
degermação, usando solução
antisséptica na sua formulação
alcoólica ou aquosa. Devem-se ter os
mesmos cuidados utilizados para a
degermação, no tocante ao sentido do
procedimento.
▪Auxilio da de pinça longa com
chumaços de gaze em sua
ponta("gaze montada"): Collin, Pean e
Cheron ou pinças robustas, como as
de Kocher
2)Preparo da Equipe Cirúrgica
▪Banho na noite anterior
▪Retirar toda a roupa: calças e blusas
esterilizadas
1) EPIS
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
▪Gorro e Toucas – Devem cobrir toda a
área pilosa da cabeça
▪Máscara- Abranger boca, nariz com boa
vedação.
-Em cirurgias demoradas a máscara deve
ser de hora em hora (já que sua eficácia
decresce)
-Preferir máscaras descartáveis com
polipropileno
2)Antissepsia e Assepsia das Mãos
-Escovação das mãos
-secar as mãos com compressas estéril
3) Avental/ capote cirúrgico
4) Luvas estéril
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
3) Equipe Cirúrgica
-Varia de acordo com a especialidade com
que se faz a cirurgia.
▪Equipe Básica:
- Anestesistas,
-Cirurgião,
-Primeiro Assistente,
-Segundo Assistente,
- Instrumentador
▪O ideal é que o primeiro assistente seja
um cirurgião
Anestesista:
• Escolha do pré-anestésico e anestesia
adequadas (avaliação pré-anestésica bem
feita)
• Autorizar o início da cirurgia e indicar
sua suspensão ou interrupção na vigência
de risco de vida
•Vigilância constante do paciente, aferindo
e corrigindo variações da homeostase
• Fiscalizar e orientar a recuperação
anestésica, ao término da cirurgia, até
que o paciente tenha condições de
retornar ao quarto hospitalar
Cirurgião:
• Responsável pelo procedimento
cirúrgico
▪Executor responsável pela intervenção,
realizando as manobras cirurgicas,
secção de estruturas, hemostasia, síntese
de tecidos, técnica operatória
• Requer rapidez de raciocínio, tomada de
decisões, destreza manual, atitude de
comando da equipe, conhecimento
técnico e equilíbrio emocional
• Capacidade de reparar danos
consequentes ao ato operatório
• Os elementos da equipe devem ter
afinidade entre si e demonstrar os
mesmos interesses na execução do ato
cirúrgico.
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
▪ cirurgia supra umbilical, o cirurgião fica
posicionado à direita do paciente, o que
facilita o acesso aos órgãos e estruturas
localizados no lado esquerdo do
abdômen. 0 primeiro auxiliar fica em
frente ao cirurgião e à esquerda do
paciente.
▪na cirurgia infra umbilical, o cirurgião fica
posicionado à esquerda do paciente,
exceto em cirurgias regionais específicas,
como a apendicectomia e a hernioplastia
inguinaldireita, por exemplo
Primeiro Auxiliar (lado esquerdo do
paciente)
• Auxiliar na colocação do paciente em
posição operatória e preparação do
campo cirúrgico
• Coloca-se em frente ao cirurgião
• Auxilia nas manobras de afastamento de
tecidos, amarrando fios de sutura,
manobras de hemostasia
• Conhecimento dos tempos operatórios e
atenção aos atos do cirurgião
• Executar suas tarefas, interferindo o
mínimo possível nos atos do cirurgião.
Segundo Auxiliar
• Colabora nas manobras de afastamento,
permitindo maior liberdade ao primeiro
auxiliar
Instrumentador
• Elemento de maior mobilidade do campo
cirúrgico, mantendo contato com as
circulantes da sala, solicitando
antecipadamente todo o material
necessário
•Substituir e contar as compressas e
gases em campo
• Materiais em disposição sistemática,
antecipando ao pedido do cirurgião
• Retirar fios e instrumentos deixados
inadvertidamente sobre o doente
• Encaminhar à enfermeira da sala as
peças cirúrgicas retiradas no decorrer da
intervenção.
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
Semana 4: Posicionamento
do paciente
▪Essas posições são importantes para
evitar úlceras, dor operatórias,
tromboembolismo, no geral nenhuma
outra lesão
Verificar se não há:
• Compressão de vasos, órgãos ou nervos
• Contato direto do paciente com partes
metálicas da mesa (cuidar para não
molhar a placa cirúrgica)
• Hiperextensão de membros (braço ao
longo do corpo ou elevado em um pouco
menos de 90°)
• Fixação incorreta da mesa e do paciente
A posição ideal visa:
• Menor tempo operatório
• Maior conforto para o paciente
• Não causa danos, mesmo em cirurgias
longas
• Reduzir riscos de complicações
pós-operatórias (trombose, edemas, dores
relacionadas ao posicionamento, úlceras
de decúbito)
》》DECÚBITO DORSAL|SUPINA
▪MMSS ao longo do corpo + posição
neutra + não hiperextender os ▪cotovelos
MMSS em braçadeira (altura da mesa
cirúrgica).
▪Flexione os joelhos (5 a 10) + Faixa de
segurança (5 cm acima dos joelhos)
▪Eleve os calcanhares do paciente para
fora da superfície subjacente
▪Uso de dispositivos adesivos (áreas de
pressão em procedimentos com longa
duração).
》》Posição Prona ou Decúbito Ventral
▪Utilizada em algumas cirurgias da coluna
vertebral
▪Cabeça do paciente em uma posição
neutra (evite a pressão direta sobre os
olhos)
▪MMSS ao longo do corpo + posição
neutra + palmas da mão voltadas para o
corpo.
▪MMSS em braçadeira
▪Cotovelos flexionados + palmas voltadas
para baixo
▪Posicione as mamas + abdome +
genitais livres de pressão ou torção.
▪Coloque um rolo posicionador na crista
ilíaca
▪Proteja os joelhos do paciente
▪Protetores sob as pernas + para deixar
os pés mais altos e livres
》》DECÚBITO LATERAL
▪Travesseiro sob a cabeça do paciente
MMSS em braçadeiras paralelas.
‣ Coloque um rolo posicionador sob o
tórax dependente do paciente, no nível da
sétima à nona costela.
▪Coloque a faixa de segurança no quadril
do paciente
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
▪Flexione o MMII dependente do paciente
no quadril e no joelho.
▪Apoie com travesseiro entre as pernas
》》Posição de Litotomia
▪cirurgias da região anal,períneo
▪Posicione a nádega do paciente na parte
final da mesa cirúrgica
▪Posicione os quadris do paciente de
forma a evitar flexão excessiva, rotação
ou abdução
▪Coloque as perneiras em altura uniforme,
lenta e simultaneamente.
▪Ao final do procedimento, retire os
membros inferiores da perneira
lentamente e flexione-os antes de
apoiá-los na mesa cirúrgica
》》Posição de Sims
-Toracotomias, nefro, regiões
toracolombar
▪Decúbito lateral, um braço para irás e o
superior para frente, colocando uma
perna fletida sobre a outra (entire as
pernas um coxim)
》》Posição de Trendelemburg
▪Coloque os MMSS ao lado do corpo.
▪Minimize o grau de trendelenburg o
máximo possível
▪Implemente medidas para evitar que o
paciente deslize na mesa cirúrgica
▪Evite o uso de ombreiras, se possível
▪Evite em obesos mórbidos extremos.
▪Inclinada para região cranial, usada em
cirurgias do abdome inferior
》》Posição Trendelemburg reverso
▪Utilizada em cirurgias da Neurologia e
também na cavidade abdominal quando
se quer o reverso (que o conteúdo caia
para a pelve)
▪Utilize uma peseira (evitar deslizamento)
▪Monitorar os pés e os braços do
paciente
》》Posição Genupeitoral
Utilizada em cirurgias urológicas,
próstata, reto e ânus
》》FOWLER
▪Mantenha a cabeça em posição neutra, sem
flexão excessiva, extensão ou rotação.
▪Flexione e proteja os MMSS do paciente ou
membro não operado junto ao corpo.
▪Apoie a região região sacra do paciente
▪Flexione os joelhos do paciente em 30°
▪Coloque a faixa de segurança sobre as coxas
do paciente.
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
1. Lesões neurais
Plexo
braquial
▪Trajeto superficial ao longo da
axila, em
proximidade com estruturas
ósseas de movimento
livre;
▪Estiramento do nervo,
seguido por sua
compressão,
propiciando isquemia do
vasa-nervorum. Ocorre a
partir da
extensão dorsal do membro
superior e flexão lateral
da cabeça para o lado oposto;
Compressão entre a clavícula
e o primeiro arco costal
quando braçadeiras de ombro
não são colocadas
adequadamente sobre a
articulação acrômio-clavicular.
NERVO
RADIAL
Lesado quando o membro
superior desliza
para fora da mesa cirúrgica ou
quando é aplicada pressão
ao nervo no local de sua
passagem pelo sulco
espiralado do
úmero, na sua face posterior.
NERVO
ULNAR
Lesado quando ocorre sua
compressão
contra a face posterior do
epicôndilo medial do úmero.
Nervo
ciático
-Lesão por estiramento:
aumento da distância entre os
pontos de fixação do nervo,
por acentuada rotação externa
das pernas ou por extensão do
joelho (posição ginecológica);
-Lesão por compressão:
quando este nervo passa sob
o músculo piriforme.
NERVO
PERONEAL
(FIBULAR)
COMUM:
Lesão por
compressão entre a cabeça do
perônio (fíbula) e o suporte
da perneira na posição de
litotomia.
NERVO
TIBIAL
Lesão quando os pés do
paciente são submetidos à
extensa flexão plantar
(posicionamento sentado ou
em decúbito ventral), durante
período prolongado de tempo.
NERVO
FEMORAL
Lesão é determinada pela
angulação excessiva da coxa,
com o paciente em posição de
litotomia.
NERVO
SAFENO:
Lesão por compressão contra
o côndilo tibial medial, se o pé
do paciente for suspenso
lateralmente, quando em
posição de litotomia.
Nervo
obturador
Lesão por flexão excessiva da
coxa sobre a virilha, naposição
de litotomia, notadamente
durante prolongados trabalhos
de parto.
SEMANA 05:
ANESTESIOLOGIA
• Anestesia: supressão da consciência +
dor + movimento.
• Hipnose / Amnésia: inconsciência total
do ato operatório.
• Analgesia: bloqueio total da percepção
da dor.
• Relaxamento muscular: inibição dos
movimentos.
● Tipos de Anestesia
• Inalatória – gases anestésicos
• Endovenoso – via endovenosa,
despertar gradual e mais tranquilo o pós
operatório
• Balanceada – utiliza os dois
● Avaliação Pré Anestésica
• Anamnese, Exame físico e Revisão de
prontuário, Exames laboratoriais
• ASA
• Orientações e Contra-indicações.
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
● Anestesicos
▪A absorção dos anestésicos locais é
proporcional a vascularização dos
tecidos
▪A mucosa possui elevada capacidade
de absorção
▪Soluções destinadas a uso tópico são
mais concentradas
Intoxicação pelo anestésico:
-inicia-se com contração de músculos
menores, como os da face
(formigamento de lábio e língua) e
pode estender para convulsões
-Prevenção da intoxicação: Nunca
aspirar na seringa volume superior a
dose máxima
-Aspirar com o embolo da seringa,
antes de injetar, para evitar a
introdução na corrente sanguínea.
-Suspender a injeção por alguns
segundos, se o paciente apresentar
sinais de superdosagem. Caso
desaparecer, prosseguir a Anestesia.
Se persistir, suspender,
monitorização, hidratação com SF
0,9%, se necessário sedar com
benzodiazepínicos
1. Lidocaína/xilocaína:
-apresenta baixa toxicidade, curto
tempo de latência, grande
difusibilidade, intensa atividade
bloqueadora
- apresenta de duas formas 1% ou
2%.
-A dose máxima é de 7mg/kg. Se for
administradocom adrenalina ou
qualquer vasoconstritor a dose é de
10mg/kg
2. Bupivacaína (marcaína):
-apresenta um tempo de latência
longo, longa duração,
-tem 3 formas de apresentação, sendo
0,25% - 0,5% - 0,75% e sua dose
máxima é de 2mg/kg
● Anestésico com vasoconstritor:
-retardar a absorção, prolongar a
analgesia, reduzir a possibilidade de
intoxicação e diminuir o sangramento.
- risco de isquemia quando usada em
extremidades (dedo, pênis),
taquicardia, palidez e sudorese.
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
Anestesicos locais
-são substancias que interrompe
transitoriamente o desenvolvimento
progressão do impulso nervoso,
anulando a Transmissão autonômica,
Sensitiva ou motora
Mecanismo de ação: Em Condições
normais, o axônio do neurônio
mantém os Íons de sódio no Seu
exterior e íons de potássio no seu
interior,Gerando uma diferença de
potencial de -9omV(Repouso)
-Quando estimuladas a membrana
permite a entrada de sódio
despolarizando a membrana) que gera
um potencial de ação
(DESPOLARIZAÇĀO)
-membrana do axônio rapidamente
repolarizado pela saída de íons de
potássio (REPOLARIZAÇÃO)
▪Os anestésicos locais bloqueiam os
canais de sódio das membranas
impedindo a despolarização c,
consequentemente a propagação do
impulso nervoso
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
▪A perda da função nervosa 》dor》
temperatura》toque (tato pressão)》
propriocepção》tônus muscular ا
Classificação:
1. Esteres: são degradados
rapidamente pela colinesterase
plasmática, possuindo uma
ação rápida, são mais
alérgicos
- Procaína e tetracaína
2. Amidas
Degradado pelo microcosmos
hepáticos, ação mais prolongada
- Lidocaína( xilocaína),
Bupivacaína, etidocaina
● Bloqueio dos dedos das
mãos: nunca se usa
adrenalina. Injeção de 2 ou 3ml
de solução anestésica em
ambos os lados da base do
dedo, antes da agulha tocar a
superfície óssea.
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
• Bloqueio do plexo braquial:
-pode ser por via
interescalênica, via
supraclavicular e axilar.
-A via clássica é a
supraclavicular. (Xilocaína,
Bupivacaína)
• Anestesia intravenosa
regional: o paciente deve ser
sedado com benzodiazepínico
antes da anestesia.
• Raquianestesia: bloqueio de
raízes nervosas e seus gânglios
no espaço subaracnóideo.
-É muito utilizado pois é de fácil
execução e demanda pouca
quantidade de anestésico.
-Geralmente aplicada entre L3
e L4.
-A maioria das raquianestesias
são aplicadas com soluções
hiperbaras (mais densas que o
LCR), sendo elas: procaína,
lidocaína e tetracaína.
-Alguns efeitos da raqui são
cefaleia, síndrome da cauda
equina, meningite, aracnoidite e
paralisia do VI par craniano.
(Xilocaína, Bupivacaína)
• Anestesia peridural:
introdução de um anestésico
local no espaço peridural.
-O espaço peridural vai do
forâmen occipital ao hiato
sacro.
-Na raqui, a aplicação pode ser
sempre feita na lombar pois o
líquido transita facilmente no
líquor, na peridural, para
bloqueios altos, é preciso
puncionar a cervical e a
torácica.
-Pode ser aplicada pelo método
“perda de resistência” (mais
utilizado) ou pelo método “sinal
da gota”.
-A complicação mais frequente
é a perfuração da dura-máter.
(Xilocaína, Bupivacaína)
● Tipos
1. Tópicos
2. Por infiltração do anestésico
no local onde será realizado o
procedimento (sutura). A ação
do fármaco é diretamente sobre
as terminações nervosas, local
3. Por bloqueio: injeção do
anestésico nas proximidades do
procedimento a ser realizado.
-É empregado em diversas técnicas
como: drenagem de coleção de
líquidos, remoção de corpos
estranhos, tratamento de feridas
traumáticas, desbridamento de feridas
infectadas entre outras.
4. ANESTESIA REGIONAL
ENDOVENOSA OU
BLOQUEIO DE BIER
-O anestésico é injetado na veia do
paciente enquanto a circulação na
região referida é interrompida com o
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
uso de um manguito ou algum tipo de
torniquete.
-Oferece curta duração, ou seja, é
recomendada apenas para cirurgias
rápidas. O efeito termina em cerca de
5 minutos após a retirada do
torniquete ou manguito, que deve ser
feito lentamente e não antes de 15
minutos após a aplicação do
anestésico.
6. ANESTESIA DE CONDUÇÃO OU
REGIONAL
-A aplicação do anestésico nesse tipo
de anestesia se dá diretamente no
tronco nervoso, com uma distância
razoável da região onde será realizado
o procedimento.
-Esse tipo de anestesia quando se
bloqueia o tronco nervoso é chamada
de troncular, quando há um bloqueio
das raízes nervosas e a aplicação for
no espaço extradural é chamada de
peridural e caudal, porém se esse
bloqueio for no espalho subdural será
caracterizado com uma raquianestesia
Anestesia Geral
▪Define-se por estado de anestesia
geral a condição reversível de
amnésia, hipnose, analgesia, acinesia
e atenuação dos reflexos autonômicos
induzida por substâncias
administradas com essa finalidade.
▪Paciente em ventilação mecânica
durante toda a cirurgia
▪Alteração reversível da transmissão
sináptica e do comportamento
físico-químico das membranas do
sistema nervoso central provocado por
drogas.
▪Componentes: amnésia e hipnose,
analgesia, bloqueio dos reflexos
autonômicos e relaxamento muscular.
▪Três fases:
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
1. Indução: benzodiazepínico
(midazolan)
-é o início da anestesia geral
propriamente dita.
-Torna o paciente inconsciente, com
reflexos deprimidos;
- Passa a depender do
anestesiologista para manutenção dos
mecanismos homeostáticos;
-Momento de controle da Via Aérea:
máscara a tubo traqueal;
-Em geral, feita por via venosa
(acesso venoso);
- A via inalatória é mais utilizada em
crianças que não deixam proceder a
venóclise de forma espontânea.
-Anestésicos halogenados têm odor
pungente!
2. Manutenção: plano anestésico -
cirúrgico (inalatório +
intravenosos)
-Começa quando a anestesia é
suficiente para que haja inconsciência
e bloqueio dos movimentos em
resposta à cirurgia;
-Manter estado constante de
analgesia, hipnose + amnésia e
relaxamento muscular;
- Vigilância constante da homeostasia
(sinais vitais, equilíbrio ácido básico,
temperatura, coagulação e volemia);
-Controle da profundidade da
anestesia;
- Em geral, é feita por via inalatória;
-A via venosa é reservada para
situações especiais.
3. Recuperação: período de
observação
-Quando acaba o procedimento
cirúrgico;
-Processo dinâmico, com tempo
variável, dependente da ação residual
dos agentes anestésicos usados;
- Por vezes, faz-se necessário reverter
um ou mais componentes do plano
anestésico;
-Quando muito retardado, investigar
etiologia neurológica e/ou metabólica;
-Momento da extubação
● Anestésicos venosos não
opióides
-Administrada por via intravenosa: Em
bolus único; Em bolus intermitentes;
Em infusão contínua manual; Em
infusão contínua por bomba de infusão
● Anestésicos venosos
opióides
▪Propiciam analgesia e sedação.
▪São substâncias endógenas ou
exógenas, naturais ou sintéticas, que
se ligam especificamente a seus
receptores.
▪Os receptores opioides agem pelo
acoplamento às proteínas G, que
modulam a liberação de
neurotransmissores, diminuindo a
atividade e transmissão neuronal.
-Naturais: derivados fenantrênicos =
Morfina e codeína;
- Sintéticos: derivados da fenilpiridina
= Meperidina, fentanil, alfentanil,
sufentanil e remifentanil
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
● Anestésicos voláteis
-Os anestésicos inalatórios podem ser
gases anestésicos (óxido nitroso) ou
líquidos que volatilizam ofertados na
forma de gás.
-Pulmão como via de mão-dupla:
administração e eliminação;
-Necessita, obrigatoriamente, de um
circuito de ventilação para a entrega
dos gases anestésicos (Carrinho de
Anestesia):
-Circuitos abertos: não há reinalação
dos gases;
-Semifechados ou fechados: há uma
reinalação parcial ou total dos gases
inspirados.
-Conexão: mangueira (“traqueia”)
acoplada à máscara facial, máscara
laríngea ou tubo traqueal.
▪ INDICAÇÕES: procedimentos que a
anestesia geral seja necessária;
Cirurgias pediátricas (sevoflurano).
▪ CONTRAINDICAÇÕES: pacientes
com elevada pressão intracraniana,
Em cirurgias emque se faz necessária
a monitorização através dos potenciais
evocados, mimetizando dano nervoso.
-Em casos de suspeita de hipertermia
maligna
- pacientes hepatopatas não deve ser
utilizado halotano (hepatotóxico)
▪ VANTAGENS:
-Capaz de promover um estado de
anestesia geral (analgesia,
hipnose/amnésia e relaxamento
muscular);
-Habilidade de diminuir a
concentração plasmática tão fácil e
rapidamente como ela é aumentada.
▪DESVANTAGEM: Não provê
analgesia pós-operatória.
▪ COMPLICAÇÕES: Hepatite;
Nefrotoxicidade (fluoreto inorgânico);
Neurotoxicidade (exposição
prolongada, neuroapoptose e
problemas neurocognitivos);
-Intoxicação por Monóxido de
Carbono;
-Alterações megaloblásticas e
agranulocitose (Oxido Nitroso inibe a
cobalamina);
-Hipertermia maligna (síndrome
fármaco-genética hereditária de
caráter dominante);
-Laringoespasmo (isoflurano ou
desflurano na indução inalatória)
● Relaxantes musculares/
Bloqueadores
neuromusculares
▪Promovem paralisia flácida dos
músculos esqueléticos (manuseio das
vias aéreas e relaxamento do campo
operatório).
▪O local de ação, ao contrário dos
anestésicos citados (foco no cérebro),
é a junção neuromuscular
(esquelética), especializada na
síntese, estocagem e liberação de
Acetilcolina.
▪ Despolarizantes: Succinilcolina
▪ Adespolarizantes:
-Benzilisoquinolínicos: Atracúrio,
Cisatracúrio, Mivacúrio;
-Aminoesteróides: Pancurônio,
Vencurônio, Rocurônio
S E M 6 e 7: FIOS E SUTURAS
》》Fio ideal
• Grande resistência à tração e à
torção;
• Mole, flexível e pouco elástico;
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
• Ausência de reação tecidual;
• Estabilidade a longo prazo;
• Calibre fino e regular;
• Fácil esterilização; Baixo custo
● FIOS CIRÚRGICOS
1. Monofilamentar: fácil manejo
+ menor trauma + não tem
capilaridade + menor risco
infecção.
2. Multifilamentar: mais trauma +
nós mais seguros + maior risco a
infecção + mais risco a infecção.
● Não absorvíveis: causam
menos reação + mantém a
força tênsil inalterada.
1. Seda
▪Biológico
• Material: bicho da seda
•Configuração: Multifilamentar
trançado
• Perda da força tênsil por degradação
em 1-2 anos.
• Maior reação tecidual (granuloma)
• Maior risco de infecção.
• Usos: cirurgia oftalmológica e
microcirurgias.
2. Algodão
Biológico
• Material: fibras de algodão
• Configuração: Multifilamentar torcido
• Maior reação tecidual.
• Maior risco de infecção.
• Fácil manuseio, nós seguros e baixo
custo
• Usos: praticamente qualquer
estrutura, exceto para pele
3. Mersilene/ Ethibond/ Tewdek
Sintético
• Material: Poliéster
• Configuração: Multifilamentar
• Resistentes e de grande
durabilidade.
• Pouca reação tecidual.
• Requerem pelo menos 5 nós para
uma fixação
segura.
• Usos: suturas de aponeuroses,
tendões e vasos
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
● Absorvíveis: sintetizados
pelo tecido + digeridos por
enzimas + causam reação
biológica + perde a força
tênsil ao longo absorção.
1. Categut
•Material: Mucosa intestinal de ovinos
ou bovinos. Biológicos
• Configuração: Multifilamentar torcido.
• Absorção - fagocitose
• Perda da força tênsil
- Simples: 8 dias
- Cromado: 20 dias.
• Alta permeabilidade - não devem ser
utilizados em suturas superficiais.
• Reação inflamatória intensa ao seu
redor, mais evidente no simples.
• Usos: anastomoses gastrointestinais,
ligadura de vasos no subcutâneo,
cirurgias ginecológicas e urológicas.
2. Dexon ( Ácido poligliconato)
Material: Ácido poliglicólico, sintético
• Configuração: Multifilamentar
• Absorção: 90 - 120 dias (Hidrólise)
• Perda de resistência tênsil em 3
semanas.
• Pouca reação inflamatória.
• Usos: músculos, fácias, tecido celular
subcutâneo.
3. Vycril
• Material: Poligalactina 910 , sintético
• Configuração: Multifilamentar
trançado
• Absorção: 60 - 90 dias (Hidrólise)
• Perda de resistência tênsil em 3 a 4
semanas
• Usos: cirurgias ginecológicas,
urológicas,
gastrointestinais e oftalmológicas e na
aproximação do tecido celular
subcutâneo
4. Monocril
•Sintético
• Material: Poliglecaprona 25
• Configuração: Monofilamentar
• Absorção: 90 - 120 dias (Hidrólise)
• Alta resistência e pouca memória.
• Usos: aproximação e ligação de
tecidos lisos em geral.
5. PDS/ Maxon
▪Sintético
• Material: Polidioxanona
• Configuração: Monofilamentar
• Absorção: 180 / 210 dias (Hidrólise)
• Grande flexibilidade.
• Resistência tênsil por longo período.
• Usos: tendões, cápsulas articulares,
fechamento da parede abdominal
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
● SUTURAS
• Não permitir que as bordas da ferida
fiquem sob tensão
• Distância entre pontos entre 0,5 a 1,0
cm.
• Não deixar espaço morto.
• Não apertar excessivamente os nós
nem torcê-los.
1. Pontos separados:
• Ponto simples
• Ponto em U Sutura Intradérmica –
Pontos restritos a derme,
podem ser feitos de maneira separada
ou contínua. É
melhor esteticamente
• Ponto em X
• Ponto Donatti Longe-longe,
perto-perto. Sustenta uma maior
tração do tecido. Possibilidade de
melhor hemostasia desse tecido.
Maior força de tração. Distância de
5mm do bordo.
2. Sutura contínua: Anastomoses
de vísceras, aponeurose e
musculatura
• Chuleio simples
• Chuleio ancorado
》》Retirada dos fios depende do
local suturado:
• Face e região Cervical – 5 a 7 dias
• Pele e restante do Corpo – 7 a 21
dias
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
● SELEÇÃO DA AGULHA
▪•Acessibilidade do tecido a ser
suturado.
• Tipo de tecido.
• Diâmetro do fio de sutura
1. Cilíndricas
• Vasos e intestino
2. Triangulares
• Pele e tecidos espessos
SEM 08: Nós cirúrgicos
1. NÓS CIRÚRGICOS MANUAIS
• Entrelaçar as extremidades de um
fio, comprimindo, ligando ou
aproximando as bordas.
• Firme.
• Fácil execução e rápida
ESTRUTURA BÁSICA DO NÓ:
• 1º contenção.
• 2º fixação.
•3º segurança.
-A sua configuração normal, é formado
por três semi-nós:
• 1ª: Alça
• 2º: Semi-nó: contenção/aproximação
• 3º: Semi-nó: fixação/sustentação
• 4º:Mais Semi-nó: segurança/reforço
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
SEMANA 9: Mesa cirúrgica e
instrumentos
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
1. Di é r e s e
▪Primeiro quadrante. Manobra
cirúrgica destinada a criar uma via de
acesso através dos tecidos
Pode ser feita através de:
• Incisão – Instrumento de corte,
secciona os tecidos
• Secção – Ato de cortar com tesoura,
serra, lâmina (divide em duas
metades)
• Divulsão – Separação dos tecidos
com pinça, tesoura (entra e abre)
Dilatação – Aumentar o diâmetro de
canais e ofícios
• Serração – Realizada por meio de
serra
》》Técnicas e Via de Acesso
-A via de acesso (preparação do
campo operatório) é indispensável
para o bom procedimento cirúrgico
-Requisitos:
• Extensão suficiente para boa
visibilidade do cirurgião
– incisão correta reduz os riscos de
acidentes operatórios, como lesões de
órgãos e hemorragias
• Nunca fazer lesões extensas sem
necessidades
• Incisão com bordas nítidas e
paralelas, favorecendo a cicatrização
estética
• Atravessar os tecidos respeitando a
anatomia regional, incisando um plano
de cada vez
• Não comprometer grandes vasos e
nervos da região abordada
• Acompanhar as linhas de força da
pele, sempre que possível
》》Instrumentos Auxiliares
• Pinça de Dissecção
• Pinças de tração ou preensão
• Afastadores – dinâmicos ou estáticos
• Agulha de Veres (laparoscopia)
• Trocaters
• Pinças de Camp
2. H e mo s t a s i a e Preensão
-Ato que tem por objetivo impedir ou
coibir a hemorragia;
-Evita a perda excessiva de sangue,
propicia melhores condições técnicas
e melhor rendimento do trabalho
》》Hemostasia Temporária:
• Pinçamento
• Garroteamento/Faixa de Esmarch
• Ação Farmacológica(vasoconstrição)
• Circulação Extracorpórea
》》Hemostasia Definitiva
• Ligadura
• Cauterização
• Obturação
•Ligadura – Amarração com fios
cirúrgicos. Pode ser preventiva ou
corretiva
• Cauterização: Uso de eletrocaltério
• Fotocoagulação
• Laser de argônio: usado em
hemorragias de microvasos, cirurgias
oculares
• Suturas com finalidade
hemostática
• Grampeamento
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
• Obturação : Aplicação de ceras emsangramentos ósseos, obturando-se o
espaço sangrante
3. Cirurgia propriamente dita ou
exerese
▪Tempo cirúrgico fundamental, onde
efetivamente é realizado o tratamento
cirúrgico, momento em que o cirurgião
realiza a intervenção cirúrgica no
órgão ou tecido desejado, visando o
diagnóstico, o controle ou a resolução
da intercorrência, reconstituindo a
área, procurando deixá-la da forma
mais fisiológica
possível.
4. S í n t e s e
▪Aproximação das bordas dos tecidos
seccionados ou ressecados, visando a
manutenção da contiguidade,
facilitando as fases iniciais da
cicatrização, a fim de que a
continuidade tecidual possa ser
restabelecida.
Pode ser classificada em:
• Cruenta: Coaptação, aproximação,
união dos tecidos realizada por meio
de sutura permanente ou
removível.
-São utilizados instrumentos
apropriados: agulhas de sutura, fios de
sutura etc..
▪Incruenta: Aproximação dos tecidos,
a união das bordas, é feita por meio
de gesso, adesivo ou
atadura
▪Incompleta: Aproximação dos
tecidos não ocorre em toda a extensão
da lesão, mantém-se uma pequena
abertura para a colocação de um
dreno.
-O processo mais comum de
síntese é a sutura que pode ser:
• Temporária: quando há necessidade
de remover os fios cirúrgicos da ferida
após fechamento ou
aderência dos bordos desta.
• Definitiva ou permanente: quando
os fios cirúrgicos não precisam ser
removidos, pois, permanecem
encapsulados no interior dos tecidos.
》》Materiais Utilizados:
• Pinças, Porta-Agulhas
• Agulhas (retas ou curvas, cilíndricas
ou triangular)
• Grampos
• Fios Cirúrgicos (absorvíveis ou
inabsorvíveis, biológicos ou sintéticos,
miofilamentar ou polifilamentar)
5. M a t e r i a i s E s p e c i a i s
• Aspirador
• Grampeador Intestinal
• Clamp Vascular
• Afastadores
C�ÍNI�� CI�ÚR�I�� I/ IS����LA AF���� DE SO���
REFERÊNCIAS
MARQUES, R, G, Técnica operatória
e cirurgia experimental. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Mais conteúdos dessa disciplina