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Aula 1 Bacterianas Doenças Aves

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29/09/2023
CLÍNICA MÉDICA DE AVES E SUÍDEOS
Prof. Luís Armando Calvão Brust
Universidade Estacio de Sá
PATOLOGIAS BACTERIANAS EM AVES
CORIZA INFECCIOSA DAS GALINHAS
“gôgo”, “coriza aviária”
• Avibacterium (Haemophillus) paragallinarum
• sorotipos A, B e C ;
• Cocobacilos Gram negativo
• resistência ambiental baixa
29/09/2023
• afeta quase exclusivamente galinhas (postura)
• qualquer idade, mas principalmente aves adultas
• evolução 2 a 3 semanas
• morbidade alta; mortalidade baixa;
- severidade associada a outros agentes;
 Epidemiologia:
• transmissão :
- essencialmente horizontal (contato direto; moscas; água de bebedouros);
- criação de aves de idades múltiplas
• reservatório (aves cronicamente doentes ou portadoras saudáveis)
CORIZA INFECCIOSA DAS GALINHAS
Apresenta-se sob duas formas: CI Complicada ou CI Descomplicada:
• CI Descomplicada:
- corrimento nasal seroso ou mucóide;
- conjuntivite catarral;
- sinusite catarral infraorbitária;
- edema facial;
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos : 
CORIZA INFECCIOSA DAS GALINHAS
29/09/2023
• CI Complicada
- associação com outros agentes;
- evolução mais longa
- sinusite com exsudato caseoso;
- conjuntivite catarral;
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: 
CORIZA INFECCIOSA DAS GALINHAS
• anamnese e sinais clínicos;
• Isolamento e identificação do agente
- suabe infraorbitário; suabe traqueal e sacos aéreos;
• PCR
 Diagnóstico: 
CORIZA INFECCIOSA DAS GALINHAS
29/09/2023
• Antibioticoterapia
- enrofloxacina;
- oxitetraciclina
- eritromicina;
- sulfa + trimetropim
• Obs: não elimina estado portador
 Tratamento: 
CORIZA INFECCIOSA DAS GALINHAS
• práticas de Biosseguridade;
- manejo de criação de aves de idade única dentro de um mesmo galpão (“all in/all out”);
- manejo sanitário entre lotes de diferentes idades;
• vacinação (vacinas polivalentes)
• erradicação:
- isolamento de lotes infectados
- limpeza e desinfecção de instalações e equipamentos e vazio sanitário;
 Controle e Profilaxia:
CORIZA INFECCIOSA DAS GALINHAS
29/09/2023
COLIBACILOSE
• Escherichia coli
• bastonete Gram negativo;
• diversos sorogrupos (patogênicos e não patogênicos);
• E.coli Patogênica para Aves (APEC)
• presente na microbiota entérica de mamíferos e aves
• considerado um patógeno oportunista
• depende da interação agente x hospedeiro x ambiente
• morbidade e mortalidade variável;
- severidade associada a outros agentes;
 Epidemiologia:
• transmissão :
- horizontal (fezes: água, alimentos; contato direto; inalação);
- vertical (reprodutoras: ovo)
• reservatório (roedores e aves silvestres)
COLIBACILOSE
29/09/2023
Diferentes enfermidades associadas à colibacilose:
• ONFALITE:
- E.coli (pode ser por outros agentes);
- transmissão horizontal (contaminação fecal do ovo);
- OU transovariana;
- pintinhos recém-nascido
- mortalidade embrionária (gema acastanhada; massas caseosas)
- sobreviventes: crescimento deficiente e descartes; pericardite);
- https://www.youtube.com/watch?v=CTjZLr1wDZo
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos
COLIBACILOSE
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos
COLIBACILOSE
29/09/2023
• DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA COMPLICADA E SEPTICEMIA
- aves jovens;
- associado a lesões prévias do T.Resp. Superior
- sinais respiratórios evoluem para septicemia
- alta mortalidade
- lesões em estruturas do TR e adjacentes
- “tríade de condenação de carcaça”
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: 
COLIBACILOSE
• SALPINGITE
- aves adultas;
- infecção no oviduto por proximidade;
- OU infecção ascendente (hormonal);
- folículos ovarianos flácidos; oviduto com massas caseosas;
- por vezes peritonite fibrinosa
- sobreviventes: raramente retornam à postura normal
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: : 
COLIBACILOSE
Trato Reprodutor Feminino NORMAL
McLelland, 1990
29/09/2023
• SÍNDROME DA CABEÇA INCHADA
- quadro respiratório agudo;
- sinusite e edema peri-orbitário;
- por vezes sinais neurológicos;
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: : 
COLIBACILOSE
• CELULITE
- frangos de corte (condenação);
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: : 
COLIBACILOSE
29/09/2023
• sinais clínicos e achados anátomo-patológicos;
• Isolamento e identificação do agente
- suabe e fragmento de órgãos;
 Diagnóstico: 
COLIBACILOSE
Reduzir impacto da doença (mortalidade)
Melhores respostas no início da doença
• Antibioticoterapia
- enrofloxacina;
- oxitetraciclina
- penicilinas;
- sulfonamidas
- aminoglicosídeos
 Tratamento: 
COLIBACILOSE
29/09/2023
• medidas de manejo
- ventilação; sistema de filtros
- processo de desinfecção e higiene (incubatórios)
- estado imunológico
• vacinação (vacinas inativadas)
- dificuldade pelos inúmeros sorogrupos);
 Controle e Profilaxia:
COLIBACILOSE
SALMONELOSE
• bactéria Gram negativa
• diversos sorotipos afetando diversas espécies animais;
• nas aves podem causar 3 enfermidades distintas:
• pulorose (S.Pullorum);
• tifo aviário (S. Gallinarum);
• paratifo aviário (qualquer outra espécie de salmonela)
• S. Typhimurium; S. Enteritidis: toxinfecções alimentares
https://www.ourofinosaudeanimal.com/media/uploads/ckuploads/2020/03/03/salmo.jpg
S.Gallinarum-Pullorum
29/09/2023
• afeta geralmente galinhas; também perus
• principalmente aves recém-nascidas e jovens;
- sobreviventes (portadores)
• alta morbidade e mortalidade;
 Epidemiologia:
• transmissão: principalmente vertical (ovos / incubadoras)
horizontal (pintinho: feco-oral); homem; moscas, roedores
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.researchgate.net%2Ffigure%2FFigura
-5-Maquina-Incubadora-de-Ovos_
https://encrypted bn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTopuRZnzP1ESsIsih-
jUpHgh7wuJVnnmh2y0mJ3a2-eVCFF38xszyf78 IVc_crsDCpEk&usqp=CAU
PULOROSE (S.Pullorum)
PULOROSE (S.Pullorum)
• “Forma Septicêmica de Aves JOVENS”
• casos superagudos (pintos mortos ou moribundos);
• casos agudos (pintos e aves jovens)
- apáticos, aglomerados, diarreia branca e morte;
- alta morbidade e mortalidade;
- sobreviventes: crescimento retardado mas depois recuperam-se
- portadoras assintomáticas
Obs: adultas: fêmea transmissora assintomática durante a fase de transmissão
- sinais pouco evidentes (queda no consumo e produção)
- morbidade e mortalidade baixa
 Sinais Clínicos:
29/09/2023
TIFO AVIÁRIO (S.Gallinarum)
• afeta geralmente aves adultas
• qualquer idade, mas principalmente aves adultas;
- morbidade e mortalidade variável mas pode ser alta
 Epidemiologia:
• transmissão: principalmente vertical (ovos / incubadoras)
horizontal (pintinho: feco-oral); homem; moscas, roedores
“Forma Septicêmica de Aves ADULTAS”
• morte súbita
• principalmente em aves adultas;
- prostação, queda na postura, diarreia amarelada/esverdeada, queda na postura
- mortalidade não ocorre de uma única vez; se repetem = mortalidade significativa
 Sinais Clínicos :
TIFO AVIÁRIO (S.Gallinarum)
29/09/2023
• casos agudos
- pontos/nódulos esbranquiçados (caseoso) em órgão e cavidades;
- sobreviventes / adultas: lesões principalmente no trato reprodutivo
- anomalias foliculares
- outras: pericardite, peritonite.
 Achados anátomo-patológicos:
• casos superagudos: s/a
PULOROSE (S.Pullorum) e TIFO (S.Gallinarum)
 Achados anátomo-patológicos:
• Fígado aumentado de volume com hemorragia e
pontos de necrose
• Fígado aumentado (esquerda) e normal (direita)
PULOROSE (S.Pullorum) e TIFO (S.Gallinarum)
29/09/2023
 Achados anátomo-patológicos:
• nódulos esbranquiçados em serosa e fígado
Pinto et al. 2016
PULOROSE (S.Pullorum) e TIFO (S.Gallinarum)
 Achados anátomo-patológicos:
• Folículos ovarianos com áreas de hemorragia
• Folículos atrofiados e contorno irregular
Pinto et al. 2016
PULOROSE (S.Pullorum) e TIFO (S.Gallinarum)
29/09/2023
 Diagnóstico:
• Anamnese, achados clínico-patológicos
• Forma septicêmica em aves jovens (S.Pullorum) ou adultas (S.Gallinarum)
• Exames laboratoriais:
• Sorológico:
- soroaglutinação rápida
- (10 amostras positivas – bacteriológico)
• Bacteriológico:
- órgãos: baço, fígado,ovário ;
- suabe: cloaca
• PCR
PULOROSE (S.Pullorum) e TIFO (S.Gallinarum)
SALMONELOSE
• PROIBIDO PARA REPRODUTORAS (PNSA)
• sulfonamidas e nitrofuranos
- administração na água ou alimentos;
- reduz a mortalidade MAS Não elimina o portador;
- cuidado com intoxicações (administrações prolongadas).
 Tratamento:
29/09/2023
SALMONELOSE
• medidas de biossegurança e práticas adequadas de manejo;
- aquisição de pintinhos livre de Salmonella sp.
- alimento e água; pássaros, roedores, insetos, veículos, pessoas
- ingredientes da ração (qualidade microbiológica; peletização e ác. orgânicos)
• monitoramento sorológico e bacteriológico;
• eliminação de aves portadores;
• tratamento de ovos ainda no galpão;
• vacinação: tifo aviário e paratifo
• Postura comercial: OBRIGATÓRIA PARA S.Enteriditis – PNSA)
• Reprodutoras : SOMENTE SOB AUTORIZAÇÃO DO MAPA – PNSA)
• granjas reprodutoras e incubatórios (pulorose):
- higiene, limpeza, desinfecção;
- testes sorológicos rotineiros em 100% aves (reprodutores livres de infecção);
 Controle e Profilaxia:
SALMONELOSE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 11 DE ABRIL DE 2013 
...
Art. 2º Os estabelecimentos avícolas ...... devem ser submetidos à vigilância epidemiológica dos seus plantéis
avícolas para Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium, com colheitas de amostras para a realização de
testes laboratoriais;
...
Art. 3º Os estabelecimentos avícolas de postura comercial ... devem manter alojadas somente aves vacinadas, com
vacinas vivas, para Salmonella Enteritidis.
§ 1º Incluem-se .... estabelecimentos avícolas que alojam codornas ou outras espécies de aves que
produzem ovos para consumo humano.
§ 2º A vacinação deve ser aplicada no incubatório ou na fase de recria das aves (antes do início da
produção), e o esquema de vacinação deve seguir a recomendação do fabricante da vacina.
§ 3º Os estabelecimentos avícolas de postura comercial que realizam a fase de produção de ovos devem
receber aves já vacinadas
 Programa Nacional de Sanidade Avícola -PNSA
29/09/2023
SALMONELOSE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 11 DE ABRIL DE 2013 
...
Art. 4º Os estabelecimentos avícolas .... devem ser submetidos à vigilância epidemiológica dos seus plantéis
avícolas para Salmonella Enteritidis, S. Typhimurium, S. Gallinarum e S. Pullorum, com colheitas de amostras para a
realização de testes laboratoriais, .....
...
 Programa Nacional de Sanidade Avícola -PNSA
SALMONELOSE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº - 20, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016
.......
Art. 1º Ficam estabelecidos o controle e o monitoramento de Salmonella spp. nos estabelecimentos avícolas
comerciais de frangos e perus de corte e nos estabelecimentos de abate de frangos, galinhas, perus de corte e
reprodução, registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), com objetivo de reduzir a prevalência desse agente e
estabelecer um nível adequado de proteção ao consumidor, ...
...
Art. 4º Para fins de controle de Salmonella spp., ..., todos os lotes de frangos e perus de corte dos
estabelecimentos avícolas comerciais serão submetidos a coletas de amostras para a realização de ensaios
laboratoriais para detecção de salmonelas, segundo metodologia oficial ...
 Programa Nacional de Sanidade Avícola -PNSA
29/09/2023
SALMONELOSE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº - 20, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016
.......
Art. 5º As coletas de amostras de que trata o art. 4º desta Instrução Normativa serão realizadas o mais próximo
possível da data do abate do lote das aves, de tal maneira que os resultados sejam conhecidos ANTES do seu envio
para o abate.
Art. 6º O gerenciamento dos procedimentos de coletas de amostras dos lotes de frangos e perus de corte estará
sob responsabilidade do médico veterinário que realiza o controle sanitário do estabelecimento avícola.
 Programa Nacional de Sanidade Avícola -PNSA
SALMONELOSE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº - 20, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016
.......
Art. 8º Para estabelecimentos avícolas comerciais de frangos e perus de corte registrados no Serviço Veterinário
Estadual (SVE), as amostras a serem coletadas por galpão selecionado do núcleo, conforme o art. 7º desta
Instrução Normativa, obedecerão ao seguinte:
I - dois suabes de arrasto ou propés, agrupados em um pool, umedecidos com meio de conservação, sendo que
cada suabe ou propé deverá perfazer cinquenta por cento da superfície do galpão; ou
II - trezentas amostras de fezes de aproximadamente um grama cada, preferencialmente cecais, serão coletadas
em diferentes pontos distribuídos ao longo do galpão, reunidas em um único pool.
Parágrafo único. De acordo com as amostras coletadas nos incisos I e II do caput deste artigo, será realizado um
ensaio bacteriológico por galpão selecionado para a amostragem do núcleo.
 Programa Nacional de Sanidade Avícola -PNSA
29/09/2023
SALMONELOSE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº - 20, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016
.......
Art. 10. Para núcleos com aves que apresentem sinais clínicos compatíveis com Salmonella Gallinarum e
Salmonella Pullorum, serão coletados imediatamente fragmentos de aproximadamente um centímetro cúbico de
órgãos de dez aves doentes, sendo um pool de dez fígados, um pool de dez corações, um pool de dez baços, um
pool de dez cecos com tonsilas cecais por galpão.
.......
Art. 25. Para a interpretação dos resultados dos ensaios laboratoriais para pesquisa de salmonela, um núcleo será
considerado positivo quando pelo menos um ensaio de qualquer galpão do núcleo apresentar diagnóstico positivo
para esse agente patogênico.
Parágrafo único. Um núcleo positivo para salmonela implicará que todo lote de frangos ou perus de corte alojado
no momento da coleta das amostras será considerado positivo independentemente do número de aves e galpões
existentes no núcleo.
 Programa Nacional de Sanidade Avícola -PNSA
SALMONELOSE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº - 20, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016
.......
Art. 37. Na recepção de frangos e perus de corte e de galinhas e perus de reprodução será verificada a informação
sobre a condição sanitária para Salmonella spp. no Boletim Sanitário e na GTA, conforme a seção II do capítulo II
desta Instrução Normativa.
Art. 38. O monitoramento de Salmonella spp. em carcaças de frangos e perus será realizado pelos estabelecimentos
de abate registrados no SIF por meio de ciclos de amostragem conforme o disposto no Anexo II desta Instrução
Normativa.
 Programa Nacional de Sanidade Avícola -PNSA
29/09/2023
SALMONELOSE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº - 20, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016
.......
Art. 45. A coleta das amostras será realizada aleatoriamente, considerando iguais chances de todos os lotes, linhas
de abate, dias e hora dos turnos de abate a serem amostrados.
Parágrafo único. Os lotes que apresentarem resultado positivo para Salmonella Typhimurium ou Salmonella
Enteritidis expressos na GTA e no Boletim Sanitário serão excluídos do sorteio.
 Programa Nacional de Sanidade Avícola -PNSA
SALMONELOSE
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº - 20, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016
.......
Art. 61. Quando o estabelecimento for notificado pelo SIF que durante a execução do ciclo oficial foram
identificados os sorovares Salmonella Typhimurium ou Salmonella Enteritidis deve:
I - realizar investigação para identificar a causa, bem como adoção de um plano de ação para prevenção;
II - revisar os programas de autocontrole, com o objetivo de restabelecer a conformidade em relação a esse
agente;
III - comprovar ao SIF as ações adotadas, por meio de registros auditáveis em até vinte dias a contar da data da
notificação; e
IV - solicitar dos seus fornecedores intensificação das ações de biosseguridade
 Programa Nacional de Sanidade Avícola -PNSA
29/09/2023
MICOPLASMOSE
• Mycoplasma sp
• bastonete Gram negativo; sem parede celular
• M. gallisepticum (MG); M.synoviae (MS); M.meleagridis (MM);
• prejuízos: aves de postura
- produção, qualidade e eclodibilidade dos ovos;
matrizes
- ovos com morte embrionária/não eclodidos, pintos refugos/infectados
frangos de corte
- mortalidade, baixa eficiência alimentar, condenação de carcaça
• M. gallisepticum(MG); M.synoviae (MS); M.meleagridis (MM);
• mucosas e serosas das aves (respiratório e reprodutivo);
• morbidade e mortalidade: geralmente baixa (quadros subclínicos / inaparentes);
severidade associada a co-infecções por outros agentes;
 Epidemiologia:
• transmissão :
- horizontal: aerossóis
contato direto (mesmo plantel); outras aves, pessoas, fômites (outros planteis)
- vertical : sacos aéreos / folículos ou testículos
• reservatório (aves subsistência; poedeiras de várias idades; outras espécies de aves)
MICOPLASMOSE
29/09/2023
• DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA (DRC)
- M.gallisepticum;
- morbidade baixa; mortalidade baixa
- sintomas: infecções inaparentes (maiores prejuízos)
respiratórios (conjuntivite, sinusite, edema facial, ronqueira);
redução da produção de ovos, mortalidade embrionária (matrizes e postura)
- M.gallisepticum (associada a outros agentes);
- morbidade e mortalidade alta
- aerossaculite/pericardite/perihepatite; pneumonia, sinovite (E.coli)
- prejuízos: queda na postura e qualidade de ovos, morte embrionária/pintinhos; eficiência
alimentar; condenação de carcaça;
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: 
MICOPLASMOSE
• DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA (DRC)
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: 
MICOPLASMOSE
29/09/2023
• DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA (DRC)
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: 
MICOPLASMOSE
• SINOVITE INFECCIOSA
- M.synoviae;
- galinhas e perus;
- morbidade e mortalidade baixas
- transmissão (baixa): vertical e horizontal
- sintomas: principalmente T.Respiratório Superior (subclínicos);
aerossaculite (associação com doenças virais)
OU sinovite (perus principalmente);
queda na postura
- lesões: aerossaculite;
estruturas sinoviais com exsudato amarelado
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: 
MICOPLASMOSE
29/09/2023
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: 
MICOPLASMOSE
 Sinais Clínicos e Anatomo-patológicos: 
MICOPLASMOSE
• SINUSITE INFECCIOSA DOS PERUS
- M.meleagridis;
- Perus (Meleagris gallopavo);
- morbidade e mortalidade baixas
- transmissão: vertical e horizontal
- sintomas: respiratórios e aerossaculite;
reprodutivos (queda na postura, má eclodibilidade dos ovos)
- lesões: aerossaculite;
29/09/2023
• sinais clínicos e achados anátomo-patológicos;
• sorologia (SAR , SAL , HI/ELISA)
 Diagnóstico: 
MICOPLASMOSE
• Cultivo e isolamento
- fragmentos de tecidos lesados (sacos aéreo, exsudato sinovial e ocular); 
- suabes (seios nasais , traqueia, sacos aéreos, líquido sinovial);
• Identificação do agente
- coloração de Dienes
- imunofluorescência indireta(IFI),
- imunofluorescência direta (IFD)
- PCR
 Diagnóstico: 
MICOPLASMOSE
29/09/2023
• Antibioticoterapia
- tilosina, tilomicosina, tiamulin;
- espiramicina, espectinomicina, lincomicina, eritromicina, enrofloxacina;
Obs: interferem na sorologia !!!!
Reprodutoras, Poedeiras, Frangos de Corte
- diminuição da manifestação e diminuição da transmissão transovariana
- não erradica do plantel (reprodutoras)
 Tratamento: 
MICOPLASMOSE
• Biosseguridade
• PNSA/ MAPA: granjas livres de MG e MS
- Monitoramento de reprodutoras: sorológico: 3 meses (e/ou microbiológico)
• Eliminar portadores
• Vacinação:
- Não vacinar reprodutoras (PNSA/MAPA 2001)
- oleosas (até 4 semanas antes de teste sorológicos)
• aquisição de ovos férteis e aves de 1 dia livres de Mycoplasma sp
• vacinação (vacinas inativadas)
- dificuldade pelos inúmeros sorogrupos);
 Controle e Profilaxia:
MICOPLASMOSE
29/09/2023
• Listeria monocytogenes; bactérias Gram negativas
• cloaca e fezes das aves (sintomas em aves são raros);
• contaminação da carcaça do frango durante o abate; multiplica-se sob refrigeração;
• infecções humanas pelo consumo da carne de frango mal cozida;
• sintomas:
- meningoencefalite; gastroenterite febril (vômito e diarreia) e bacteremia;
- aborto, morte fetal, natimorto, septicemia neonatal, meniningite
- endocardite, artrite séptica; osteomielite; peritonite;
- conjuntivite e eczemas na pele (veterinários e trabalhadores afins);
Obs: população de risco (gestantes e recém-nascidos, idosos e indivíduos imunossuprimidos)
LISTERIOSE
• Campylobacter sp. (C.jejuni; C.coli); bactérias Gram negativas
• flora microbiana normal do intestino das aves (carreadoras ASSINTOMÁTICAS);
• contaminação da carcaça do frango durante evisceração;
• infecções humanas pelo consumo / manuseio da carne de frango contaminada;
• sintomas:
- iniciam-se 2 a 5 dias após a exposição (p.incubação pode ser de até 10 dias);
- diarreia aquosa / disenteria sanguinolenta, cólicas, náuseas, vômitos, febre;
- evolução de até 7 dias;
- sequelas: Guillain-Barré; aborto;
articulares, pulmonares, dermatológico, vasculares, renais, neurológicos;
• tratamento: fluidoterapia e repouso; antibiótico somente em casos graves;
• prevenção: cozimento adequado da carne de frango
CAMPILOBACTERIOSE