Buscar

Trombose Venosa Profunda e TEP

Prévia do material em texto

Trombose Venosa Profunda
É uma doença que se caracteriza pela
formação aguda de trombos em veias
profundas dos MMII.
- Próximais: atinge as veias
poplíteas, femoral ou ilíaca com ou
sem trombose nas veias das pernas.
- Distais: atinge apenas as veias das
pernas (tibiais e fibulares).
Proximais tem maiores chances de evoluir
para uma EP.
Fatores desencadeantes:
- Viagem longa, tem risco de 10%
para TVP, sem uso de meias de
compressão.
- Tromboembolismo venoso prévio:
pacientes submetidos a cirurgia,
trombofilia, neoplasia maligna.
- Obesidade: dificuldade de
mobilização e redução da atividade
fibrinolítica. IMC > 30.
- Duração, porte cirúrgico e
anestesia: Maior risco em cirurgia
geral.
- Câncer: quimioterapia,
anormalidades na coagulação. CA
mama, CA colon, CA pulmão.
- IAM e ICC: menor velocidade de
circulação sanguínea.
- Gravidade da doença: internados
em UTI.
- Gravidez e puerpério: estase
sanguínea por compressão uterina e
alterações na hemostasia.
- Anticoncepcionais: aumenta os
níveis sanguíneos de fatores de
coagulação, diminuição da
antitrombina, alteração na
viscosidade sanguínea da parede
vascular.
- Reposição hormonal.
- Trombofilia: deficiência de
proteína C e S, leiden.
Tríade de virchow:
- Estase: diminuição do fluxo
sanguíneo, acúmulo de células e
fatores de coagulação, formação de
coágulo e obstrução do vaso
sanguíneo.
- Hipercoagulabilidade
- Lesão endotelial
Quadro clínico: dor e edema súbito em
panturrilha em uma única perna. Mesmo
em repouso e ao se movimentar. Ao pôr a
perna para cima a dor melhora (posição de
trendelemburg).
- Trejeitos venosos superficiais
visíveis (sinal de pratt).
- Cianose (grave - flegmasia cerúlea)
- Palidez (espasmo)
- Edema subcutâneo (godê ou
cacifo)
- Aumento da circunferência da
perna.
- Edema muscular.
- Sinal de Homans (dorsiflexão
passiva do pé)
Diagnóstico: Exame clínico é pouco
confiável.
USG doppler de veias profundas MMII:
aumento da ecogenicidade intraluminal.
TC coxa e pelve: auxilia no trombose de
cava, pouco utilizado na prática.
D-dimero.
Diagnóstico diferenciais: infecções
extensas de subcutâneo em fases iniciais,
ruptura muscular, ruptura de cisto de
Baker, alterações osteoarticulares de
joelhos e tornozelos.
Sindrome pós trombotica:
Ocorre 1 a 2 anos após o evento, dor nas
pernas, sensibilidade, fadiga nas pernas,
edemas, pigmentação e úlcera.
Consequência da hipertensão venosa,
refluxo valvar, obstrução venosa
persistente e distribuição anatômica dessa
anomalia.
Tratamento:
- Fase inicial - trombectomia venosa,
fibrinolitico.
- Anticoagulantes: bloquear extensão
do trombo, evitar recidiva e aliviar
sintomas agudos. No mínimo 3
meses.
- Filtro de veia cava: pacientes
comprovados com TVP que nao
pode anticoagular.
Tromboembolismo Pulmonar
Obstrução aguda da circulação arterial
pulmonar por coágulos oriundos da
circulação venosa sistêmica.
Redução ou ausencia de fluxo na area
pulmonar afetada
Embolos sanguíneos, gordura, ar, células
neoplásicas e líquido amniótico.
Alterações hemodinâmicas:
Extensão da obstrução vascular,
cardiopatia e pneumopatia.
Consequências hemodinâmicas:
Aumento súbito da pressão na artéria
pulmonar, ICC direita, disfunção
ventricular, diminuição da perfusão
coronariana e débito cardíaco, colapso
cardiogênico.
Quadro clínico:
Dispneia súbita, dor torácica, síncope,
hemoptise, taquipneia e taquicardia
(hipoxemia), palpitações, ansiedade e
tontura. Sincope por hipoxemia e baixo
DC. Hipotensão. Cianose central ou
periférica e ritmo de galope.
Diagnóstico:
Angio TC - protocolo TEP (em forma de
V invertido).
D dimero.
Arteriografia: padrão ouro para
diagnóstico. Invasivo.
Troponina.
ECG: sobrecarga ventricular direita.
ECO: dilatação e disfunção do ventrículo.
Tratamento:
Oferecer O2.
Nora ou Dobuta.
Anticoagulação (HNF ou HBPM).
Trombolise percutanea guiada por cateter.