Buscar

Prévia do material em texto

Disciplina: Planejamento e organização do
turismo
Aula 7: Programas e projetos turísticos – de�nição e
viabilização
Apresentação
O que você entende por programa? E por projeto? São conceitos parecidos que muitas vezes se
confundem. Basicamente, projetos têm começo, meio e �m. Costuma-se dizer que eles têm prazo
de validade. Os programas são bastante comuns dentro do setor público e geralmente envolvem o
estabelecimento de ações contínuas para serem desenvolvidas por determinado segmento.
Nesta aula veremos os dois conceitos aplicados ao mercado do turismo. Você vai compreender
porque eles são fundamentais para o desenvolvimento, bem como a importância de um
planejamento que traga coerência desde a fase de concepção, tanto de projetos quanto de
programas.
Você também irá compreender a de�nição de objetivos e princípios, que já foram apresentados
quando falamos em planejamento, mas aqui você verá essa questão diretamente relacionada aos
projetos e programas. E, por �m, será abordada a questão da de�nição dos atores sociais e os
papéis que desenvolvem em projetos e programas, fundamentais para a viabilização,
principalmente �nanceira, seja no setor público ou no setor privado.
Objetivos
Discutir de�nição e viabilização de programas e projetos turísticos;
Explicar as etapas de concepção, de�nição de objetivos e princípios de programas e projetos
turísticos;
Analisar o papel dos atores sociais ao longo do processo.
Programas e projetos turísticos
O foco desta aula será a discussão sobre programas e projetos turísticos: de�nição, passando pela
concepção propriamente dita, determinação de objetivos e princípios e a re�exão sobre o papel dos
atores sociais para viabilização, principalmente �nanceira. Será um início para a compreensão sobre
essa área do turismo, e que também cabe para outras áreas.
Será a base para a compreensão da próxima aula, na qual abordaremos a elaboração de programas e
projetos, partido para a viabilização prática dos mesmos. O direcionamento será para programas e
projetos dentro do setor público que têm impacto sobre o mercado turístico como um todo e facilitam a
análise para compreensão.
 Fonte: Rawpixel.com / Shutterstock.
Você sabe o que é um programa e o que é um projeto
para o setor público em relação ao turismo?
Programa
Um programa envolve a declaração
prévia do que se pretende fazer em
relação a uma determinada ocasião; é
uma composição que deve envolver um
tema especí�co, além da
distribuição/organização de uma série de
ações com o objetivo de melhorar as
condições de desenvolvimento em
determinada região/localidade.

Projeto
Um projeto tem como ponto principal a
questão do tempo. Ele não é perene, ou
seja, é um esforço temporário com
objetivos pré-estabelecidos que devem
ser bem claros. Tem início, meio e �m
delimitados, com recursos limitados e
uma sequência de atividades de�nidas. O
acompanhamento do projeto é
fundamental para se atingir os objetivos
dentro do tempo estabelecido.
Tanto o programa quanto a atividade precisam contar com o plano, um planejamento para sua
execução; embora o programa geralmente tenha duração contínua e de longo prazo, também exige
organização para que haja sucesso.
Podemos dizer que os programas e os projetos são fundamentais para o desenvolvimento da gestão
pública e, portanto, o turismo se inclui nessa situação. Em grande parte, ele cresce, é implementado,
desenvolvido e melhorado por meio da implementação de programas e projetos.
Atenção
No turismo, os programas e projetos geralmente são especí�cos, também chamados de programas ou
projetos técnicos, e devem estar de acordo com as estratégias de desenvolvimento e os objetivos
traçados no planejamento. Basicamente, o planejamento que você estudou nas aulas anteriores deve
ser traduzido em programas e projetos.
Duas questões são fundamentais para essa tradução:
O conjunto de mudanças que serão
trazidas pelos programas e projetos
deverá ser su�ciente e necessário para
atingir os objetivos do planejamento.
A de�nição e escolha de programas e
projetos deve ser feita de forma
participativa entre os envolvidos, levando
em conta necessidades, oportunidades e
potencialidades identi�cadas na fase de
diagnóstico e prognóstico do turismo.
Para compreender um pouco mais sobre programas, vamos falar sobre quatro programas principais do
Governo Federal:
Clique nos botões para ver as informações.
O Programa de Quali�cação Nacional no Turismo está sob responsabilidade da SNPTur –
Secretaria Nacional de Quali�cação e Promoção do Turismo.
Com esse programa, o Ministério do Turismo (MTur) <//www.turismo.gov.br/acoes-e-
programas.html> busca promover “programas e ações  no Brasil com o propósito de fomentar a
oferta de cursos de quali�cação e aperfeiçoamento pro�ssional em diferentes áreas voltadas aos
pro�ssionais que integram a cadeia produtiva do turismo e às pessoas que desejam ingressar no
setor”.
No programa, há quatro ações principais:
Brasil Braços Abertos, para aprendizado a distância sobre atendimento ao turista;
Gestor de Turismo, para quali�cação de pro�ssionais na gestão do turismo;
Pronatec Turismo, com oferta de cursos de duração continuada para turismo cidadão, turismo
na empresa, turismo social e desenvolvimento local; e
Medio Tec, com cursos de formação técnica para atender às necessidades do mercado
turístico.
Programa de Quali�cação Nacional no Turismo 
O Programa de Regionalização do Turismo é responsabilidade da SNETur – Secretaria Nacional de
Estruturação do Turismo, e busca trabalhar “a convergência e a interação de todas as ações
desempenhadas pelo MTur com estados, regiões e municípios brasileiros. Seu objetivo principal é
o de apoiar a estruturação dos destinos, a gestão e a promoção do turismo no País, a partir de oito
eixos estruturantes para promover o desenvolvimento regional: (1) gestão descentralizada do
turismo; (2) planejamento e posicionamento de mercado; (3) quali�cação pro�ssional, dos
serviços e da produção associada; (4) empreendedorismo, captação e promoção de
investimentos; (5) infraestrutura turística; (6) informação ao turista; (7) promoção e apoio à
comercialização; (8) monitoramento.”
Programa de Regionalização do Turismo 
https://www.turismo.gov.br/acoes-e-programas.html
O PRODETUR+Turismo, também está sob responsabilidade da SNETur. Esse programa “apoia os
setores público e privado do turismo, no acesso a recursos provenientes de �nanciamentos
nacionais e internacionais, para viabilizar a execução de projetos de estruturação do turismo,
como uma das medidas para o desenvolvimento, fomento e investimentos no Setor Turismo,
gerando empregos, renda e inclusão social”.
O programa busca contribuir para estruturar os destinos turísticos brasileiros, com fomento e
desenvolvimento local e regional.
PRODETUR+Turismo 
CADASTUR é de responsabilidade da SNPTur. O CADASTUR é o sistema para cadastro de pessoas
físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo. Ele permite acesso a diferentes dados sobre os
prestadores de serviços turísticos. É executado pelo MTur de forma conjunta com os Órgãos
O�ciais de Turismo no país.
CADASTUR 
Você deve ter em mente que esses são programas perenes, de longa duração e constantes no Governo
Federal. Não têm prazo de encerramento e, de forma global, todos visam auxiliar o desenvolvimento do
turismo no país de alguma maneira. Via de regra, são desenvolvidos pelo governo federal, inclusive para
auxiliar e regulamentar os programas e projetos desenvolvidos pelos outros níveis de governo (estadual
e municipal) e também pelo poder privado.
Em relação às categorias dos projetos, lembrando que estes têm início, meio e �m, algumas
possibilidades são:
Projetos para elaboração de roteiros.
Projetos de melhoria e quali�cação dos
serviços turísticos.
Projetos de infraestrutura de apoio ao
turismo.
Projetos de infraestrutura turística.
Projetos de infraestrutura turística.
Projetos de melhoria, recuperaçãoda
qualidade ambiental e gestão sustentável
dos atrativos naturais e seu entorno.
Saiba mais
Saiba mais detalhes sobre as categorias de projeto <galeria/aula7/anexo/a7_doc1.pdf> .
Atividade
1. Qual a principal diferença entre programas e projetos turísticos? Exempli�que.
 Fonte: Phongphan / Shutterstock.
Rubricas e ações para inclusão de emendas
Aqui segue uma lista de rubricas e ações para inclusão de emendas individuais ou coletivas ao
Orçamento Geral da União (OGU) ou de recursos de programação para projetos em turismo e que
seguem as regras de regulamentação indicadas anteriormente.
Programa de Apoio à Estruturação de
Destinos Turísticos
Fomento à Iniciativa Privada –
Programação
Programa de Apoio a Projetos e
Infraestrutura Turística – Programação ou
Emendas
Programa Turismo Acessível
Programa de Estruturação dos Segmentos
Turísticos
Programa de Promoção de Eventos –
Apoio à Comercialização
Programa de Apoio à Comercialização
Nacional
Promoção do Turismo no Mercado
Nacional – Programação ou Emenda
Programa Nacional de Desenvolvimento
do Turismo – Prodetur Nacional –
Programação
Quali�cação dos Pro�ssionais Associados
ao Segmento do Turismo
Estudos e Pesquisas das Oportunidades
de Investimentos – Programação
Promoção Turística Internacional de
Municípios – Apoio à Comercialização
Programa Brasil Destinos de Eventos -
Apoio à Comercialização Internacional
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon061/galeria/aula7/anexo/a7_doc1.pdf
Programa Turismo Sustentável e Infância
(TSI)
Saiba mais
Se você quiser se aprofundar no tema, pesquise cada um deles de forma mais detalhada no site do
Ministério do Turismo <//www.turismo.gov.br/convenios/projetos-apoiados-pelo-ministerio-do-
turismo.html> .
De�nição de objetivos e princípios
Quando se espera desenvolver um programa ou um projeto com a participação do setor público,
independente da forma que ocorrerá essa participação, a de�nição e concepção do programa ou
projeto é primordial, ou seja, precisa ser coerente com os objetivos estabelecidos no planejamento,
diante do cenário diagnosticado e prognosticado. Caso contrário, não será considerado viável para
execução.
Os objetivos e princípios estão para os programas e projetos assim como os objetivos
geral, especí�cos e metas estão para o planejamento.
No caso dos princípios, eles são ainda mais especí�cos e particulares para os programas e projetos,
pois devem representar a essência do que se pretende. Além dos objetivos, são o início e o fundamento
do que se busca, devem ser como um direcionamento de ideologia, cultura, sustentabilidade,
desenvolvimento e crescimento.
O turismo de aventura tem princípios e pilares nos quais se sustenta para garantir a atratividade frente
aos turistas, seus consumidores. São dez (10) princípios divididos em três (03) áreas:
https://www.turismo.gov.br/convenios/projetos-apoiados-pelo-ministerio-do-turismo.html
Fonte: Minitério do Turismo.
 Fonte: cubicroot XYZ <https://unsplash.com/@cubicroot?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-
credit&utm_content=creditBadge> / Unsplash.
Repare que os princípios não são objetivos, eles vão direcionar os objetivos. Como dissemos, são a
essência, guias para o início do que se pretende. De�nir princípios dentro de programas e projetos pode
ser ainda mais importante do que para o planejamento em geral porque eles ajudam a trazer a ideologia
do programa/projeto, que faz com que ele �que mais “vendável” para ser tirado do papel e se torne real
e, mais importante, viável.
Saiba mais
O exemplo de de�nição de princípios foi retirada de um interessante documento, e que merece ser
consultado e analisado com mais detalhes, para direcionamento do Turismo Brasileiro – “Arcabouço e
Diretrizes para o Turismo Brasileiro: ações de gestão do conhecimento para o aprimoramento da
política nacional de turismo <//www.turismo.gov.br/images/pdf/1.ARCABOUCO_E_DIRETRIZES.pdf> ”.
https://unsplash.com/@cubicroot?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge
https://www.turismo.gov.br/images/pdf/1.ARCABOUCO_E_DIRETRIZES.pdf
O papel dos atores sociais: importância
Os atores sociais, assim como os atores de uma novela, um �lme ou uma peça de teatro, são os
protagonistas da história. São fundamentais para que o planejamento, o plano, o programa, o projeto,
saia do papel e se transforme em realidade, em ação.
Os papéis e competências desses atores, por sua vez, devem ser claros e estabelecidos de maneira
objetiva, com discussão e participação para de�ni-los. Apenas dessa forma será possível garantir que
as ações propostas sejam adequadamente desenvolvidas pelos atores. Papel e competências
envolvem responsabilidades de cada um no desenvolvimento do “plano”, ao colocá-lo em prática.
Como forma de exempli�cação, entre os principais atores no desenvolvimento do Plano Estratégico de
Desenvolvimento do Turismo Regional, vamos listar a seguir quem são e quais as responsabilidades
envolvidas:
1. Ministério do Turismo,
com o apoio do Conselho
Nacional de Turismo, por
meio da Câmara Temática
de Regionalização
Oferecer documentos técnicos que
orientem e auxiliem a elaboração do
Plano;
Elaborar e oferecer a Matriz de
Sistematização de Informações, além
das orientações para o seu
preenchimento;
Prestar apoio na capacitação dos
gestores do Plano Estratégico;
Oferecer apoio técnico e �nanceiro às
regiões para a elaboração do Plano
Estratégico, quando for necessário, e
dentro das possibilidades quanto aos
recursos existentes;
Estimular a articulação e negociação
entre as Instancias de Governança nos
planos federal, estadual, regional e
municipal; e
De�nir e disponibilizar à sociedade, por
meio do Programa de Regionalização do
Turismo – Roteiros do Brasil, o modelo
de elaboração do Plano Estratégico de
Desenvolvimento do Turismo Regional.
2. Órgão O�cial de Turismo
da UF (Estado), com o apoio
do Fórum Estadual de
Turismo, por meio da
Câmara Temática de
Regionalização, quando ela
existir.
Apoiar a elaboração do Plano
Estratégico das regiões, em parceria
com a Instância de Governança
Regional;
Oferecer apoio técnico e �nanceiro,
quando necessário, e dentro das
disponibilidades de recursos existentes;
Prestar apoio na capacitação dos
gestores do Plano Estratégico;
Oferecer apoio técnico e �nanceiro às
regiões para a elaboração do Plano
Estratégico, quando for necessário, e
dentro das possibilidades quanto aos
recursos existentes; e
Estimular a articulação e negociação
entre as instâncias de governança nos
planos federal, estadual, regional e
municipal.
3. Instância de Governança
Regional
Elaborar ou coordenar a elaboração do
Plano Estratégico, em parceria com os
demais atores locais/regionais;
Promover a integração e mobilização
dos atores envolvidos para a Elaboração
do Plano; e
Reconhecer a validade da Matriz de
Sistematização de Informações junto
aos atores envolvidos no processo.
4. Órgão Municipal de
Turismo, com o apoio do
Colegiado Local de Turismo.
Oferecer apoio técnico e �nanceiro,
quando necessário, e dentro das
disponibilidades de recursos existentes;
Efetuar levantamento atualizado e
fornecer as informações necessárias à
elaboração do Plano Estratégico;
Mobilizar e integrar os atores locais para
a participação no processo de
elaboração do Plano Estratégico; e
Colaborar com o processo da gestão da
Governança Regional.
 Fonte: Elaboração do plano estratégico de desenvolvimento do turismo regional.
Por �m, ao Setor Privado, compete, principalmente, apoiar �nanceira e tecnicamente, quando possível,
as ações para desenvolvimento e crescimento do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo
Regional.
Como dissemos, foi um exemplo prático aplicado a uma situação real dentro do mercado do turismo,
principalmente relacionado ao setor público brasileiro. No entanto, a responsabilização e de�nição de
papéis é fundamental, desde uma simples ação em projetos para elaboração deroteiros, quanto mais
em políticas nacionais para desenvolvimento do setor.
 Fonte: ideyweb / Shutterstock.
Viabilização dos projetos junto aos setores públicos
e privados
Para �nalizar, antes de partir para a etapa de elaboração, que será vista na próxima aula, você precisa
pensar sobre a viabilização desses programas e projetos. Ter um “belo plano” não é garantia de
sucesso. Não adianta nada se ele não sair do papel. Então, claro, sempre que falamos em viabilização,
qual é uma das primeiras palavras que deve vir à sua mente?
A implementação de qualquer estratégia depende de
recursos. E o principal deles é o recurso �nanceiro.
Captar recursos deve ser parte do “plano”.
Quais estratégias utilizar para ser efetivo na busca por recursos?
São vários os fatores que in�uenciam positiva ou negativamente a captação de recursos, mas, é
necessário pensar principalmente em abrangência do programa/projeto e apoio político, empresarial e
social. Momento econômico, atratividade do produto turístico e qualidade do programa/projeto podem
ser outros exemplos.
Então, algumas etapas são importantes nesse momento de captação de recursos.
Vender a ideia
Sempre que falamos em buscar viabilidade �nanceira,
independentemente do setor, mercado ou empresa, vale pensar que
você é um empreendedor com uma boa ideia, um bom
programa/projeto, que está procurando um investidor para aplicar
os recursos �nanceiros e tirar a ideia do papel. Você precisa
“vender” a sua ideia.
Identi�car possibilidades de fontes de
�nanciamento
Um dos primeiros passos fundamentais para obter recursos
�nanceiros para essa viabilização e identi�car as possibilidades de
fontes de �nanciamento, ou seja, quais são as fontes de recursos
disponíveis na cidade/região/estado/país/mundo para viabilizar o
programa/projeto? Nem sempre a fonte de recursos vai estar ali
“debaixo do nariz” do programa/projeto. E, como já dissemos, há
possibilidades de recursos governamentais e, a maioria delas,
empresariais e em grandes programas internacionais .1
Avaliar impactos
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon061/aula7.html
Outra questão fundamental quando falamos em viabilização, além
da questão de recursos, é a avaliação de impactos: como o
atingimento dos objetivos e princípios serão medidos ao longo da
implementação? Os indicadores serão o acompanhamento da
viabilidade em termos de qualidade, sustentabilidade,
desenvolvimento, etc. Essa avaliação não acontece por meio de
simples indicadores de desempenho, deve ir além, sendo mais
adequado chamá-los de indicadores de impacto ou de benefícios.
Atividade
2. Na concepção, de�nição de objetivos e princípios de programas e projetos turísticos, o que você
identi�cou como relação com o planejamento turístico, estudado nas aulas anteriores?
Indicadores de impacto
Os indicadores de impacto representam todas as informações que podem ser comprovadas, tanto em
termos quantitativos quanto qualitativos, que irão medir benefícios e impactos positivos trazidos pela
efetiva implementação do programa/projeto.
Esses indicadores devem mostrar quais níveis de
qualidade/benefícios são viáveis dentro da
implementação. Não estão apenas diretamente
relacionados aos objetivos, mas também
indiretamente, indicando uma avaliação em
relação às mudanças geradas e não apenas aos
objetivos atingidos. São as mudanças que trarão
desenvolvimento e sustentabilidade, que sempre
devem ser o objetivo maior, genérico e comum a
qualquer ação dentro do mercado turístico.
São os indicadores de impacto/benefício os responsáveis por permitir as futuras
avaliações após o desenvolvimento do programa/projeto. São fundamentais para
avaliações de sustentabilidade ambiental, econômica e social, que garantem a
viabilidade.
E, por �m, a viabilidade dos próprios indicadores também é fundamental, ou seja: indicadores
estabelecidos. Mas como serão veri�cados e comprovados? Há fontes de dados e informações para
garantir informações con�áveis? Apenas assim os indicadores podem ser avaliados como verdadeiros
e efetivos medidores de viabilidade.
Atividade
3. Os atores sociais são os responsáveis por viabilizar �nanceiramente os programas e projetos.
Discuta essa a�rmação.
Notas
Programas internacionais 1
Os programas internacionais de �nanciamento são, inclusive, bastante signi�cativos e, geralmente,
buscam promover o desenvolvimento sustentável local, regional e estadual. Portanto, programas e
projetos nessa linha são interessantes, já que o turismo regionalizado está entre as atividades que
promovem desenvolvimento sustentável.
Referências
BRAGA, Débora Cordeiro. Planejamento turístico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
BENI, Mario Carlos. Análise Estrutural do Turismo. 10ª ed. São Paulo: SENAC, 2004.
CÉSAR, Pedro de Alcântara Bittencourt; STIGLIANO, Beatriz Veronese. Inventário turístico: primeira
etapa da elaboração do plano de desenvolvimento turístico. Campinas: Editora Alínea, 2005.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Elaboração do plano estratégico de desenvolvimento do turismo regional.
Brasília, 2007. Disponível em: // www.regionalizacao.turismo.gov.br/ images/ roteiros_ brasil/
elaboracao_ do_ plano_ estrategico.pdf
<//www.regionalizacao.turismo.gov.br/images/roteiros_brasil/elaboracao_do_plano_estrategico.pdf> .
A 14 f 2019
https://www.regionalizacao.turismo.gov.br/images/roteiros_brasil/elaboracao_do_plano_estrategico.pdf
Acesso em: 14 fev. 2019.
SANTOS, Carlos Honorato (org.). Organizações e Turismo. Caxias do Sul: Educs, 2004.
PETROCCHI, M. Planejamento e gestão do turismo. São Paulo: Futura, 2002.
SOARES, Claudia (org.). Planejamento e Organização do Turismo. Curitiba: Intersaberes, 2015.
Próxima aula
Programas e Projetos Turísticos: elaboração;
Possíveis problemas e con�itos de cada fase do projeto;
Estabelecimento de prazos e escolha do tema.
Explore mais
Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas,
converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.
Leia os textos:
Programa nacional de desenvolvimento e estruturação do turismo
<//www.turismo.gov.br/images/Diretrizes_Estrategicas_PRODETUR_Turismo.pdf> ;
Plano estratégico de desenvolvimento do turismo regional
<//www.regionalizacao.turismo.gov.br/images/roteiros_brasil/elaboracao_do_plano_estrategico.pdf>
.
https://www.turismo.gov.br/images/Diretrizes_Estrategicas_PRODETUR_Turismo.pdf
https://www.regionalizacao.turismo.gov.br/images/roteiros_brasil/elaboracao_do_plano_estrategico.pdf

Mais conteúdos dessa disciplina