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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA DIEGO DE OLIVEIRA ROCHA PREPARO DE AMOSTRAS TERESINA – PI 2017 DIEGO DE OLIVEIRA ROCHA PREPARO DE AMOSTRAS DRA. KAROLINE DE MACÊDO GONÇALVES FROTA ESTAGIARIA DOCENTE: LAYANE CRISTINA LAVÔR MONITORA: JADIELLY ALICE SILVA TERESINA - PI 2017 1 INTRODUÇÃO Qualquer analise quantitativa depende sempre da medida de certa quantidade física: massa, radiação emitida, potencial de um eletrodo etc., cuja magnitude deve estar relacionada à massa do componente de interesse presente na amostra tomada por análise. A amostragem é o conjunto de operações com as quais se obtém, do material do estudo, uma porção relativamente pequena, de tamanho apropriado para o trabalho no laboratório, mas que ao mesmo tempo represente corretamente todo o conjunto da amostra. (CECCHI, 2003, P. 17) A amostragem é a primeira fase da análise. É preciso haver integração entre os responsáveis pela coleta e o laboratório, buscando-se sincronismo entre a remessa de amostras e a capacidade do laboratório em executar as determinações. Em alguns casos é necessário reduzir consideravelmente a dimensão da amostra antes que ela seja introduzida no sistema analítico e possa ser tratada convenientemente (NOGUEIRA, 2003). Segundo Cecchi (2003, p.21), é possível dividir o processo de amostragem em três partes principais: coleta da amostra bruta, preparação da amostra de laboratório e preparação da amostra para a análise. A prática realizada em laboratório objetivou o preparo de amostras e o aprendizado sobre técnicas de amostragem. 2 METODOLOGIA 2.1 MATERIAIS Utilizou-se 1 Becker, 1 bacia, 1Kg de Farinha de trigo, 1 colher, balança analítica e um saco plástico rotulado. 2.2 MÉTODOS Escolheu-se a amostra de um alimento seco (farinha de trigo) devido ao seu alto nível de granulação, não precisando triturá-la em moinho. A amostra foi derramada sobre a bandeja e espalhada de modo que formasse um quadrado uniforme. Dividiu-se em quatro partes iguais (quarteamento), das quais a parte direita superior e a esquerda inferior foram desprezadas, considerando apenas as restantes. Em seguida, repetiu-se o processo com a amostra reduzida, porém considerando os lados opostos ao anterior. O processo se repetiu mais duas vezes até que se encontrou a quantidade necessária para a análise. A quantidade final foi colocada em um Becker e pesada na balança analítica, obtendo-se o peso de 66,89 gramas. Por fim, a amostra foi armazenada em um saco rotulado e guardada no laboratório. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 1. Bacia com farinha de trigo recebendo o primeiro quarteamento. Teresina, 2017 Fonte: Arquivo pessoal. Figura 2. Bacia com farinha de trigo recebendo o segundo quarteamento. Fonte: Arquivo pessoal. Figura 3. Amostra final para analise. Fonte: Arquivo pessoal. Figura 4. Amostra colocada no Becker e pesada. Fonte: Arquivo pessoal. Figura 5. Amostra colocada no saco rotulado. Fonte: Arquivo pessoal. Devido à variabilidade inerente aos produtos alimentícios, a amostragem, sempre importante em qualquer trabalho analítico, torna-se crucial para a obtenção de resultados representativos. Cada alimento tem sua forma específica de amostragem. Idealmente, a amostra bruta deve ser uma réplica, em ponto reduzido, do universo considerado, no que diz respeito tanto à composição como à distribuição do tamanho da película. As amostras fluidas (líquidas e pastosas) homogêneas podem ser coletadas em incrementos com o mesmo volume, do alto, do meio e do fundo do recipiente, após agitação e homogeneização. Amostras sólidas cujos constituintes diferem em textura, densidade e tamanho de partículas devem ser moídas e misturadas. (CECCHI, 2003). O quarteamento consiste em dividir a amostra inteira em quatro partes e escolher quadrantes opostos para a coleta de forma que se possa tomar parte que represente o todo. O processo pode se repetir até chegar-se a quantidade desejada da amostra. 4 CONCLUSÃO Após a prática concluiu-se que a amostragem deve ser feita cuidadosamente e que cada etapa do processo é de grande importância. O objetivo do experimento foi obtido, visto que a preparação da amostra teve sucesso e que as lições foram aprendidas. REFERÊNCIAS CECCHI, H. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. [2. ed]; Campinas: Editora da Unicamp, 2003. NOGUEIRA, A. Preparo de Amostras. Grupo de Análise Instrumental Aplicada - Embrapa Pecuária Sudeste. Embrapa: Jaguariúna, 2003
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