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05/09/2013 1 SENSIÊNCIA E BEM-ESTAR DE PEIXES Setembro-2013 Lavras/MG Thales Leandro Coutinho de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIENCIA DOS ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Bem-Estar de Animais de Produção Uso de técnicas para melhorar a qualidadequalidade de vida manejo, alimentação, sanidade, abate… Medo Dor, sofrimento e doenças Fome Desconforto Comportamento normal físico e mental Ambiência – espaço físico Introdução Introdução O que é senciência? � É a capacidade de ter consciência de sensações, portanto, ter sentimentos subjetivos. Os peixes são animais conscientes? � Mudança de cor do corpo (submissão ao oponente) Os peixes podem sentir medo? � Aumento da taxa respiratória � Reações comportamentais: fuga rápida e imobilização 3 Introdução Os peixes podem sentir dor? � As estruturas do cérebro que transmitem a dor em outros vertebrados também são encontradas em peixes. 4 05/09/2013 2 Opinião pública sobre a senciência dos peixes � Entrevista no município de Araucária-PR � 357 pessoas entrevistadas � 87% acreditam que os peixes sentem dor � As pessoas separam os peixes dos outros animais � Programas de TV � Caça de animais terrestres: animais perseguidos e abatidos � Peixes se debatendo com uma anzol na boca � Não causam mal-estar nos telespectadores? 5 Bem- Estar Animal Livre de medo e de estresse Livre de dor, injúria e doenças Livres de fome e sede Livre de desconforto Livre para expressar seu comportamento normal Qualidade da água � Fatores críticos à manutenção do equilíbrio orgânico: homeostase � [O2], [CO2], [N2] dissolvidos na água � Salinidade � pH � Taxa de circulação da água � Temperatura � Luminosidade 7 Densidade de lotação � Um dos fatores mais críticos na aqüicultura e no bem-estar dos animais � Alta densidade de lotação � Comportamento anormal dos peixes � Aumento de agressividade � Ferimentos, doenças, infestação parasitária Alta taxa de mortalidade Densidade de lotação + Qualidade da água = bem-estar prejudicado 8 05/09/2013 3 Densidade de lotação � Densidade ideal � Depende das características comportamentais � Europa � 20 Kg/m3 para trutas � 10 Kg/m3 para salmão 9 Transporte � Fatores críticos em relação ao transporte � Captura, espera pelo transporte, embalagem dos peixes, fatores ambientais, etc. � Recomendações � Dispor O2 suficiente � Evitar exposição ao ar � Ajustar privação do alimento � Evitar contato com estrutura do veículo � Monitorar qualidade da água � Brasil:Transporte em sacos plástico (água + O2) adição de anestésico 8 g/L de sal na água 150 Kg/m3 (densidade máxima) 10 Insensibilização � Objetivos da insensibilização: � Redução de emoções como o medo e a dor durante o processo de abate. � Métodos de insensibilização � Aplicação de CO2 � Atordoamento elétrico (choque) � Golpe letal na cabeça (mecânico) � Choque térmico (termonarcose) � Secção da medula � Remoção da água (morte por asfixia) 11 Insensibilização � Métodos causadores de menos sofrimento � Atordoamento elétrico (choque) � Golpe letal na cabeça insensibilização + rápida � Secção da medula � Morte por choque térmico � Asfixia � Não são aceitáveis (bem-estar) � Causam sofrimento intenso e prolongado � Substituição do choque térmico pelo choque elétrico � Brasil: construção de protótipo para atordoamento elétrico 12 05/09/2013 4 Abate humanitário, o que é? � Forma de evitar sofrimento e dor desnecessários no momento do abate. � A Instrução Normativa nº 3, de 17 de janeiro de 2000, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: � Aprova o regulamento técnico de métodos de insensibilização para o abate humanitário de animais de açougue 13 1.1.1.1. DecretoDecretoDecretoDecreto 24645/193424645/193424645/193424645/1934 – Define e pune maus tratos aos animais 2.2.2.2. Decreto Decreto Decreto Decreto 30.691/195230.691/195230.691/195230.691/1952 - Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal (artigo 109) 3.3.3.3. Instrução Instrução Instrução Instrução Normativa 03/2000Normativa 03/2000Normativa 03/2000Normativa 03/2000 - Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o Abate Humanitário de Animais de Açougue 4.4.4.4. Instrução Instrução Instrução Instrução Normativa 56/2008 Normativa 56/2008 Normativa 56/2008 Normativa 56/2008 - Recomendações de Boas Práticas de Bem Estar para Animais de Produção e Interesse Econômico LegislaçãoLegislaçãoLegislaçãoLegislação nacionalnacionalnacionalnacional PorPorPorPor quequequeque cuidarcuidarcuidarcuidar do do do do BemBemBemBem---- EstarEstarEstarEstar animal?animal?animal?animal? 1.1.1.1. PercepçãoPercepçãoPercepçãoPercepção do do do do públicopúblicopúblicopúblico 2.2.2.2. DemandaDemandaDemandaDemanda do do do do consumidorconsumidorconsumidorconsumidor 3.3.3.3. NecessidadeNecessidadeNecessidadeNecessidade dos dos dos dos animaisanimaisanimaisanimais 4.4.4.4. QualidadeQualidadeQualidadeQualidade da carneda carneda carneda carne Ética e Econômica AlteraçõesAlteraçõesAlteraçõesAlterações bioquímicasbioquímicasbioquímicasbioquímicas da da da da carnecarnecarnecarne 05/09/2013 5 Como as Como as Como as Como as pessoaspessoaspessoaspessoas pensampensampensampensam e e e e agemagemagemagem a a a a esseesseesseesse respeitorespeitorespeitorespeito Ativistas • Radical • Emoção • Informação incompleta • Violência • Contra o uso de animais Cientistas • Moderado • Razão • Bem informado • Trabalha com as regras • Aceita o uso de animais E voce?E voce?E voce?E voce?E voce?E voce?E voce?E voce? Obtenção do pescado Setembro - 2013 Lavras/MG Thales Leandro Coutinho de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIENCIA DOS ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Pesca extrativa Continental e Oceânica AquiculturaAquicultura Continental e Oceânica 05/09/2013 6 Sistemas de obtenção de pescados Aquicultura X Extrativa (continental/oceânica) Métodos de Captura • Arrasto • Currais • Linha Artesanal • Armadilha • Traina/Cerco/Copo • Arrasto Industrial Técnicas de Captura QualidadeQualidadeQualidadeQualidade do do do do PescadoPescadoPescadoPescado PescaPescaPescaPesca e e e e CapturaCapturaCapturaCaptura Cuidados a BordoCuidados a BordoCuidados a BordoCuidados a Bordo MétodoMétodoMétodoMétodo de de de de capturacapturacapturacaptura ArtesanalArtesanalArtesanalArtesanal ArrastoArrastoArrastoArrasto CurraisCurraisCurraisCurrais LinhaLinhaLinhaLinha IndustrialIndustrialIndustrialIndustrial ArmadilhasArmadilhasArmadilhasArmadilhas CercoCercoCercoCerco LinhaLinhaLinhaLinha ArrastoArrastoArrastoArrasto CuidadosCuidadosCuidadosCuidados a a a a bordobordobordobordo HigieneHigieneHigieneHigiene RefrigeraçãoRefrigeraçãoRefrigeraçãoRefrigeração Processamento pósProcessamento pósProcessamento pósProcessamento pós----pescapescapescapesca DescamaDescamaDescamaDescama EvisceraçãoEvisceraçãoEvisceraçãoEvisceração ResfriamentoResfriamentoResfriamentoResfriamento ProcessoProcessoProcessoProcesso ObtençãoObtençãoObtençãoObtenção do do do do pescadopescadopescadopescado ArrastãoArrastãoArrastãoArrastão • Feito com redes armadas com auxílio de um pequeno barco, de onde as duas pontas da rede são puxadas por homens Currais ou armadilhas fixasCurrais ou armadilhas fixasCurrais ou armadilhas fixasCurrais ou armadilhas fixas • Utilizadas na captura de espécies valiosas de peixes ou crustáceos que entram com facilidade mas não são capazes de encontrar facilmente a saída Linhas/linhadasLinhas/linhadasLinhas/linhadasLinhas/linhadas • utilizam sistema horizontal ouvertical com anzóis unitários ou múltiplos e iscas mortas ou artificiais/espinhel Pesca ArtesanalPesca Artesanal 05/09/2013 7 ArmadilhasArmadilhasArmadilhasArmadilhas •pesca da lagosta, podendo ser utilizadas separadas ou fixadas entre si. Traina, cerco ou copoTraina, cerco ou copoTraina, cerco ou copoTraina, cerco ou copo •pesca de pequenos pelágicos (sardinhas, cavalinhas). Utiliza embarcação (traineiras) e redes que são armadas com o auxílio de um barco menor, que cerca o cardume préviamente detectado, fazendo com que as duas pontas da rede sejam tracionadas pelo barco maior, o fundo da rede inicialmente se feche formando o “copo”, onde o cardume permanece até ser içado a bordo LinhadasLinhadasLinhadasLinhadas •pesca de atuns, bonitos e outras espécies. É feita em barcos que utilizam diversas varas com isca viva ou o sistema long-line, espinhel (horizontal ou vertical), com bóias para sustentar a linha com os anzóis (isca natural ou artificial) que são recolhidas depois de determinado tempo Redes de ArrastoRedes de ArrastoRedes de ArrastoRedes de Arrasto •pesca de peixes de fundo e peixes de meia água (demersais) utilizando embarcações (ex: trallers) e redes que são lançadas sobre o cardume préviamente detectado, com o barco em movimento, e tracionadas mecânicamente trazendo a captura à bordo Pesca Industrial (FIGIS 2006) Arrasto de mãoArrasto de mãoArrasto de mãoArrasto de mão Cerco fixoCerco fixoCerco fixoCerco fixo Arrasto de popaArrasto de popaArrasto de popaArrasto de popa CovoCovoCovoCovo Espinhel de fundoEspinhel de fundoEspinhel de fundoEspinhel de fundo EmalheEmalheEmalheEmalhe GerereGerereGerereGerere Zona Litorânea (FIGIS 2006) Cerco Cerco Cerco Cerco Arrasto com portasArrasto com portasArrasto com portasArrasto com portas Espinhel verticalEspinhel verticalEspinhel verticalEspinhel vertical Espinhel de fundoEspinhel de fundoEspinhel de fundoEspinhel de fundo Zona Nerítica 05/09/2013 8 (FIGIS 2006) Espinhel de superfícieEspinhel de superfícieEspinhel de superfícieEspinhel de superfície Linha e anzolLinha e anzolLinha e anzolLinha e anzol Arrasto de meia águaArrasto de meia águaArrasto de meia águaArrasto de meia água Zona Oceânica 1. Resfriar o pescado rapidamente 2. Evitar que a temperatura se eleve 3. Higiene 4. Distância (locais de captura e portos desembarque) PRINCIPAIS REQUISITOS CuidadosCuidadosCuidadosCuidados a a a a bordobordobordobordo Seleção da Matéria PrimaSeleção da Matéria PrimaSeleção da Matéria PrimaSeleção da Matéria Prima • a) por tamanho • b) por valor comercial • c) pela característica da espécie Evitar pisoteio e trauma do pescado = danos físicosEvitar pisoteio e trauma do pescado = danos físicosEvitar pisoteio e trauma do pescado = danos físicosEvitar pisoteio e trauma do pescado = danos físicos Evitar exposição ao sol Evitar exposição ao sol Evitar exposição ao sol Evitar exposição ao sol –––– multiplicação bacteriana e coagulação de PTNmultiplicação bacteriana e coagulação de PTNmultiplicação bacteriana e coagulação de PTNmultiplicação bacteriana e coagulação de PTN Evitar ação Evitar ação Evitar ação Evitar ação dessecadoradessecadoradessecadoradessecadora dos ventosdos ventosdos ventosdos ventos LavagemLavagemLavagemLavagem Evisceração ( espécies de alto valor comercial; elasmobrânquios; peixes grandes e outros)Evisceração ( espécies de alto valor comercial; elasmobrânquios; peixes grandes e outros)Evisceração ( espécies de alto valor comercial; elasmobrânquios; peixes grandes e outros)Evisceração ( espécies de alto valor comercial; elasmobrânquios; peixes grandes e outros) • a) Evitar maior contaminação pelo conteúdo intestinal (MO) • b) Evitar ação autolítica contínua dos sucos digestivos • Operação rápida, seguida de lavagem e resfriamento (adição de gelo) Estocagem rápida nos porãoEstocagem rápida nos porãoEstocagem rápida nos porãoEstocagem rápida nos porão Manuseio da captura no convés: Fatores importantesManuseio da captura no convés: Fatores importantesManuseio da captura no convés: Fatores importantesManuseio da captura no convés: Fatores importantes Obtenção do pescado cultivado: Aqüicultura continental: peixe � Operações de Pré e Pós Despesca 05/09/2013 9 Consiste na suspensão do fornecimento de alimentos aos peixes � Minimizam problemas de transporte (peixes defecam e /ou regurgitam pouco durante o transporte da fazenda ao abatedouro � Limpeza do trato gastrointestinal � Peixes mantidos em jejum, consomem menos oxigênio, excretam menos amônia e gás carbônico, toleram melhor o manuseio envolvido nas despescas, classificações e transferência e transporte Este procedimento é necessário pois: � Na prática: jejum por 24 a 48 horas antes do transporte � Quanto maior o peixe mais prolongado deve ser o jejum � Peixes carnívoros precisam de um jejum mais prolongado do que os peixes onívoros ou herbívoros para o completo esvaziamento do trato digestivo Operações Pré-Despesca: 1) Jejum �Consiste na retirada do peixe do viveiro, quando este atinge o tamanho comercial. 2) Despesca ou colheita �É a última etapa da produção na fazenda. � Formas de despesca � Tanques escavados � Redes de arrasto � Tanques-rede � Plataformas de manejo 35 2) Despesca ou colheita Despesca em viveiro escavados: geralmente são utilizadas redes de arrasto. Estas redes devem ter, no mínimo, uma altura duas vezes superior à profundidade do tanque, e um comprimento pelo menos 50% maior que a largura doa tanques. 2) Despesca ou colheita 05/09/2013 10 Despesca seletiva (através da biometria poderá transmitir ao produto uma noção do crescimento do pescado). 2) Despesca ou colheita Despesca total: (feita através da drenagem total do viveiro) 2) Despesca ou colheita Despescas em tanques-rede: geralmente são realizadas com auxilio de uma plataforma de manejo. Os tanques-redes aptos a serem despescados são levados até a plataforma de manejo (barcos com motor de popa). Na plataforma de manejo os tanques-redes têm uma de suas laterais suspendidas com auxílio de cabos acoplados a roldana. Os peixes são então retirados dos tanques-rede com puçás. 2) Despesca ou colheita 40 05/09/2013 11 42 A captura do peixe deve ser feita de forma que ele não lute ou agonize, porque isto provoca o consumo das reservas de glicogênio do animal, que por sua vez, provoca uma decomposição mais acelerada do pescado final. Exaustão na Colheita Quanto mais prolongado for o arrasto pela rede ou lance de pesca ou por outro lado se o peixe se debater e se desgastar preso ao anzol, mais rápido cehaga a deterioração, pela antecipação, pela abreviação do rigor mortis. Exaustão na Colheita � Técnicas de captura e abate adequadas � Usar métodos de captura/abate em que os peixes não se fadigam e tem morte rápida � Pode-se conseguir de 2 a 3 vezes mais glicogênio e ATP 05/09/2013 12 Após serem capturados com a rede, os peixes podem ser transferidos diretamente das redes para as caixas de transporte (montadas sobre caminhões ou carretas agrícolas) Operações Pós-Despesca: 3) Transporte São utilizadas caixas rígidas ou tanques, com tampa. Há uma grande diversidade de modelos, mas, geralmente estes se diferenciam pelo seu tamanho, formato e pela qualidade e tipo de materiais usados na fabricação Operações Pós-Despesca: 3) Transporte -Na construção dos tanques, devem ser utilizados materiais leves e resistentes à corrosão pela água como o alumínio, a fibra de vidro, o PVC e polietileno - Paredes externas de coloração clara (ex. branca) minimizam o aquecimento da água nos tanques de transporte pela radiação solar, principalmente nos dias quentes de verão Operações Pós-Despesca: 3) Transporte -Canaletas de alumínio ou fibrade vidro acopladas às comportas no momento do descarregamento (frigorífico unidades de abate) - danos físicos aos peixes. Operações Pós-Despesca: 3) Transporte 05/09/2013 13 -A injeção de oxigênio é essencial nos transportes de longa duração e de grandes cargas de peixes. - Também pode ser utilizada injeçao de NaCl (6 a 8 kg/1000 ) Cuidados a serem tomados durante o transporte: Operações Pós-Despesca: 3) Transporte Cuidados a serem tomados durante o transporte: ÁGUA DE TRANSPORTE: �Água limpa, livre de material orgânico, �Normalmente é utilizada água de poços (artesianos ou poços comuns), água de represas com alta transparência e, até mesmo, água do abastecimento municipal, tomando-se o cuidado de eliminar o cloro residual nesta última Operações Pós-Despesca Transporte Cuidados a serem tomados durante o transporte �Redução na temperatura da água: reduz o metabolismo dos peixes, diminuindo o consumo de oxigênio e a excreção de gás carbônico e amônia. �Além disso, retarda o desenvolvimento de bactérias na água. Isso permite transportar cargas maiores de peixes a distância mais longas 19 e 22°C para peixes tropicais 8 a 15°C águas frias Operações Pós-Despesca: 3) Transporte Carga de peixes a ser transportada Depende de diversos fatores: �Previsão da temperatura da água em que se realizará o transporte; �Previsão do tempo necessário para o carregamento (ou embalagem), para a viagem (transporte) e para soltura no destino; �Tamanho ou peso médio dos peixes a serem transportados. Operações Pós-Despesca: 3) Transporte 05/09/2013 14 Obtenção e Abate de Peixes Despesca/captura Depuração Insensibilização Transporte Sangria Descamação / Evisceração Filetagem e retirada da pele Toalete Anti-dripping (gotejamento) Resfriamento (congelamento / glaciação) Comercializa ção - Redução da contaminação externa - Esvaziamento do intestino (favorece a etapa de evisceração) - Recuperação do estresse da despesca - Reduzir contaminação microbiológica (tanques de transporte) Depuração (Tanques/Indústria) 18 a 24 horas - Consiste em colocar o animal em local (tanques) com recirculação de água limpa e aerada 4) Operações de Abate Recepção (Insensibilização) Do ponto de vista do bem-estar animal, qualquer método de abate deve ser incorporado um procedimento de insensibilização e inconsciência antes da morte para um abate ser considerado humanitário, a insensibilização deve ser imediata ou realizada de forma a evitar a dor e o sofrimento do animal 4) Operações de Abate Recepção (Insensibilização) - Mecânica - Termonarcose - Eletronarcose - Atmosfera Modificada (CO2) A insensibilização do peixe e feita em agua e gelo. O animal é colocado em um tanque com água e gelo (proporção de água:gelo = 1:1) e mantido lá até a sua insensibilização. É importante que o gelo usado seja de boa qualidade (feito a partir de água potável), porque isto refletirá na qualidade do pescado final. Asfixia no gelo ou imersão em água gelada 4) Operações de Abate 05/09/2013 15 Recepção e choque térmico Choque térmico (proporção de água:gelo = 1:1) Choque térmico (proporção de água:gelo = 1:1) Sangria (corte transversal da artéria aorta) - Escoamento de sangue na canaleta de drenagem Tanque de sangria Água (5ppm de cloro) + gelo Os peixes permanecem nesse tanque até o escoamento completo de sangue 4) Operações de Abate 05/09/2013 16 sangriasangriasangriasangria Sangria Calha de sangria Sangria Sangria 05/09/2013 17 Sangria e resfriamento 5 ppm cloro + gelo Retirada das Escamas 2) A escamação manual - deve ser feita da cauda para cabeça, tendo- se o cuidado de remover todas as escamas, inclusive aquelas proximas a cabeça. Nessa etapa, também retiram-se as branquias, as nadadeiras e, opcionalmente a cabeça. Descamação 1) Descamação mecânica – cilíndros giratórios providos de jatos de água 4) Operações de Abate Descamação mecânicaDescamação mecânicaDescamação mecânicaDescamação mecânica Descamação manual Descamação mecânica 05/09/2013 18 - Manual - Mecânica - Resíduos ���� Silagem Evisceração (Vísceras e Cabeça) Formas possíveis de decapitação do pescado 4) Operações de Abate Descabeçamento e evisceração mecânica Evisceração mecânicaEvisceração mecânicaEvisceração mecânicaEvisceração mecânica Evisceração manual 05/09/2013 19 Padronização do tamanho dos peixesPadronização do tamanho dos peixesPadronização do tamanho dos peixesPadronização do tamanho dos peixes Retirada da Pele - ManualManualManualManual - MecânicaMecânicaMecânicaMecânica - PelePelePelePele salgadas, congeladas e vendidas ao curtume) Esfola do peixe após a remoção da cabeça ESFOLA (Dependente da forma de comercialização) 4) Operações de Abate Filetagem - Manual (exige destreza e rapidez) - Mecânica - Rendimento: 25 a 50% - Carne/Espinha (75 a 50%)���� CMS 4) Operações de Abate Filetagem mecânica 05/09/2013 20 Filetagem mecânicaFiletagem mecânicaFiletagem mecânicaFiletagem mecânica Toalete manualToalete manualToalete manualToalete manual Toalete manualToalete manualToalete manualToalete manual Tratamento anti-dripping -Tripolifosfato 5% e hexametafosfato 5% / 30s -Drenagem por 5 minutos 4) Operações de Abate 05/09/2013 21 Refrigeração ou congelamento 4) Operações de Abate 82 83 Preparo dos filés para o resfriamento 05/09/2013 22 Preparo do filé para congelamento em placas ACONDICIONAMENTO DOS FILES RESFRIADOS Câmaras para o congelamento em placas FILÉS EMBALADOS 05/09/2013 23 Filés são embalados por unidade e recebem a embalagem secundária OUTRAS FORMAS DE PROCESSAMENTO – Pós captura e abate A C A)Inteiro eviscerado B) Inteiro eviscerado sem cabeça; C) Descabeçado e eviscerado por tração; D)Tronco limpo; E) Tronco limpo sem pele (porquinho); B D E OUTRAS FORMAS DE PROCESSAMENTO F)Postas; G) Filé tipo borboleta; H)“Tirinhas”; F G H Obtenção e Abate de Peixes Despesca/captura Depuração Insensibilização Transporte Sangria Descamação / Evisceração Filetagem e retirada da pele Toalete Anti-dripping (gotejamento) Resfriamento (congelamento / glaciação) Comercialização
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