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Profª Drª Luciana Cristina Brigatto Fontes Email: lcbfonte@uninove.br AMOSTRAGEM Através de análises de uma amostra que represente o produto. Amostragem: Finalidades • Aprovar ou reprovar o produto; • Verificar a qualidade; • Determinar a uniformidade. Métodos convencionais: utilizam vidrarias, reagentes. Métodos de Análises Métodos instrumentais. Ex: espectrofotometria. Métodos de Análises Controle de Qualidade •Matérias Primas; •Etapas da produção; •Produtos acabados; •Embalagens; •Água. Análises de Alimentos: Classificação Fiscalização Cumprimento da Legislação Pesquisa Desenvolvimento / Aperfeiçoamento de Metodologias Análises de Alimentos: Classificação É o conjunto de operações com as quais se obtém, do material em estudo, uma porção relativamente pequena, de tamanho apropriado, mas que ao mesmo tempo represente, corretamente, todo o conjunto da amostra. AMOSTRAGEM Amostra Porção limitada do material a ser analisado; Retirada do conjunto; Possui as características do lote. AMOSTRAGEM 1. Coleta da amostra bruta 2. Preparação da amostra de laboratório 3. Preparação da amostra para análise 4. Análise AMOSTRAGEM Amostra bruta: amostra coletada diretamente do lote a ser analisado. Amostra de laboratório: é a amostra bruta que foi reduzida a um tamanho menor. Amostra para análise: é uma alíquota da amostra de laboratório, que foi tratada para que as análises possam ser realizadas. DEFINIÇÕES Amostras fluídas (líquidas ou pastosas): são coletadas em frascos, do alto, do meio e do fundo do recipiente, após homogeneização. Homogeneizador Coleta da amostra Coleta da Amostra Bruta Amostras sólidas constituintes diferem em: textura, densidade e tamanho de partículas. Amostra deve conter todos os constituintes do lote, na mesma proporção. Coleta da Amostra Bruta Embalagens únicas ou pequenos lotes Amostra bruta = todo o lote Coleta da Amostra Bruta: Quantidades Lotes maiores: Lotes muito grandes: Amostra bruta = 10 a 20% do número de embalagens do lote ou 5 a 10% do peso total do alimento a ser analisado. Amostra bruta = raiz quadrada do número de embalagens. Coleta da Amostra Bruta: Quantidades Alimentos Secos: Quarteamento rejeitados rejeitados Preparo da amostra de laboratório: redução do tamanho da amostra bruta e homogeneização Amostrador Preparo da amostra de laboratório: redução do tamanho da amostra bruta e homogeneização Alimentos líquidos •Agitação; •Inversão; •Homogeneização; •Troca de recipientes. Preparo da amostra de laboratório: redução do tamanho da amostra bruta e homogeneização Alimentos semi-sólidos amostras devem ser trituradas, homogeneizadas e quarteadas. Preparo da amostra de laboratório: redução do tamanho da amostra bruta e homogeneização Alimentos úmidos Amostra deve ser picada ou moída e quarteada. Manter sob refrigeração. Preparo da amostra de laboratório: redução do tamanho da amostra bruta e homogeneização Alimentos semiviscosos e pastosos / líquidos contendo sólidos amostras devem ser trituradas ou liquidificadas e homogeneizadas. Preparo da amostra de laboratório: redução do tamanho da amostra bruta e homogeneização Emulsões aquecer até 35ºC, agitar para homogeneização. Preparo da amostra de laboratório: redução do tamanho da amostra bruta e homogeneização Frutas Frutas pequenas: homogeneização em liquidificador. Frutas grandes: Cortar em 4; Desprezar 2 partes longitudinais (quartear); Homogeneizar em liquidificador. Preparo da amostra de laboratório: redução do tamanho da amostra bruta e homogeneização Amostra já está homogênea. Desintegração mecânica: trituração. •moinhos para alimentos secos; •processadores para alimentos úmidos; •tamises. Preparo da amostra para análise Desintegração enzimática Desintegração química: extração de componentes utilização de celulases para desintegração de vegetais substâncias químicas utilizadas na solubilização de componentes do alimento (ácidos, álcool) Preparo da amostra para análise Inativação enzimática: preserva o estado original dos componentes do alimento. Diminuição das oxidações: diminuir a temperatura de armazenamento do alimento. Controle do desenvolvimento microbiano: secagem, congelamento, conservantes. Conservação da Amostra Referências Bibliográficas BRASIL. Secretaria de Estado da Saúde. Instituto Adolpho Lutz (IAL). Instituto Adolpho Lutz: métodos físico-químicos para análise de alimentos. Disponível em: www.ial.sp.gov.br CECCHI, H.M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análises de Alimentos. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. GOMES, J.C.; OLIVEIRA, G.F. Análises Físico-químicas de Alimentos. Viçosa: Ed. UFV, 2011. 303p. SILVA, D.J.; QUEIROZ, A.C. Análise de Alimentos. 3ª ed. Viçosa: Ed. UFV, 2009. 235p.
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