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SIMULADO – DISCURSIVAS ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS NÃO ESCOLARES 1. Globalização é um conjunto com plexo de processos que operam de modo contraditório ou antagônico, emerge de uma maneira anárquica, fortuita, trazida por uma mistura de influências, globalização não é um acidente em nossas vidas hoje. Com base no fragmento do texto acima, e de acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro da disciplina, escreva um texto discursivo para responder ao seguinte questionamento: Quais são as influências da globalização sobre as ações humanas? (Livro-base, p. 60) RESPOSTA: Historicamente o homem sempre exerceu um papel fundamental na formação do seu espaço social, no com os efeitos da globalização, há uma discussão sobre o fim do espaço geográfico com algumas demarcações, e isso gera possibilidades de novas relações com o espaço territorial, com as atividades humanas, ocasionando perda da cultura local em diversas comunidades que são demarcadas por fronteiras específicas. Mesmo com influência do poder econômico globalizado, é importante considerar a permanência e a preservação das características do espaço local. No entanto, há que se considerar a globalização como reafirmação do espaço e das ações decorrentes dele. Assim, tanto a educação, como a organização e a identificação de novos espaços educativos exercerão papel fundamental. 2.A Era do Conhecimento trouxe uma nova visão em relação à educação dentro das empresa s e, diante da acirrada competitividade, desenvolver as competências dos colaboradores deixou de ser considerado custo e assumiu posição de destaque dentre as estratégias organizacionais. Para atingir resultados impactantes, as ações d e educação corporativa devem estar alinhadas com as estratégias do negócio [...] De acordo com o fragmento d e texto e com o livro-base d a disciplina, apresente a definição de capital intelectual. (Livro-base, p. 83) RESPOSTA: O capital intelectual é a soma de tudo que todos sabem em uma organização e que lhe propicia a vantagem competitiva. O capital intelectual é o conhecimento que cada um leva quando vai para casa; pode ser compreendido como fonte de inovação e renovação, fundamental para a organização de novos espaços educativos. 3. Gestão do conhecimento O processo de gestão do conhecimento utiliza-se de quatro etapas: 1. Criação; 2. Utilização; 3. Retenção; 4. Medição. O papel do pedagogo na gestão do conhecimento é fundamental para a instituição, pois ele é o responsável pelo armazenamento das informações. 4. OS 4 PILARES DA EDUCAÇÃO APRENDER A CONHECER: significa que o conhecimento produzido pela humanidade é patrimônio de todos. O acesso é um dever ético e deve constituir oportunidades que levem à apropriação do conhecimento por parte de todos os indivíduos, de todas as camadas sociais. Supõe aprender a aprender, exercitando a atenção, memória e pensamento. Processo contínuo e permanente por toda a vida, sempre contextualizado à realidade. APRENDER A FAZER: indissociável do aprender a conhecer, visa ensinar o educando a levar seus conhecimentos à prática e formar uma sociedade em constante transformação. Prevê a aquisição do conhecimento e a inserção do modelo produtivo e da necessidade contínua de competências. APRENDER A CONVIVER: grande desafio à sociedade moderna, pois necessita de conhecimento, habilidade e atitude. Conceber uma educação para a paz, desenvolvendo o conhecimento do outro e de sua cultura, respeito à diversidade, considerando a si próprio e aos outros, autonomia dos processos educacionais. De vital importância para a sobrevivência da sociedade humana. APRENDER A SER: integra todos os pilares e é indispensável a qualquer pessoa para a construção, deforma coerente e autônoma, de seu próprio projeto de vida. Os princípios que norteiam esse pilar são: elaborar pensamentos críticos, formular juízos de valor com liberdade e discernimento, entrar em contato com a criatividade, desenvolvendo-se como pessoa integrante da sociedade. LIBRAS 1. É necessário perceber que não apenas as pessoas com deficiência têm dificuldades em diferentes tarefas, existem restrições em ambos os casos (pessoas surdas e pessoas ouvintes). Para uma sociedade de respeito e de direitos é preciso ainda a quebra d e vários paradigmas em relação a pessoa com surdez. Sobre essa temática, relacionando as informações dos textos lidos, argumente sobre a importância do reconhecimento da pessoa surda como um cidadão de direitos iguais ao que ou vem. (Espera-se que o aluno reflita sobre o surdo ter as mesmas condições que uma pessoa ouvinte.) RESPOSTA: Os surdos não devem serem vistos mais apenas como pessoas com “defeito”, a “serem curadas”, ou seja, o aluno pode falar pelo viés da patologia e da medicalização. Espera-se que ele faça inferências sobre ter os mesmos direitos e deveres como qualquer pessoa. Acredito que pode ser acatado exemplos, pois o texto também sugere vários e as vezes fica mais fácil da pessoa expressar-se. Quebrar o paradigma da deficiência é enxergar as restrições de ambos: surdos e ouvintes. Por exemplo, enquanto um surdo não conversa no escuro, o ouvinte não conversa debaixo d'água; em local barulhento, o ouvinte não consegue se comunicar, a menos que grite e, nesse caso, o surdo se comunica sem problemas. Além disso, o ouvinte não consegue comer e falar ao mesmo tempo, educadamente, e sem engasgar, enquanto o surdo não sofre essa restrição. 2. “O estudo das línguas de sinais e comunidades surdas pode fornecer informações sobre o desenvolvimento linguístico em circunstancias extremas que não são encontradas em outro lugar. Essa é uma contribuição única a nossa compreensão da natureza da língua e dos mecanismos que possibilitam a aquisição da linguagem e dos mecanismos que possibilitam a aquisição da linguagem. Pesquisado res que estudam essas circunstâncias possuem um papel muito especial no avanço do conhecimento científico.” Os textos estudados e as aulas vistas, mostram que todos os indivíduos têm base biológica para a linguagem, ou seja, todos têm predisposição para aquisição de linguagem. Para as crianças surdas, o processo de aprendizagem de uma língua pode ficar fragmentado. Explique porque isso ocorre e qual a importância do aprendizado da língua de sinais pelos surdos. RESPOSTA: Na maioria das vezes as crianças surdas não têm acesso a língua de sinais, não acontecendo assim um input linguístico. A língua é importante para todos os processos cognitivos do indivíduo, de pensamento, abstração e comunicação. 3. TEIA SOCIAL e BILINGUISMO TEIA SOCIAL: é uma proposta de construção e compartilhamento coletivos de conhecimentos voltados às soluções públicas práticas e sustentáveis para os problemas de nossa sociedade. É também um sistema de gestão do conhecimento e um modelo de trabalho colaborativo e transparente - as informações organizadas ficam disponíveis para todos na internet - que visa apoiar as práticas sociais inteligentes em torno dos diálogos acolhedores das incontáveis diversidades sociais, tudo isso voltado a construção sustentável de permanente relacionamento democrático e construção progressiva de soluções concretas e práticas, por meio de projetos e outras atividades das quais participam pessoas e organizações, públicos e privados, sempre orientados pelos princípios, condutas e responsabilidade legal que compõem o Estatuto da Teia Social. BILINGUISMO: O bilinguismo tem como pressuposto básico a necessidade do surdo ser bilíngue, ou seja, este deve adquirir a Língua de Sinais, que é considerada a língua natural dos surdos, como língua materna e como segunda língua, a língua oral utilizada em seu país. Estas duas não devem ser utilizadas simultaneamente para que suas estruturas sejam preservadas. 4. TERMO SURDO-MUDO A expressão “surdo-mudo” é amplamente usada por leigos e até mesmo nos meios de comunicação. Primeiro, é preciso perceber que o termo trata duas deficiências como sendo uma só, como se a surdez estivesse, invariavelmente, conectada com o fatode o indivíduo ser mudo. Isso é uma inverdade. Para chegar à conclusão de que associar o termo “mudo” ao indivíduo surdo era errado, médicos e pesquisadores realizaram inúmeros estudos ao longo dos anos. A conclusão foi que o aparelho fonador do surdo é exatamente igual ao dos ouvintes. Em geral, com raras exceções, a pessoa que não ouve também não fala porque é impossível reproduzir sons que ela não conhece. Porém, existem os surdos oralizados (ou surdos oralistas). Desde a tenra idade, eles fazem tratamento com fonoaudiólogos para aprender a utilizar as flexões das cordas vocais, mesmo que não conheçam o som que elas produzem. 5. A linguagem permeia o conhecimento do indivíduo, fortalece e concretiza seu universo. Contudo, a comunicação não esta apenas com a intenção de transmitir uma informação, ela também carrega sentimentos: emoções que, sem dúvida, foram trabalhadas no processo de socialização. Diferentes atitudes que permeiam o convívio entre pessoas surdas e não surdas além da utilização da língua de sinais na comunicação. Descreva quatro comportamentos que contribuem para uma melhor convivência entre elas: 1.Quando quiser falar com um a pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque levemente em seu braço; 2. Se ela fizer leitura labial, fale de frente para ela e não cubra sua boca com gestos e objetos . Usar bigode também atrapalha; 3. Quando estiver conversando com uma pessoa surda, pronuncie bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar; 4. Não adianta gritar; 5. Se souber algumas palavras na língua brasileira de sinais , tente usá-las. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas; 6. Seja expressivo. As expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão boas indicações do que você quer dizer, em substituição ao tom de voz. ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA 1. “Os Estados Unidos e o Brasil constituem exemplos de dois tipos de ‘situações raciais’: um em que o preconceito racial é manifesto e insofismável e outro em que o próprio reconhecimento do preconceito tem dado margem a uma controvérsia difícil de se superar”. De acordo com os conteúdos do livro -base da disciplina, diferencie preconceito de cor de preconceito de origem. RESPOSTA: O primeiro está ligado à aparência física da pessoa, e é o caso, por exemplo, dos negros brasileiros. O segundo está ligado à origem da pessoa, e é o caso, por exemplo, dos negros americanos (p. 134 do livro -base). 2. Dominação masculina É um componente estrutural da sociedade e é uma forma de dominação eminentemente simbólica. Tanto o homem quanto a mulher são produtos da dominação masculina à medida que ela cria expectativas sociais, às quais ambos estão sujeitos. Os homens também são subjugados a uma série de expectativas de gênero, como o uso da força, o papel de provedores do lar, a imposição de atividade e constante disposição sexual, a recriminação de qualquer demonstração de emoção ou afetividade. Os principais críticos das teorias feministas chamam essa abordagem das masculinidades de autocentramento da produção feminina, que questiona a eterna posição de vítimas que as mulheres ocupam em grande parte das teorias femininas. 3. MOBILIDADE SOCIAL Podemos definir mobilidade social como o movimento de indivíduos e grupos de um estrato social a outro, de uma posição de classe ou status a outra, ou mesmo como uma mudança de ocupação ou profissão. Implica o deslocamento entre posições socioeconômicas diferentes, num movimento significativo na posição econômica, social e política de um indivíduo ou grupo. Essa mobilidade pode ser observada de modo individual ao longo da vida de um a única pessoa, ou pode ser vista de modo coletivo, como a mobilidade realizada por uma família, um grupo social, uma região ou mesmo uma nação inteira. Os tipos de mobilidade social são denominados: Mobilidade vertical: refere-se às mudanças de subida ou descida de um estrato social a outro, quando um indivíduo passa de uma classe social para outra, de uma posição de prestígio ou poder a outra. Mobilidade horizontal: deslocamento significativo dentro do mesmo nível social, isto é, não implica alteração da situação de estrato social. Refere-se principalmente a deslocamentos geográficos entre bairros, cidades ou regiões, que podem ser identificados como movimentos migratórios. Mobilidade intergeracional: mobilidade social que ocorre entre gerações diferentes, se trata de analisar até que ponto os filhos ingressam na mesma profissão de seus pais e avós. Mobilidade intrageracional: é aquela que podemos observar as alterações de classe, status e poder ao longo da vida de um indivíduo ou entre membros de uma mesma geração. 4. PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO, ESTEREÓTIPOS e ESTIGMAS PRECONCEITO: implica um julgamento prematuro e inadequado sobre determinada coisa ou ainda uma opinião formada sem reflexão, juízo de valor antecipado, cria uma base ideológica para a discriminação e sua racionalização. Entre eles, destacam-se: preconceitos sexual, racial, étnico e social. DISCRIMINAÇÃO: é o ato de estabelecer diferenças, distinções e separações. Gera e reforça o preconceito. Em outras palavras, materialização do preconceito. ESTEREÓTIPOS: são elementos de discriminação extremamente eficazes, atribuídos a qualquer pessoa que possua algum sinal ou que tenha atitudes ou comportamentos que os próprios estereótipos evidenciam. ESTIGMA: diz respeito a um conjunto de sinais corporais que se constituíam como indicativo de algo extraordinário sobre o status moral de quem os apresentava. O estigma social consiste numa severa rejeição de características físicas ou convicções pessoais que se opõem às normas culturais predominantes e geralmente levam à marginalização daqueles que as possuem.
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