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Resumo by oRlAnDoLuIgI_mEdRuNnEr #ELENÃO
Pneumologia - Espirometria
O resultado da espirometria virá em forma de dois gráficos: Curva Fluxo-Volume e curva Volume-Tempo.
CVF = A capacidade vital forçada nos dá uma estimativa do volume pulmonar. Não é um dado fidedigno, pois não temos como mensurar o Volume Residual durante a espirometria.
Relação VEF1/CVF (Índice de Tiffenau) = nos indica se há ou não obstrução do fluxo de ar.
VEF1= nos diz se há atraso na liberação do ar durante a expiração. Ex: paciente com DPOC tem tempo de expiração prolongado pelo aprisionamento de ar, por isso no primeiro segundo eliminam um volume inferior ao normal.
Prova broncodilatadora = nos ajuda a verificar a ocorrência ou não de hiper-reatividade brônquica.
Quando considerar um teste como aceitável? 
Em geral >6s
Pelo menos 10s na presença de obstrução e idealmente 15s;
Término do exame: Platô no último segundo e desconforto acentuado ou risco de síncope;
Os dois maiores valores de VEF1 e CVF não devem diferir maior que 0,15L
Distúrbio Ventilatorio Restritivo (DVR): diferentemente da obstrução na qual a limitação ao fluxo é o problema primário, a restrição resulta em volumes pulmonares reduzidos. A perda de volume pulmonar pode ocorrer quando o parênquima é deslocado (tumores, derrames pleurais) ou removido (ressecção) ou alteração do próprio tecido pulmonar que ocorre em doenças que causam fibrose ou infiltram tecidos. Affecções que afetam a parede torácica ou os músculos respiratórios também comumente resultam em restrição.
Distúrbio Ventilatório Obstrutivo (DVO): É qualquer processo que interfere com o fluxo aéreo para dentro ou para fora dos pulmões. Podem se estabelecer nas grandes ou pequenas vias aéreas. Grandes vias aéreas – estenose traqueal, tumores ou aspiração de corpo estranho. Pequenas vias aéreas – asma, enfisema, bronquite crônica e bronquiectasias.
Olhar sempre o VEF1/CVF e identificar se é normal ou menor que o Limite Inferior Previsto;
Depois sempre olhar o CVF para avaliar se está normal ou não.
Observação: com o Indice de Tiffenau reduzido e CVF reduzida, você terá que subtrair o CVF – VEF1 que no caso seriam os números em porcentagem exposto no exame. 
Não esquecer que sempre temos que avaliar se o paciente teve ou não resposta ao broncodilatador em casos de DVO!
Basicamente é ver se o paciente teve ou não resposta ao BD. Teve resposta? SIM. Avaliar se os índices normalizaram. Se não normalizou, pode ser ASMA ou DPOC.
Se não teve resposta ao BD = DPOC.
DVO ausente, o paciente tem resposta ao broncodilatador quando tem VEF1>=10%
DVO presente, paciente tem resposta quando há uma variação absoluta de >=200mL e percentual >7%;
Por último, não menos importante, dá para classificar as doenças pulmonares em Leve, Moderada e Grave. Para isso, usamos os valores da tabela abaixo: 
Conclusão: 
Sempre avaliar primeiro VEF/CVF 
Avaliar depois CVF e dar a Hipótese diagnostica;
Em caso de DVO, avaliar se o paciente teve ou não resposta ao BD;
Avaliar o distúrbio de acordo com os valores de índice de Tiffenau, CVF e VEF1;
Nunca esquecer de correlacionar exame + clínica do paciente.

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