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Ficha técnica nas diversas UPR´s Ficha técnica • Receita padronizada, na qual são discriminados todos os ingredientes utilizados em cada preparação dos pratos e das bebidas que serão servidos no restaurante. • Instrumento gerencial de apoio operacional, pelo qual se faz o levantamento dos custos, se ordena as etapas de preparação e montagem dos pratos e bebidas. Base de cálculo para o preço de venda. Receituário Padrão ou Ficha técnica ou de preparação • É um dos principais instrumentos de controle do restaurante e sem qual é impossível estabelecer um programa de informatização adequada. Permite uma padronização da qualidade e um planejamento de operações e de custos. • A qualidade, atualmente exigida nos serviços, não admite empirismos, ou mesmo, que o resultado final da produção dependa exclusivamente da saúde ou do bom humor do chefe de cozinha. (ABREU e col., 2007) Ficha Técnica • É um dos mais importantes documentos para um Restaurante. • Registra todo processo de elaboração dos pratos, bem como das matérias-primas utilizadas, suas quantidades e seu valor total de produção. • É dividida em: • Gerencial – identifica todos os custos de matéria- prima inerentes àquela preparação. • Operacional - identifica todas as etapas da produção do prato, além de exibir uma fotografia do prato montado. • (FONSECA, 2011) FICHA TÉCNICA Foto da preparação Nome da Preparção Classificação: kg (salada, guarnição, prato, sobremesa, etc) Rendimento da preparação (preparação total - kg ou litro) Gramagem da porção und Número de porções und PRODUTO UND QUANT FT CR QUANT IC QUANT MEDIDA PREÇO CUSTO BRUTO %Rend LIQUIDO COZIDA CASEIRA UNITÁRIO Custo Total ...... ................ Custo da porção ...... ................ Custo do Kg Modo de preparo Tempo de pré-preparo e preparo Equipamentos e utensílios utilizados Ficha Técnica Item: Preço de Venda por Receita: #DIV/0! Classificação: Legumes - Guarnição. Setor: Alimentos e Bebidas Preço de venda por Porção: #DIV/0! Tamanho da Receita: 20porções. Preço de Custo por Porção #DIV/0! Tamanho da Porção: 80gramas. Preço de Custo por Receita #DIV/0! Ingredientes Qtd. Liquida Und. Aprov. Qtd. Bruta Custo Bruto Unitário Custo Total Observações: 0,000 Kg. 0% #DIV/0! R$ 0,00 #DIV/0! 0,000 Kg. 0% #DIV/0! R$ 0,00 #DIV/0! 0,000 Kg. 0% #DIV/0! R$ 0,00 #DIV/0! 0,000 Lt. 0% #DIV/0! R$ 0,00 #DIV/0! 0,000 Kg. 0% #DIV/0! R$ 0,00 #DIV/0! 0,000 Kg. 0% #DIV/0! R$ 0,00 #DIV/0! 0,000 Kg. 0% #DIV/0! R$ 0,00 #DIV/0! 0,000 Kg. 0% #DIV/0! R$ 0,00 #DIV/0! 0,000 Kg. 0% #DIV/0! R$ 0,00 #DIV/0! #DIV/0! Modo de Preparo: Elaborado por: • Facilita a formação dos funcionários, • Facilita o planejamento do trabalho, • Reduz probabilidade de erros, • Facilita a execução de tarefas sem necessidade de ordens freqüentes, • Sabe o que vai ser feito e como, • Possibilita execução por qualquer funcionário, • Propicia mais segurança no ambiente de trabalho. Vantagens da Ficha técnica • Padronização das receitas dos pratos e das bebidas, • Facilita cálculo de quantidade para as compras, • Mantém um padrão de qualidade e de sabor, independente de quem execute, • Garantia de Qualidade de produto e de serviço. Vantagens da Ficha técnica Estrutura da ficha técnica • Nome do prato ou bebida; • Lista de ingredientes; • Quantidade per capita bruta e líquida OU quantidade total; • Fator de correção e confecção ou cocção, percentual de rendimento (%); • Rendimento = número de porções ou pratos ou doses; • Gramagem ou tamanho das porções dos pratos ou doses das bebidas; • Descrição da forma de distribuir e empratar. • Identificar - Guarnições ou acompanhamentos. Para que a receita seja realizada com sucesso vários fatores são importantes: • Identificação dos utensílios e equipamentos a serem utilizados; • Divisão do tempo de preparação em: tempo de pré- preparação e preparação e/ou cocção; • Qualidade e marca dos ingredientes; • Redação deve conter informações claras e precisas: possibilitar reprodutibilidade e repetibilidade. Estrutura da ficha técnica • Custo total da preparação (alimento ou bebida); • Custo por porção; • Identificação sensorial – cor, aroma, sabor e temperatura. Estrutura da ficha técnica • Informação Nutricional – macro e alguns micronutrientes que tenham correlação com o prato); • VET – Valor energético total; Estrutura da ficha técnica • Material necessário durante a confecção: para mensuração adequada dos alimentos = medidas caseiras. Como montar a ficha técnica Como montar a ficha técnica • Nome do Prato ou da Receita. • Relacionar Ingredientes ou matéria prima. • Und = unidade de compra e consumo do produto = Kg, L, und. • Quantidade ou percapta bruto – peso inicial da matéria prima – quantidade comprada para produzir a receita. • % rendimento ou fator de correção – perdas durante o pré-preparo (carnes – descongelamento, retiradas de partes não comestíveis. Hortifruti – descasque, retirada de partes imprestáveis ou não comestíveis). • Quantidade ou percapta Líquido – quantidade após o pré-preparo (antes da cocção). Rendimento alimento cru em peso ou número de porções. Per Capita É uma expressão latina que literalmente quer dizer “por cabeça”, ou seja, para cada pessoa de uma população. É a definição do consumo por pessoa dos gêneros alimentícios de cada preparação, base para um bom planejamento. Pode ser definido como valores referenciais ou médios, como ponto de partida para elaboração de um fichário com receitas de cada preparação, tornando-se padronizados. Per Capita - Importância CÁLCULO NUTRIENTES LIBERAÇÃO ESTOQUE EQUILÍBRIO CARDÁPIOS ORIENTAÇÃO EQUIPE PEDIDO DE COMPRAS CUSTOS PER CAPITA Per Capita – Fatores que influenciam • Tipologia do Restaurante • Tipo do serviço • Perfil do público alvo • Clima • Condições de armazenamento • Mão de obra • Custo x Preço de venda • Concorrência Fator de correção Fc = Pb / Pl Fator importante quando se está listando a quantidade de alimentos necessários para preparar um prato, uma refeição, um buffet, etc. É a perda que esses alimentos irão sofrer ao serem manipulados. Perdas na limpeza, retirada de cascas, sementes, pele, ossos (partes não comestíveis). As porções mencionadas sempre serão do alimento limpo, pronto para ser processado. Devendo ser feita uma correção para ser adquirido, que permita obter-se a quantidade necessária a ser servida. O custo do mesmo sempre será calculado pela quantidade prevista inicialmente. Podemos optar por comprar o alimento já porcionado (limpo) com o preço mais alto, mas com algumas vantagens: - Padronização de aparência / Economia de mão de obra / Redução do volume de resíduos / Facilidade de armazenagem / Mise en place em tempo reduzido / Redução de equipamentos / redução de energia elétrica, manutenção, higienização (processador, descascador) / Mais espaço / Redução dos PCC. Avaliar custo x benefício Fator de correção Fc = PB / PL % rendimento • Identificar Medida caseira – medida que facilita o funcionário a executar a receita. • Rendimento da receita pós cocção = em Kg e em número de porções. • Fator de Cocção : ganho ou perda após cocção. • Gramagem da Porção ou percapta do alimento pronto (porção que o cliente irá consumir). Como montar a ficha técnica Fator de Cocção (Fcc) ou Índice de conversão (IC)- Definição É a perda ou ganho do alimento que ocorre no processo de cocção. Auxilia no peso final da preparação, caso haja alterações nas quantidadesutilizadas. Somando-se os ingredientes já modificados, e multiplicando-se pelo fator de cocção correspondente a cada preparação = peso desejado F. Cocção = Peso preparação pronta soma dos ingredientes crus Ou peso da preparação crua Fator de Cocção - Definição Ex.: Salgadinho de queijo queijo ralado.....10 g margarina..........20 g farinha de trigo...30 g Soma dos ingredientes crus = 60 g Peso da preparação pronta = 55 g F.cocção = 0,92 Então: 60 g x 0,92 = 55,2 g Fator de Cocção Nota: Apenas as preparações líquidas como: chás, café, sopa, etc, a água é contabilizada para encontrar o Fator de Cocção Nas restantes, ou seja, preparações sólidas ou semi-sólidas, ela entra apenas hidratando os alimentos. (Índice de absorção) Ex.: Preparação: Arroz Arroz...........50 g Água...........150 ml Peso da preparação pronta = 120 g FC = 120 = 2,4 significa que o arroz aumentou de volume 2,4 50 vezes Então: Peso desejado = 50 g x 2,4 = 120 g Quando FC < 1 = o alimento perde peso Quando FC > 1 = o alimento ganha peso ÍNDICE DE ABSORÇÃO (IA) • Avalia a absorção de líquidos na cocção de alimentos como cereais e leguminosas. • Diferencia-se do IC ou Fcc, apesar de se utilizar fórmula semelhante para seu cálculo, pois representa a absorção de água durante a cocção dos alimentos desses dois grupos. • Não se considera a quantidade de água no peso líquido do alimento para o cálculo do IA. • O peso e o volume finais representam a soma do grão mais a água absorvida. FEIJÃO • Índice de Reididratação (IR) : Peso do feijão escorrido após o remolho/PL • Índice de absorção (IA): Peso do feijão cozido (sem o caldo)/PL • Indice de cocção: Peso do feijão cozido (com o caldo)/PL • Modo de preparo: descrição do passo a passo da preparação. • Identificar Utensílios e equipamentos utilizados • Tempo de pré-preparo e preparo (cocção) • Tempo de montagem do prato. • Tempo para atendimento ao cliente. • Foto da preparação Como montar a ficha técnica • Preço Unitário – preço de compra do alimento - Kg, L ou Unidade. De acordo com o restaurante (medida de compra e consumo). • Cálculo Custo = quanto custa a porção ou quantidade utilizada para realizar a receita (quant bruta x preço unitário). • Custo Total da preparação, • Custo do kg (para restaurantes à peso), • Custo da porção. Como montar a ficha técnica REFERÊNCIAS • ABREU et al. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. Ed METHA, 2007. • FONSECA, M. T., Tecnologias Gerenciais e Restaurantes. Editora Senac, Edição n. 6, 2011. • VAZ, C. S. Restaurantes: controlando custos e aumentando lucros. Brasília: LGE Ed, 2006. • ZANELLA, L. C. Instalação e Administração de Restaurantes. São Paulo:Ed. METHA, 2007.