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SERVIÇO SOCIAL
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CRISTINA DE PAULA UTZIG
TEMA:O SERVIÇO SOCIAL E CONVIVÊNCIA DE VINCULO PERCEPÇÃO DOS
IDOSOS/USUÁRIOS DO CENTRO DE REVITALIZAÇÃO DA TERCEIRA IDADE
(CERTI) 
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TOLEDO 
2018
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CRISTINA DE PAULA PEREIRA UTZIG
TEMA:O SERVIÇO SOCIAL E CONVIVÊNCIA DE VINCULO PERCEPÇÃO
DOS IDOSOS/USUÁRIOS DO CENTRO DE REVITALIZAÇÃO DA
TERCEIRA IDADE (CERTI) 
Pre-Projeto de Intervenção de
Estágio Supervisionado II à
disciplina de Estágio Supervisionado
em Serviço Social II, do Curso de
Serviço Social, Centro de Ciências
Sociais (CCSA), da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná
(UNIOESTE).
Prof.ª Edson Marques De Oliveira 
TOLEDO
2018
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SUMÁRIO
1 INTRODUCAO ...................................................................................3
2 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL ............................................................................................................4
2.1 PROTECÃO SOCIAL DO BRASIL ...................................................4
 2.2 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: MARCOS LEGAL PARA SUA
MATERIALIZAÇÃO ..........................................................................................6
3 PROBLEMA .......................................................................................09
4 OBJETIVO..........................................................................................10
5 JUSTIFICATIVA..................................................................................11
6 REFERÊNCIAS ..................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO
Houve uma busca intensa neste projeto e pesquisa não somente sobre o
vinculo existente dos idosos com esta instituição chamada CERTI, mais
também para que eles pudessem ter um amplo conhecimento de seus direitos
e deveres constantes no Estatuto do Idoso, como os que lhe são garantidos
pela nossa constituição brasileira, mais também para que ela pudesse saber
todos os benefícios que os profissionais da assistência social podem
proporcionar não somente a eles mais a outros cidadãos e a nossa sociedade
em si.
Pois cabe ao profissional da Assistência Social desempenhar tudo que estiver
ao seu alcance para garantir uma vida digna e saudável e todo e qualquer
cidadão.
O processo interventivo desenvolvido pelo assistente social possui um
efeito que incide, diretamente, nas condições materiais e sociais de seus
usuários. A atuação profissional do assistente social interfere nas
questões relativas à sobrevivência material e social de segmentos da
classe trabalhadora (PAULA, 2016).
Falaremos do contexto histórico e politico do assistente social, e do projeto e
pesquisa.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL
 
2.1. PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL
No Brasil (2008), a Política Nacional de Assistência Social (PNAS –
2004), e as Normas Operacionais Básicas/ Sistema Único de Assistência
Social (NOB/SUAS – 2005), significaram um novo avanço para uma Política
criada pelo Estado; este novo marco “[...] busca implementar um sistema
público, que institua um modo de gestão compartilhada, o Co financiamento, a
cooperação técnica entre os entes federativos [...]. ” (BRASIL, 2008, p.42).
Desta forma, o SUAS se torna um modelo nacional que articula a ação
entre três entes governamentais, Nação, Estado e Município, por meio de
novos pactos federativos para a política de assistência o que contribui com as
políticas sociais no âmbito da proteção social. “A novidade do SUAS é de
instaurar em todo o território brasileiro um mesmo regime geral de gestão e
alcance da política brasileira de assistência social com a perspectiva de
responder à universalidade de um direito de cidadania.” SPOSAT,2006(
Temos então no SUAS as bases de governo e gestão para o território
nacional e com a NOB-SUAS o detalhamento e particularidades do sistema de
atenção hierarquizado a partir de níveis de proteção social e de complexidade.
Com certeza a entrada da assistência social como parte constitutiva da
seguridade social, aponta seu caráter de política de proteção social articulada a
outras políticas tanto no social quanto econômico. Podemos citar algumas das
conjunturas: 
O SUAS, como um novo reordenamento da
política de assistência social, configurou a Proteção
Social em duas modalidades - Básica e Especial –
conforme a natureza e a complexidade envolvidas,
partindo do pressuposto de que as necessidades
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sociais são diversas e complexas, exigindo respostas
públicas diferenciadas (BRASIL, 2008, p. 47).
Assim a proteção social se caracteriza em Proteção Social Básica como
serviço continuado da Política de Assistência onde engloba ações de
prevenção, inserção e acolhida para famílias e indivíduos em situação de
vulnerabilidade, onde visa desenvolver suas potencialidades e fortalecimento
de vínculos familiares aos idosos. Tais serviços se materializam nos Centros
de Referência de Assistência Social (CRAS). Na proteção social se destaca: 
Objetivos:
· Prevenir situações de risco;
· Desenvolvendo potencialidade e aquisições;
· Fortalecendo vínculos familiares aos idosos.
Público: 
· Famílias e indivíduos que vivem em condição de vulnerabilidade social
(BRASIL, 2008).
 
Como acadêmica inserida no campo de estágio que abrange a terceira
idade.
Objetivos:
· Proteger de situações de risco as famílias e indivíduos, cujo os direitos
tenham sido violados e, ou, que já tenha ocorrido o rompimento dos laços
familiares a terceira idade.
· Alta complexidade: sem referência e, ou, em situação de ameaça,
necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, idosos (BRASIL, 2008).
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2.2 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: MARCOS LEGAL PARA SUA
MATERIALIZAÇÃO 
A Assistência Social como conhecemos atualmente é fruto de uma longa
luta uma trajetória sócio histórico que se desenvolveu e, ainda precisa se
desenvolver na sociedade brasileira; embora ela seja uma política pública de
direito, nem sempre em sua história foi assim encarada como política, mas sim
uma mistura de ações realizadas pelo governo e entidades assistências.
O Artigo 194 da Constituição Federal de 1988 diz:
A Seguridade Social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos
e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
(BRASIL, 2017, p.83).
Com a constituição de 1988 conseguimos o que temos hoje, a
Seguridade Social composta pelo tripé da Saúde, Previdência e Assistência
Social, que dá marcos legais a Política de Assistência e, estabelece o princípio
da descentralização rompendo desta forma a centralidade da figura federal. A
seguridade é um dos primeiros avanços que tem a política de assistência como
impulsora por meio de movimentos sociais então vale lembrar que: “O termo
Seguridade Social é um conceito estruturante das políticas sociais cuja
principal característica é de expressar o esforço de garantia universal da
prestação de benefícios e serviços de proteção social pelo Estado”
(DELGADO; JACOUD; NOGUEIRA, 2008 p.21, grifo do autor).
Outro marco que reforça o ideal da Política de Assistência ocorre em
1993 com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), por meio da Lei
Federal nº 8.742, de 07 de dezembrode 1993.
grifodo autor).
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Outro marco que reforça o ideal da Política de Assistência ocorre em
1993 com a Lei Orgânica a Assistência Social (LOAS), por meio da Lei Federal
nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993.
LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
CAPÍTULO I
Das Definições e dos Objetivos
 Art. 1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política
de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada
através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da
sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. 
 Art. 2º A assistência social tem por objetivos: 
 I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice; 
 II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
 III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
 IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária; 
 V - a garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa
portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de
prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. 
 Parágrafo único. A assistência social realiza-se de forma integrada às
políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos
mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências
sociais e à universalização dos direitos sociais. 
 Art. 3º Consideram-se entidades e organizações de assistência social
aquelas que prestam, sem fins lucrativos, atendimento e assessoramento aos
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beneficiários abrangidos por esta lei, bem como as que atuam na defesa e
garantia de seus direitos. 
 A LOAS traz em sua concepção a garantia de cidadania, proteção social
sendo de caráter não contributivo, e necessário a integração do econômico e
também do social, além de ser de responsabilidade do Estado na
universalização de direitos e de acessos a serviços. Embora a Assistência
Social estivesse prevista na Constituição, sendo reafirmada mais tarde pelas
LOAS, a um longo caminho a ser percorrido.
Prova disso compreendem-se os períodos de 1994 a 2003 onde se dá a
Construção do Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social,
por meio da instituição dos conselhos nos três níveis de governo, realização de
conferências nacionais, estaduais e municipais. Extingue-se a LBA (Legião
Brasileira de Assistência) assim marca aqui a busca de uma maior participação
dos usuários por meio dos conselhos além da organização das entidades de
assistência social, juntamente com a busca de descentralizar o comando da
política de assistência por assim dizer.
São marcos desse período a 1ª Política
Nacional de Assistência Social (1998) e as Normas
Operacionais Básicas, NOB 1 (1998) e NOB 2 (1999),
que reafirmaram os princípios e diretrizes da LOAS;
delimitaram as competências próprias de cada nível
de governo; criaram as comissões intergestores para
debater aspectos da gestão compartilhada da União
com estados e municípios, de caráter consultivo, com
representantes do níveis de governo (na esfera
federal, a Comissão Intergestores Tripartite – CIT e na
esfera estadual as Comissões Intergestores Bipartite
– CIBs); e, ainda, estabeleceram regras e mecanismos
de financiamento para serviços, programas e projetos
e os repasses do fundo nacional para os fundos
estaduais, municipais, de acordo com a série
histórica (BRASIL, 2008, p. 41).
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Na IV Conferência Nacional de Assistência Social que se deu em 2003,
delibera-se então o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) como forma
de consolidar o sistema descentralizado e participativo da assistência social.
Porém, apenas com a nova Política Nacional de Assistência Social (PNAS) que
foi aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social em 2004 é que se
definem as bases de um novo modelo de gestão da política pública de
assistência social (SUAS) que foi aprovado em 2005, dois anos após sua
deliberação. 
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3 PROBLEMA
Se os idosos sabem o que significa Convivência e Fortalecimento de
vinculo. E o que motivam eles a participar desse serviço ofertado.
Infelizmente muitos vivem em situações precárias, ou possuem pouca instrução
o que vem a ocasionar a falta de conhecimento sobre os seus direitos e sobre
locais que podem ofertar serviços como o CERTI, que além de trazer
ocupação, proteção, e lazer a pessoas que já viveram tanto e que em alguns
casos acabam se tornando um peso para a sociedade e seus familiares.
E um problema real e de extrema gravidade e que precisa de atenção com uma
ação rápida eficaz e com resultados.
Um dos maiores problemas ali e a falta de comunicação e telefones uteis onde
eles podem se comunicar com seus familiares, parentes, amigos, ou buscar
serviços básicos como na área de saúde, educação e moradia.
Também informações sobre direitos em relação, a medicamentos,
aposentadorias e auxílios doenças.
Alguns dos problemas mais sérios que como assistente e estagiário percebi e
que poderíamos buscam soluções viáveis.
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4 OBJETIVO
Captar a percepção dos idosos em relação do que é a convivência e
fortalecimento de vinculo.
Não somente isso mais conseguir inserir novamente o idoso na vida
social novamente, pois na falta de informação ele se perde, e acha que sua
utilidade se acabou se desmotiva, e deveria ser bem ao contrario, pois e é
onde ele pode contribui muito pois a sua experiência agrega valores e
conhecimentos que muitos não possuem, e la isso e explorado apesar de suas
debilidades estruturais e financeiras.
Eles possuem um vinculo muito forte, pois tem apoio e amor,
solidariedade, confiança onde achavam que haviam perdido.
Levei um pouco de informação mais há muito mais a fazer, a dizer e a
transformar.
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5 JUSTIFICATIVA
Que os idosos que participam das atividades não vão para o
espaço( CERTI) somente porque tem algumas atividades para sua saúde ,mas
sim que eles saibam a importância e o que significa a convivência e
fortalecimento de vinculo.
Pois la eles não encontram apenas atividades para o corpo e mente, e
sim ações que motivam a alma e o coração, atos que transformam a vida
deles, que os modifica a serem ainda seres humanos melhores apesar da
idade já avançada.
Aprendem lições e nos ensinam coisas que o dia a dia não e capaz e
nenhuma faculdade e capaz de fornecer. Dignidade, ética, honestidade,
vivencia, amor ao próximo.
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REFERÊNCIAS.
BRASIL. Casa Civil. Constituição Da República Federativa Do Brasil De 1988.
Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm->. Acesso
em: 18 de novembro de 2015.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. De 05 de outubro de
1998, 11 edição. São Paulo: Editora Atlas S.A.1988.
BRASIL. Orientação aos Municípios sobre regulamentação do Sistema Único
de Assistência Social - SUAS, Brasília, 2014. p. 01-36.
BRASIL. Constituição Federal Promulgada em 05 de outubro de 1988. In:
Legislação Social: Cidadania, políticas públicas e exercício profissional.
Curitiba: 2ª Ed. atualizada, 2006.
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1o de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do
Idoso e dá outras Providências. In: Legislação Social: Cidadania, políticas
públicas e exercício profissional, p. 382-404. Curitiba: Conselho Regional de
ServiçoSocial – CRESS 11a Região, julho/2007.
BRASIL. Lei nº 8.842, de 04 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política
Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras Providências.
In: Legislação Social: Cidadania, políticas públicas e exercício profissional, p.
371-375. Curitiba: Conselho Regional de Serviço Social – CRESS 11a Região,
julho/2007.
CERTI- Centro de Revitalização da Terceira Idade. 2007. Disponível em:
<https://www.toledo.pr.gov.br/portal/secretaria-municipal-de-assistencia-social-
smas/certi-centro-de-revitalizacao-da-terceira-ida->. Acesso em 12 de fev. de
2016.
CFESS. Código de Ética do Assistente Social. Lei 8.662/93 de regulamentação
da profissão. 3a. edição. Brasília: CFESS, 1997.
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CRESS. Coletânea de legislações: direitos de cidadania. Conselho Regional de
Serviço Social – CRESS 11 região. Curitiba – PR, 2003. Cuatiara, p.316, 2002.
DELGADO, Guilherme, JACOUD, Luciana, NOGUEIRA, Passos Roberto.
Seguridade Social. São Paulo - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) p.17
á 37.
PORTAL DA PREFEITURA DE TOLEDO. Histórico, Legislações. Disponível
em: <http://www.toledo.pr.gov.br/.->. Acesso em: 19 de novembro de 2015.
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	TEMA:O SERVIÇO SOCIAL E CONVIVÊNCIA DE VINCULO PERCEPÇÃO DOS IDOSOS/USUÁRIOS DO CENTRO DE REVITALIZAÇÃO DA TERCEIRA IDADE (CERTI)
	TEMA:O SERVIÇO SOCIAL E CONVIVÊNCIA DE VINCULO PERCEPÇÃO DOS IDOSOS/USUÁRIOS DO CENTRO DE REVITALIZAÇÃO DA TERCEIRA IDADE (CERTI)
	2.2 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: MARCOS LEGAL PARA SUA MATERIALIZAÇÃO ..........................................................................................6
	1 INTRODUÇÃO
	2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
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	2.2 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: MARCOS LEGAL PARA SUA MATERIALIZAÇÃO

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