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2º slide
Quando o sistema imune detecta algo estranho, os mastócitos, células de defesa, liberam uma substância chamada histamina.
Quando a pessoa é alérgica a uma substância em particular, o sistema imunológico erroneamente acredita que esta substância, normalmente inofensiva, na verdade, é prejudicial para o organismo.
Numa tentativa de proteger o corpo, o sistema imunológico começa uma reação em cadeia que solicita algumas das células do organismo para libertar a histamina e outros produtos químicos para a corrente sanguínea. 
Mas o que é a histamina? Dentre as funções da histamina, ela é quem provoca as reações alérgicas. Ela é produzida pelas células com o objetivo de prevenir infecções, mas, em alguns casos, o organismo confunde substâncias não prejudiciais, como a poeira e o pólen, com substâncias nocivas, o que ocasiona as alergias.
É uma base aminada que no organismo, é sintetizada por bactérias intestinais pela descarboxilação do aminoácido histidina, o principal local de armazenamento da histamina na maior parte dos tecidos é o mastócito, no sangue é o basófilo. Quando liberada, a histamina liga-se rapidamente a inúmeras células via dois tipos de receptores, H1 e H2. Em seguida, ela agirá sobre os olhos, nariz, garganta, pulmões, pele, ou do trato gastrointestinal, causando os sintomas da alergia. É importante dizer que há outros receptores da histamina, mas apenas H1 e H2 fazem parte das reações alérgicas.
Desempenha um papel patogênico como intermediária nos fenómenos de origem alérgica: toxi-infecção, choque anafiláctico, asma, urticária.
3º slide
E serão nesses receptores que os antialérgicos vão agir que, por conseguinte, irão inibir a ação da histamina. Portanto, não afetam a produção de histamina, mas bloqueiam os receptores específicos da molécula, impedindo-a de agir.
É importante ter o conceito de que os anti-histamínicos são apenas um tratamento de sintomas e não atuam, portanto, na causa da alergia. 
Os anti-histamínicos H1 são os mais utilizados no tratamento de doenças alérgicas.
Completar com o slide...
4º slide
Os receptores H1 são expressos primariamente nas células endoteliais vasculares e nas células musculares lisas. Esses receptores medeiam reações inflamatórias e alérgicas. As respostas teciduais específicas à estimulação dos receptores H1 incluem, por exemplo: edema, ou seja, um acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, broncoconstrição, que ocorre quando o músculo liso que envolve a via respiratória pode se contrair ou sofrer "constrição", estreitando a passagem interna de ar, e a sensibilização das terminações nervosas aferentes, esse efeito é responsável pela dor e prurido numa picada de inseto. Os receptores H1 também são expressos em neurônios histaminérgicos pré-sinápticos, onde atuam como autoreceptores para inibir a liberação adicional de histamina. Esses neurônios podem estar envolvidos no estado de vigília.
Os anti-histamínicos H1 atuam como agonistas inversos, que se ligam à conformação inativa do receptor H1 e a estabilizam, desviando, assim, o equilíbrio para o estado inativo do receptor. Durante muito tempo acreditou-se que os anti-histamínicos H1 atuassem como antagonistas competitivos da histamina, bloqueando o sítio de ligação da histamina nos receptores, porém os agonistas inversos são fármacos que estabilizam o receptor em seu estado inativado. Logo, não podem ser chamados de antagonistas, pois alteram a conformação do receptor. Esta é a principal diferença deles para os Antagonistas que possuem eficácia zero, ou seja, não alteram a conformação do receptor. 
Por terem fórmulas estruturais reduzidas e serem altamente lipofílicas, atravessam a barreira hematoencefálica, se ligam facilmente aos receptores H1 cerebrais e geram, assim, o seu principal efeito colateral, a SEDAÇÃO. 
São rapidamente absorvidos e metabolizados, o que exige a sua administração em 3-4 tomadas diárias. 
5º slide
A estrutura geral dos anti-histamínicos H1 de 1ª geração consiste em 2 anéis ligados a um arcabouço, uma estrutura de etilamina substituída. Esses fármacos são divididos em 6 subgrupos principais, com base nas suas cadeias laterais substituídas. Cada uma das 6 subclasses é uma variação da estrutura geral.
A exemplo da histamina, muitos agonistas inversos dos receptores H1 possuem em sua estrutura química uma porção etilamina substituída. Porém, ao contrário da histamina, que possui um grupo amino primário e somente um anel aromático, grande parte dos agonistas inversos H1 de primeira geração possuem um grupo amino terciário ligado por uma cadeia de 2 ou 3 átomos a dois substituintes aromáticos.
Características Gerais – Anti-histamínicos H1 de 2ª geração 
Como já analisado antes, Os de 1ª geração são compostos neutros em nosso pH fisiológico e atravessam a barreira hematoencefálica. Em contrapartida, os anti-histamínicos de 2ª geração são ionizados em nosso pH fisiolólgico e não atravessam a barreira. Essa diferença na penetração da barreira hematoencefálica responde pelo grau diferencial de sedação associado ao uso dos anti-histamínicos de 1ª geração e 2ª geração. 
Características estruturais – H2
Os antagonistas do receptor H2 compartilham componentes relacionados com a histamina, proporcionando uma base estrutural para a inibição do receptor H2. 
Os antagonistas dos receptores H2 possuem um arcabouço, ou seja, uma estrutura de tioetanolamina seguida de uma cadeia lateral com um anel de cinco membros. Em virtude dessas diferenças estruturais, a cimetidina, a ranitidina e outros antagonistas H2 liam-se seletivamente aos receptores H2 na mucosa gástrica, diminuindo, assim, a produção de ácido gástrico. 
Parte do Gabriel
Várias substâncias usadas como fármaco em medicamentos possuem em sua estrutura um carbono assimétrico. A supressão da quiralidade nesses fármacos leva ao desaparecimento da atividade biológica. Por outro lado, a inversão da orientação dos grupamentos no centro assimétrico pode levar a uma modificação importante da atividade biológica (como exemplo a talidomida que o arranjo S tinha efeito teratogenico). Esses receptores agem como pequenos interruptores seletivos que uma vez ligados, eles podem desencadear uma série de reações intracelulares para dar origem a um efeito biológico. Se essas estruturas têm quiralidade, podemos sugerir que, para haver interação entre elas, o fármaco deve ter arranjo espacial de sua estrutura muito bem definido. Esse arranjo deve coincidir com aquele da estrutura com a qual irá reagir para gerar o efeito esperado. Há também fármacos que para desencadear uma maior probabilidade de efeito esperado são ligados à substituinte. um exemplo é a difenidramina, que possui tanto efeito anti-histaminico como anti-colinergico, porém ao ligarmos um substituinte alquilico em r2, o efeito anti-histaminico é diminuido e o anti-colinérgico aumentado, já ligando a um substituinte alquilico em r4 o efeito anti-colinergico é diminuido e o anti-histaminico levemente aumentado 
Como o anti-alérgico funciona? 
Bom, a principal função anti-alergico é bloquear ação da histamina nos receptores, mas não afetando a produção de histamina e sim bloqueando os receptores específicos para essa molécula, impedindo-a de agir. 
Existem dois tipos de anti-histamínicos: anti-H1 e anti-H2, que possuem alvos farmacológicos diferentes. - Os anti-histamínicos H1 têm como alvo os receptores H1, situados pelo corpo inteiro, buscando lutar contra fenômenos alérgicos. Eles são indicados no tratamento sintomático de rinites alérgicas sazonais (febre do feno, urticária, conjuntivite alérgica etc) e possuem um efeito dilatador sobre os vasos sanguíneos. Dessa forma, impedem as reações de edema (inchaço). 
- Os anti-histamínicos H2 agem sobre os receptores H2, especialmente os que estão situados na mucosa gástrica, no estômago. Eles são utilizados nos distúrbios ligados à úlcera do estômago e do duodeno, assim como nos casos de refluxo gastroesofágico, e servem para diminuir a acidez gástrica. Os anti-histamínicosH2 têm um efeito limitado no tratamento das reações alérgicas, mas podem ser indicados para tratar de algumas patologias atópicas, como a urticária crônica. 
 É um tratamento sintomático, logo atua somente nos efeitos da alergia(histamina) e não na causa (tratamento chamado dessensibilização) 
E se a alergia virar inflamação? caso a alergia se transforme numa inflamação a o anti-alérgico n fará efeito afinal ele atua somente nos efeitos da histamina, nesse caso, deve-se entrar com o uso de um anti-inflamatório ou corticoide.