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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS CURSO DE AGRONOMIA BROMATOLOGIA ANIMAL RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS Acadêmica: Darlan Preuss Emerson Zirbes Jéssica Machado Tales Souto Professor: Renius Mello Santa Maria, junho de 2015 Coleta da Amostra - As análises realizadas em aula prática ocorreram com uma espécie de forrageira - Brachiaria sp. coletada pela professor. A amostra retirada representa a média do material, que é composta por sub-amostras retiradas ao acaso em determinada área onde essas sub-amostras foram homogeneizadas e embaladas em sacos plásticos ou de papel devidamente identificado com o local, dia e hora da coleta, estágios de desenvolvimento da cultura, adubações realizadas na área e se houve precipitação no dia anterior ao da coleta. Todo cuidado tomado na amostragem ou na própria análise reflete na confiabilidade dos resultados obtidos. Preparo da Amostra - Depois de coletada, a amostra foi limpa, separando as impurezas como raízes, pedras, terra, plantas daninhas e entre outras impurezas que não compõem a amostra da forrageira para em seguida realizador-mos uma trituração grosseira, onde a amostra foi corpada em pedaçõs de aproximadamente 1cm e postos em uma bandeija de alumínio para ser encaminhado a pré-secagem, tal procedimento foi realizado com auxilio de uma tesoura e bandeija de alumínio. Trituração grosseira que é realizada para facilitar o manuseio e a pré-secagem da amostra. 1) Pré-secagem - Após trituração grosseira, a amostra foi levada a estufa de circulação de ar forçada, a uma temperatura de 55°C (±5ºC) por um período de 24 - 72 horas ou até atingir peso constante. Após esse período de tempo, a amostra é retirada da estufa e deixada em temperatura ambiente para resfriar por 1 hora para atingir o equilíbrio higroscópico. Com isso, reduzimos o excesso de umidade da amostra e chegamos a matéria parcialmente seca (MPS). 2) Secagem Definitiva - Após obtida a MPS foi realizada a mogaem fina e pesou-se aproximadamente 2g da amostra parcialmente seca em uma cápsula, cápsula essa que foi previamente seca em estufa a uma temperatura de 105°C durante duas horas e resfriada em dessecador por no máximo 3 horas e posteriormente pesada em uma balança de precisão. Feito isso, a amostra foi para a estufa a 105°C (±2ºC) por no mínimo 16 horas para a secagem definitiva e obter a matéria seca (MS). Após retirar as amostras da estufa e conduzi-las ao dessecador onde permanecerão por uma hora e posteriormente foi feito a pesagem da cápsula com a amostra seca, obtendo-se os valores. 2) Protocolo de gordura bruta (Extrato Etéreo) - Para realizar esse procesimento utilizou-se a amostra da MS, que será tranferida e pesada em um cartucho de papel, que foi previamente pesado e tarado. Posteriomente a mostra foi levada a estufa para secagem a 100°C por 5 horas e o bequer utilizado no processo foi seco em estufa a 100ºC por 1 hora e, após resfriado em dessecador e pesado, esses procedimentos são realizados para eliminar qualquer resídual de umidade da amostra. O cartucho com a amostra de matéria seca foi colocado no suporte dedal e ajustado a posição do extrator. Adicionou-se 40 mL de éter dietílico em um tubo de recuperação completo para cada béquer e se realizou a fixação do béquer no extrator de Soxhlet. O final da extração e os passos seguintes do procedimento foram realizados por uma técnica do laboratório. Realizou-se a extração por quatro horas, em seguida, retirou-se o cartucho do suporte e este foi lavado com éter dietílico. O éter foi destilado até que uma fina camada permanecesse no fundo do bequer. Os béqueres foram colocados em uma bandeja ao ar livre para completar a evaporação do éter, após foram colocados em uma estufa a 102°C durante meia hora e resfriados em dessecador, após foi feita a pesagem do EE obtendo os seguintes valores: 4) Protocolo de fibra bruta (FB) - Pesou-se saquinhos filtrantes, após obter seu peso foi tarado e acrescentado uma amostra de MPS e posteriomente selado. Juntamente foi pesado um saquinho vazio (branco) para fazer a correção das perdas de partículas do saquinho. Em seguida com auxilio de dois béquer (um maior e outro menor) foi extraída a gordura das amostras colocando-as em um bequer (maior) e cobrindo com éter de petróleo e "afogado" com auxilio do béquer menos por aproximadamente 10 minutos. Em seguida, os saquinhos foram colocados nas bandejas do aparelho digestor (Ankom) e adicionados aproximadamente 2000 mL de solução ácida a temperatura ambiente no aparelho e foi processada a digestão por 40 minutos. Após esse período a solução ácida foi drenada e foram colocados aproximadamente 2000 mL de água aquecida e ligada a agitação por 5 minutos para lavagem do aparelho, repetindo o processo de lavagem. Então foi colocado aproximadamente 200 mL de solução básica a temperatura ambiente no aparelho e procedeu-se a digestão por 40 minutos e foram realizadas outras duas lavagens com água aquecida. Após retirar as amostras e espremendo o excesso de água do interior dos saquinhos, as amostras foram colocadas em um béquer mergulhando-nas com acetona por 3 a 5 minutos (procedimento realizado para remoção de pigmentos) e para finalizar os saquinhos foram secos ao ar, pois se logo postos nas estuda há o risco de explosão, e em seguida condudiza a estufa a 102°C por 2 a 4 horas. As amostras foram incineradas em um cadinho previamente pesado à 600°C (±15ºC) por 2 horas e esfriadas em dessecador, assim obtemos os seguintes valores: 5) Protocolo de proteína bruta (nitrogênio total) - Pesou-se 1g de amostra de MPS e colocou-se no balão de digestão. Para a digestão, que seria um processo de transformação de nitrogênio orgânico para uma forma mineral/inorgânica, adicionou-se 15g de sulfato de potássio (K2SO4) que irá elevar o ponto de ebulição do ácido sulfúrico de 180 a 400°C; 0,04g de sulfato de cobre anidro (CuSO4) que irá catalizar a reação, (lembrando que anidro se refere a qualquer substância que não apresente água em sua composição); e 0,5-1,0g de grânulos de ebulição. Adiciona-se 20 mL de ácido sulfúrico (H2SO4) que irá prender o nitrogênio em sua forma amoniacal e colocou-se o balão no digestor, aquecendo até ocorrer uma fumaça branca, a amostra foi agitada e continuou aquecendo. No final do processo no digestor a amostra foi colocada para resfriar a temperatura ambiente e após deixar-mos a amostra resfriar, foi adicionado 250mL de água destilada e deixada novamente a temperatura ambiente. Após a digestão vem a destilação que tem por função separar sulfato de amônia ((NH₄)2SO4) em amônia (NH₃) para que possa ser feito a titulação. A titulação é quem dara o ponto final a essa fase, ajustada-se a bureta com hidróxido de sódio 0,1N (NaOH 0,1N) e feito a titulaçao até a viragem da coloração para alaranjada, a leitura é feita pelos mL gastos para descobrir a quantidade que não reagiu com o NaOH. Foi repetido a técnica para o branco, onde foi adicionado 1mL de ácido bórico (H3BO3), 85mL de água destilada e 3 gotas de solução indicador vermelho de metila, e para reduzir a formação de espumas foi adicionado 2-3 gostas de citrato de tributil. . 6) Protocolo de cinzas (CZ) - O objetivo-se determinar a matéria mineral presente em forragens secas e moídas entre outros alimentos para animais. Os cadinhos utilizados nessa técnica devem ser pré-secos em estufa a 100°C por duas horas e esfriados em dessecador para posterior pesagem. Ao cadinho foi adicionadauma quantidade de amostra MPS que foi incinerada na mufla a 600°C por 2 horas e posteriormente foi deixando os cadinho esfriare a uma temperatura inferior a 200°C, colocando-os no dessecador para resfriarem até temperatura ambiente, depois da queima foi pesa e o peso foi repasado na aula seguinte pelo professor. 7) Estimativa dos Extratos Não Nitrogenados (ENN) - Fração não computada por análises, somente determinada pelo cálculo com auxílio da fórmula apresentada abaixo: ENN = 100 – (Umidade + CZ + EE + FB + PB) 8) Valor Calórico dos Alimentos - Somente cálculos 9) Protocolo de fibra em detergente ácido (FDA) - Foi pesada uma amostra de MS em um saco filtrante, posteriormente foi feito o desconto do peso do saco filtrante para obtenção do peso da amostra. No digestor foi adicionado 2L de solução de detergente ácidoa temperatura ambiente, composta por 1L de ácido sulfúrico - 1,00+/-0,005N - e 20g de brometo de cetiltrimetilamônio, usados para dissolver os solúveis celulares, hemicelulose e minerais solúveis, ficando somente o resíduo de celulose, lignina, proteínas danificadas pelo calor e uma porção de proteínas e minerais da parede celular,daí digeriu-se por 60 min. e então drenou-se a solução e adicionou-se 2L de água pré-aquecida e centrifugou-se por 5 min., sendo esta operação repetida mais 2 vezes. Então retirou-se as amostras, depois de escorrer bem a água elas foram submersas num béquer contendo acetona por 5 min., após uma pré-secagem ao ar livre procedeu-se a secagem em estufa 102°C entre 2 a 4 horas, então depois do resfriamento pesou-se novamente. 10) Fracionamento da FDA-Lignina - Após a digestão da fibra em detergente ácido e a pesagem, os sacos filtrantes foram submersos num béquer contendo solução de H2SO4 72%, procedendo-se agitação da solução de 30/30 min., após 3h a solução foi drenada e enxaguou-se a amostra com água até completa remoção da solução ácida, após,mais um enxague com acetona para remoção da água e então secou-se em estufa a 105°C entre 2 a 4 horas, depois de esfriar no dessecador foi feita incineração na mufla a 525ºC por 3 horas e foi novamente esfriada no dessecador. 11) Protocolo de Fibra em Detergente Neutro - Uma amostra de MS foi pesada num saco filtrante, após correção obteve-se o peso da amostra, então foi digerida com 2L de solução de detergente neutro (30g de lauril sulfato de sódio, 18,61g de EDTA sal dissódicodihidratado, 6,81g de borato de sódio decahidratado, 4,56g de fosfato de sódio dibásico anidro, 10mL de trietileno de glicol, tendo como remanescentes da digestão resíduos fibrosos como: hemicelulose, celulose e lignina) a temperatura ambiente, 20g de sulfito de sódio (0,5g/50mL de SDN) e 4mL de alfa-amilase por 75 min., depois drenou- se a solução e adicionou-se 2L de água aquecida e 4mL de alfa-amilase centrifugando por 5 min., repetindo-se mais 2 vezes. Então se removeu a amostra drenando-se o excedente de água e submergiu-se num béquer com acetona por 3/5 min. Após pré-secagem ao ar livre colocou-se em estufa a 102°C por 2 a 4 horas, então se resfriou no dessecador e realizou-se a pesagem. 12) Cálcio - Adeterminação de cálcio foi realizada pelo método de Ferro e Ham, com adição de HCl e HNO3 nas cinzas, após realizou-se a filtração. Em seguida, permaneceu em repouso por alguns minutos para formação do complexo de cloranilato de cálcio. Na seqüência, foi realizada leitura em comprimento de onda de 520 nm (DisciplinarumScientia, Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 4, n. 1, 2004). 13) Fósforo - O método se baseia na conversão do fósforo presente na amostra em ortofosfato. A reação deste com molibdato em meio ácido produz um complexo misto molibdato/fosfato que, na presença do íon vanadato, forma o ácido molibdovanadofosfórico, de cor amarelada. A intensidade da cor amarela é proporcional à concentração de íons fosfato na amostra, sendo quantificada espectrofotometricamente a 420 nm. Este método tem por objetivo determinar o teor de fósforo de produtos de origem animal (MAPA/SDA/CGAL; Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS; Laboratório de Produtos de Origem Animal/SLAV; Método de Ensaio – MET). 14) Protocolo de Acidez - Em análise de alimentos, é de suma importância a determinação de um componente específico do alimento como é o caso da determinação do pH e acidez. Ela pode ter diferentes finalidades, como: avaliação nutricional de um produto; controle de qualidade do alimento; desenvolvimento de novos produtos e a monitoração da legislação. A medida do potencial hidrogeniônico (pH) é importante para as determinações de deterioração do alimento com o crescimento de microrganismos, atividade das enzimas, retenção de sabor e odor de produtos, e escolha de embalagem (CECCHI, 2003). Para a determinação da acidez foi usado o método da acidez titulável com álcali-padrão em solução alcoólica. Nesse método o uso de éter-álcool (2:1) neutra, serve para fazer a lavagem e neutralização do potencial hidrogênio da ração, esse processo é realizado duas lavagens cada uma por um tempo de 15 minutos. Após tem a transferência do sobre nadante para um erlenmeyer com a adição de fenolfaleína a 1% como um indicador de ponto de viragem. A titulação para determinação do pH é feita com uma solução de NaOH 0,1N até acontecer o ponto de viragem, onde a coloração da solução fica rósea, só fazer a leitura de quantos mL foi gasto para determinar o pH. 15) Protocolo de Cloretos - Aplicamos esse processo para determinar a quantidade de cloreto contido na ração, para isso usamos o método de Mohr (modificado). Metodo se dá pela precipitação dos cloretos na forma de cloreto de prata, com o pH 8,3, na presença de cromato de potássio como o indicador da amostra. O ponto final de precipitação é dado através de titulação usando nitrato de prata para a titulação, até acontecer o ponto de viragem com a cor vermelho-tijolo (laranja/alaranjado). 16) Valor energético dos alimentos - Somente calculo. ANEXO: TÉCNICA 1: PRÉ-SECAGEM Cálculo: Bandeja + AV = 136,227g Bandeja Vazia = 11,140 g Amostra verde = 125,087 g Bandeja + MPS = 49,480 g Bandeja Vazia = 11,140 g MPS = 38,34 g 125,087 g -------------------- 38,34g 100 % ---------------------- X X = 30,65g de MPS no PI TÉCNICA 2: SECAGEM DEFINITIVA Cálculo: Amostra de MPS = 2,0494 g Cápsula + MPS = 49,1279g Cápsula vázia = 47,1407g Amostra de MS = 1,9872 g 2C MS Capsula 47,140 Amostra MPS 2,0494 Capsula + Amostra MS 49,1279 MS 1,9872 MS na MPS % 96,96 Ms no PI % 29,72 Umidade % 70,28 MS na MPS 2,0494 g MPS -------------------- 100 % 1,9872 g MS --------------------- X X = 96,96% de MS na MPS MS no PI 100g MPS ------------------- 96,96g de MS 30,65g MPS --------------------- X X = 29,72% de MS no PI Cálculo da Umidade Um. Tot. = 100 – MS Um. Tot. = 100 – 29,72 Um. Tot. = 70,28% TÉCNICA 3: GORDURA BRUTA OU EXTRATO ETÉREO Cálculo: MS (P1) = 1,9654 g Béquer + EE = 48,4367 g Béquer Vázio (P2) = 48,4215 g EE (P3) = 0,0252 g EE no PI: 1,9654 g MS -------------------- 29,72 % de MS no PI 0,0252 g EE ----------------------------- X X = 0,38% de EE no PI 2C Extrato Etéreo (EE) (Gordura Bruta) Peso Becker 48,4215 MS 1,9654 Bequer + EE 48,4367 EE 0,0252 EE no PI % 0,38 EE na MS % 1,28 EE na MS: 1,9654 g MS -------------------- 100 % de MS 0,0252 g EE -----------------------------X X = 1,28 % de EE na MS TÉCNICA 4: PROTOCOLO DE FIBRA BRUTA Cálculo: Saco vázio (P1) = 0,4771 g Amostra (P2) = 1,0237 g Saco Branco = 0,4958 g Saco Branco após a digestão = 0,4890 g Amostra após a digestão = 0,8367 g Cadinho + Cinza = 52,5092 g Cadinho Vázio = 52,5024 g Cinza (CZ) = 0,0068 g Cadinho + Cinza Branco = 42,4327 g Cadinho Branco = 42,4321 g Perda = 0,0006 g P3 = Amostra após a digestão – Cinza P3 = 0,8367 – 0,0068 P3 = 0,8299 g 2C Branco Fibra Bruta(FB) Peso Saco 0,4771 0,4958 Amostra MPS 1,0237 Amostra após digestão 0,8367 0,4890 Cadinho 52,5024 42,4321 Cadinho + Cinza 52,5092 42,4327 P1 0,4771 P2 no MS 1,0237 P3 no MS 0,8299 C1 0,9851 FB % na MS 36,26 FB % no PI 10,78 C1 = (Saco Branco após a digestão - Perda peso na ignição do saquinho vázio) / (Saco Branco) C1 = (0,4890 - 0,0006) / (0,4958) C1 = 0,9851 FB (%) = 100 x {[ P3 –(P1 x C1)] / P2} FB (%) = 100 x {[ 0,8299– (0,4771 x 0,9851)] / 1,0237} FB (%) = 100 x (0,3599/ 1,0237) FB (%) = 35,16 % de FB na MPS FB na MS 96,96 % de MS na MPS ------------------ 35,16 % de FB 100 % de MS ----------------------------------- X X = 36,26 % de FB na MS FB no PI 96,96 % de MS na MPS ------------------ 35,16 % de FB 29,72% de MS no PI --------------------------- X X = 10,78 % de FB no PI TÉCNICA 5: PROTOCOLO DE PROTEINA BRUTA (NITROGÊNIO TOTAL) Cálculo: Titulação: 2,8 ml V = 0 FC = 1,0 P = 0,5 g N = 0,1 N,g (MPS) = [(V’ – V) x FC x N x 0,014] / P N,g (MPS) = [(2,8 – 0) x 1,0 x 0,1 x 0,014] / 0,5 N,g (MPS) = 0,00784 g PB,g (MPS) = N x 6,25 PB,g (MPS) = 0,00784 x 6,25 PB,g (MPS) = 0,049 g PB x 100 PB,g (MPS) = 4,9 % de PB na MPS PB no PI 1 g MPS ------------------------------- 0,049 g PB 30,65 % MPS no PI ---------------------- X X = 1,50 % de PB no PI PB na MS 29,72 % de MS no PI ---------------------------- 1,50 % de PB no PI 100 % MS ------------------------------------------------- X X = 5,05 % de PB na MS 2C Proteina Bruta (PB) Volume gasto de ácido 12,25 N (MPS) 0,09784 PB na MPS (g) 0.049 PB no Pi (g) 1,50 PB na MS (g) 5,05 TÉCNICA 6: PROTOCOLO DE CINZAS Cálculo: Amostra (P2) = 2,0425 g Cadinho + CZ = 52,6412 g Cadinho Vázio (P1) = 52,5045 g CZ (P3) = 0,1367g CZ no PI 2,0425 g MPS ------------------------ 0,1367 g CZ 30,65% MPS no PI ---------------------- X X = 2,05 % de CZ no PI CZ no MS 29,72 % MS no PI ------------------ 2,05 % CZ no PI 100 % MS -------------------------------- X X = 6,90 % de CZ na MS TÉCNICA 7: ESTIMATIVAS DOS EXTRATOS NÃO NITROGENADOS (ENN) Cálculo: ENN (% PI) = 100 – (Umidade + CZ + EE + FB + PB) ENN (% PI) = 100 – (70,28 + 2,05+ 0,38 + 10,78+ 1,50) ENN (% PI) = 100 – 84,99 ENN (% PI) = 15,01 % ENN no PI 2C Cinzas Peso do Cadinho 52,5045 MPS 2,0425 Cadinho + Cinza 52,6412 Cinzas 0,1367 Cinzas no PI 2,05 Cinzas na MS 6,90 ENN (% MS) = MS – (CZ + EE + FB + PB) ENN (% MS) = 100 – (6,90 + 1,28+ 36,26 +5,05) ENN (% MS) = 100 – 49,49 ENN (% MS) = 50,51 % de ENN na MS TÉCNICA 8: VALOR CALÓRICO DOS ALIMENTOS Constantes Calóricas: Carboidratos: 4,15 Kcal/g; Proteínas: 5,65Kcal/g; Lipídios: 9,40 Kcal/g 1) Cálculo do Valor Calórico Bruto ou Energia Bruta PI: Fração % no PI Cte (kcal/g) VCB ou EB (Kcal) Umidade 70,28 . . CZ 2,05 . . EE 0,38 9,4 3,57 FB 10,78 4,15 44,74 PB 1,50 5,65 8,48 ENN 15,01 4,15 62,29 Total 100,00 119,08 Kcal/100g de PI x 10 1190,8 Kcal/Kg de PI MS: 29,72 % MS no PI -------------------- 119,08 Kcal/Kg de PI 100 % MS ------------------------------------------- X X = 400,67295 Kcal/100g de MS ou X = 4006,7295 Kcal/Kg de MS 2) Cálculo do Valor Calórico Digestível (VCD) ou Energia Digestível (ED) Supondo que os coeficientes de digestibilidade (CD) médio sejam: Fibra: 50 %; ENN: 90 %; Proteínas: 75 %; Lipídios: 90 %. 2.1 Cálculo do VCD em Ruminantes PI: Fração % no PI Cte (kcal/g) VCB ou EB (Kcal) CD (%) VCD ou ED (Kcal digest) EE 0,38 9,4 3,57 0,9 4,231 FB 10,78 4,15 44,74 0,5 22,37 PB 1,50 5,65 8,48 0,75 6,36 ENN 15,01 4,15 62,29 0,9 56.061 89,022Kcal/100g de PI x10 890,22 Kcal/Kg de MS MS 29,72 % MS no PI -------------------- 89,022Kcal/Kg de PI 100 % MS ------------------------------------------- X X = 299,54 Kcal/100g de MS ou X = 2995,4Kcal/Kg de MS Digestibilidade (% de EB) 119,08 Kcal/100g de PI -------------------- 100 % 89,022Kcal/Kg de PI --------------------------- X X = 74,76 % de EB foi aproveitada 2.2 Cálculo do VCD em Monogástrico PI Fração % no PI Cte (kcal/g) VCB ou EB (Kcal) CD (%) VCD ou ED (Kcal digest) EE 0,38 9,4 3,57 0,9 3,231 PB 1,50 5,65 8,48 0,75 6,36 ENN 15,01 4,15 62,29 0,9 56,061 65,652 Kcal/100g de PI x10 656,52 Kcal/Kg de PI MS: 29,72 %MS no PI -------------------- 65,652Kcal/Kg de PI 100 % MS ------------------------------------------- X X = 220,90Kcal/100g de MS ou X= 2209,0Kcal/Kg de MS Digestibilidade (% de EB) 119,08 Kcal/100g de PI -------------------- 100 % 65.652Kcal/Kg de PI --------------------------- X X = 55, 13% de EB foi aproveitada TÉCNICA 9: PROTOCOLO DE FIBRA EM DETERGENTE ÁCIDO (FDA) Cálculo: Saquinho Vazio (P1) = 0,5063 g Amostra (P2) = 0,4961 g Saquinho + Amostra (P3) = 0,6956 g Saquinho Branco Original = 0,4981 g Saquinho Branco Final = 0,4964 g C1 = Saquinho Branco Final / Saquinho Branco Original C1 = 0,4964 / 0,4981 C1 = 0,9966 FDA (%) = {[P3 – (P1 x C1)] / P2} x 100 FDA (%) = {[0,6956 – (0,5063 x 0,9966)] / 0,4961} x 100 FDA (%) = [(0,6956 – 0,5046) / 0,4961] x 100 FDA (%) = 38,50 % de FDA no MPS FDA no MS 38,50 % FDA no MPS --------------------------- 96,96 % MS no MPS X ---------------------------------------------- 100 % MS X = 39,71% de FDA na MS FDA no PI 38,50 % FDA no MPS --------------------------- 96,96 % MS no MPS X ---------------------------------------------- 29,72 % MS X = 11,80% de FDA na PI TÉCNICA 10: FRACIONAMENTO DO FDA (CELULOSE, LIGNINA E SÍLICA) Cálculo: Saquinho Vázio (P1) = 0,6820 g Amostra (P2) = 0,4961 g Saco + Resíduo (P3) = 0,6956 g Saco Branco Original = 0,4981 g Saco Branco Final = 0,4964 g Cadinho + CZ = 34,8061 g Cadinho Vázio = 34,7957 g CZ = 0,0104 g Cadinho + CZ Branco = 37,3157 g Cadinho Vázio Branco = 37,3178 g Perdas = 0,0021 g P4 = Saco + Resíduo (P3) – CZ P4 = 0,6956 – 0,0104 P4 = 0,6852 g C2 = (Saco Branco Final – Perdas) / Saco Branco Original C2 = (0,4964 – 0,0021) / 0,4981 C2 = 0,4939 / 0,4981 C2 = 0,9924 LDAMO (% MS) = {[P4 – (P1 x C2)] / (P2 x MS)} x 100 LDAMO (% MS) = {[0,6852 – (0,6820x0,9924)] / (0,4961 x 0,9696)} x 100 LDAMO (% MS) = [ (0,6852 – 0,6768) / 0,4810] x 100 LDAMO (% MS) = (0,0084/ 0,4810) x 100 LDAMO (% MS) = 35,72 % deLDA no MS LDA no PI 35,72% de LDA no MS ------------------------------ 100 % MS X ------------------------------------------------- 29,72 % MS no PI X = 10,62% de LDA no PI TÉCNICA 11: PROTOCOLO DE FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO (FDN) Cálculo: Saquinho Vázio (P1) = 0,5022 g Amostra (P2) = 0,5023 g Saquinho + Amostra (P3) = 0,8529g Saquinho Branco Orignal = 0,5142 g Saquinho Branco Final = 0,5134 g C1 = Saquinho Branco Final / Saquinho Branco Original C1 = 0,5134 / 0,5142 C1 = 0,9984 FDN (%) = {[P3 – (P1 x C1)] / P2} x 100 FDN (%) = {[0,8529 – (0,5022 x 0,9984)] / 0,5023} x 100 FDN (%) = [(0,8529 – 0,5014) / 0,5023] x 100 FDN (%) = (0,3515/ 0,5023) x 100 FDN (%) = 69,98% de FDN no MPS FDN no MS 69,68 % FDN no MPS --------------------------- 96,96 % MS no MPS X ---------------------------------------------- 100 % MS X = 72,17 % de FDN na MS FDN no PI 69,68 % FDA no MPS --------------------------- 96,96 % MS no MPS X ---------------------------------------------- 29,72 % MS X = 21,36 % de FDN na PI TÉCNICA 12: PROTOCOLO DE CÁLCIO (Ca) Cálculo: Dados: T (%) A Padrão 200 g Ca 38,2 0,418 Amostra 79,5 0,098 Fórmulas: A= log 100/T ou A= -log T/10 Ca no PI 0,418 A -------------------- 200 g Ca 0,098 A ------------------------ X X = 46,89 g Ca em 1 ml 1 ml ------------------------- 46,89 g Ca 50 ml ---------------------------- X X = 2344,50 g Ca 0,1 g Cz ----------------- 2344,50 g de Ca 0,1396 g Cz------------ X X= 3272,922 g de Ca 2,0425 g MPS--------------- 3272,922g de Ca 30,65 g MPS--------------------- X X= 49113,86g de Ca em 100 g PI 0,05 g de Ca em 100 g PI 0,05 % de Ca no PI Ca na MS 29,72 % MS no PI ----------------- 0,05 % Ca 100,00 % MS -------------------------- X X= 0,17 % de Ca na MS TÉCNICA 13: PROTOCOLO DE FÓSFORO (P) Cálculo: Dados: T (%) A Padrão 200 g P63,20,1993 Amostra 62,8 0,2020 Fórmula:A= log 100/T ouA= -log T/100 P no PI 0,1993 A------------ 20 g P 0,2020 A -------------- X X= 20,27g de P em 5 mL 5 ml--------------------20,27g de P 100 ml ------------------------X X= 405,4g de P 10 mL ----------------- 405,4g de P 50 mL ------------------------X X= 2027g de P 0,1 g CZ-------------------2027g de P 0,1367 g CZ -------------------X X = 2770,91g de P 2,0425g MPS--------------- 2770,91g de P 30,65 g MPS------------------------ X X= 41580,61g de P em 100g PI 0,042 g de P em 100 g PI 0,04 % de P no PI P na MS 29,72 % MS no PI ----------------- 0,04 % P no PI 100,00 % MS --------------------------X X= 0,13 % de P na MS TÉCNICA 14: PROTOCOLO DE ACIDEZ Cálculo: Dados: 0,9 mL de NaOH 0,1 N gasto na titulação. 2,5 g ------------------ 0,9 ml NaOH 0,1 N 100,0 g---------------------X X = 36,0 ml de solução 0,1 N ou 3,6 ml de solução N% Formula: Acidez (N%) = [(Vxf)/(Pxc)] x 100 TÉCNICA 15: PROTOCOLO DE CLORETOS Cálculo: Considerando: 1 Eq AgNO3 1 Eq NaCl; 1 N (1 Eq/1000 mL) 58,44 g NaCl; 1 N (1 mL) 0,05844 g NaCl; 0,1 N (1 mL) 0,005844 g NaCl. Dados: 0,7 mL de AgNO3 0,1 N gasto na titulação 1,0 mL AgNO3 0,1 N--------------- 0,005844 g NaCl 1 mL AgNO3 0,1 N---------------------X X= 0,005844 g de NaCl 0,5 g amostra------------- 0,005844 g de NaCl 100,0 g amostra---------------- X X= 1,17 % de NaCl Formula: Cloretos (%)= (V x f x 0,005844/P) x 100 TÉCNICA 16: VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS Valores de digestibilidade: PB = 65,9 % FB = 63,7 % ENN = 70,7 % EE = 52,4 % Composição química do alimento (% MS) PB = 5,05 % FB = 36,26 % ENN = 50,51 % EE = 1,28 % a) Fração Proteína digestível 100 Kg de ração ------------------------- 5,05 % de PB 65,9 % de digest. ----------------------------- X X = 3,33 % de PBd b) Fração Fibra digestível 100 Kg de ração ------------------------- 36,26 % de FB 63,7 % de digest. ----------------------------- X X = 23,10 % de FBd c) Fração ENN digestível 100 Kg de ração ------------------------- 50,51 % de ENN 70,7 % de digest. ----------------------------- X X = 35,71 % de ENNd d) Fração EE digestível 100 Kg de ração ------------------------- 1,28 % de EE 52,4 % de digest. ----------------------------- X X = 0,67 % de EEd Fração % no alimento x CD / 100 PBd 3,33 FBd 23,10 ENNd 35,71 EEd 0,67 CALCULO DO NDT NDT = PBd + FBd + ENNd + (EEd x2,25) NDT = 3,33 + 23,10 + 35,71+ (0,67 x 2,25) NDT = 62,14 + 1,34 NDT = 63,48%
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