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Curso de Bacharelado em Educação Física TREINAMENTO DESPORTIVO Muriaé-MG 26 de outubro de 2019 Curso de Bacharelado em Educação Física RESUMO: VARIÁVEIS DO TREINAMENTO Muriaé-MG 26 de outubro de 2019 Trabalho apresentado a unidade de ensino Treinamento Desportivo do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário UNIFAMINAS, como requisito parcial a sua integralização. Prof. Dilmerson de Oliveira Acadêmico: Anderson Barroso Dias Período: 8º Turma: 2 Sumário VOLUME .................................................................................................................... 4 INTENSIDADE ........................................................................................................... 5 RELAÇAO ENTRE VOLUME E INTESIDADE ........................................................... 6 DENSIDADE .............................................................................................................. 7 COMPLEXIDADE ...................................................................................................... 7 CONCLUSAO ............................................................................................................ 8 4 VOLUME O volume é o primeiro componente do treinamento. É o pré-requisito quantitativo para o elevado desempenho técnico, tático e físico. Volume diferencia de duração, onde volume significa: Tempo e duração do treinamento, Distância realizada ou quantidade de peso levantada por unidade de tempo, Repetições de um exercício ou de um elemento técnico realizado em dado tempo. Especificando! Volume é a quantidade total da atividade realizada no treinamento. Volume é a soma do trabalho realizado em determinada sessão ou fase de treinamento. O volume para atletas de alto nível não existe atalhos para diminuir a alta quantidade de treinamento que devem realizar. A elevação do volume de treinamento é uma das mais altas prioridades do treinamento contemporâneo e o alto volume de treinamento possui clara justificativa fisiológica: Sem o aumento do volume os atletas não conseguem maior adaptação fisiológica tornando o aumento do volume necessário em qualquer desporto ou evento aeróbio, sendo também necessário em eventos que exijam a perfeição das habilidades técnicas ou táticas. Um grande número de repetições pode assegurar a acumulação quantitativa das habilidades necessárias à melhoria qualitativa do desempenho. Contudo torna-se cauteloso pois Hare (1982): afirma que este crescimento inadequado do volume leva à fadiga, baixa eficiência no treinamento, à falta de economia de trabalho muscular e à elevação do risco de lesão. No treinamento o volume pode ser calculado de duas maneiras: Volume relativo: referente à quantidade total de tempo a que um grupo de atletas ou equipe se dedica ao treinamento. (Raramente tem valor para um só atleta, pois o treinador sabe a duração total do treinamento, contudo não tem informações sobre cada atleta individualmente). Volume absoluto: mede a quantidade de trabalho que um atleta realiza por unidade de tempo. A dinâmica do volume varia ao longo das fases de treinamento, oscilando conforme o desporto e a ergo gênese dele, os objetivos do treinamento, as necessidades do atleta e o calendário de competições. 5 INTENSIDADE A intensidade é referente ao aumento da quantidade com qualidade do treinamento. Quanto mais trabalho o atleta realiza por unidade de tempo, maior é a intensidade. A intensidade varia em função do aumento dos impulsos nervosos empregados pelo atleta durante o treinamento. O aumento destes estímulos varia de acordo com a carga, velocidade de execução e da variação do intervalo de recuperação. Os estímulos psicológicos também interferem na intensidade. A intensidade é determinada pelo trabalho muscular e o envolvimento do SNC na concentração durante o treinamento ou competição. A intensidade varia de acordo com a especificidade do desporto! Já que a intensidade varia na maioria dos desportos e eventos, é importante que se treine em variados níveis de intensidade. Existem vários métodos para avaliação da força dos estímulos da intensidade sendo variável com o tipo de exercícios: Exercícios que envolvem velocidade: A intensidade relaciona a (m/s ou km/h). Exercícios contra resistência: A intensidade é o Kg (Peso e carga) e em desportos coletivos: define-se a intensidade pelo ritmo de jogo. Empregando a porcentagem máxima, onde 100% representa o melhor desempenho. Na tabela 1 abaixo estão representados a tabela de intensidade para exercícios e velocidade. Durante o treinamento o atleta experimenta vários níveis de intensidade. Seu organismo ajusta por meio do aumento das funções fisiológicas para suprir as necessidades do treinamento. 6 As quatro zonas de intensidade baseada na FC da sobrecarga de treinamento podem ser vistas na tabela 2 abaixo. Para desenvolver certas capacidades bimotores, a intensidade do estímulo precisa atingir ou exceder o limiar e assim surgir ganhos significativos. Segundo Heettinger (1966), para que se tenha ganho no treinamento de força é necessário o treinamento atinja níveis acima de 30% de sua intensidade. E para resistência seria necessário atingir ao menos 130 batimentos. Contudo, esses valores para o limiar variam entre atletas de acordo com a individualidade biológica. RELAÇAO ENTRE VOLUME E INTESIDADE O exercício geralmente envolve quantidade e qualidade. E é difícil separar estas duas variáveis no treinamento. Os empregos de diferentes estímulos nessas variáveis proporcionam diferentes adaptações no organismo e no estado de treino. Quanto mais alta a intensidade e maior o tempo que ela é mantida, maiores serão as necessidades energéticas e o stress sobre o SNC e a esfera psicológica do atleta. A combinação ótima entre volume e intensidade é uma tarefa complexa, que geralmente depende da especificidade do desporto. Resumindo… É mais simples buscar esta combinação em desportos que possuam métodos de avaliação objetivos. Volume de treinamento é baseado na distância realizada durante o treino e a intensidade é expressa pela velocidade na qual o atleta realiza certa distancia 7 DENSIDADE Uma densidade apropriada, assegura a eficiência do treinamento e evita que o atleta atinja um estado crítico de fadiga ou a exaustão. Uma densidade equilibrada pode levar também a uma otimização da relação entre as sessões de treino e a recuperação. Diz respeito à relação expressa em tempo, entre as fases de trabalho e de recuperação. O intervalo de recuperação entre as sessões de treino, depende diretamente da intensidade e da duração de cada sessão, embora possam ser considerados fatores como: Estado de treino, fase de treino e especificidade do desporto. Um método objetivo utilizado para isto é o da FC. Harre, 1982 e Herberger, 1977 Sugerem que antes da aplicação de nova repetição a FC deve diminuir para 120 - 140 bpm. Harre, 1982 propõe ainda que haja densidade ótima na relação de trabalho e recuperação. Para desenvolver resistência: a densidade ótima é de 2:1 a 1:1 Se utilizar estímulos de alta intensidade: 1:3 a 1:6. No treinamento de força: Especialmente para força máxima ou potência: o intervalo deverá ser de 2 a 5 minutos (dependendo da carga e do ritmo de desempenho.COMPLEXIDADE Diz respeito ao grau de sofisticação de um exercício. A complexidade de uma habilidade ou elemento pode causar problemas na aprendizagem e, portanto, um esforço muscular extra, especialmente na fase onde a coordenação neuromuscular é inferior à exigência do movimento. Submeter indivíduos a habilidades complexas, distingue rapidamente os bens dos males coordenados (desde que nenhum deles tenha vivencia prévia do movimento executado). Mesmo as habilidades de alta complexidade previamente adquiridas podem ser fonte de stress volitivo e nervoso. Deve-se associar a habilidade ou manobra tática ao stress que ela pode causar em termos psíquicos. A complexidade tática em desportos coletivos representa importante fator de stress que afeta constantemente os jogadores e elevando a FC dos mesmos em 20 a 30bpm. 8 CONCLUSAO O planejamento do treinamento depende de 3 componentes principais: CONCLUINDO! O planejamento do treinamento depende de 3 componentes principais: Volume, intensidade e densidade O treinador precisa guiar a curva deles, principalmente do volume da intensidade, em relação direta com o nível de adaptação do atleta, com a fase de treino e com o planejamento de competições.
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