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FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS GAMALIEL – FATEFIG
ANDRÉIA SALÉM BRANDÃO COIMBRA MOTA
PRÁTICA TRABALHISTA
Petição Inicial de Reclamação Trabalhista apresentada à Disciplina de Prática Trabalhista I como parte dos requisitos para obtenção de nota na disciplina, no Curso de Direito, Turma 17. 
Professor : Caio Togni de Carvalho.
TUCURUÍ-PA
2020
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA __ ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA.
TITO, Brasileiro, solteiro, motoboy, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX portador da carteira de identidade RG nº XXXXXXX, residente e domiciliado na cidade de Parauapebas/PA, à Rua XXXXXXX, nº XXX, Bairro: XXXXXXXX, CEP XXXXX, vem por sua advogada in fine assinado, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 840, §1º da CLT, propor a presente:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Pelo rito sumaríssimo, em face da Pizzaria Gourmet Ltda, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº xxxxxxxxxx, a ser intimada à xxxx, nº. xxx, Bairro xxxxx, Parauapebas/PA, CEP xxxxxx, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Cumpre salientar que o reclamante não possui condições financeiras de arcar com custas processuais, sem prejuízo ao seu próprio sustento e de sua família, devido está desempregado. Requerendo desde já os benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 98 do código de processo civil e do artigo 790, §3 da CLT, declarando para os devidos fins e sob as penas da lei, ser pobre, não tendo como arcar com o pagamento das custas processuais e demais despesas processuais.
II. SÍNTESE DO CONTRATO DE TRABALHO
 Após juntar suas economias o reclamante comprou uma motocicleta, quando então foi admitido pela reclamada no dia 15 de dezembro de 2018 para trabalhar na função de entregador de pizza e massas a domicilio, recebendo salário mínimo mensal.
 Ocorre que no mês de agosto 2019, num dia normal de trabalho, o reclamante fez uma entrega na casa de um cliente e por conta de um equívoco do cozinheiro, não era o sabor que o cliente havia pedido sendo o mesmo alérgico ao sabor levado pelo reclamante. Em decorrência disso, o cliente se enfureceu e agrediu verbalmente o reclamante, como também o fez ameaças, não satisfeito soltou seus cães para que atacasse, que a pesar da tentativa de correr, não foi suficiente, sendo alcançado pelos cães ao qual lhe deferiram diversas mordias e arranhões, ficando gravemente lesionado.
 Em decorrência do acidente sofrido, teve que tomar vacina antirrábica recomenda pelo médico, como também se ausentar do labor por trinta dias, percebendo benefício previdenciário nesse período. Ocorre que após o termino do benefício o reclamante retornou a empresa a qual trabalhava, contudo, chegando lá foi surpreendido com sua demissão. 
Tendo em vista os argumentos jurídicos a seguir apresentados, interpõe-se a presente reclamação trabalhista no intuito de serem satisfeitos todos os direitos da reclamante.
III. DO DIREITO
1. DA INTEGRAÇÃO DE GORJETAS
  De acordo com o artigo 457 da CLT, estão incluídas na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, as gorjetas. As gratificações legais e as comissões fazem parte do salário e também integram a remuneração. Assim, a gorjeta é uma paga feita por terceiros, razão pela qual tem natureza remuneratória.
 O valor das gorjetas integrará a base de cálculo dos depósitos do FGTS. Conforme dispõe o Art. 15, caput, da Lei n. 8.036/90, os empregadores ficam obrigados a depositar até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador.
 Logo, a base de incidência do FGTS é a remuneração do empregado, que inclui as gorjetas recebidas (Art. 457, caput, da CLT, e Súmulas 63 e 354, do TST):
SÚMULA TST Nº 354.GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES - Revisão da Súmula nº 290 - Res. 23/1988, DJ 24.03.1988. As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. (Res. 71/1997, DJ 30.05.1997).
Assim, requer a integração das gorjetas recebidas.
2. RETIFICAÇÃO DA CTPS
A carteira de trabalho do reclamante foi assinada com o valor de um salario mínimo. Contudo, faltou a especificação de outras verbas a qual o reclamante faz jus, uma vez que as anotações concernentes a remuneração devem especificar além do salario, os valores que ele tenha recebido a titulo de gorjeta, requerendo dessa forma sua retificação, com amparo legal no artigo 29, § 1, da CLT.
3. DESCONTO INDEVIDO DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
A contribuição sindical é permitida por lei, contudo, existe uma condicionante, é necessário expressa autorização do empregado, que deve ser de forma prévia, voluntária e por escrito. O que não ocorreu excelência. O reclamante teve um desconto no seu salário no mês de março destinado a contribuição sindical, sem que tivesse dado autorização para tanto. Requer dessa forma, a restituição do valor, uma vez que tal ato constitui medida ilegal por parte da empresa, violando os artigos 578, 579 e 582 da CLT.
4. HORAS EXTRAORDINÁRIAS
É assegurada constitucionalmente a jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 horas semanais para os trabalhadores urbanos, sendo que qualquer trabalho acima do fixado na Constituição Federal importará em prorrogação da jornada, que é o caso do reclamante, que laborava das 18h as 3h30, excedendo dessa forma o limite constitucionalmente previsto, fazendo jus as horas extraordinárias, devendo o empregador remunerar o serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à hora do normal, consoante prevê o art. 7º da constituição federal, incisos XIII, XVI, previsto também na consolidação das leis trabalhistas em seu artigo 58. 
No caso em apreço, verifica-se que o reclamante cumpria diariamente horas extraordinárias durante o período de vigência do contrato de trabalho, sendo que a reclamada jamais lhe efetuou o pagamento destas horas extraordinárias e seus reflexos, tampouco em sua rescisão contratual, valores estes que faz jus o reclamante em receber, conforme demonstrado acima.
5. INTERVALO INTRAJORNADA PARCIALMENTE GOZADO
O reclamante não usufruía integralmente do seu intervalo para repouso e alimentação, previsto no artigo 71 da CLT, o qual deveria ser de no mínimo uma hora, uma vez que esse é o tempo mínimo de intervalo para trabalhadores que laboram acima de 6 horas diárias conforme o artigo supracitado, que é o caso do reclamante, todavia o mesmo gozava apenas de 40 minutos do seu intervalo, tendo o restante da hora suprimido. Em conformidade com o artigo anteriormente citado, está a súmula 437 do TST.
Por tudo acima alegado, requer seja o reclamado condenado ao pagamento integral do intervalo intrajornada suprimido, como horas extraordinárias, calculadas com acréscimo de 50%, com base no artigo 71, §4 da CLT, importante destacar que esta hora extraordinária, são em decorrência da supressão de intervalo intrajornada. A hora extra em decorrência do labor excessivo é pedido no tópico anterior.
6. ADICIONAL NOTURNO
O artigo 73 da CLT aduz que o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. Art.73 da CLT descreve:
Art. 73. “Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946).”
Entretanto, o reclamante laborava seis noites mensais, das 18h as 3h30 perfazendo dessa forma horas noturnas, que conforme previstoem lei, se inicia às 22h, portanto, faz jus ao pagamento dos valores suprimidos durante o período de trabalho e seus reflexos.
7. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
O reclamante laborava como motoboy. Como realizava suas atividades utilizando motocicleta faz jus ao referido adicional por ser considerada atividade perigosa, todavia, nunca recebeu o adicional de periculosidade a que tinha direito, conforme verte do art. 7º, XXIII, da CF/88; da súmula nº 191, do TST; e da norma regulamentadora - NR nº 16 do MTE. É de se destacar o art. 193, § 4º, da CLT, declara:
Art. 193. “São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)
§4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014. “
8. DA ESTABILIDADE PROVISÓRIA
Conforme já relatado, o reclamante sofreu acidente de trabalho no mês de agosto de 2019, quando foi fazer uma entrega a um cliente, devido a um equivoco no sabor da pizza ao qual o cliente era alérgico, o mesmo se enfureceu de raiva e soltou seus cães para que atacassem o reclamante que ficou gravemente ferido devido às mordidas. Em razão deste fato, permaneceu afastado recebendo da previdência beneficio de auxílio-acidente até receber alta do INSS e retornar as suas atividades em 20 de setembro de 2019. Ao retornar a empresa, o reclamante foi demitido pela reclamada sem justa causa, embora goze de estabilidade pelo acidente de trabalho sofrido.
A respeito do assunto, o artigo 118 da lei 8.2013/1991 dispõe que “o assegurado que sofreu acidente de trabalho tem garantido, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente da percepção de auxilio-acidente”. Consolidando o entendimento esta a sumula 378 do TST
O reclamante, portanto, cumpre todos os requisitos legais restando evidenciado que sua dispensa ocorreu durante seu período de estabilidade. Isso porque a cessação do auxílio-acidente ocorreu em 20 de setembro de 2019, desse modo, o período de estabilidade se estende no mínimo 12 meses após a cessar o auxílio e a demissão ocorreu na mesma data.
Não obstante a norma legal transcrita resguardar a garantia do emprego e não compensação patrimonial do trabalhador no período de estabilidade provisória, na hipótese de recusa da reclamada em proceder a reintegração do reclamante, a conversão da estabilidade em indenização substitutiva é medida que se impõe como forma de assegurar o direito do reclamante.
Assim, requer seja reconhecida a estabilidade do reclamante, determinando sua imediata reintegração ao emprego nas mesmas funções, local, horários e salario com os reajustes havidos e todas as parcelas que integram sua remuneração, assegurada a estabilidade até 20 de setembro de 2020 e o pagamento dos salários e demais verbas a que teria direito desde a demissão até a data da efetiva reintegração.
9. INDENIZAÇÃO POR DANO DECORRENTE DO ACIDENTE DE TRABALHO.
Conforme e o que foi exposto nos fatos, o reclamante sofreu mordidas e arranhões dos cães da casa a qual fazia a entrega, precisou comprar vacina antirrábica por recomendações médicas, para evitar doenças, uma vez que não sabia se os cachorros eram vacinados. Tendo gasto de 30 reais com a vacina. Como se pode perceber, é um dano passível de indenização, nos termos dos artigos 186 e 927 do CC/2002 esclarece:
Art. 186, CC/02: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Art. 927, CC/02: “Aquele que, por ato ilícito (Arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Art. 949, CC/02: “No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.”
 Tendo direito dessa forma a ser indenizado pelas despesas que teve decorrentes do acidente de trabalho.
10. DANOS MORAIS
Como se pode notar da descrição dos fatos que ocasionaram o acidente, fica claro que o trabalho do reclamante foi exposto à situação de risco, enquadrando-se perfeitamente na hipótese do parágrafo único do art. 927 do Código Civil, estando sujeito a reparação nos termos do artigo 185 do CC/2002.
Para a configuração do acidente típico, sob a ótica da responsabilidade objetiva, combinam doutrina e jurisprudência no sentido de ser necessária a presença de apenas dois requisitos elementares, ocorrência do dano; nexo causal entre o dano e a prestação de serviço; e como se pode observar, ambos os requisitos estão presentes, uma vez que o dano originou-se no exercício do trabalho do reclamante.
Friza-se, por oportuno, que o fato do art. 7º, inciso XXVIII, da CF, exigir a presença de dolo ou culpa do empregador, não afasta a incidência da responsabilidade civil objetiva, uma vez que, em decorrência do princípio constitucional da proteção do trabalhador, a norma mais favorável deve sempre prevalecer quando em conflito com outra.
Assim, verifica-se que estão configurados os elementos que ensejam o dever de reparação. Pois as dores suportadas pelo reclamante em decorrência do acidente de trabalho certamente lhe afetaram profundamente, devendo ser reparado, uma vez que a honra, a saúde e a integridade física são bens juridicamente tutelado, conforme o disposto nos artigos 223- e 223-c, da CLT
Em que pese o dano ter sido temporário, certo é o cabimento de reparação por danos morais, uma vez que este visa compensar pelo sofrimento, passado, presente e futuro, suportado em decorrência do acidente. O cabimento de danos morais em caso de incapacidade temporária é amplamente reconhecido pelos tribunais pátrios. 
Acerca do valor devido, observados os requisitos do artigo 223-g da CLT, o reclamante requer que seja arbitrado valor razoável por vossa excelência, considerando os parâmetros reconhecidos pela jurisprudência, levando-se em conta, o grau de culpa da reclamada; a natureza e a extensão do dano, que apesar de, no caso, ter sido temporária, ainda assim implica o dever de indenizar; o caráter punitivo da indenização, que, no caso, deve observar o porte econômico da reclamada, a fim de que a condenação não seja irrelevante; o porte econômico do empregador, que, no caso, trata-se de uma empresa; cabível, assim, uma condenação à título de danos morais, nos parâmetros acima delineados, em valor razoável, mas que não se espera seja inferior a R$50.000,00 reais.
11. TUTELA DE URGÊNCIA
Nos termos do artigo 300 do CPC/15 “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”
A instrução normativa n°39/2016 do TST, dispõe sobre as normas do Código de Processo Civil de 2015 aplicáveis e inaplicáveis ao Processo do Trabalho, prevê em seu Art. 3° Sem prejuízo de outros, aplicam-se ao Processo do Trabalho, em face de omissão e compatibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam os seguintes temas: VI artigos 294 a 311 (tutela provisória).
12. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Segundo declaração acostada à presente, há de constatar que a reclamante é hipossuficiente na acepção financeira, de modo não possuir condições de arcar com as custas processuais, e, menos ainda, com remuneração dos serviços prestados pelo seu patrono em defesa dos seus interesses.
Requer, pois, a condenação da reclamada em honorário sucumbenciais no percentual de 15% sobre o valor bruto total resultante desta demanda, como medida apta a custear o trabalho advocatício, nos termos do artigo 791-A da CLT.
IV. DOS PEDIDOS 
Diante das considerações finais, pleiteia a reclamante a condenação da reclamada nos seguintes pedidos:· Requer os benefícios da justiça gratuita nos termos do artigo 98 do código de processo civil e do artigo 790, §3 da CLT, devido difícil situação econômica do reclamante;
· Que seja designada audiência de conciliação ou mediação prevista no artigo 334 do NCPC;
· A citação do réu para oferecer resposta no prazo legal sob pena de preclusão, revelia ou confissão;
· Sejam incluídos à remuneração do reclamante os valores devidos à título de gorjetas, devendo ser acrescidos dos reflexos desta remuneração, no valor devido R$ xxxxx;
· Sejam realizadas as devidas retificações na CTPS para que conste a média das gorjetas recebidas;
· Determine a devolução dos valores descontados indevidamente, com acrescidos de juros e correção monetária, valor devido R$ xxx;
· Sejam pagas as horas extras trabalhadas, com reflexo, pela habitualidade, férias, décimo terceiro salário, FGTS e multa 40%. Valor de horas extras R$ xxxx;
· Requer seja o reclamado condenado ao pagamento integral do intervalo intrajornada suprimido, como horas extraordinárias, calculadas com acréscimo de 50%, com base no artigo 71, §4 da CLT;
· Estabeleça o pagamento do adicional noturno durante toda a contratualidade, no valor R$ xxxx;
· Estipule o pagamento do adicional de periculosidade durante o período que exerceu a atividade de motoboy, valor devido R$ xxxxx;
· Rescinda a demissão, e em decorrência seja determinado que o Reclamante retorne as atividades, com pagamento integral dos salários correspondentes ao tempo que o reclamante desfrutava do direito da estabilidade, postula a indenização na totalidade do período de estabilidade, com acrescidos de juros e correção monetária, valor devido R$ xxxx;
· A condenação da reclamada ao pagamento indenizatório por danos morais, cumulado com indenização por dano decorrente do acidente de trabalho, valor devido R$ xxxx;
· A concessão da tutela de urgência devido a probabilidade do direito e o perigo de dano.
V. DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369, e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal, e o depoimento pessoal do réu.
Dá-se à causa o valor de R$, para efeitos fiscais.
Nestes termos, 
Pede deferimento, 
Xxxxxx/xx, 27 de fevereiro de xxxx.
Advogado
OAB

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