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Disciplina – Radiologia Aluno: Renata Abreu Benites Lopes Acidente – Césio 137 Local do acidente Goiânia/GO – Brasil Data 13 de setembro de 1987 Número de vitimas 4 mortos, 51 contaminados graves e 1.143 pessoas afetadas. Material radioativo envolvido pó radioativo Césio 137. Quantidade de radiação A fonte, com radioatividade de 50.9 TBq (1375 Ci) continha cloreto de césio, composto químico de alta solubilidade. O 137Cs, isótopo radioativo artificial do Césio tem comportamento, no ambiente, semelhante ao do potássio e outros metais alcalinos, Resumo: Dois catadores de lixo curiosos foram os responsáveis por desencadear um dos maiores acidentes envolvendo o isótopo Césio-137. Ao vasculharem as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia – também conhecido como Santa Casa de Misericórdia –, os dois catadores de lixo encontraram um aparelho de radioterapia abandonado. Ambos tiveram a infeliz ideia de levar o dispositivo para casa, o que acabou resultando no envenenamento e na morte de centenas de pessoas. A situação só foi contornada porque a esposa de um dos catadores levou a cápsula de Césio-137 para a sede da Vigilância Sanitária, que identificou o elemento e conteve o problema. No âmbito radioativo, o acidente foi o 2° maior da história, atrás apenas do acidente na usina nuclear de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia. O césio 137 é um isótopo radioativo resultante da fissão nuclear de urânio ou plutônio, que ao se desintegrar dá origem ao bário 137m, quando o composto passa a emitir radiações gama. Estes raios possuem um alto poder de penetração, o que provoca um alto risco à saúde com intoxicação pela radiação e doenças graves, como câncer. O césio-137 apresenta uma meia-vida de cerca de 30 anos e é usado, sobretudo, em aplicações médicas, industriais e hidrológicas.
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