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A importância do brincar no desenvolvimento infantil


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Gabriela Pereira Ramos¹
Silvia Regina Ramos Bitencourt²
1. INTRODUÇÃO
A redação aborda o assunto da importância do brincar no desenvolvimento infantil, entretanto será relatado às fases do desenvolvimento infantil junto com seus benefícios que a mesma gera para a educação, pois é através de brincadeiras que o desenvolvimento psíquico – motor da criança se manifesta. A brincadeira lúdica é uma peça principal, entanto é com ela que as crianças adquirem liberdade para criar, imaginar, agregar valores, crenças e regras de convívio social e cultural. Com base nisto foi realizada uma pesquisa bibliográfica tendo Jean Piaget como principal pensador.
O ato de brincar e algo espontâneo, que sempre esteve presente na vida de todos, sendo isso algo de extrema importância para o crescimento infantil, pois é através de brincadeiras que a criança começa a conhecer o mundo em sua volta e com muita imaginação e fantasias dominam o universo do brincar, mas para isso à criança depende de um equilíbrio continuo e essencial para integrar os aspectos sociais, culturais e afetivos.
2.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O brincar é tão importante à criança quanto se alimentar e descansar, pois é por meio do brincar que a criança estabelece relações para seu conhecimento. A brincadeira é como uma forma de lazer, onde a criança mistura os costumes e hábitos de casa, e faz ligações com a sua realidade e neste meio o divertimento é essencial para sua autonomia o que significa muito para seu desenvolvimento além de promover o autoconhecimento, gera respeito um com o outro, desenvolve o controle e a atenção estimulando o trabalho em equipe.
Piaget (1999) trata que a prática do desenvolvimento infantil esta dividida em estágios, sendo o primeiro, o sensório motor que é o período que a criança tem entre (zero a dois anos) que refere as crianças recém-nascidas e os lactantes, o segundo e o pré-operatório (entre dois a sete anos) que também é muito conhecida com a primeira infância e o operatório concreto onde as crianças têm em média entre (sete a doze anos de idade).
O primeiro estágio classifica como sensório motor, é neste período em que a criança começa a desenvolver seus primeiros movimentos, com isso a estimulação é muito importante para que o bebê melhore suas habilidades motoras. Segundo ANDRADE (2008, p. 53) “os pequenos entendem as ligações entre suas ações e o resultado que elas provocam – ou seja têm um primeiro contato com a noção de causa e consequência. Mas a compreensão leva tempo e depende da repetição.”
O segundo estágio é mais conhecido como a primeira infância, e têm como principal característica a manifestação da linguagem melhorando a inteligência e comunicação da criança que já interage com mais facilidade, reproduzindo diversos movimentos novos e mais precisos.
O desenvolvimento, portanto, é uma equilibração progressiva, uma passagem continua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior. Assim, do ponto de vista da inteligência, é fácil se opor a instabilidade e incoerência relativas das ideias infantis á sistematização de raciocínio do adulto. No campo da vida efetiva, notou-se, muitas vezes, quando o equilíbrio dos sentimentos aumenta com a idade. E, finalmente, também as relações sociais obedecem a mesma lei de estabilização gradual. (PIAGET, 1999, p. 13).
O terceiro estágio conhecido como o pré-operatório, é onde a criança começa a criar seus próprios conceitos do mundo a sua volta, ampliando sua inteligência, raciocínio, respeitando as regras e seus colegas.
Neste sentido o pensador afirma que toda e qualquer criança deve passar por essas fases de desenvolvimento, para poder desenvolver os aspectos mentais, intelectuais, social, afetivo, cognitivo e motor dentre outros. 
A diversão é essencial no desenvolvimento infantil, pois é através deste gesto que a criança aprende as regras, valores, condutas, costumes de sua sociedade e assim aprimora diversas habilidades como: o psicomotor, social afetivo e cognitivo. “Para potencializar a atividade, deve-se escolher brinquedos que estimulem os sentidos e o movimento – quanto mais variadas às cores, texturas, matérias e os estímulos que eles permitirem, melhor,” de acordo com Andrade (2008, p. 53). 
As brincadeiras em grupos referem-se ao brincar social, é onde a criança define um lugar especifico que pode ser em praças, parques, escolas, rua entre outros, em casa só pode ser considerada social caso a criança não esteja sozinha.
O brincar psicomotor refere-se às brincadeiras lúdicas com movimentos corporais imaginários onde a participação dos responsáveis nas brincadeiras é relevante, pois as crianças se espelham em seus pais para poder recriar modalidades e pensamentos. O entretenimento com brinquedos e jogos é um processo pelo qual as crianças apresentam conhecimento sobre o mundo a sua volta, compreende fatos de seu convívio misturando com seu mundo imaginário. A cognição envolve uma série de habilidades necessárias no aprendizado, tais como memória, pensamento, linguagem, raciocínio, atenção, abstração dentre outras.
A afetividade das crianças se da pela socialização com objetos, amigos e responsáveis aflorando sentimentos e emoções que são fatores que melhoram seu empenho no convívio social. 
 Conforme Piaget (1999, p. 36), “toda conduta as motivações e o dinamismo energético provem da afetividade, enquanto as técnicas é o ajustamento dos meios empregados constituem o aspecto cognitivo (sensório-motor ou racional)”.
A ludicidade no processo de aprendizagem é de suma importância, pois ela que proporciona muitas aprendizagens interativas e prazerosas para as crianças.
A educação lúdica contribui muito na formação das crianças “Com suas imagens cheias de fantasias, eles são um alimento para as crianças, enriquecendo seu vocabulário, ativam sua capacidade imaginativa, estimulam a criatividade e dão a elas suporte emocional e amparo para que se sintam felizes. E mais que tudo, que se sintam aceitas”. (TREVISAN, 2006, p.46 apud BAZZANELLA, 2013, p.12). Além disso, ela ajuda a combater a obesidade, promove o autoconhecimento, gera respeito um com o outro, desenvolve o controle e atenção, estimula o trabalho em equipe e ajuda a esclarecer limites. 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
Para a realização deste trabalho foi usado às ideias de Piaget (1999) como base, juntamente com uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de unir informações sobre o tema a importância do brincar no desenvolvimento infantil.
Conclui as buscas deste trabalho com muita leitura e base no autor citado. A imagem foi reproduzida e fotografada pelo autor do artigo.
FIGURA 01 – CRIANÇAS BRINCANDO.
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a realização deste artigo, foi possível efetuar reflexões acerca do brincar infantil e a partir disso verificar a importância que este tema tem para o desenvolvimento infantil, entretanto este trabalho proporcionou conhecimentos relevantes sobre a prática infantil.
Ato de brincar e algo espontâneo e que sempre esteve presente em seu cotidiano, mais que com o passar do tempo se transformou e agregou características específicas em seu espaço e tempo, sendo transmitido de geração a geração. Pode-se constatar que as brincadeiras são instrumentos mediadores no processo didático-pedagógico, são importantes ferramentas que auxiliam no desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo, psicológico e social da criança em formação. Peças-chave neste processo estimulam a relação da criança consigo mesmo, com o mundo.
4. CONCLUSÃO
Este trabalho permitiu analisar, refletir, e enriquecer conhecimentos, acerca da importância do brincar no desenvolvimento infantil tendo como objetivo repassar o quão importante à brincadeira é para os aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores das crianças.
Através da realização deste trabalho, possibilitou reconhecer uma serie de benefícios que as brincadeiras infantis têm para os pequenos e para ao próximo do mesmo ajudando no contato físico e social. 
5. REFERÊNCIAS
ANDRADE, Luiza. Brincar paraconhecer. Nova Escola, São Paulo, n.218, p. 51-55.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24° Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
STEUCK, Cristina apud PIANEZZER Cristine. Pedagogia da Educação Infantil. Santa Marta 2013.
TREVISAN, Helena Maria Ferreira. Filhos felizes na escola: pedagogia Waldorf o ensino pela arte. São Paulo: Trevisan Editora Universitária, 2006. 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
Gabriela Pereira Ramos1
Silvia Regina Ramos Bitencourt2 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso de Pedagogia – Prática do Módulo IV

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