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Engenharia da Qualidade Aulas CRONOGRAMA DAS AULAS Conteúdo Programático APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO, METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO Introdução aos conceitos básicos de inspeção por amostragem. NQA, tamanho do lote, tamanho da amostra, níveis de inspeção e tipos de inspeção Utilização da norma NBR 5426 para determinação dos planos de amostragem e cálculo da probabilidade de aceitação Definição e cálculo do risco do consumidor Definição e cálculo do risco do produtor Ferramentas básicas da Qualidade (Pareto, Diagrama, Ishikawa e gráfico de dispersão e Histograma) Métodos de Análise e Solução de Problemas (Ciclo PDCA, DMAIC, entre outros) PROVÁVEL NP1 PROVÁVEL NP1 Introdução ao Controle Estatístico de Processo (CEP) Cálculo de Capacidade de Processo (Cp, Cpk) e interpretação gráfica Cálculo de Capacidade de Processo (Cp, Cpk) e interpretação gráfica Estabilidade de Processo – Carta de controle por varáveis – Carta das médias e amplitudes Estabilidade de Processo – Carta de controle por varáveis – Carta das médias e amplitudes. Identificação e interpretação dos 08 testes estatísticos PROVÁVEL NP2 PROVÁVEL NP2 PROVÁVEL SUBSTITUTIVA PROVÁVEL EXAME PROVÁVEL EXAME REVISÃO DAS NOTAS QUALIDADE – MARIO SILVA Qual a influência da qualidade no dia a dia das empresas? X QUALIDADE – MARIO SILVA O que você entende por qualidade? X QUALIDADE – MARIO SILVA Histórico da Engenharia da Qualidade Após a 2ª Guerra: Japão e Europa arrasados pela guerra, os EUA emergem como superpotência e passam a ditar as regras do mercado, num ambiente onde tudo era produzido em larga escala e sem muita diferenciação para os consumidores. Os mercados e os consumidores, tremendamente insaciáveis, compravam qualquer bem, principalmente com base no custo, sem levar em conta aspectos de qualidade. QUALIDADE – MARIO SILVA Histórico da Qualidade Até os anos 1970, a qualidade do produto não tinha sido elemento diferenciador em termos de competitividade das empresas do ocidente. A qualidade era um atributo controlado a posteriori, com instrumentos estatísticos. Correção de erros fora das áreas de produção, de modo a não interferir nos fluxos planejados (Zilbovicius, 1997) QUALIDADE – MARIO SILVA Histórico da Engenharia da Qualidade Nos anos 40 e 50, Deming utilizava instrumentos estatísticos para a melhoria da qualidade e Juran, apontava para o caminho do gerenciamento da qualidade. Suas contribuições tiveram acolhida no Japão, com a visita destes dois especialistas no início da década de 50. Só depois de sedimentados naquele país, os conhecimentos sobre qualidade retornaram ao EUA e ao mundo ocidental, já incorporados na lógica “japonesa”, revolucionando os conceitos até então existentes e praticados Fonte: Disponível em http://maestrosquality.blogspot.com.br/p/blog-page_7387.html QUALIDADE – MARIO SILVA Etapas de evolução A evolução do controle da qualidade pode ser analisada através de várias etapas [Feigenbaum (1994)] : 1ª Etapa (1900) - Controle da Qualidade pelo Operador 2ª Etapa (1918) - Controle da Qualidade pelo Supervisor 3ª Etapa (1937) - Controle da Qualidade por Inspeção 4ª Etapa (1960) - Controle Estatístico da Qualidade 5ª Etapa (1980) - A qualidade passou de um método restrito para um mais amplo, o Gerenciamento. 1ª. Montadora no Brasil – FORD, na Rua Major Sólon, 1200 São Paulo, SP (1921) Toyota Classic Coupe Lincoln QUALIDADE – MARIO SILVA Definições de Qualidade Juran (1991) “A qualidade consiste nas características do produto que vão ao encontro das necessidades dos clientes e dessa forma proporcionam a satisfação em relação ao produto.” “A qualidade é a ausência de falhas.” Ishikawa (1986) “Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor.” Deming (1993) “Qualidade é tudo aquilo que melhora do ponto de vista do cliente”. Crosby (1986) “Qualidade é a conformidade do produto às suas especificações”. Abordagens da Qualidade 1. Abordagem Transcendental: qualidade é “excelência nata” e é um atributo permanente de um bem, que só é reconhecido pelo uso ao longo de seu tempo. 2. Baseada no Produto: a qualidade é uma variável precisa e mensurável. É o nível de características de qualidade desejáveis ou indesejáveis que o produto incorpora. 3. Abordagem Baseada no Usuário: centra-se no usuário como avaliador das características de qualidade de um produto. Se suas necessidades são plenamente atendidas pelo produto, supõe-se que ele tenha qualidade. 4. Abordagem Baseada na Fabricação: é o ponto de vista do fabricante do produto. Os esforços devem se concentrar para que sejam elaborados produtos em completa conformidade com as especificações de projeto. 5. Abordagem Baseada no Valor: este enfoque trata a qualidade em termos de preços e custos. Um produto de qualidade é aquele que apresenta, para o consumidor, desempenho à um custo aceitável. QUALIDADE – MARIO SILVA 5 abordagens para definir qualidade Garvin (1992) 1. Abordagem Transcendental: qualidade é “excelência nata” e é um atributo permanente de um bem, que só é reconhecido pelo uso ao longo de seu tempo. 2. Baseada no Produto: a qualidade é uma variável precisa e mensurável. É o nível de características de qualidade desejáveis ou indesejáveis que o produto incorpora. 3. Abordagem Baseada no Usuário: centra-se no usuário como avaliador das características de qualidade de um produto. Se suas necessidades são plenamente atendidas pelo produto, supõe-se que ele tenha qualidade. 4. Abordagem Baseada na Fabricação: é o ponto de vista do fabricante do produto. Os esforços devem se concentrar para que sejam elaborados produtos em completa conformidade com as especificações de projeto. 5. Abordagem Baseada no Valor: este enfoque trata a qualidade em termos de preços e custos. Um produto de qualidade é aquele que apresenta, para o consumidor, desempenho à um custo aceitável. Dimensões da Qualidade Com base nestas cinco abordagens David Garvin desenvolveu as 8 dimensões da Qualidade 1. Desempenho 2. Características 3. Confiabilidade 4. Conformidade 5. Durabilidade 6. Atendimento 7. Estética 8. Qualidade Percebida Dimensões da Qualidade 1 - Desempenho • Refere-se as características operacionais básicas do produto. Ex: eficiência do carro, funcionamento perfeito do eletrodoméstico. 2 – Características • São as funções secundárias do produto que suplementam seu funcionamento básico. Ex.: os acessórios do carro 3 - Confiabilidade • Um produto é considerado confiável quando a probabilidade de dar defeito durante o seu ciclo de vida é baixo. Exemplo: trinca, empenamento, descolamento, rachadura 4 - Conformidade • Refere-se ao grau em que o produto está de acordo com os padrões especificados. Ex.: quantidade, valor, dimensões 5 - Durabilidade • Refere-se a vida útil de um produto, ou seja, o uso proporcionado por um produto ate que ele possa ser substituido por outro, ou seja reparado. 6 - Atendimento • Refere-se a rapidez, cortesia, facilidade de reparo, substituição. Ex.: SAC – serviço de atendimento ao consumidor que seja eficiente 7 - Estética Refere-se ao julgamento pessoal e ao reflexo das preferências individuais. Ex.: sabor, cor, som, tato, cheiro, aparência, beleza, feiura, ou seja, atributos que satisfaçam o cliente 8 – Qualidade Percebida • Baseada na opinião do cliente Ex.: preferência por uma determinada marca. Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Dimensões da Qualidade Qualidade • Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. NBR ISO 9000:2000 Exercício 1 Correlacione as abordagense as dimensões da qualidade segundo David Garvin. Exercício 2 Faça a interação das oito dimensões da qualidade com a caneta que você está escrevendo.. CUSTOS DA QUALIDADE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA / QUALIDADE CUSTOS DA QUALIDADE Conceitos Antes dos Anos 50 Todas as organizações se utilizam da identificação dos custos envolvidos no desempenho das várias funções – desenvolvimento de produto, marketing, produção etc. Até os anos 50, esse conceito não se estendia à função qualidade, com exceção das atividades do departamento de inspeção e testes. CUSTOS DA QUALIDADE Conceitos nos Anos 50 Nos anos 50, com o aparecimento das equipes voltadas para a qualidade, começou a surgir o conceito dos custos da qualidade, a partir do momento em que os chefes destas equipes, para terem as suas atividades valorizadas, passaram a utilizar dos custos relativos à qualidade como meio de comunicação com a gerência. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA / QUALIDADE CUSTOS DA QUALIDADE Conceitos nos Dias de Hoje Com o tempo o conceito de custos da qualidade assumiu diversos significados, mas na verdade, custos da qualidade são os custos decorrentes da má qualidade, principalmente os custos para encontrar e corrigir um trabalho defeituoso. CUSTOS DA QUALIDADE Definição de Custos da Qualidade Significado: “custo da qualidade” assumiu significados diferentes para pessoas diferentes. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA / QUALIDADE CUSTOS DA QUALIDADE Definições do Custos da Qualidade Os custos da qualidade são divididas em quatro categorias, sendo elas: 1) Custos de Falhas Internas 2) Custos de Falhas Externas 3) Custos de Avaliação 4) Custos de Prevenção Custos das falhas internas Custos resultantes da incapacidade de um produto ou serviço satisfazer as exigências da qualidade antes de ser fornecido ao cliente. Tipos de custos Exemplos: Concepção Compras Produção Custos das falhas internas Concepção: • Falhas de concepção do produto ou serviço. – Ações corretivas sobre a concepção – Sucatas devido a erros de concepção Tipos de custos Custos das falhas internas Compras: • Falhas devidas a rejeição de produtos/serviços comprados. – Custos de substituição dos materiais (custo adicional para substituir os materiais comprados, rejeitados e devolvidos – não incluir os suportados pelo fornecedor) – Custo das medidas corretivas sobre o fornecedor – Custo das reparações sobre materiais do fornecedor e não cobráveis deste Tipos de custos Custos das falhas internas Produção: • Falhas devidas produtos ou serviços defeituosos durante a produção. Dividem-se normalmente em 3 categorias: – Custos de revisões de materiais e ações corretivas sobre não conformidades – Custos de reparações – Custos de sucatas Tipos de custos Custos das falhas internas Produção: – Custos de revisões de materiais e ações corretivas (AC) sobre não conformidades (NC) – Custos associados à disposição e revisão das Não Conformidades, na análise dos dados para determinar as Ações Corretivas e as causas raiz do produto ou serviço defeituoso. – Custos de produção do produto ou serviço nas mesmas condições em que ocorreu a falha para suporte nas determinação das causas. Tipos de custos Custos das falhas internas Produção: – Custos de revisões de materiais e ações corretivas (AC) sobre não conformidades – Custo de implementação da AC (reescrever instruções de trabalho, redesenho de processos e procedimentos, modificação de equipamentos ou ferramentas, ações de formação específicas). – Custos dos ensaios (físicos ou químicos) realizados em laboratórios externos para identificação das causas. Tipos de custos Custos das falhas internas Produção: – Custos de Operações de reparação – Custos (diretos, indiretos e materiais) associados à reparação de produto ou serviço defeituoso descoberto durante a fase de operação (incluir os custos da re-inspeção/teste que são necessários após as operações de reparação). Tipos de custos Custos das falhas internas Produção: – Custos de Sucatas – Custos (diretos, indiretos e materiais) relativos aos produtos ou serviços dispostos por inviabilidade de recuperação. – Custos dos produtos susceptíveis de se tornarem refugo antes da entrega ao cliente e os custos indiretos (transporte, manutenção e armazenamento). » Do refugo deve deduzir-se o preço dos materiais recuperados Tipos de custos Custos das falhas internas Produção: – Custos de Sucatas – Produtos desclassificados ou de segunda linha (de preço reduzido por estarem defeitos, ou por sobre produção aliada a uma má previsão de vendas). – Despesas resultantes da venda a preço reduzido. – Custo de estoque imobilizado até à venda. – Não incluir: » Resíduos normais e otimizados de fabricação (tecnologicamente impossíveis de suprimir). » Custos de correções, reparos e reciclagens imputáveis e cobráveis do fornecedor. Tipos de custos Custos das falhas externas Custos resultantes da incapacidade de um produto ou serviço satisfazer as exigências da qualidade após ser entregue ao cliente. Tipos de custos Exemplos: Reclamações Produtos retirados de venda Custos de garantia e peritagens Atrasos de entrega e pagamento Perda de clientes Outros Custos das falhas externas – Reclamações • Produtos definitivamente recusados pelo cliente. • Tratamento das reclamações (gestão das reclamações). • Montante de devoluções ou anulações de faturas (inclui custos de tratamento de devolução ou anulação de faturas mais ações para reverter a insatisfação do cliente). Tipos de custos Custos das falhas externas – Reclamações • Despesas de retorno, reparação e restauração (produtos recusados ou devolvidos pelo cliente). • Despesas de transporte, manutenção, recepção de mercadorias e envio e recuperação (ao preço de uma operação comercial normal). Tipos de custos Custos das falhas externas – Produtos retirados de venda • Custos diretos de produção desses produtos. • Custos de operações ligadas a essa retirada (manutenção, transporte, armazenagem, destruição etc) Tipos de custos Custos das falhas externas – Custos de garantia e peritagens • Custo de todos os produtos fornecidos gratuitamente para substituição. • Parte dos custos do serviço pós-venda no período de garantia (despesas de transporte e deslocamentos). Tipos de custos Custos das falhas externas – Atrasos na entrega e pagamento • Estimado pelos valores de encomendas por cliente para vários períodos sucessivos. – Perda de clientes • Estimado para os produtos industriais pelos valores de encomendas por cliente para vários períodos sucessivos. • Estimado para os produtos de consumo por avaliação de amostra representativa dos consumidores de produtos semelhantes. Tipos de custos Custos das falhas externas – Outros • Custos devidos à perda de prestígio e perda de clientes potenciais. • Reembolso de danos causados a terceiros. • Custos do prêmio do seguro para cobertura de responsabilidades do fornecedor (montante do seguro que cobre as falhas de produtos de clientes). • Custos de peritagens. Tipos de custos Tipos de custos Case Água Perrier – Em 1990 um pequeno erro (esquecimento de substituição de um filtro) fez com que não fossem eliminados completamente vestígios de veneno numa dada quantidade de garrafas. – O perigo para a saúde resultante da falha era menor do que o que sucede sempre que estamos a menos de um metro de um fumante. – O pânico criado obrigou a Perrier a retirar mais de 100 milhões de garrafas do mercado com custos superiores a 1 milhão de Euros. – A campanha para recuperação da imagem da empresa foi longa e custou 800 mil Euros. http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.wiedenmeier.ch/wordpress/wp-content/uploads/2006/08/perrier.jpg&imgrefurl=http://fabionamiuti.hd1.com.br/1starosalima.htm&usg=__epaewqsosvfkj0ScbJ1qTinDjls=&h=1181&w=505&sz=82&hl=pt-BR&start=4&um=1&itbs=1&tbnid=os_VdN0kkt85QM:&tbnh=150&tbnw=64&prev=/images?q=agua+perrier&um=1&hl=pt-BR&sa=N&rls=com.microsoft:en-US&tbs=isch:1Custos de avaliação Custos necessários para determinar e manter o grau de conformidade do produto ou do serviço de acordo com os requisitos da qualidade e/ou de desempenho. Tipos de custos Exemplos: Avaliação/aceitação de compras/recebimento Avaliação das operações ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA / QUALIDADE CUSTOS DA QUALIDADE Custos de Avaliação Auditorias Equipamentos de controle Inspeções Custos de avaliação Avaliação/aceitação de compras/recebimento • Avaliação por teste ou inspeção de recepção • Equipamento de medida associado • Qualificação do fornecedor (inclui deslocamentos de materiais, instrumentos e pessoas) Tipos de custos Custos de avaliação Avaliação das operações • Inspeções, testes e auditorias ao produto ao longo do processo • Medidas de controle do processo Tipos de custos Exercício prático TESTE PARA ADMISSÃO A UM LUGAR DE INSPETOR DA QUALIDADE Contar o número de vezes que aparece no texto seguinte a 6ª letra do alfabeto Tempo de execução do teste: 1 minuto Exercício prático The Necessity of Training Farm Hands for First Class Farms in the Fatherly Handling of Farm Live Stock is Foremost in the Eyes of Farm Owners. Since the Forefathers of the Farm Owners Trained The Farm Hands for First Class Farms in the Fatherly Handling of Farm Live Stock, the Farm Owners Feel they should carry on with the Family Tradition of Training Farm Hands of First Class Farmers in the Fatherly Handling of Farm Live Stock Because they Believe it is the Basis of Good Fundamental Farm Management. Exercício prático The Necessity of Training Farm Hands for First Class Farms in the Fatherly Handling of Farm Live Stock is Foremost in the Eyes of Farm Owners. Since the Forefathers of the Farm Owners Trained The Farm Hands for First Class Farms in the Fatherly Handling of Farm Live Stock, the Farm Owners Feel they should carry on with the Family Tradition of Training Farm Hands of First Class Farmers in the Fatherly Handling of Farm Live Stock Because they Believe it is the Basis of Good Fundamental Farm Management. 36 Custos de prevenção Custos em atividades contribuindo para a redução das falhas e da avaliação. Tipos de custos Exemplos: Custos de marketing Concepção e desenvolvimento Prevenção das operações Prevenção das compras Administração da qualidade Custos de prevenção Custos de marketing • Pesquisa, registros e contínua avaliação de necessidades e percepções dos clientes que afetam a sua satisfação em relação ao produto ou serviço. • Avaliação da satisfação em relação ao produto ou serviço após fornecimento. Tipos de custos Custos de prevenção Custos de concepção e desenvolvimento • Tradução dos requisitos e necessidades dos clientes em standards de qualidade fiáveis. • Gerir o desenvolvimento de novos produtos/serviços antes do fornecimento de documentação autorizada para a produção. Tipos de custos Custos de prevenção Custos de prevenção das operações • Assegurar a capacidade e prontidão das operações para cumprir com os requisitos. • Planejamento do controle da qualidade para todas as atividades de produção e formação. Tipos de custos Custos de prevenção Custos de prevenção das compras • Revisão da capacidade de um fornecedor para cumprir com as necessidades e requisitos da organização. Custos de administração da qualidade • Gestão do sistema da qualidade: salários despesas administrativas, relatórios, formação, melhoria, auditorias, etc.. Tipos de custos Exercícios 1. Considere os seguintes dados de custos de qualidade (todos os valores em unidades monetárias) referentes aos quatro trimestres de um dado ano. __________Trimestre_________ 1 2 3 4 Vendas Totais 4100 4200 4500 4100 Prevenção 30 29 30 40 Avaliação 60 67 74 166 Falhas internas 168 172 184 66 Falhas externas 40 42 43 25 Faça uma análise destes custos de qualidade, e tire as conclusões que achar mais adequadas. Exercício 1 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 1 2 3 4 Prevenção Avaliação Falhas internas Falhas externas Exercícios 2. Considere os seguintes valores relativas aos custos de qualidade numa empresa que produz três produtos A, B e C. Produto A B C Vendas Totais 8 000 000 1 800 000 800 000 Prevenção 6 000 1 600 2 000 Avaliação 38 000 10 500 9 000 Falhas Internas 120 000 60 000 64 000 Falhas Externas 130 000 13 000 16 000 Faça uma análise destes custos de qualidade, indicando quais as medidas que, eventualmente, deveriam ser adotadas? Qual a importância da avaliação dos custos de qualidade? Exercício 2 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% Prevenção Avaliação Falhas Internas Falhas Externas Série1 Série2 Série3 Exercícios 3. Considere os seguintes dados de custos de qualidade (custos: percentagens dos custos totais de qualidade; vendas: unidades monetárias). Produto A B C Vendas Totais 600 000 200 000 400 000 Prevenção 1% 3% 5% Avaliação 12% 50% 25% Falhas internas 42% 25% 50% Falhas externas 45% 22% 20% Que conclusões se podem tirar da leitura destes números? Exercício 3 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Prevenção Avaliação Falhas internas Falhas externas Série1 Série2 Série3 Composição dos custos • Custos das falhas internas • Custos das falhas externas • Custos de avaliação • Custos de prevenção • Custos para o cliente/usuário Tipos de custos Custos da não qualidadeCustos da qualidade Exercícios Descrição Valor Tipo de custo Energia 500 Matéria-prima 5 000 Matérias subsidiárias 300 Qualificação de fornecedores 0 A Conservação preventiva 20 P Reparações 100 FI Receitas 45 000 Salários e encargos com pessoal 2000 Formação (treinamento) 500 P Amortização de equipamentos 800 Controle de operação 200 Inutilizados 700 FI Armazenagem 50 Reclamações 500 FE Outros custos de estrutura 1 000 Previsões Receitas 50 000 Inutilizados 200 Exercício prático: Numa empresa de prestação de serviços de jardinagem foram contabilizados no fim do ano os seguintes valores (em milhares de R$). Tipos de custos Prevenção 520 Avaliação 0 Falhas Internas 800 Falhas Externas 500 Total 1820 Identifique e quantifique os custos da qualidade nos seguintes tipos: Tipos de custos Custos Operacionais Totais da Qualidade (5 a 40% da Receita) Custos da Função Qualidade Custos quando falha a Função Qualidade Prevenção Avaliação 5 a 15 % 20 a 25 % Custos da Qualidade Custos Controláveis pela Direção Investimento Falhas Int. Falhas Ext. 60 a 75 % Custos da Não - Qualidade Custos Não Controláveis pela Direção (se pontuais) Perdas e Prejuízos Custos absorvidos pelo Cliente+ Tipos de custos A experiência acumulada vai no sentido de afirmar que o trabalho de prevenção pode reduzir os custos de avaliação e os custos das falhas de uma forma continuada Tipos de custos PREVENÇÃO AVALIAÇÃO FALHAS MARGEM PREVENÇÃO E MELHORIA = REDUÇÃO DE CUSTOS PREVENÇÃO AVALIAÇÃO FALHAS FUNÇÃO PERDA DA QUALIDADE • Método Tagushi 1. Redução de custo redução de qualidade 2. Melhor qualidade, não implica maior custo, necessariamente 3. Pode-se reduzir custo ao melhorar a qualidade 4. Pode-se reduzir custo ao reduzir-se a variação Empenha-se numa variação mínima em torno de um valor nominal Limite Inferior Valor Nominal Limite Superior Perda Maior Custo Especificação do Produto Função Perda Custos de Fabricação Custos ao Consumidor Nível de Qualidade Economia x Qualidade Tipos de custos CP + CACFI + CFE COQ 0% Nível de Qualidade / Conformidade 100% Custo total da Qualidade ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA / QUALIDADE CUSTOS DA QUALIDADE Análise de Indicadores Ferramentasda Qualidade Conceitos Importantes CONFIABILIDADE • Habilidade de alguma coisa desempenhar as suas funções satisfatoriamente, de acordo com determinadas especificações, num dado período de tempo, sob condições preestabelecidas • R = 1/F R=1 tempo CURVA DA BANHEIRA • Curva de ciclo de vida de componentes ou equipamentos Vida Útil Período de Desgaste Período de “Mortalidade Infantil” tempo f(tempo) GRÁFICO DE CONTROLE • Carta de Shewhart: Apresenta e registra tendências de desempenho sequencial ou temporal de um processo. Indica se os limites estão sendo respeitados (processo controlado ou estabilizado). LSC LIC Xm Xm + 3x desvio padrão Xm - 3x desvio padrão Distribuição Normal MANTENABILIDADE • Aptidão de um produto receber manutenção, dentro de um período de tempo determinado e a um custo preestabelecido • TMEF = tempo médio entre falhas (MTBF) • TMPR = tempo médio para reparos (MTTR) • TMEM = tempo médio entre manutenções (MTTM) Ferramentas BRAINSTORMING/BRAINWRITTING • Brainstorming – Fase1: geração de idéias – Fase 2: exploração de idéias • Brainwritting – Um grupo de participantes , sentados ao redor de uma mesa, tem conhecimento do problema através do coordenador. Cada um dos participantes, escreve três idéias relacionadas com o problema. Ao fim de cinco minutos, os participantes trocam de papéis, em rodízio. Lista de Verificação • Objetivo: gerar um quadro com dados claros, que facilitem a análise e o tratamento posterior. Exemplo: levantar e demonstrar as causas de assistência técnica em uma fábrica de móveis de painel com acabamento de superfície e pintura. Ela mostra o número de vezes que ocorreu algum erro na produção, em que fase da fabricação houve a falha e revela ainda sua influência sobre o total desperdiçado. Na hora de coletar os dados, não esqueça: a) tenha um objetivo bem definido b) obtenha contabilidade nas medições c) registre os dados de forma clara e organizada LISTA DE VERIFICAÇÃO SIMPLES • O que é • Uma lista de itens preestabelecidos que serão marcados a partir do momento que forem realizados ou avaliados. • Use para • A Lista de Verificação Simples é usada para a certificação de que os passos ou itens preestabelecidos foram cumpridos ou para avaliar em que nível eles estão. • Como usar • Determine exatamente quais os itens que precisam ser verificados, como a ordem de uma tarefa, pontos que devem ser verificados. • Monte um formulário onde a pessoa que for preencher possa marcar um “X” ao lado item verificado ou no critério estabelecido de avaliação (exemplo: ruim, regular, bom e excelente). Exemplo de Lista de Verificação Simples • Objetivo: Avaliar a “Ordem Mantida” na implantação do programa 5Ss na empresa. • Marque com um “X” na resposta correspondente ao item Lista de Verificação de Frequência • O que é • Usada para determinar quantas vezes ocorre um evento ao longo de um período de tempo determinado. • Neste instrumento, podem ser colhidas informações dos eventos que estão acontecendo ou daqueles que já aconteceram. • Embora a finalidade da Lista de Verificação de Frequência seja o acompanhamento de dados e não a sua análise, ela normalmente indica qual é o problema e permite observar, entre outros, os seguintes aspectos: – número de vezes em que alguma coisa acontece; – tempo necessário para que alguma coisa seja feita; – -custo de uma determinada operação ao longo de um certo período de tempo; – impacto de uma ação ao longo de um dado período de tempo. • Use para • Registrar informações sobre o desempenho de um processo e acompanhar defeitos em itens ou processos. Exemplo de Lista de Verificação de Frequência • Como usar • Determine exatamente o que deve ser observado. • Defina o período durante o qual os dados serão coletados. • Construa um formulário simples e de fácil manuseio para anotar os dados. • Faça a coleta de dados, registrando a freqüência de cada item que é observado. • Some a frequência de cada item e registre na coluna Total. • Problema: Reclamação de defeitos na porta do carro. • Período: 1 mês. • Processo: Fabricação de porta de carro. • Responsável: sr. X • Período: 01/08/20XX a 30/08/20XX. • Total de Itens produzidos: 480 • Exemplo: levantar e demonstrar as causas de assistência técnica em uma fábrica de móveis de painel com acabamento de superfície e pintura. • Ela mostra o número de vezes que ocorreu algum erro na produção, em que fase da fabricação houve a falha e revela ainda sua influência sobre o total desperdiçado. • Na hora de coletar os dados, não • esqueça: • a) tenha um objetivo bem definido • b) obtenha contabilidade nas medições • c) registre os dados de forma clara e organizada GRÁFICO DE PARETO • Técnica para registrar e analisar informações que permitem a priorização da tomada de decisão – Sugere em quais os erros ou atividades ou recursos devem ser concentradas prioritariamente as ações de melhoria CONSTRUÇÃO • 1. Definir os problemas • 2. Definir o tempo a ser considerado pelo gráfico • 3. Construir uma tabela de frequência com base no levantamento de dados executado • 4. Definir os eixos que comporão o gráfico de barras CONSTRUÇÃO • No eixo horizontal represente, em ordem decrescentes as não-conformidades obtidas em frequência relativa • No eixo vertical plote a linha relativa à frequência acumulada das observações realizadas Quantidade defeitos Percentuais acumulados 200 100 180 90 160 80 140 70 120 60 100 50 80 40 60 30 40 20 20 10 1 2 3 4 5 6 7 1= Deformação 2= Risco 3= Porosidade 4= Trinca 5= Mancha 6= Folga 7= Outros Exercício 1 Pareto Através de uma análise efetuada, concluiu-se que as principais razões apontadas para a devolução de peças de vestuário compradas por catálogo foram as indicadas abaixo. Elabore o respectivo diagrama de Pareto. Existência de manchas.............................. 1 Tipo de corte............................................. 2 Qualidade do tecido................................ 60 Tamanho.................................................... 5 Existência de furos..................................... 1 Cor............................................................ 20 Mudança de endereço............................... 3 Falecimento................................................ 2 Não levantado............................................ 3 Ter-se estragado no transporte.................. 2 Exercício 2 Pareto Contabilizadas a frequência de ocorrência de defeitos numa linha de produção bem como os custos de tratamento associados, concluiu-se que: Tipo de defeitos Frequência Custo unitário Riscos 30 15 Picadas 20 15 Deformação 10 60 Descoloração 10 30 Dimensão errada 15 60 a) Construa o Pareto de defeitos e de custos. b) Analise que decisões podem ser tomadas pelo fabricante. DIAGRAMA CAUSA - EFEITO • Técnica utilizada para auxiliar na identificação de possíveis causas de um problema – Vantagem: registro Diagrama causa-efeito • Aplicação: – Na definição de um problema – Na identificação d e requisitos de entrada e saída – Na identificação de possíveis causas– Na definição de objetivos a serem alcançados • “6 M”: Método, Mão de obra, Material, Meio Ambiente, Medida e Máquina. • Nas áreas administrativas, talvez seja mais apropriado usar os “4 P”: Políticas, Procedimentos, Pessoal e Planta (arranjo físico) CONSTRUÇÃO • Definir claramente o problema a ser analisado • Através do brainstorming, por exemplo, buscar o maior número possíveis de causas • Construir o diagrama no formato de espinha de peixe • Faça tantos diagramas quanto forem necessários (estude os efeitos separadamente) CONSTRUÇÃO MÉTODO 5W2H – 3Q1P2O1C • Ferramenta de análise cujo objetivo é direcionar a discussão em um único foco, evitando a dispersão das idéias. • Ferramenta útil em duas situações distintas de análise: – 1. Verificação da ocorrência de um problema – 2. Elaboração de um Plano de Ação ANALISE DE PROBLEMAS PLANO DE AÇÃO O que aconteceu? O que será feito? Quem era o responsável? Quem será o responsável? Por que aconteceu? Por que será feito? Onde aconteceu? Onde será feito? Quando aconteceu? Quando será feito? Como aconteceu? Como será feito? Quanto custou? Quanto custará? MÉTODO DE ANÁLISE E FALHAS • Tem por objetivo analisar uma atividade, descrever uma situação adotando uma atitude interrogativa sistemática. • Consiste em questionar uma atividade perguntando o porquê desta atividade. Da resposta deverá ser originada uma nova pergunta usando o porquê. EXEMPLO • P: Por que a madeira trincou? • R: Porque foi usada uma temperatura muito alta na secagem. • P: Por que foi usada uma temperatura muito alta na secagem? • As estatísticas demonstram que na quinta ou sexta pergunta chega-se a causa fundamental O 5W2H E O MÉTODO DE ANÁLISE DE FALHAS QUE? O que é isto? O que fazemos? (objeto, produto, processo...) Por quê? Este produto QUEM? A quem concerne? (característica, pessoa,.....) Por quê?Estas pessoas ONDE? (local, transporte, transmissão..) Por quê? Este local QUANDO? Quando será feito? (dia, hora, duração, freqüência....) Por quê? Neste momento COMO? Como vamos fazer? (método, material, freqüência....) Por quê? Este método QUANTO? (matéria, rejeitos, tempo, peças....) Por quê? Esta quantidade FLUXOGRAMA DO PROCESSO • Antes de tentar resolver um problema, defina- o • Antes de tentar controlar um processo, entenda-o • Antes de tentar controlar tudo, identifique o que é mais importante • Comece pela representação gráfica do processo Fluxograma • Identificação das entradas e de seus fornecedores • Definições dos padrões de entrada • Identificação das operações executadas no âmbito de cada orgão ou pessoa envolvida • Identificação das saídas e de seus clientes • Definição dos padrões de saída Gráficos O Que são Instrumentos utilizados para visualizar dados numéricos, facilitando o entendimento do significado dos números. Use para Analisar as tendências, as seqüências e as comparações entre duas variáveis. Tornar mais evidente e compreensível a apresentação de dados. Como Construir Decida o que você quer analisar ou mostrar por meio dos gráficos. Colete ou reúna os dados a serem mostrados no gráfico. Defina qual forma de gráfico será utilizada. Veja os tipos de gráfico descritos adiante. Identifique a amplitude numérica (o maior e o menor número) de cada uma das variáveis. Desenhe um eixo vertical e um horizontal marcando uma escala numérica em cada um deles. Tais eixos deverão ser iguais ou maiores que a amplitude numérica dos eventos a considerar. Marque os dados sobre os eixos. Complete o gráfico com título e data, legenda e notas, se necessário. CEP Controle Estatístico do Processo • O CEP, tradicionalmente, é uma ferramenta com base estatística, de auxílio ao controle da qualidade nas etapas do processo, particularmente no caso de processo de produção repetitivo. As principais técnicas de apoio ao CEP Amostragem (Inspeção, Planos de Amostragem) Folha de Verificação Histograma/Gráficos Diagrama de Pareto Diagrama de Causa e Efeito/6M/Espinha de Peixe Estratificação Gráficos de Controle (Gráficos de Shewhart) Diagrama de Correlação Identificação e priorização das causas de variação da qualidade (separação entre as poucas causas vitais e as muitas triviais O objetivo maior na implantação do CEP é atingir um estado de atitude e comportamento, do pessoal de linha e gerencial, voltado continuamente para a melhoria do processo, o que é conhecido como KAIZEN, termo japonês para aperfeiçoamento contínuo (melhoria contínua). O ciclo PDCA O ciclo PDCA é um método gerencial auxiliar na busca da estabilização, bem como da melhoria do processo. O controle do processo deve ser realizado de forma sistemática e padronizada. O Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) composto das quatro fases básicas do controle: planejar, executar, verificar e atuar corretivamente. Nenhuma dessas fases individualmente constitui o controle. O controle efetivo é obtido pela sequência e pelo giro metódico dessas quatro fases. É um ciclo contínuo que se inicia e termina com o planejamento. Planos de Amostragem Estatística Amostra População Tratamento e análise dos dados Inferência sobre a população Amostra: quantidade de valores observados pertencentes ou representativos de uma população. População: lote de produtos/serviços ou período de tempo que se quer analisar. Amostras Planos de Amostragem São aplicados na • Inspeção de Recebimento, na • Inspeção Final (de Produto Acabado) ou na • Passagem de uma etapa para outra de um processo de produção (por ex. na passagem de um produto da seção A para a seção B; da produção para a linha de montagem; da produção para uma câmara de resfriamento; da produção para o almoxarifado etc). A inspeção pode ser: 1) inspeção para aceitação – neste caso os lotes aprovados serão aceitos, contendo, eventualmente, itens defeituosos. 2) inspeção retificadora – neste caso, além da situação descrita em 1, os lotes rejeitados passam por uma inspeção completa, todos os itens defeituosos são substituídos por bons, e aí o lote é aceito. Níveis de Qualidade, Risco do Produtor e Risco do Consumidor Define-se P1 como sendo o Nível de Qualidade Aceitável (NQA) e P2 como o Nível de Qualidade Inaceitável (NQI). P1 e P2 se referem a porcentagens de defeituosos do lote. Um plano de amostragem consiste na definição de um tamanho de amostra e de um critério de decisão para aceitar (ou não) um lote: n é o tamanho da amostra, d é a quantidade de defeituosos na amostra e a é a quantidade máxima de defeituosos aceitável na amostra para se poder aprovar o lote. CCO – Curva Característica de Operação • A probabilidade de aceitação do lote para um dado plano de amostragem (n e a) é: • A probabilidade de rejeição é = 1 – F(a) = Prob (d > a) • Define-se Função Característica de Operação como sendo: L(p) = F(a), onde L(p) é a probabilidade de aceitação de um lote em função de p, ou seja, em função da fração defeituosa do lote. Tipos de Planos de Amostragem Planos de amostragem simples A quantidade de unidades de produto inspecionada deve ser igual ao tamanho da amostra dada pelo plano. Se o número de unidades defeituosas encontradas na amostra for igual ou menor do que o número de Aceitação (Ac), o lote deverá ser considerado aceito. Se o número de unidades defeituosas for igual ou maior do que o número de Rejeição (Re) o lote deve ser rejeitado. Tipos de Planos de Amostragem Plano de amostragem dupla A quantidade de unidades de produto inspecionada deve ser igual ao primeiro tamanho de amostra dado pelo plano. Se o número de unidades defeituosas na primeira amostra for igual ou menor do que o primeiro número de aceitação (Ac), o lote deve ser considerado aceito. Sendo o número de unidades defeituosas na primeira amostra igual ou maior do que o primeiro número de rejeição (Re), o lote será rejeitado.Se o número de unidades defeituosas encontrado na primeira amostra for maior do que o primeiro número de aceitação, porém menor do que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostra de tamanho dado pelo plano será retirada. As quantidades de unidades defeituosas encontradas nas primeira e segunda amostras devem ser acumuladas (somadas). Se esta quantidade acumulada for igual ou menor do que o segundo número de aceitação, o lote será aceito. Sendo a quantidade acumulada igual ou maior do que o segundo número de rejeição o lote deve ser rejeitado. Tipos de Planos de Amostragem Plano de amostragem múltipla Proceder conforme o plano de amostragem dupla, observando-se porém, que o número de amostras sucessivas para decisão, deve ser maior do que dois. À medida que se passa do plano simples em direção ao múltiplo, diminui-se, ao longo do tempo, a quantidade média de itens amostrados (e portanto o custo de inspeção), entretanto, aumenta-se a complexidade no uso do respectivo plano. Norma Aplicável Anexo especial, Amostragem – aprendendo usar NBR 5426 (MIL – STD 105 D dos militares dos EUA) Robert Wayne Samohyl, PhD NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos) Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. • Essa norma brasileira é baseada no MIL-STD 105D (hoje 105E e desativada e substituída nos Estados Unidos pelo ISO 2859) • Descrição da Norma “Estabelece planos de amostragem e procedimentos para inspeção por atributos. Quando especificada pelo responsável, deve ser citada nos contratos, instruções ou outros documentos, e as determinações estabelecidas devem ser obedecidas. Os planos de amostragem podem ser utilizados, além de outros, para inspeção de: produtos terminados; componentes e matéria-prima; operações; materiais em processamento; materiais estocados; operações de manutenção; procedimentos administrativos e relatórios e dados.” • Originalmente desenvolvida pelo Bell Laboratories na Hawthorne Works da Western Electric para garantir a qualidade na fabricação de telefones e outros equipamentos. São os mesmos laboratorios onde Shewhart descrobriu o gráfico de controle. • foi publicado em forma de livro pelos autores Dodge, Harold F., and Romig, H. G., Sampling Inspection Tables, Second Edition, John Wiley & Sons, 1959. • MIL_STD 1235 para inspecao em processos continuos. ACEITACÃO POR AMOSTRAGEM PELA NORMA NBR 5426 É APROPRIADA QUANDO: • Inspeção destrói o produto (provas destrutivas) • Manuseio induz defeitos • Tempo e custo não permite inspeção por completo de 100% do lote • Julgamentos rápidos são suficientes para encontrar defeituosas • Lotes são grandes e homogêneos, peças pequenas e simples • Lotes aparecem por inteiro instantaneamente • OUTRAS NORMAS PARA OUTRAS SITUACOES. ERROS DE AMOSTRAGEM Pressuposicao: lote é bom. Alternativa: lote é ruim Estado verídico do lote (desconhecido) Lote satisfatório Aceitar lote Decisão correta Erro que prejudica o consumidor. Prob. = betaDecisão Rejeitar lote Erro que prejudica o produtor. Prob. = alfa Decisão correta Lote INsatisfatório PROCEDIMENTOS PARA A DEFINIÇÃO DO PLANO • 3 Tipos de amostragem: simples, dupla, múltipla • Nível de inspeção: – I (mais risco para o consumidor, Beta alto, amostra pequena), – II (risco médio), – III (menos risco para o consumidor, Beta baixo) • Modo de inspeção – Severo – Atenuado – Normal (sempre começa aqui) • Nível aceitável de qualidade do ponto de vista do produtor (AQL): A percentagem máxima de defeituosas ainda considerada satisfatória. • Da tabela apropriada, definir – Ac (número máximo de defeitos para aceitar o lote) e – Re (número mínimo de defeitos para rejeitar o lote) Tamanho da amostra - n Beta – risco do consumidor Atenuado Normal Severa I II III Aumentando o tamanho da amostra faz com que a amostra representa melhor o lote. Isso significa maior proteção contra erros de amostragem. Portanto, beta diminui. α baixíssimo α alto Amostrar n pecas do lote tamanho N Número de não conformes < = Ac Número de não conformes > = Re Rejeição do loteAceitação do lote Plano de Amostragem Simples PL(N,n,Ac,Re) Amostrar n(1) pecas do lote tamanho N Número de não conformes < = Ac(1) Número de não conformes > = Re(1) Rejeição do lote Aceitação do lote Plano de Amostragem Dupla PL(N,n,Ac(1),Re(1),Ac(2),Re(2)) Ac(1) <Número de não conformes < = Re(1) Re-amostragem n(2) Número de não conformes < = Ac(2) Número de não conformes > = Re(2) EXEMPLO: PRIMEIRA ETAPA DO PLANO (SIMPLES) • Tamanho do lote 5000 • Intensidade de amostragem - nível II • Procurando na primeira tabela encontra-se letra L Plano de Amostragem Simples PL(N,n,Ac,Re) Limites máximos e mínimos • Inicia-se com modo normal de inspeção • A letra (L) combinada com o nível de qualidade aceitável (1,0%) proporcionam – limites máximos de peças defeituosas na amostra para aceitação (Ac) e – limites mínimos para rejeição (Re) RISCO DO PRODUTOR % NormalAtenuada Severa 2 em 5 lotes rejeitados 10 lotes consec. aceitos Lote rejeitado ou Ac<d<Re 5 lotes consec. aceitos 10 lotes consecutivos na inspeção severa Rever plano de amostragem Fluxograma da flexibilização do plano da amostragem Planos de Amostragem Múltipla • Na prática, não utilizados! www.sqconline.com • Planos de amostragem automatizados