Buscar

Terapia Nutricional na Hipertensão Arterial


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 99 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 99 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 99 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TERAPIA NUTRICIONAL NA 
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Profª Michelle Rabello da Cunha
Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia II
CONCEITUAÇÃO
❑ Hipertensão arterial sistêmica (HAS)
Condição multifatorial caracterizada por elevação sustentada
dos níveis pressóricos. Associa-se a distúrbios metabólicos,
alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo
agravada pela presença de fatores de risco, como dislipidemia,
obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito.
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
CONCEITUAÇÃO
❑ Hipertensão arterial sistêmica (HAS) – Condição clínica
multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos
níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg.
❑ Pré - Hipertensão – Caracterizada por PA sistólica (PAS)
entre 121 e 139 mmHg e /ou PA diastólica (PAD) entre 81
e 89 mmHg
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)
Normal ≤ 120 ≤ 80
Pré-hipertensão 121 - 139 81 – 89
Hipertensão estágio 1 140 - 159 90 – 99
Hipertensão estágio 2 160 - 179 100 - 109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
❑ Quando a PAS e a PAD situam-se me categorias diferentes, a maior deve ser 
utilizada para a classificação da PA.
❑ Considera-se hipertensão sistólica isolada se PAS ≥ 140 mmHg e PAD < 90 
mmHg, devendo a mesma ser classificada em estágios 1, 2 ou 3.
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
Classificação da Pressão Arterial de acordo com a 
medida casual no consultório (> 18 anos)
CONCEITUAÇÃO
2017 High Blood Pressure Clinical Practice Guideline 
Classificação da Pressão Arterial de acordo com a 
medida casual no consultório (> 18 anos)
CONCEITUAÇÃO
FATORES DE RISCO - HAS
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
HAS
Idade
Gênero e Etnia
Ingestão de Sal
Ingestão de Álcool
Sedentarismo
Peso Corporal
Genética
EPIDEMIOLOGIA
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
Prevalência de HAS no Brasil
Baixas taxas de controle: 
10 a 35%
Inquéritos 
populacionais 
> 30% 
HAS vs. Morbidade/Mortalidade
Global Atlas on cardiovascular disease prevention and control. OMS, 2011.
Principais fatores de risco para mortalidade Mundial
HAS vs. Morbidade/Mortalidade
Lewington et al. Lancet 360: 1903-1913; 2002
Risco de Mortalidade Cardiovascular e Níveis de PA
Medidas obtidas em indivíduos com idade entre 40-69anos
começando com PA de 115 / 75 mmHg
2 x
4 x
8 x
Hipertensão Arterial mantém associação 
independente com eventos fatais e não fatais
Morte súbita, 
AVE, IAM, IC,
DAP e DRC
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
HAS vs. Morbidade/Mortalidade
PRESSÃO ARTERIAL
 Significa a força exercida pelo sangue contra
qualquer área da parede arterial.
DÉBITO CARDÍACO
X
RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA
PRESSÃO ARTERIAL =
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
 Débito cardíaco é a
quantidade de sangue
bombeada para a aorta a
cada minuto pelo coração.
PRESSÃO ARTERIAL 
Diástole
(enchimento)
Sístole
(bombeamento)
Os ventrículos se enchem
normalmente com sangue
Os ventrículos bombeiam 
± 60% do sangue
AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
 O paciente deve permanecer sentado durante vários
minutos antes da avaliação
 Devem ser realizadas pelos menos 2 avaliações com
intervalo de 1 a 2 minutos
 Medidas adicionais devem ser realizadas caso as 2
primeiras sejam muito diferentes
 Manguitos mais longos e largos são necessários em
pacientes obesos, para não superestimar da PA.
European Society of Cardiology, 2007
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010
COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO 
DA PA NAS 24HORAS
❑ A PA varia devido à interação de fatores neuro-
humorais, comportamentais e ambientais.
❑ Existe uma variação contínua da PA de acordo com
as atividades do indivíduo, sendo de maior
amplitude nos hipertensos (associada com pior
prognóstico).
❑ Durante o período de vigília, os valores da PA são
maiores do que os obtidos durante o sono.
V Diretriz Brasileira MAPA e III Diretriz Brasileira MRPA, 2011
❑Pode ser realizado por método direto ou intra-arterial
e métodos indiretos, sendo os mais empregados:
REGISTRO DA PRESSÃO ARTERIAL
V Diretriz Brasileira MAPA e III Diretriz Brasileira MRPA, 2011
❑ a) Método Auscultatório: identifica pela ausculta
o aparecimento e desaparecimento dos ruídos de
que correspondem a PAS e PAD;
❑ b) Método Oscilométrico: identifica por
oscilometria o ponto de oscilação máxima que
corresponde à PA média e determina, por meio de
algoritmos, a PAS e PAD.
❑Registro indireto e intermitente da PA durante 24h,
enquanto o paciente realiza atividades.
MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL 
DA PA (MAPA)
V Diretriz Brasileira MAPA e III Diretriz Brasileira MRPA, 2011
❑Existem evidências de que as variáveis
obtidas pela MAPA prognosticam
melhor os desfechos primários (eventos
cardiovasculares maiores, como IAM e
AVC) quando comparadas às medidas
casuais de consultório da PA.
❑Além disso, apresenta algumas vantagens potenciais em
relação à medida casual de consultório, como:
1. Atenuação do efeito do observador sobre a PA,
2. Obtenção de valores que mais se aproximam aos da
pressão habitual dos indivíduos,
3. Possibilidade de avaliação do efeito da pressão
durante o sono e na
ascensão matinal
MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL 
DA PA (MAPA)
IV Diretriz Brasileira MAPA e II Diretriz Brasileira MRPA, 2005
❑Ocorre quando há valores anormais na medida da
PA no consultório (> 140/90 mm Hg) e valores
normais de pressão arterial pela MAPA durante o
período de vigília (<135/85 mm Hg).
HIPERTENSÃO DO JALECO BRANCO
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
❑Ocorre quando há valores normais na medida da PA
no consultório (< 140/90 mm Hg) e valores
anormais de pressão arterial pela MAPA durante o
período de vigília (≥ 135/85 mm Hg).
HIPERTENSÃO MASCARADA
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
HIPERTENSÃO DO JALECO BRANCO 
E MASCARADA
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
METAS DE VALORES DE PA
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Pressão Arterial = Débito cardíaco x Resistência vascular periférica
Pressão Arterial = Débito cardíaco x Resistência vascular periférica
Para haver HAS, 1 ou 2 componentes da fórmula tem que estar ↑
Contratilidade 
do miocárdio, FC, 
pré-carga e pós-
carga
Sistema Nervoso 
Simpático, 
Sistema Renina 
Angiotensina, 
Endotélio, 
Espessura / 
rigidez da 
parede artérias 
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
❑É a hipertensão arterial de causa conhecida, sendo
potencialmente tratável.
❑Prevalência é de 3-5% dos casos de HAS
❑Algumas vezes os pacientes podem ser curados
através de cirurgia ou podem ser controlados com >
facilidade através de tratamento clínico específico.
HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA
VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016
❑ Renais
❑ Endócrinas
❑ Hipertensão induzida pela gravidez
❑ Hipotireoidismo ou hipertireoidismo
❑ Apneia obstrutiva do sono
CAUSAS
HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA
❑ Distúrbios neurológicos
❑ Pós-operatórios
❑ Envelhecimento com rigidez aórtica associada
❑ Fármacos e agentes químicos
❑ Glicocorticóides
❑ Antidepressivos
❑ Cafeína
❑ Contraceptivos orais
CAUSAS
HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA
PRINCIPAIS COMPONENTES NA 
GÊNESE DA HAS PRIMÁRIA
 Sistema Renina Angiotensina
 Sistema Nervoso Simpático
 Endotelial Vascular
 Padrões alimentares e corporais
❑ Papel no controle do Na → estímulo a vasoconstrição e
sede
❑ Renina (enzima secretada pelos rins) → estimulada pela
baixa PA renal ou redução do suprimento de Na nos túbulos
distais
❑ Atua no Angiotensinogênio (sintetizado no fígado) →
convertendo-o em Angiotensina I
❑ Angiotensina I sofre ação da Enzima Conversora de
Angiotensina (ECA)→ produzindo Angiotensina II
❑ Angiotensina II estimula liberação de aldosterona nas
suprarrenais → promovendo retenção de sódio e reabsorção
deágua
SISTEMA RENINA 
ANGIOTENSINA CLÁSSICO 
SISTEMA RENINA 
ANGIOTENSINA CLÁSSICO 
↓ Pressão perfusão renal
↓ [Na+] túbulos distais
↑ Nervo simpático renal
Kaplan , Victor . Clinical Hypertension, 2010
Santos, Fereira, Pinheiro, 2012
Angiotensinogênio
Angiotensina I
Angiotensina II
↑ Pressão Arterial
Renina
ECA
(Enzima Conversora
da Angiotensina)
- Ativação SNS
- ↑ sede e apetite 
para o sal
- ↑ ADH → ↑ 
reabsorção de 
água
- ↑ Síntese e 
liberação de 
aldosterona
- Vasoconstricção
- Hiperplasia e 
hipertrofia das 
células vasculares e 
cardíacas
- ↑ Reabsorção de 
Na+ e H2O
Angiotensina II
Receptor AT1
ANGIONTENSINA II vs. RECEPTOR AT 1
SNS = sistema nervoso simpático, ADH = hormônio antidiurético
https://www.youtube.com/watch?v=EI2ewVSUKh4
PRINCIPAIS COMPONENTES NA 
GÊNESE DA HAS PRIMÁRIA
 Sistema Renina Angiotensina
 Sistema Nervoso Simpático
 Endotelial Vascular
 Padrões alimentares e corporais
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
↑ Frequência 
Cardíaca
Vasoconstricção
Hipertrofia vascular
↑ SRA
↑ Retenção Na+ e H2O
↑ Débito Cardíaco e ↑ Resistência Periférica
Adaptado de Consolim-Colombo, Irigoyen e Krieger, 2012
Kumagai et al. Hypertension Researdh. 2012; 35:132-141
Sistema Nervoso Simpático
❑Não está completamente elucidada
❑Pode ter um determinante genético
❑O estrese repetitivo ou a acentuada resposta ao estresse é um
caminho lógico pelo qual pode ocorrer ↑ atividade simpática
Origem do ↑ Tônus Simpático
Adaptado de Consolim-Colombo, Irigoyen e Krieger, 2012
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
↑ Atividade simpática
Vascular Cardíaco Renal Metabólico Imune
. ↑ RVP
. Hipertrofia e 
proliferação CML
.. Disfunção 
endotelial
. Rigidez arterial
. Aterosclerose
. Hipertrofia 
cardiomiócitos
. HVE
. Arritmia
. Taquicardia
. Vasoconstricção
renal
. Retenção Na+
e H2O
. ↑ SRA
. ↑ Aldosterona
. Microalbuminúria
. Resistência à 
insulina
. ↑ Insulina 
. Dislipidemia
. Aterosclerose
. Inflamação
. Estresse 
oxidativo
Fisher & Paton. J Human Hypertension. 2012;26: 463-475
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
Principais Componentes na Gênese 
da Hipertensão Arterial Primária
 Sistema Renina Angiotensina
 Sistema Nervoso Simpático
 Endotelial Vascular
 Padrões alimentares e corporais
Endotélio
Regulação:
❑ Tônus vascular
❑ Estresse oxidativo
❑ Inflamação
❑ Adesão celular
❑ Proliferação CML
❑ Coagulação
Vogel. J Am Coll Cardiol 2008;51:1965-1966
ENDOTÉLIO
ENDOTÉLIO
1. Óxido Nítrico (NO)
2. Prostaciclina (PGI2)
3. Fatores hiperpolarizantes derivados do endotélio
(EDHF).
Fatores Vasodilatadores Derivados do Endotélio
ENDOTÉLIO
1. Endotelina 1 (ET-1)
 Produz potente e prolongada vasoconstricção
2. Tromboxano A2 e Prostaglandina H2
3. Angiotensina II
4. Espécies reativas de oxigênio
Fatores Vasoconstritores Derivados do Endotélio
Hipertensão
Disfunção Endotelial
A disfunção endotelial é uma característica comum aos
vasos dos hipertensos.
DISFUNÇÃO ENDOTELIAL vs. HAS
Hipertensão
NA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
ABORDAGEM NUTRICIONAL
Principais tópicos na abordagem 
nutricional na HAS
 Sódio
 Controle do peso
 Potássio
 Café
 Padrão alimentar
Principais tópicos na abordagem 
nutricional na HAS
 Sódio
 Controle do peso
 Potássio
 Café
 Padrão alimentar
PRINCIPAL FONTE DE SÓDIO NA 
ALIMENTAÇÃO
SAL
90% sódio
❑ HISTÓRICO:
▪
Início há 5000 anos
▪
Conservação
▪
Refrigeração → desnecessária
▪
Adaptação do paladar
▪
Consumo elevado em todo o mundo
Kloss et al., 2015 Hashem et al., 2015
SAL
1 g
400 mg
Muito baixo
SÓDIO NOS ALIMENTOS NATURAIS
Maçã (1un)
< 1mg
Batata 
crua (1un) 
< 1mg
Feijão cru 
(1/2 xícara)
< 1mg
Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos – TACO, 2011
Carne de boi 
(1bife) - 67 mg
Fonte: Tabela IBGE – POF, 2008-2009
He et al. Eur Heart J. 2011;32(24):3073-80
Leite (1copo)
80 mg
Ingestão habitual de sódio
Ancestrais: < 400mg / dia
▪ < 2.000 mg/d
▪ WHO Guideline: Sodium intake for adults and children, 2012.
▪ 2.000 mg/d
▪ I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular, 2013
▪ 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão, 2016
▪ Hypertension Canada's 2017 Guidelines
▪ 2.000 – 2.400 mg/d
▪ ESH/ESC Guidelines for the management of arterial hypertension, 2013
▪ 2.300 mg/d
▪ USDA – Dietary Guidelines for Americans, 2015 – 2020
▪ < 2.400 mg/d
▪ AHA/ACC Guideline on Lifestyle Management to Reduce Cardiovascular Risk, 2013
WHO = World Health Organization; ESH = European Society of Hypertension; ESC = European Society of Cardiology; AHA = American Heart 
Association; ACC = American College of Cardiology
INGESTÃO RECOMENDADA DE SÓDIO
W
o
rl
d
 H
e
a
lt
h
 O
rg
a
n
iz
a
ti
o
n
R
e
c
o
m
m
e
n
d
a
ti
o
n
Powles et al. BMJ Open. 2013; 3:e0003733
INGESTÃO MÉDIA DE SÓDIO EM DIFERENTES 
REGIÕES DO MUNDO
A
d
u
lt
o
s 
co
m
 i
d
a
d
e
 ≥
 2
0
 a
n
o
s
Sarno et al. Rev Saúde Pública 2013;47(3):571-8
CONSUMO DE SÓDIO NO BRASIL 
4,7g/dia para 2.000 Kcal
Sódio disponível para consumo 
diário em domicílio
Steffen. Circulation. 2014;129:956-957
Kaplan. Am J Clin Nutr. 2000;71: 1020-1026
Adrogué e Matias. N Engl J Med. 2007; 336:1966-1978
He & MacGregor. J Hum Hypertens. 2009; 23: 363-384
Intersalt Cooperative Research Group. BMJ. 1988; 297:319-328
Elevada ingestão 
de sódio
↑ Prevalência 
Hipertensão
↑ Pressão Arterial 
EFEITOS DELETÉRIOS DO ELEVADO 
CONSUMO DE SÓDIO
Mohan et al. CMAJ 2009;181(9):605-609 
Consumo excessivo de Na+:
Responsável por 17 - 30% 
dos casos de hipertensão
MECANISMO DE AÇÃO DO SÓDIO 
SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL
↑ Débito cardíaco
↑ Volume 
extracelular
↑ Pressão arterial
↑ Resistência 
vascular periférica
↑ Na+ intracelular
↓ Na+/K+ ATPase
CML
↑ Ca++ intracelular
↑ Resistência 
vascular periférica
↓ NO células 
endoteliais
↑ Estresse oxidativo
↑ Disfunção endotelial 
↑ Resistência 
vascular periférica
CML = Célula muscular lisa; NO = Óxido nítrico
Excesso de sódio
SENSIBILIDADE AO SAL
❑
Tendência a PA reduzir com a restrição do consumo de sal e 
elevar durante a maior ingestão
❑
Prática clínica: Sensíveis x Resistentes
❑
Frequência em Hipertensos: 30 – 50%
Sensibilidade ao Sal
↑ Massa corporal
Idade avançadaNegros
↓ Qualidade dieta
Hipertensos
Diabetes e DRC
Franco & Oparil. J Am Coll Nutr. 2006; 25(3):247S–55S
Whelton PK, et al. 2017 High Blood Pressure Clinical Practice Guideline 
Appel. Cardiol Clin. 2017; 35: 197–212
Farquharet al. J Am Coll Cardiol. 2015; 65:1042-1050
Alimentos 
industrializados
Labarthe et al. Circulation. 2016;133:e615–e653.
75 – 80% sódio 
Países desenvolvidos
↓ ADIÇÃO DE SAL AOS ALIMENTOS
Durante a 
cocção
Na hora do 
consumo
COMO REDUZIR A INGESTÃO DE 
SÓDIO?
RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS
Sacks & Campos. N Engl J Med. 2010; 362:2102-12
Verdecchia et al. J Cardiovasc Med (Hagerstown). 2017; Suppl 1:e54-e57
❑ A dieta pobre em Na+: menos palatável para pacientes
acostumados com uma dieta com alto teor de sódio:
▪ Reduzir gradativamente a adição de sal
▪ Reduzir os temperos prontos
❑ Ervas, especiarias e frutas cítricas (suco e casca): podem ser
adicionados aos pratos para compensar o baixo teor de Na+
❑ Arroz: salsa, açafrão, cúrcuma.
❑ Aves: alecrim, salsa.
❑ Carnes vermelhas: louro, alecrim, 
tomilho, salsa.
❑ Feijão ou lentilha: coentro, louro, 
manjericão, salsa.
❑ Massas: manjericão, alecrim.
❑ Ovos: salsinha, manjericão.
❑ Peixes: coentro, alecrim, tomilho, 
açafrão.
❑ Saladas: hortelã, salsa, erva-doce.
TEMPEROS NATURAIS: 
QUAIS ALIMENTOS COMBINAM?
SAL DE ERVAS
1g: 200 mg sal
1g: 80 mg Na+
SAL DE ERVAS
E os diferentes tipos de sal?
DIFERENTES TIPOS DE SAL
Sal Rosa do Himalaia, Sal Negro, Sal Marinho, Sal 
Havaiano, Sal Grosso, Flor de Sal
❑ 1g: ± 400 mg Na+
❑ Composição: NaCl + KCl
❑ 1 g: 196 mg Na+
❑ 1 g: 242 mg K+
❑ Proibido: Hipercalemia
❑ Parece ser uma boa opção para reduzir
ingestão de Na+ adicionado durante a cocção❑ Estudos sugerem efeitos benéficos a longo
prazo
SAL LIGHT
Sabor Umami: realça o sabor 
natural dos alimentos
Conhecemos 4 gostos básicos: 
doce, salgado, amargo e azedo. 
Há mais de 100 anos, o UMAMI 
foi descoberto e hoje é 
reconhecido como mais um gosto 
básico.
GLUTAMATO MONOSSÓDICO
Ingredientes: Sal refinado iodado, realçador
de sabor glutamato monossódico e
antiumectantes dióxido de silício e fosfato
tricálcico.
NÃO CONTÉM GLÚTEN.
GLUTAMATO MONOSSÓDICO
Ingredientes: sal, cúrcuma*, salsa*,
cebola*, alho*, pimenta-do-reino*,
gordura vegetal, condimentos preparados
de alho e de cebola e realçadores de
sabor glutamato monossódico, inosinato
dissódico e guanilato dissódico.
Tempero Sazón® Amarelo
GLUTAMATO MONOSSÓDICO
Pão francês (50g – 1ud) - 324 mg
Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos – TACO, 2011 e Rótulos alimentos
Pão de forma (50g – 2ft) - 250 mg 
TEOR DE SÓDIO NOS ALIMENTOS 
INDUSTRIALIZADOS
Pão de forma integral (50g – 2ft) - 180 mg 
Queijo prato (30g – 2 ft finas) - 250 mg 
Queijo minas (30g – 2 ft finas) - 150 mg 
Requeijão (30g – 1 c. sopa) - 150 mg 
Salame (40g – 4 fatias médias) - 800 mg 
Mortadela (40g – 2 fatias médias) - 520 mg 
Presunto (40g – 2 fatias médias) - 450 mg 
Sanduiche: 
Pão francês (50g – 1ud)
+ Mortadela (80g – 4 ft)
1.364 mg 
Sanduiche: 
Pão francês (50g – 1ud)
+ Presunto (40g – 2 ft) 
+ queijo prato (30g – 2ft)
1.024 mg 
Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos – TACO, 2011 e Rótulos alimentos
Sanduiche:
Pão integral (50g – 2ft)
+ Presunto (40g – 2 ft)
+ queijo minas (30g –
2ft finas)
780 mg 
TEOR DE SÓDIO NOS ALIMENTOS 
INDUSTRIALIZADOS
Temperos prontos:
- 1 cubo (9,5g): 2.000 mg
- 1 sachê (5g): 850 - 1.650 mg 
Molho Shoyu (50ml – 5 c. sopa)
2.726 mg
Fonte: Rótulos alimentos
Versão light contém 25 a 30% menos sódio q a versão original.
TEOR DE SÓDIO NOS ALIMENTOS 
INDUSTRIALIZADOS
✓ Intervenções comportamentais:
✓ Individuais e populacionais
✓ Rotulagem adequada
✓ Informações sobre os cardápios nos restaurantes
✓ Modificações nas indústrias de alimentos 
Labarthe et al. Circulation. 2016;133:e615–e653
ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR A 
INGESTÃO DE SÓDIO
Principais tópicos na abordagem 
nutricional na HAS
 Sódio
 Controle do peso
 Potássio
 Café
 Padrão alimentar
EFEITO DO GANHO DE PESO NA PA
Hall et al. Circ Res. 2015; 116:991-1006
Yumuk et al. European guidelines for obesity management in adults. Obes Facts. 2015; 8(6):402-424.
Whelton PK, et al. 2017 High Blood Pressure Clinical Practice Guideline 
❑
Obesidade: redução da qualidade e expectativa de vida
▪
DM, RI, DSL, DAC, ICC, AVE, HAS
❑
IMC: diretamente associado com a elevação da PA e prevalência de HAS
❖ ↑ Excessivo no peso corporal:
▪ Gordura visceral;
▪ Importante causa de hipertensão,
contribuindo para 65 a 75% do
risco de hipertensão primária.
RECOMENDAÇÕES DE PERDA PONDERAL
❑ Hipertensos com sobrepeso ou obesidade devem ser orientados a
perder peso e idealmente alcançar:
▪ IMC
▪ <25 Kg/m2 até 65 anos e <27 Kg/m2 após 65 anos
▪ Perímetro da cintura
▪ < 94 cm Homens e < 80 cm Mulheres
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão, 2016
↓ Pressão Arterial antes e mesmo sem alcançar o peso corporal ideal
OBJETIVOS PARA PERDA PONDERAL
✓ Devem ser realistas e devem incluir:
✓ Promoção da perda ponderal
✓ Manutenção e prevenção da recuperação do peso
✓ Objetivo inicial:
✓ ↓ 5 – 10% peso corporal inicial em 6 meses (benefícios clínicos)
✓ ↓ 20% pode ser considerada para indivíduos com IMC > 35
✓ ↓ 0,5 a 1,0 kg/semana
✓ Objetivo a longo prazo:
✓ Acompanhamento e supervisão contínuas para prevenir recuperação
peso (doença crônica) Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 2016
European guidelines for obesity management in adults. Obes Facts. 2015; 8(6):402-424
AHA/ACC/TOS guideline for the management of overweight and obesity in adults.J Am Coll Cardiol. 2014; 63:2985-3023
Principais tópicos na abordagem 
nutricional na HAS
 Sódio
 Controle do peso
 Potássio
 Café
 Padrão alimentar
POTÁSSIO
Fontes: frutas, hortaliças, leguminosas, cereais integrais, oleaginosas e leite
INGESTÃO DE POTÁSSIO X PRESSÃO 
ARTERIAL
Aburto et al. BMJ. 2013;346:f1378
Weaver. Adv. Nutr. 2013; 4: 368S–377S
Houston. World J Cardiol. 2014;6:38-66
Houston. Curr Hypertens Rep. 2011;13:309-317
Kieneker et al. Am J Clin Nutr. 2016; 103:1204-1212
EFSA Panel on Dietetic Products. EFSA Journal. 2016; 14:4592 
Whelton PK, et al. 2017 High Blood Pressure Clinical Practice Guideline 
Dieta Rica em Potássio 
↓ Pressão Arterial (em especial em hipertensos)
↓ Risco Hipertensão 
DIETA: RICA EM K+ X RICA EM Na +
Dieta “Saudável”
↑ K+ e ↓ Na +
Dieta “Não Saudável”
↓ K+ e ↑ Na +
Perez & Chang. Adv Nutr. 2014; 5:712-41
Binia et al. J Hypertens. 2015; 33: 1509-20
Adrogue & Matias. N Engl J Med 2007;356:1966-78
A Relação entre ingestão de Na+ / K+ é considerada melhor preditora 
de elevação da PA do que a ingestão separada dos 2 minerais 
INTERAÇÃO K+ E Na + X PA
O Efeito do K+ depende da ingestão concomitante de Na+ e vice versa
↑ ingestão K+ apresenta 
Appel. Cardiol Clin. 2017; 35:197–212
Rodrigues et al. J Am Soc Hypertens.2014;8(4):232–238
> efeito hipotensor na 
presença de ↑ ingestão Na+
< efeito hipotensor na 
presença de ↓ ingestão Na+
Já foi demonstrado que a ingestão ↑ de K + (4.700 mg/d) 
pode suprimir o efeito pressor da ingestão excessiva de Na +
MECANISMOS DE AÇÃO PROPOSTOS 
PARA O K+ SOBRE A PA
↑ Ingestão de K+
↑Natriurese
↑NO células 
endoteliais
↑Na +/K +
ATPase
↑canais K+
memb plasm
Hiperpolarização
endotélio
↓Ca CML 
vasculares
Vasodilatação
↓ Atividade
SNS
Relaxamento
Músculo liso
vascular
Vasodilatação
Vasodilatação
↓ Pressão Arterial
Houston. Curr Hypertens Rep. 2011;13:309-317
Ekmekcioglu et al. J Physiol Biochem. 2016;72:93-106; McDonough et al. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2017; 312: E348-E356
RECOMENDAÇÕES INGESTÃO K+
❑ OMS (Guideline: Potassium intake for adults and children), 2012:
❑ ↑ ingestão K proveniente de alimentos:
❑ ↓ PA
❑ ↓ risco DCV
❑ ≥ 3.150 mg/dia
❑ USDA - DRI (Dietary Reference Intakes), 2005:
❑ 4.700 mg/dia
❑ European Food Safety Authority, 2016:
❑ 3.500 mg/dia
Atenção para Hipercalemia → DRC
INGESTÃO HABITUAL DE POTÁSSIO: 
MUNDO E BRASIL
O’Donnell et al. JAMA. 2011;306(20):2229-2238
❑Ingestão Brasil (adultos ≥ 19 anos):
Homens: ± 2.500mg / dia
Mulheres: ± 2.100 mg/dia
IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares, 2008- 2009
Ingestão habitual de potássio
Ancestrais: 8.000mg / dia
Principais tópicos na abordagem 
nutricional na HAS
 Sódio
 Controle do peso
 Potássio
 Café
 Padrão alimentar
CAFÉ
Cafeína
Diterpenos: cafestol e Kahweol
Polifenóis: 
Ácidos Clorogênicos
Winkelmayer et al. JAMA 2005;294:2330-5
Zhang et al. Am J Clin Nutr 2011;93:1212–9
Buscemi et al. Eur J Clin Nutr 2010;64:483-9
Mesas et al. Am J Clin Nutr 2011; 94:1113-6
❑ ↑ Epinefrina
❑ ↑ Norepinefrina
❑ ↑ Cortisol
Efeito agudo: ↑ PACAFEÍNA
MECANISMO DE AÇÃO: CAFÉ E 
PRESSÃO ARTERIAL
Winkelmayer et al. JAMA 2005;294:2330-5
Zhang et al. Am J Clin Nutr 2011;93:1212–9
Chen et al. J Agric Food Chem 2009; 57:4485–99
Ácidos clorogênicos
↓ PA
Efeito antioxidante:
❑ ↓ ERO
❑ ↑ Biodisponibilidade NO
❑Melhora função endotelial
❑ ↓ PA
Polifenóis
Melanoidinas
Potássio
Magnésio
MECANISMO DE AÇÃO: CAFÉ E 
PRESSÃO ARTERIAL
Mesas et al. Am J Clin Nutr 2011; 94:1113-6
EFEITOS DA CAFEÍNA NA PA
▪ Hipertensos: ingestão de 200 a 300mg → ↑ agudo da PAS
(1-3 h após a ingestão)
▪ ↑ PA pronunciada com administração ↑↑ doses de cafeína →
HAS, em jovens e sem consumo habitual de cafeína.
▪ TOLERÂNCIA: mediada por um ↑ no número de receptores de
adenosina
▪ Pode ser observada após 3 a 4 dias de ingestão regular
▪ Pode variar entre os indivíduos provavelmente devido a fatores
genéticos Cano-Marquina et al. Maturitas. 2013; 75:7-21
RECOMENDAÇÕESINGESTÃO DE 
CAFÉ
▪ O consumo de cafeína em doses diárias moderadas de 300mg/dia ou 3
xícaras de café, parece seguro e sem efeitos deletérios para adultos
saudáveis.
O’Keefe. J Am Coll Cardiol 2013;62:1043–51; Chrysant et al. Expert Rev Cardiovasc Ther. 2017; 15:151-156)
▪ Estudos recentes sugerem que o consumo de café em doses habituais
não está associado com maior incidência de HAS nem com elevação da
PA. (7ª Diretriz Brasileira Hipertensão, 2016)
Principais tópicos na abordagem 
nutricional na HAS
 Sódio
 Controle do peso
 Potássio
 Café
 Padrão alimentar
PADRÃO ALIMENTAR
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão, 2016
Dieta do 
Mediterrâneo 
Dieta Vegetariana
Dieta DASH
PADRÃO ALIMENTAR SAUDÁVEL
DASH = Dietary Approaches to Stop Hypertension 
↑ Frutas, hortaliças e cerais integrais
↓ Alimentos industrializados 
Exclui: carnes
Opcional: laticínios e ovos
↑ azeite de oliva, oleaginosas e peixes
Consumo moderado de vinho
Inclui: Laticínios ↓ gordura, oleaginosas
↓ carne vermelha, doces e bebidas com açúcar
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão, 2016
Todas as 3 dietas são ricas em K+, Mg++, 
substâncias antioxidantes e fibras
✓ Redução na PA: Hipertensos e normotensos
DIETA VEGETARIANA
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão, 2016
Yokoyama et al. JAMA Intern Med. 2014;174(4):577-587
Meta-análise ECR 
(Yokoyama et al., 2014)
↓ 4,8 mmHg PAS
↓ 2,2 mmHg PAD
ECR = Ensaios Clínicos Randomizados
❑ Além de ser rica em K+, Mg+, antioxidantes e fibras
❑ Rica em AG monoinsaturados e poliinsaturados
❑ Pobre em AG saturados
DIETA DO MEDITERRÂNEO
Estruch et al. N Engl J Med. 2018; 378(25): e34.
Estudo PREDIMED
ECR multicêntrico – Espanha
n=7.477 (50-80anos) ↑ risco
cardiovascular
Acompanhamento = 4,8 anos
PREDIMED = Prevención con Dieta Mediterránea
O risco de DCV foi ± 30% menor nos
indivíduos alocados na Dieta do
Mediterrâneo (tanto suplementada com
azeite de oliva quanto com oleaginosas)
em comparação com os indivíduos
alocados na dieta hipolipídica.
DIETARY
APPROACH to
STOP
HYPERTENSION
DASH DIET
DIETA DASH X PRESSÃO ARTERIAL
Padrão Alimentar
Whelton PK, et al. 2017 High Blood Pressure Clinical Practice Guideline 
❑ Frutas, hortaliças, produtos de cereais integrais, produtos
lácteos com baixo teor de gordura , peixe, frango e carnes
magras
❑  Ácidos graxos saturados e colesterol
❑  K+, Ca++, Mg e fibras
↓ 11 mmHg na PAS
DIETA DASH
Exemplo dieta ± 2000 Kcal/dia
Cereais integrais e 
derivados
7 – 8 porções/dia
Verduras e Legumes
4 – 5 porções/dia
Frutas
4 – 5 porções/dia
Laticínios desnatados
2 – 3 porções/dia
Nozes, sementes e 
leguminosas
4 – 5 porções/semana
Carnes magras, peixe e frango
< 2 porções (180g)/dia
Gorduras e óleos
2 – 3 porções/dia
Doces
< 5 porções/semana
ESTRATÉGIAS PARA ADESÃO 
❑Incentivar pequenas modificações cumulativas na dieta:
❑ Ingestão de vegetais em 2 porções/dia
❑ Ingestão de frutas em pelo menos 1 a 2 porções/dia
❑ Consumo de laticínios desnatados em pelo menos 1
porção/dia
❑ Consumo de carnes gordurosas
Blackburn GL. Am J Clin Nutr 2001; 74:1-2
DASH Eating Plan. National Institute of Health, 2006

Continue navegando