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Unidade IV
7 PARCERIAS ESTRATÉGICAS E JOINT VENTURES
A globalização das operações comerciais e produtivas das empresas multinacionais tem permitido 
a formação de parcerias estratégicas e a criação de empresas específicas para a atuação no exterior, 
denominadas joint ventures, que realizam negócios integrados sob vários aspectos, como comercialização, 
distribuição ou suprimentos.
Esse novo processo é denominado cadeias globais de valor (global chain value), em que as fases 
de produção e venda estão dispersas entre as várias localidades e os vários mercados, buscando 
conquistar vantagens competitivas e compartilhar os riscos do negócio. Essa é a base das operações de 
internacionalização realizadas através do sistema de joint venture ou riscos em conjunto, na qual os 
investidores externos e internos criam uma nova sociedade empresarial compartilhando os investimentos, 
as propriedades e a gestão do negócio.
As parcerias globais possuem algumas características principais:
• As empresas determinam uma estratégia conjunta de longo prazo.
• As empresas possuem vantagens competitivas nos mercados em que atuam.
• As decisões relevantes são compartilhadas.
• O foco são os mercados internacionais.
• As operações nos mercados locais podem fazer parte da parceria.
A criação de joint venture (JV) permite às empresas uma forma mais atuante no mercado do que as 
exportações. Em países com restrição a investimentos estrangeiros e à participação de capital majoritária, 
a criação de JV pode ser uma boa opção de internacionalização com empresas locais e pode ocorrer com 
empresas do mesmo segmento ou de outro.
As joint ventures podem ser uma forma de superar barreiras de entrada legais, riscos políticos e 
econômicos, além de aumentar a disponibilidade de recursos para realizar os investimentos e potencializar 
as vantagens competitivas das empresas, combinando produção e distribuição em uma cadeia de valor 
de alto potencial de venda. As empresas também precisarão dividir controle, gestão, oportunidades, 
custos e riscos, do mesmo modo que ocorre em outras formas internacionalização.
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7.1 Fusão e aquisição
Considerado um método de expansão rápida para novos mercados, a expansão através da fusão e 
aquisição de empresas nos mercados-alvo possibilita às empresas compradoras conquistar poder de 
mercado e eliminar concorrentes.
Fusão é o processo empresarial em que se estabelece a união de duas ou mais empresas que unem 
capital financeiro, estrutura física e participação de mercado para criar uma nova empresa comercial, 
em muitos casos, mantendo as marcas originais anteriores à fusão no mercado.
 Observação
As empresas multinacionais conseguem melhores condições de 
financiamentos no mercado financeiro com taxas de juros menores e prazos 
mais dilatados do que as empresas nacionais e isso pode ser determinante 
para a sustentabilidade no longo prazo.
Aquisição, por sua vez, é definida como o processo em que uma empresa ou um grupo de 
investidores adquirem o controle total ou parcial de uma empresa estabelecida no mercado-alvo da 
internacionalização e compreende a aquisição dos ativos e do controle gerencial.
De forma estratégica, essa modalidade pode se desenvolver gradualmente quando a compra for 
através do mercado acionário, com as adquirentes comprando um pequeno percentual acionário, 
expondo o capital de forma reduzida a riscos de mercado e adquirindo maiores participações até atingir 
a participação majoritária e o controle gerencial do empreendimento.
Essa modalidade, a partir da década de 2000, tem se tornado uma forma de expansão muito utilizada 
por investidores, através de fundos de investimentos nacionais e internacionais de forma a expandirem as 
atividades externas e buscar melhor rentabilidade em mercados novos e com bom potencial de crescimento.
7.2 Investimentos diretos (greenfield)
Método de expansão típico da área industrial e considerado o método de maior envolvimento de 
uma empresa com o mercado externo. É mais arriscado visto que envolve um grande montante de 
investimento de recursos na edificação de uma estrutura produtiva no mercado externo.
As principais motivações para as empresas que decidem instalar uma fábrica externa são, 
principalmente: acesso a baixos custos de produção e insumos; acesso a recursos tecnológicos locais, 
como infraestrutura e pessoal qualificado; e proximidade do mercado consumidor.
Nos projetos do tipo greenfield, o investidor aloca recursos próprios ou financiados no mercado 
financeiro e constrói uma estrutura física própria, muitas vezes, uma fábrica para operar comercialmente 
no local escolhido com estrutura e gestão específica.
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Em termos de mercado, esses investimentos precisam de uma escala mínima de operação que 
justifique o investimento local e concentram-se, normalmente, nos países com boa localização e 
mercado consumidor interno relevante.
 Lembrete
Projetos greenfield são assim denominados quando representam um 
investimento produtivo que começa do zero, ou seja, desde a aquisição 
do terreno até a construção de uma nova fábrica, depósito ou rede de 
distribuição e representa o nível superior de comprometimento de recursos 
orçamentários e da confiança no futuro dos mercados internacionais.
Do ponto de vista econômico, os investimentos greenfiled são disputados, pois, entre outros 
impactos, criam empregos no mercado local e agregam tecnologias novas na economia, inclusive abrem 
um potencial de exportação melhorando assim o balanço de pagamentos.
Quadro 9 – Principais métodos de internacionalização de empresas
Métodos de internacionalização com suas vantagens e desvantagens
Vantagens Desvantagens
Exportação direta
Barato, já que prescinde de grandes 
investimentos e permite alcançar 
eventuais economias de escala em nível de 
estabelecimento e contato com o cliente.
Falta de controle de distribuição dos canais 
locais. Exposição aos riscos cambiais e 
eventuais medidas protecionistas.
Exportação indireta
Ainda mais barato que a modalidade 
anterior, visto que não necessita de todas 
as formalidades do processo de exportação. 
Cobertura extensa de mercado e apresenta 
um baixo risco.
Falta de controle sobre as operações. 
O sofrimento dos agentes quando operam 
no regime de não exclusividade (produtos 
concorrentes e/ou mais lucrativo).
Licenciamento
Investimento com o custo limitado. 
Permite acesso rápido a mercados 
protegidos contra a importação, através de 
tarifas ou canais de distribuição cativos.
Limitações técnicas de marketing por parte 
do licenciado. Subaproveitamento dos lucros 
potenciais. Sendo que apresenta a necessidade 
de ser dividido. Perda de tecnologia e mercado 
para potenciais concorrentes. 
Custo de contrato e acompanhamento. 
Riscos de vantagens proprietárias, tais como a 
imagem da empresa.
Joint venture
Essa modalidade apresenta risco 
compartilhado. Menor concorrência. 
Superação e algumas ineficiências do 
mercado. Facilidade de adaptação às 
características de novos mercados, nos 
países parceiros.
Dificuldade na coordenação, comunicação 
e organização. Divergência para alocação 
de recursos. Possibilidade de reversão dos 
acordos afirmados.
Aquisição/fusão
Entrada mais rápidae fácil (barreiras a 
entradas) em novos mercados. Ganho 
de poder de mercado e eliminação da 
concorrência.
Preço e tipo de ativos podem ser pouco 
adequados. Complexidade de alvo dos 
negócios. Herança dos problemas da empresa 
e das dificuldades adquiridas com duas 
culturas organizacionais.
Adaptado de: Floriani (2010).
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Resumindo, os métodos apresentados são os mais utilizados por empresas que buscam saída para 
mercados externos e algumas características do país que recebe os investimentos devem ser considerados:
• Fatores de mercado como o tipo de produto, estrutura concorrencial do mercado e relação entre 
a escala mínima de produção operacional.
• Fatores logísticos como a distância entre locais de produção e consumo.
• Fatores específicos como a estrutura tributária e fiscal dos países.
• Fatores gerenciais como a capacitação gerencial dos gestores e equipe de implantação de projetos novos.
8 INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS
A internacionalização das empresas brasileiras começou com a instalação do Banco do Brasil no Paraguai 
(1941) e a abertura de uma fábrica da Magnesita na Argentina (1960). Até a década de 1980, foram escassos 
os investimentos brasileiros no mercado internacional, mas a década de 1990 foi caracterizada como 
um ponto de inflexão, como o início de uma nova fase em virtude de mudanças da política econômica, 
com a abertura comercial do governo Collor (1990), a privatização das empresas estatais, a estabilização 
econômica com o Plano Real e a valorização cambial do governo Cardoso (1994), além de mudanças 
externas como a criação do Mercosul (1991) e a liberalização dos investimentos internacionais.
A segunda metade da década de 1990 marca o início do processo de internacionalização da economia 
brasileira, com mudanças na estrutura produtiva devido à entrada de capitais externos em processos de 
aquisição de empresas nacionais por multinacionais estrangeiras. A internacionalização das empresas 
brasileiras funcionou como uma forma de defender a entrada de novos concorrentes e priorizou o setor 
industrial com a compra de pequenas e médias empresas, para garantir o suprimento das multinacionais 
dos países desenvolvidos com fábricas no Brasil (FLEURY; FLEURY, 2011).
Tabela 1 – Década de entrada das empresas brasileiras no mercado externo
Década Número de empresas
70 7
80 5
90 17
00 33
2010/2015 12
Adaptado de: FDC (2015).
As empresas brasileiras se internacionalizaram na América do Sul, com destaque para Argentina e 
Uruguai, através de associações com empresas locais ou através de processos de fusão e aquisição de 
plantas industriais concentradas em setores maduros tradicionais, como petróleo, metalurgia, máquinas, 
equipamentos, alimentos, bebidas e mineração.
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Na década de 2000, as mudanças no cenário econômico interno, a partir de 2004, com melhoria nas 
condições financeiras das empresas, valorização cambial e início do ciclo de commodidties da China, 
permitiram às empresas brasileiras uma nova fase de internacionalização em busca de crescimento a 
partir da exploração das competências específicas em termos de poder de negociação com os clientes.
 Observação
O Brasil possui poucas empresas multinacionais no exterior se comparado 
a outros países do mesmo tamanho. Nesse sentido, as instituições políticas 
governamentais devem incentivar as empresas a buscar mercados no 
exterior através da promoção comercial e na concessão de financiamentos 
de longo prazo.
Em termos setoriais, a internacionalização das empresas brasileiras mudou para as áreas de serviços 
financeiros e produtos alimentícios e teve como consequência uma reestruturação do parque industrial 
do Brasil.
Essas novas condições de gestão, operação e financiamento permitiram às empresas brasileiras 
adotarem uma posição mais ativa em termos internacionais.
As mudanças consentiram às empresas melhores negociações comerciais com os clientes, redução 
de custos devido às economias de escala alcançadas e diversificação de riscos de mercado através de 
operações em outros mercados.
Fatores macroeconômicos como valorização cambial, entre 2004 e 2010, provocaram a perda na 
capacidade de competição e na rentabilidade das exportações, além de fortalecer as operações de fusão 
e aquisição de empresas no mercado internacional.
Quadro 10 – Posicionamento das empresas brasileiras na globalização
Posição Parceria em redes globais
Inserção em cadeias 
globais de produção
Atuação em mercados 
não globais
Decisões de 
reconfiguração.
Capacidade conhecida, 
tem igualdade e condições 
de negociar.
Estratégia com base no 
papel que desenvolve, 
hierarquia e pouca 
liberdade.
Autonomia decisória 
e comportamento 
tradicional.
Decisões de coordenação e 
estratégias de manufatura.
Depende da rede para 
produzir produtos 
novos. Tem liberdade em 
produtos próprios.
Dependente dinâmica da 
cadeia produtiva.
Estratégia não é relevante e 
começa a ter programas de 
qualidade.
Adaptado de: Fleury; Fleury (2011).
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 Observação
A valorização cambial torna os ativos externos mais baratos e favorece 
processos de aquisição e fusão.
A globalização da produção das empresas passa a ter como base os processos de inovação e não mais 
a diferenciação de custos. O tamanho do mercado brasileiro desperta nas multinacionais um grande 
interesse em realizar investimentos direitos, a partir de uma política estratégica de produção em bases 
locais para uma produção global em países com vantagens comparativas.
Para apurar os diferentes níveis de envolvimento com o mercado internacional ou o grau de 
internacionalização (GRI), a Fundação Dom Cabral (FDC) realiza uma pesquisa anual, desde 2003, 
com empresas brasileiras com operações internacionais a fim de medir o nível de exposição e 
comprometimento das empresas no exterior.
 Lembrete
O que caracteriza uma fusão de empresas é a criação de uma nova do 
ponto de vista legal com a extinção das empresas que a criaram. A aquisição 
tem como característica a incorporação de uma empresa por outra sem a 
alteração da forma de constituição legal e jurídica.
O GRI é um índice calculado a partir dos dados informados pelas empresas participantes da pesquisa 
e vai de 0 a 1, a partir de uma média simples entre três indicadores de desempenho:
• Valor dos ativos no exterior em relação aos ativos totais.
• Valor das receitas externas em relação ao faturamento total.
• Quantidade de funcionários no exterior em relação ao total empregado.
Quanto maior o grau, maior a exposição das empresas no mercado internacional (FDC, 2015).2
Tabela 2 – Empresas brasileiras mais internacionalizadas em 2016
1 Fitesa 0,720 11 Magnesita 0,479
2 Odebrecht 0,644 12 Minerva 0,388
3 Intercement 0,573 13 Votorantim 0,365
4 Gerdau 0,560 14 Tupy 0361
2 Existem várias metodologias de cálculo do GRI , a FDC adota a metodologia da UNCTAD (1995).
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5 Stefanini 0,559 15 Santista 0,350
6 Marfrig 0,536 16 WEG 0,309
7 Artecola 0,521 17 Tigre 0,304
8 Metalfrio0,500 18 Vale 0,273
9 CZM 0,492 19 Marcopolo 0,258
10 JBS/Friboi 0,488 20 Embraer 0,256
Adaptado de: FDC (2017).
Os dados da pesquisa confirmam a premissa de que a internacionalização passa pelas agroindústrias 
brasileiras, com três empresas entre as maiores do ranking. Tais dados confirmam a existência de sinergias 
entre recursos naturais e internacionalização como forma de adquirir vantagens competitivas.
As empresas brasileiras estão presentes em 84 países e nos principais locais, como: Estados Unidos, 
Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, México, Peru, China e Reino Unido (FDC, 2015).
Quadro 11 – Internacionalização das empresas brasileiras
Fatores ambientais Fatores motivacionais Impactos na internacionalização
Década 1960-1970
Milagre econômico.
Expansão internacional.
Políticas de apoio a exportações.
Economia fechada.
Protecionismo.
Pedidos do exterior.
Incentivos governamentais.
Internacionalização via exportação.
Década de 1980
Recessão internacional.
Expansão Japão/Tigres Asiáticos.
Década perdida, recessão.
Fechamento da economia.
Os pedidos de exportação são 
transferidos para a Ásia.
Escasseiam os incentivos à 
exportação.
Falta competitividade aos produtos 
brasileiros.
Redução das exportações.
De 1990 a 1995
Abertura de mercado, entrada de 
concorrentes estrangeiros.
Criação do Mercosul.
Lei Kandir (1993) isenta IPI e ICMS 
das exportações.
Aumenta a percepção do risco no 
mercado interno.
Open mind para novos mercados.
Isenta de IPI e ICMS as exportações 
de bens primários e semielaborados.
Investimento estrangeiro direto.
Estímulo à exportação .
De 1995 a 1998
Expansão do mercado interno.
Sobrevalorização da moeda 
nacional, o Real.
Aumenta a atratividade do mercado 
doméstico.
Falta competitividade aos produtos 
brasileiros.
Diminuição das exportações.
Estímulo aos investimentos 
estrangeiros diretos
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De 1998 a 2000
Crise cambial em 1999.
Desvalorização.
Foi adotado o regime de metas de 
inflação com câmbio flexível.
Cresce a competitividade dos 
produtos brasileiros no exterior.
Estímulo às exportações.
Diminuição dos investimentos 
estrangeiros diretos.
De 2000 a 2008
O ataque terrorista de 11 de 
Setembro modifica as relações dos 
EUA e o resto do mundo.
Chega ao poder, no Brasil, 
governantes de esquerda.
O Brasil inicia uma fase de 
estabilidade econômica, consegue 
acumular mais reservas do que a 
dívida externa, recebendo status 
de credor.
Crise e moratória Argentina.
A explosão da demanda por 
matérias-primas, especialmente 
na China, elevou os preços das 
commodities a níveis recordes.
A combinação notavelmente 
virtuosa de baixas taxas de juros 
e abundante liquidez no mundo, 
com a melhoria dos balanços de 
pagamentos em contas correntes 
dos países emergentes, favoreceu o 
fluxo de investimentos e aplicações 
financeiras para esses países.
O maior crescimento da absorção 
doméstica, combinado com a 
desvalorização da taxa de câmbio 
até meados de 2008, provocou 
uma redução dos superávits da 
Balança Comercial.
Aumento das exportações do Brasil 
para a China e implantação de 
fábricas de empresas brasileiras no 
exterior, especialmente na China.
2008/2009
A China aparece como a segunda 
grande potencia mundial.
Forte desvalorização do real no fim 
de 2008.
Significativa queda de relação 
dívida/PIB nesse ano, quando 
comparada à posição observada no 
fim de 2007.
Empresas brasileiras se 
internacionalizam para minimizar 
os riscos do câmbio.
Adaptado de: Floriani (2010).
 Saiba mais
Conheça o ranking 2016 das empresas brasileiras mais 
internacionalizadas acessando:
FUNDAÇÃO DOM CABRAL (FDC). Ranking FDC das multinacionais 
brasileiras 2016. São Paulo, 2016. Disponível em: <https://www.
fdc.org.br/professoresepesquisa/nucleos/Documents/negocios_
internacionais/2016/Ranking_FDC_Multinacionais_Brasileiras_2016.
pdf>. Acesso em: 22 nov. 2017.
8.1 Custos de internacionalização
As empresas que buscam o mercado externo enfrentam vários desafios e um dos mais importantes é 
o ambiente financeiro local avesso às necessidades. Assim, atuar na internacionalização implica muitos 
custos para concretizar os negócios, podemos dividi-los em três grupos principais:
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1. Custos irrecuperáveis.
2. Custos de comércio.
3. Custos de atendimento.
Os denominados custos irrecuperáveis para entrar e operar no exterior inviabilizam decisões de 
entrada em razão das realidades financeiras das exportadoras e inviabilizam as exportações. Essa é uma 
questão crucial para quem opera em mercados de alta intensidade de capital (indústrias) e vendem para 
empresas distantes.
Os custos de comércio para as empresas são considerados altos para exportadores que operam em 
baixa escala e volumes, com infraestrutura deficiente em transportes centrados em rodovias, custos de 
alfândega e aduanas, com grande tempo de espera e elevados fretes.
Quadro 12 – Determinantes dos custos de comércio
Infraestrutura de transporte Administração de fronteiras
Disponibilidade/Qualidade de infraestrutura logística. Eficiência aduaneiras de fronteiras.
Qualidade dos serviços de transportes. Agilidade dos trâmites alfandegários.
Disponibilidade tecnológica de sistemas informatizados. Transparência e rapidez dos trâmites de pagamentos de aduana.
Adaptado de: BID (2015).
Somam-se aos anteriores, os custos de atendimento às regras de conformidade comercial e adequação 
de produtos e serviços, de acordo com o padrão internacional, e às regras de acordos comerciais em 
termos de local de origem e conformidade, além de condições específicas dos mercados em termos de 
padronização de produção, qualidade e embalagens.
Além das limitações de custos, as exportadoras precisam desenvolver competências organizacionais 
para gerenciar o processo com gestores experientes em comércio exterior que estabeleçam 
relacionamentos próximos com clientes e fornecedores.
8.1.1 Acesso a financiamentos
As restrições financeiras limitam o crescimento das empresas que atuam em países em 
desenvolvimento, pois não acessam o mercado de capitais, como nos países desenvolvidos, e não 
conseguem acesso aos mercados financeiros internacionais, como as grandes empresas.
De forma geral, as empresas exportadoras pagam taxas de juros mais elevadas, o que significa que 
precisam compensar essas taxas dos financiamentos com operações comercias mais lucrativas.
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As principais limitações financeiras para a internacionalização são:
• Instabilidade e riscos: as empresas apresentam maior instabilidade em termos de lucros e resultados, 
e os bancos avaliam as operações com maior restrição e riscos na concessão de créditos.
• Custos de transação: dado o menor porte das empresas, incorrem em maiores custos por transação 
efetuada no mercado bancário, ocasionando uma relação inversa entre os valores recebidos e os 
custos das operações realizadas no mercado financeiro.
• Seleção adversa: o sistema financeiro cobra taxas de juros elevadas das pequenas empresas devido 
aos riscos de gestão e erros de projetos comerciais, onerando esse grupo, que possui maiores 
riscos de falência.
• Informação assimétrica: exportadoras podemser formais/informais, assim, possuem reduzido 
histórico de pagamentos. Logo, o nível de informação dos bancos sobre a gestão dos sócios e seus 
resultados é reduzido. Esse fator é crítico em países em desenvolvimento.
• Relacionamento bancário: empréstimos de baixo valor para os bancos e de alto risco são 
rejeitados por instituições financeiras privadas que conhecem as condições econômicas das 
empresas, sabem dos custos de entrada no mercado externo e colocam barreiras na concessão 
de crédito a exportadoras.
As características econômicas dos países em termos de mercado financeiro afetam a qualidade 
e a disponibilidade de crédito para as empresas exportadoras e, consequentemente, os projetos de 
internacionalização e aquisição de empresas no exterior.
O mercado financeiro do Brasil apresenta um limitado acesso das pequenas empresas às linhas 
de exportação em razão das condições inerentes à atividade interna, como gestão do fluxo de caixa 
operacional, com linhas de crédito de alto custo e menor valor.
 Saiba mais
Sobre a estrutura oficial brasileira de comércio exterior, acesse o site do 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC):
<www.mdic.gov.br>.
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Unidade IV
 resumo
No Brasil, a internacionalização da economia começou com a chegada 
das empresas multinacionais, na década de 1920, com a instalação da 
Rhodia (1919) e da Ford (1921). Muitos anos depois, na década de 1990, 
é que as empresas brasileiras começaram a se internacionalizar em razão 
da abertura comercial e das iniciativas de integração regional (Mercosul) 
tendo como consequência a modernização da estrutura produtiva nacional 
(FLEURY; FLEURY, 2011).
O processo de internacionalização como forma de expansão de 
mercados comporta várias modalidades e é objeto de ampla pesquisa 
acadêmica, porém, via de regra, essas pesquisas estão concentradas nas 
empresas multinacionais (EMN) dadas suas características estruturais e 
as vantagens competitivas que possuem em termos de disponibilidade 
de recursos naturais, acesso ao mercado de capitais, escala de produção, 
know-how tecnológico e recursos humanos qualificados.
As empresas brasileiras, acostumadas à força do mercado nacional, 
pouco se esforçaram, até a década de 1990, para atuar no mercado 
internacional. Essa posição sofre considerável mudança com a abertura 
comercial, nos anos 1990, que teve como consequência uma profunda 
reorganização do parque industrial nacional, com a entrada de capitais 
estrangeiros no mercado produtivo através da aquisição das empresas 
nacionais mais tradicionais, com foco na exploração do mercado interno 
regional da América do Sul.
 Exercícios
Questão 1. (CESGRANRIO 2010) Ao longo do ano de 2000, a empresa brasileira XYZ identificou 
crescente número de visitas em seu site, originadas da Argentina. Muitos dos argentinos que procuravam 
informações a respeito dos produtos da XYZ compravam produtos através do site de vendas da empresa. 
Com o objetivo de aumentar a abrangência da empresa e iniciar atividades internacionais a partir do 
mercado argentino, em 2001, a XYZ comprou a empresa argentina WW e passou a ser proprietária de 
suas plantas de produção, armazéns e centros de distribuição, que passaram a produzir e distribuir 
produtos XYZ. A estratégia de ingresso no mercado internacional da XYZ é classificada como:
A) Exportação indireta.
B) Exportação direta.
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GEOMARKETING
C) Joint venture.
D) Licenciamento.
E) Investimento direto.
Resposta correta: alternativa E.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: o processo descrito não condiz com a venda direta de produtos entre dois países com 
a utilização de intermediários.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: o processo descrito não condiz com a venda direta de produtos entre dois países pelos 
canais de comercialização externa.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: não apresenta um processo de associação entre empresas, e sim um processo de 
incorporação de uma empresa por outra.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: o processo descrito não envolve a cessão de marcas ou direitos de produção entre duas 
empresas.
E) Alternativa correta.
Justificativa: pela descrição, trata-se da compra de uma empresa por outra, sendo que quando 
realizada por empresas de diferentes países será descrito como um investimento direto externo.
Questão 2. Uma joint venture é uma forma das empresas conseguirem inserção em novos 
mercados. É denominada também de parcerias globais, em que uma associação entre empresas atua 
dispersando suas atividades de produção e venda com o intuito de conquistar vantagens competitivas e 
compartilhar riscos do negócio. Qual alternativa não apresenta uma característica das parcerias globais 
nessa modalidade?
A) O foco está somente no mercado local da operação.
B) As empresas determinam uma estratégia conjunta.
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Unidade IV
C) As decisões relevantes são compartilhadas.
D) O pensamento sempre mira o horizonte de longo prazo.
E) As empresas possuem vantagens competitivas nos mercados que atuam.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
GLOBE-32299_960_720.PNG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2012/04/13/12/58/
globe-32299_960_720.png>. Acesso em: 11 dez. 2017.
Figura 2
MAGNIFIER-1714172_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/04/12/ 
17/magnifier-1714172_960_720.jpg>. Acesso em: 11 dez. 2017.
Figura 3
PORTUGAL-2423629_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/06/20/16/ 
08/portugal-2423629_960_720.jpg>. Acesso em: 11 dez. 2017.
Figura 4
M%C3%A3OS-TR%C3%AAMULAS-APERTO-DE-M%C3%A3O-2974789/. Disponível em: 
<https://pixabay.com/pt/m%C3%A3os-tr%C3%AAmulas-aperto-de-m%C3%A3o-2974789/>. 
Acesso em: 11 dez. 2017.
Figura 6
ECOMMERCE-2140603_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/03/13/17/ 
26/ecommerce-2140603_960_720.jpg>. Acesso em: 11 dez. 2017.
Figura 9
STEVEDORE-1636392_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/09/01/15/ 
19/stevedore-1636392_960_720.jpg>. Acesso em: 11 dez. 2017.
Figura 11
BANNER-1157109_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/01/23/07/55/
banner-1157109_960_720.jpg>. Acesso em: 11 dez. 2017.
Figura 12
Grupo Unip-Objetivo
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Figura 13
CONTAINER-SHIP-596083_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/01/11/ 
10/28/container-ship-596083_960_720.jpg>. Acesso em: 11 dez. 2017.
REFERÊNCIAS
Textuais
ALASSE, L. Riachuelo utiliza geomarketing para dobrar número de lojas no Brasil. Mundo do Marketing, 
mar. 2012. Disponível em: <https://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/planejamento-
estrategico/23323/riachuelo-utiliza-geomarketing-para-dobrar-numero-de-lojas-no-brasil.html>. 
Acesso em: 13 nov. 2017.
ARANHA, F. Sistemas de informação geográfica: uma arma estratégicapara o database marketing. 
Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 36, n. 2, p. 12-16, 1996. Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/rae/v36n2/a03v36n2.pdf>. Acesso em: 6 dez. 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING (ABF). Guia de orientação à internacionalização de 
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BARBATO, A. M. A aplicabilidade do geomarketing na gestão estratégica de marketing. Maiêutica, 
Indaial, v. 4, n. 1, 2016. Disponível em: <https://publicacao.uniasselvi.com.br/index.php/GESTAO_EaD/
article/download/1587/716>. Acesso em: 6 nov. 2017.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Impactos do Drawback verde-
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CARNIER, L. R. Marketing internacional para brasileiros. 4. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2006.
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ECONÔMICA (SOBEET). Internacionalização das empresas brasileiras. São Paulo: Clio Editora, 2007.
WILLIAMSON, P. J. et al. The competitive advantage of emerging market multinationals. Cambridge: 
Cambridge University Press, 2013.
Sites
<www.mdic.gov.br>.
<www.portaldofranchising.com.br/>.
EXERCÍCIOS
Unidade I – Questão 1: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Técnico de Laboratório: 2009. 
Conhecimentos Específicos. Questão 60. Disponível em: <https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/
arquivo_prova/7503/uff-2009-uff-tecnico-de-laboratorio-geografia-prova.pdf>. 
Acesso em: 24 nov. 2017.
Unidade I – Questão 2: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Técnico de Laboratório: 2009. 
Conhecimentos Específicos. Questão 55. Disponível em: <https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/
arquivo_prova/7503/uff-2009-uff-tecnico-de-laboratorio-geografia-prova.pdf>. 
Acesso em: 24 nov. 2017.
Unidade II – Questão 2: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – BA (IFB/BA). 
Tecnólogo – Área Gestão de Logística: 2009. Administração.
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Unidade III – Questão 1: FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. 
Gestor em Ciência e Tecnologia Relações Internacionais: 2013. Conhecimentos Específicos. Questão 
58. Adaptado. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/files-s3.iesde.com.br/resolucaoq/prova/
prova/32622.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2017.
Unidade IV – Questão 1: CESGRANRIO. Administrador(a) Júnior: 2010. Conhecimentos Específicos. 
Questão 35. Disponível em: <https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/1988/
cesgranrio-2010-petrobras-administrador-prova.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2017.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000