Prévia do material em texto
GABARITO: LISTA DE EXERCI´CIOS - A´LGEBRA LINEAR Tecnologia em Sistemas de Computac¸a˜o- CEDERJ Mauro Rincon & Ma´rcia Fampa SEC¸A˜O 1: VETORES 1. a) Sejam P e Q pontos num plano com um sistema de coordenadas e sejam (xP , yP ) e (xQ, yQ) as coordenadas de P e Q, respectivamente. Seja R um ponto no segmento de reta que liga P e Q tal que |PR|/|PQ| = r. Enta˜o r e´ um nu´mero real tal que 0 ≤ r ≤ 1. Queremos determinar as coordenadas de R em func¸a˜o das coordenadas de P e Q. Seja −→ O = (0, 0) a origem. Pelas definic¸o˜es de adic¸a˜o e multiplicac¸a˜o escalar de vetores, temos: −→ OR = −→ OP + −→ PR = −→ OP + r · −→PQ Indiquemos as coordenadas de R por (x, y). Enta˜o as coordenadas de −→ OR, −→ OP e −→ PQ sa˜o (x, y), (xP , yP ) e (xQ − xP , yQ − yP ), respectivamente. Logo, (x, y) = (xP , yP ) + r · (xQ − xP , yQ − yP ) (x, y) = ((1− r)xP + rxQ, (1− r)yP + ryQ). Portanto as coordenadas do ponto R sa˜o: x = (1− r)xP + rxQ y = (1− r)yP + ryQ Como no exerc´ıcio, r = 1/2 , xP = 1/2, yP = 1/3, xQ = −4 e yQ = 6, o ponto R tera´ coordenadas: x = ( 1− 1 2 ) · 1 2 + 1 2 · (−4) = 1 2 · 1 2 − 2 = 1 4 − 2 = −7 4 y = ( 1− 1 2 ) · 1 3 + 1 2 · 6 = 1 2 · 1 3 + 3 = 1 6 + 3 = 19 6 Logo, R = ( − 7 4 , 19 6 ) . b) De forma ana´loga ao exerc´ıcio anterior, para r = 4/5 , o ponto R tera´ coordenadas: x = ( 1− 4 5 ) · 1 2 + 4 5 · (−4) = 1 10 − 16 5 = −31 10 y = ( 1− 4 5 ) · 1 3 + 4 5 · 6 = 1 15 + 24 5 = 73 15 Logo, R = ( −31 10 , 73 15 ) . 2. a) i) e ii) Na˜o sa˜o ortogonais e nem paralelos. b) Θ = arcos √ 84 12 3. a) projvu = uv ||v||2v = (1,−2, 3)(2, 5, 4) 22 + 52 + 42 (2, 5, 4) = 4 45 (2, 5, 4) = ( 8 45 , 20 45 , 16 45 ) . b) d(u, v) = √ (2− 1)2 + (5− (−2)2 + (4− 3)2 = √1 + 49 + 1 = √51. SEC¸A˜O 2: ESPAC¸OS VETORIAIS 4. a) e b) Sa˜o subespac¸os c) e d) Na˜o sa˜o subespac¸os 5. a) Seja S = { (x, y, z, w) ∈ IR4; x+ w = 0, y − 2z = 0 } isto e´, (x, y, z, w) = (x, 2z, z, −x). S e´ subespac¸o? O vetor nulo (0, 0, 0) ∈ S. De fato, basta tomar x = z = 0. E as duas condic¸o˜es abaixo sa˜o satisfeitas: i) Temos que (x1, 2z1, z1,−x1) + (x2, 2z2, z2,−x2) = (x1 + x2, 2(z1 + z2), z1 + z2,−x1 − x2) = (x1 + x2, 2(z1 + z2), z1 + z2,−(x1 + x2)) ∈ S. Para isto, basta tomar x = x1 + x2, z = z1 + z2. ii) Tomando α ∈ IR, temos que α(x1, 2z1, z1,−x1) = (αx1, 2αz1, αz1,−αx1) ∈ S. Para isto, basta tomar x = αx1 e z = αz1. Logo S e´ subespac¸o vetorial do IR4. Temos tambe´m que (x, y, z, w) = (x, 2z, z,−x) = x(1, 0, 0,−1) + z(0, 2, 1, 0). Logo, os vetores {(1, 0, 0,−1), (0, 2, 1, 0)} formam uma base para S (claramente estes vetores sa˜o LI). 6. a) LD; b) LI; c) LD 7. a) Inicialmente, vamos mostrar que os vetores (1,−1, 0), (2, 1, 1) e (2, 0, 1) sa˜o linearmente independentes. Sejam a, b, c ∈ IR. Enta˜o a(1,−1, 0) + b(2, 1, 1) + c(2, 0, 1) = (0, 0, 0) Assim temos: a+ 2b+ 2c = 0 −a+ b = 0 b+ c = 0 Pela linha L3, b = −c. Substituindo em L2 temos que : −a− c = 0 =⇒ a = −c Substituindo b e a em L1 temos que −c− 2c + 2c = 0 =⇒ c = 0. Consequen- temente, a = 0 e b = 0. Logo os vetores sa˜o LI’s. Temos que mostrar ainda que os vetores geram IR3. De fato, a(1,−1, 0) + b(2, 1, 1) + c(2, 0, 1) = (a+ 2b+ 2c,−a+ b, b+ c) = (x, y, z). Assim, temos: a+ 2b+ 2c = x −a+ b = y b+ c = z Fazendo L2 ← 2L2 − L1 e L3 ← 2L3 − L1 temos a+ 2b+ 2c = x −3a− 2c = −x+ 2y −a = 2z − x Pela linha L3, −a = 2z − x. Substituindo em L2 temos que : 6z − 3x− 2c = −x+ 2y =⇒ c = −x− y + 3z Substituindo a e c em L1 temos que −2z + x+ 2b− 2x− 2y + 6z = x =⇒ b = x+ y − 2z. Logo, o sistema tem soluc¸a˜o, ou seja, os vetores de B geram IR3. b) Vamos ortogonalizar esta base usando o me´todo de Gram-Schmidt. Seja w1 = v1 = (1,−1, 0). Temos que w2 = v2 − ( v2w1 w1w1 ) w1 Logo w2 = (2, 1, 1)− ( (2, 1, 1)(1,−1, 0) (1,−1, 0)(1,−1, 0) ) (1,−1, 0) = (2, 1, 1)− ( 1 2 (1,−1, 0) ) = (2, 1, 1)− ( 1 2 , −1 2 , 0 ) = ( 3 2 , 3 2 , 1 ) Temos tambe´m que w3 = v3 − ( v3w2 w2w2 ) w2 − ( v3w1 w1w1 ) w1 Logo w3 = (2, 0, 1)− ( (2, 0, 1)(3 2 , 3 2 , 1) (3 2 , 3 2 , 1)(3 2 , 3 2 , 1) )( 3 2 , 3 2 , 1 ) − ( (2, 0, 1)(1,−1, 0) (1,−1, 0)(1,−1, 0) ) (1,−1, 0) = (2, 0, 1)− ( 48 44 , 48 44 , 16 22 ) − (1,−1, 0) = (−1 11 , −1 11 , 3 11 ) Assim, temos que a base ortogonal e´{ (1,−1, 0) , ( 3 2 , 3 2 , 1 ) , (−1 11 , −1 11 , 3 11 )} . c) ||w1|| = √ 12 + (−1)2 + 02 = √1 + 1 + 0 = √2 ||w2|| = √( 3 2 )2 + ( 3 2 )2 + 12 = √ 9 4 + 9 4 + 1 = √ 22 2 ||w3|| = √(−1 11 )2 + (−1 11 )2 + ( 3 11 )2 = √ 1 121 + 1 121 + 9 121 = √ 11 121 = √ 11 11 Logo, basta dividirmos os vetores da base ortogonal pelas suas respectivas normas. Assim temos a base ortonormal: {√ 2 2 (1,−1, 0) , √ 22 11 ( 3 2 , 3 2 , 1 ) , √ 11 (−1 11 , −1 11 , 3 11 )} = {(√ 2 2 , −√2 2 , 0 ) , ( 3 √ 22 22 , 3 √ 22 22 , √ 22 11 ) , (−√11 11 , −√11 11 , 3 √ 11 11 )} d) Sejam a, b, c ∈ IR a(1,−1, 0) + b(2, 1, 1) + c(3, 3, 2) = (0, 0, 0) Assim, temos: a+ 2b+ 3c = 0 −a+ b+ 3c = 0 b+ 2c = 0 Fazendo L2 ← L2 + L1 temos a+ 2b+ 3c = 0 3b+ 6c = 0 b+ 2c = 0 Fazendo L3 ← 3L3 − L2 temos a+ 2b+ 3c = 0 3b+ 6c = 0 0 = 0 Assim, temos que o sistema e´ poss´ıvel e indeterminado. Pela segunda linha, temos que b = −2c. Fazendo c = α ∈ IR, temos que b = −2α e a = α, e a soluc¸a˜o do sistema e´ dada por S = {(α,−2α, α) , α ∈ IR}. Logo Bˆ e´ L.D.. e) Sejam a, b ∈ IR a(1,−1, 0) + b(2, 1, 1) = (−5,−1,−2) Assim, temos: a+ 2b = −5 −a+ b = −1 b = −2 Por L3, temos que b = −2. Substituindo em L2, temos que a = −1. Logo o vetor (−5,−1,−2) pode ser escrito como combinac¸a˜o linear de v1 e v2. f) Sejam a, b ∈ IR. Enta˜o a(1,−1, 0) + b(2, 1, 1) = (x, y, z). Assim, temos: a+ 2b = x −a+ b = y b = z Por L3, temos que b = z. Substituindo em L2, temos que a = z−y. Assim, su- bstituindo a e b em L1,temos que x = 3z−y. Logo, o espac¸o gerado por v1 e v2 e´ {(x, y, z) ∈ IR3|x = 3z − y}. 8. S = { (x, y, z, w); z = 4x+ 2y, w = −2x− y/2 } 9. a) Na˜o, pois basta tomarmos um vetor que na˜o esta´ no subespac¸o gerado por v1 e v2 (que e´ um plano que passa pela origem), que ele na˜o sera´ combinac¸a˜o linear de v1 e v2. b) Para que v1, v2, v3 formem uma base de IR 3 basta que v1, v2, v3 sejam L.I.. Para isso , v3 = (a, b, c) deve ser um vetor que na˜o seja combinac¸a˜o linear de v1 e v2. Por exemplo v3 = (0, 0, 1). Como a dimensa˜o do IR 3 e´ igual a 3, enta˜o v1, v2, v3 formam uma base para o IR 3 (teorema do completamento). c) Primeiro, vamos ortogonalizar a base usando o me´todo de Gram-Schmidt: Seja w1 = (2, 1, 3). Temos que w2 = (2, 6, 4)− ( (2, 6, 4)(2, 1, 3) (2, 1, 3)(2, 1, 3) ) (2, 1, 3) = = (2, 6, 4)− ( 11 7 ) (2, 1, 3) = = (2, 6, 4)− ( 22 7 , 11 7 , 33 7 ) = (−8 7 , 31 7 , −5 7 ) . w3 = (0, 0, 1)− (0, 0, 1) (−8 7 , 31 7 , −5 7 ) (−8 7 , 31 7 , −5 7 )(−8 7 , 31 7 , −5 7 ) (−87 , 317 , −57 ) − = (0, 0, 1)− (−1 30 )(−8 7 , 31 7 , −5 7 ) − ( 3 14 ) (2, 1, 3) = = (−8 210 , 31 210 , 205 210 ) − ( 6 14 , 3 14 , 9 14 ) = (−7 15 , −115 , 1 3 ) Logo uma base ortogonal para IR3 e´ { (2, 1, 3), (−8 7 , 31 7 , −5 7 ) , (−7 15 , −1 15 , 1 3 )} . d) projv2v1 = ( v1v2 v2v2 ) v2 = ( (2, 1, 3)(2, 6, 4) (2, 6, 4)(2, 6, 4) ) (2, 6, 4) = ( 11 28 ) (2, 6, 4) = ( 22 28 , 66 28 , 44 28 ) = ( 11 14 , 33 14 , 11 7 ) . 10. {(− √ 2 2 , √ 2 2 , 0), ( −√6 6 , −√6 6 , √ 6 3 )} SEC¸A˜O 3: SISTEMAS LINEARES E ME´TODO DE GAUSS 11. Considere as inco´gnitas: X = quantidade de kg do produto X Y = quantidade de kg do produto Y Z = quantidade de kg do produto Z Para montar o sistema relativo ao problema, vamos somar as quantidades de insumo A dos treˆs produtos X, Y, Z e igualar a quantidade total (em gramas) de insumo A utilizada (linha L1 do sistema). Faremos o mesmo procedimento para o insumo B (linha L2 do sistema). Enta˜o multiplicaremos o prec¸o de cada kg pelo seu respectivo produto e igualaremos ao valor total que a indu´stria arrecadou (linha L3 do sistema). Assim temos: 2X + Y + 3Z = 1900 X + 3Y + 5Z = 2400 3X + 2Y + 4Z = 2900 (1) Utilizaremos o Me´todo de Eliminac¸a˜o de Gauss para resolveˆ-lo. Considere a seguinte matriz aumentada que representa este sistema : 2 1 3 1900 1 3 5 2400 3 2 4 2900 Trocando L1 por L2 temos: 1 3 5 2400 2 1 3 1900 3 2 4 2900 Fazendo L2 ← L2 − 2L1 e L3 ← L3 − 3L1 temos 1 3 5 2400 0 −5 −7 −2900 0 −7 −11 −4300 . Agora, fazendo L3 ← 5L3 − 7L2 temos 1 3 5 2400 0 −5 −7 −2900 0 0 −6 −1200 . Assim, temos o seguinte sistema apo´s a eliminac¸a˜o de Gauss: X + 3Y + 5Z = 2400 −5Y − 7Z = −2900 −6Z = −1200 (2) Por L3 neste sistema, temos que Z = 200. Substituindo Z em L2 temos que −5Y − 7× 200 = −2900 =⇒ Y = 300. Agora, substituindo Y e Z em L1, temos que X = 500. Logo, foram vendidos 500 kg do produto X, 300 kg do produto Y e 200 kg do produto Z. 12. a) α 6= −1, α 6= 1 b) α = 1 c) α = −1 13. Vamos representar a matriz aumentada relativa ao sistema e em seguida, utili- zaremos o Me´todo de Eliminac¸a˜o de Gauss com pivoteamento para resolveˆ-lo. 2 1 3 1 −1 2 1 −2 2 5 3 1 Por definic¸a˜o, o pivoˆ e´ dado por max = {|a11|, |a21|, |a31|} = 2. Fazendo L2 ← 2L2 + L1 , L3 ← L3 − L1, temos: 2 1 3 1 0 5 5 −3 0 4 0 0 Agora o pivoˆ sera´ max = {|a22|, |a32|} = 5. Assim, temos o seguinte sistema apo´s a eliminac¸a˜o de Gauss: 2x1 + x2 + 3x3 = 1 5x2 + 5x3 = −3 4x2 = 0 (3) Por L3, temos que x2=0. Por L2, temos que 5x3 = −3 =⇒ x3 = −3 5 . E subs- tituindo x2 e x3 em L1 temos que x1 = 7 5 . Assim, a soluc¸a˜o do sistema e´ S = {7 5 , 0, −3 5 } . SEC¸A˜O 4: MATRIZES 14. a) −1 −4 −6 11 −6 3 , b) −8 35 11 −8 14 −10 −7 22 1 , c) 3 17 −27 4 . 15. Ca´lculo da inversa: [A|I] = 3 1 0 | 1 0 0 −2 2 −1 | 0 1 0 1 2 0 | 0 0 1 Fazendo L1 ↔ L3 , L3 ↔ L1, obtemos 1 2 0 | 0 0 1 −2 2 −1 | 0 1 0 3 1 0 | 1 0 0 Fazendo L2 ↔ L2 + 2L1 , L3 ↔ L3 − 3L1, obtemos 1 2 0 | 0 0 1 0 6 −1 | 0 1 2 0 −5 0 | 1 0 −3 Dividindo a segunda linha por 6 obtemos: 1 2 0 | 0 0 1 0 1 −1/6 | 0 1/6 1/3 0 −5 0 | 1 0 −3 Fazendo L3 ↔ L3 + 5L2, obtemos 1 2 0 | 0 0 1 0 1 −1/6 | 0 1/6 1/3 0 0 −5/6 | 1 5/6 −4/3 Multiplicando L3 por −6/5, encontramos 1 2 0 | 0 0 1 0 1 −1/6 | 0 1/6 1/3 0 0 1 | −6/5 −1 8/5 Fazendo L1 ↔ L1 − 2L2, obtemos 1 0 1/3 | 0 −1/3 1/3 0 1 −1/6 | 0 1/6 1/3 0 0 1 | −6/5 −1 8/5 Finalmente, fazendo L1 ↔ L1 − L3/3 , L2 ↔ L2 + L3/6, obtemos 1 0 0 | 2/5 0 −1/5 0 1 0 | −1/5 0 3/5 0 0 1 | −6/5 −1 8/5 = [I|A −1] Logo, A−1 = 2/5 0 −1/5 −1/5 0 3/5 −6/5 −1 8/5 . a) AX = 5B. Multiplicando A−1 pela esquerda em ambos os lados da igual- dade, temos: A−1.(AX) = A−1.(5B) I.X = A−1.(5B) X = A−1.(5B) Como B = 1 0 2 4 3 2 , enta˜o 5B = 5 0 10 20 15 10 . Assim, X = A−1.(5B) = 2/5 0 −1/5 −1/5 0 3/5 −6/5 −1 8/5 . 5 0 10 20 15 10 = 2 + 0− 3 0 + 0− 2 −1 + 0 + 9 0 + 0 + 6 −6− 10 + 24 0− 20 + 16 X = A−1.(5B) = −1 −2 8 6 8 −4 b) BT = 1 2 3 0 4 2 Y A = 5BT Multiplicando A−1 pela direita em ambos os lados da igualdade, temos: (Y A).A−1 = (5BT ).A−1 Y.(A.A−1) = 5(BT .A−1) Y.I = 5(BT .A−1) Y = 5(BT .A−1) Assim, Y = 5(BT .A−1) = 5. 1 2 3 0 4 2 . 2/5 0 −1/5 −1/5 0 3/5 −6/5 −1 8/5 = 5. 2 5 − 2 5 − 18 5 0 + 0− 3 −1 5 + 6 5 + 24 5 0− 4 5 − 12 5 0 + 0− 2 0 + 12 5 + 16 5 = −18 −3 5 29 −16 −10 28 16. i) −24 −20 58 24 , ii) Na˜o e´ poss´ıvel iii) −30 −19 27 5 2 20 6 0 −9 , iv) 80 34 −22 −10 −4 −3 72 30 −24 , SEC¸A˜O 5: RESOLUC¸A˜O DE SISTEMAS: GAUSS JORDAN 17. Considere as inco´gnitas: x = quantidade de camisas A y = quantidade de camisas B z = quantidade de camisas C Para montar o sistema relativo ao problema, vamos somar as quantidades de camisas x, y, z e igualar ao total de camisas produzidas (linha L1 do sistema). Faremos o mesmo procedimento para as horas de ma˜o de obra para a produc¸a˜o das camisas (linha L2 do sistema). Enta˜o multiplicaremos o custo de cada camisa pela sua respectiva camisa e igualaremos ao gasto total com as camisas (linha L3 do sistema). Assim temos: x+ y + z = 4 x+ 3y + 2z = 10 10x+ 5y + 5z = 25 (4) Utilizaremos o Me´todo de Gauss-Jordan para resolver esse sistema. O sistema linear acima pode ser representado por: 1 1 1 1 3 2 10 5 5 x y z = 4 10 25 Considere a seguinte matriz aumentada que representa este sistema: 1 1 1 | 4 1 3 2 | 10 10 5 5 | 25 Transformaremos a matriz aumentada a` sua forma escada reduzida por linhas, usando operac¸o˜es elementares em suas linhas. 1 1 1 | 4 1 3 2 | 10 10 5 5 | 25 Fazendo L2 ↔ L2 − L1 , L3 ↔ L3 − 10L1, obtemos 1 1 1 | 4 0 2 1 | 6 0 −5 −5 | −15 Dividindo a segunda linha por 2 obtemos: 1 1 1 | 4 0 1 1/2 | 3 0 −5 −5 | −15 Fazendo L3 ↔ L3 + 5L2, obtemos 1 1 1 | 4 0 1 1/2 | 3 0 0 −5/2 | 0 Multiplicando L3 por −2/5, encontramos 1 1 1 | 4 0 1 1/2 | 3 0 0 1 | 0 Fazendo L1 ↔ L1 − L2, obtemos 1 0 1/2 | 1 0 1 1/2 | 3 0 0 1 | 0 Fazendo L2 ↔ L2 − L3/2, obtemos 1 0 1/2 | 1 0 1 0 | 3 0 0 1 | 0 E finalmente, fazendo L1 ↔ L1 − L3/2, obtemos 1 0 0 | 1 0 1 0 | 3 0 0 1 | 0 (5) Assim, temos como soluc¸a˜o X = {x, y, z} = {1, 3, 0} Logo, a empresa devera´ produzir 1 camisa A, 3 camisas B e nenhuma camisa C. 18. Considere o seguinte sistema linear: Para k 6= 3, sistema imposs´ıvel. Para k = 3, sistema poss´ıvel. Soluc¸o˜es: {(x1, x2, x3, x4)IR4, (2−r+s, s, 1+r, r) = (2, 0, 1, 0)+r(−1, 0, 1, 1)+ s(1, 1, 0, 0)}, para r, s ∈ IR 19. Considere o sistema 2x1 + 4x2 + x3 = 1 3x1 − 2x2 − x3 = 2 x1 + 2x2 + 2x3 = 5 (6) a) Me´todo de Gauss-Jordan O sistema linear acima pode ser representado por: 2 4 1 3 −2 −1 1 2 2 x1 x2 x3 = 1 2 5 1a Etapa) Formaremos a matriz aumentada [A|b]. A matriz aumentada e´ dada por: [A|b] = 2 4 1 | 1 3 −2 −1 | 2 1 2 2 | 5 2a Etapa) Transformaremos a matriz aumentada a` sua forma escada reduzida por linhas, usando operac¸o˜es elementares em suas linhas. [A|b] = 2 4 1 | 1 3 −2 −1 | 2 1 2 2 | 5 Trocando a primeira e a terceira linhas, obtemos: 1 2 2 | 5 3 −2 −1 | 2 2 4 1 | 1 Fazendo L2 ↔ L2 − 3L1 , L3 ↔ L3 − 2L1, obtemos 1 2 2 | 5 0 −8 −7 | −13 0 0 −3 | −9 Multiplicando L2 por −1/8, encontramos 1 2 2 | 5 0 1 7/8 | 13/8 0 0 −3 | −9 Multiplicando L3 por −1/3, encontramos 1 2 2 | 5 0 1 7/8 | 13/8 0 0 1 | 3 Fazendo L1 ↔ L1 − 2L2, obtemos 1 0 1/4 | 7/4 0 1 7/8 | 13/8 0 0 1 | 3 E finalmente, fazendo L1 ↔ L1 − 14L3 , L2 ↔ L2 − 78L3, obtemos 1 0 0 | 1 0 1 0 | −1 0 0 1 | 3 (7) O sistema linear correspondente a` matriz (7) na forma escada reduzida por linhas e´ dado por: x1 + 0x2 + 0x3 = 1 0x1 + x2 + 0x3 = −1 0x1 + 0x2 + x3 = 3 (8) e tem exatamente as mesmas soluc¸o˜es do sistema original (6). 3a Etapa) Resolver o sistema linear obtido na Etapa 2. Assim, temos:X = {x1, x2, x3} = {1,−1, 3} que e´ a soluc¸a˜o do sistema linear dado (6). b) Trocando o termo independente temos: 2 4 1 1 3 −2 −1 2 1 2 2 1/2 Trocando a primeira e a terceira linhas temos: 1 2 2 1/2 3 −2 −1 2 2 4 1 1 Fazendo L2 ↔ L2 − 3L1 , L3 ↔ L3 − 2L1, obtemos 1 2 2 | 1/2 0 −8 −7 | 1/2 0 0 −3 | 0 Multiplicando L3 por −1/3, encontramos 1 2 2 | 1/2 0 −8 −7 | 1/2 0 0 1 | 0 Multiplicando L2 por −1/8, encontramos 1 2 2 | 1/2 0 1 7/8 | −1/16 0 0 1 | 0 Fazendo L1 ↔ L1 − 2L2, obtemos 1 0 1/4 | 5/8 0 1 7/8 | −1/16 0 0 1 | 0 Fazendo L1 ↔ L1 − 14L3 , L2 ↔ L2 − 78L3, obtemos 1 0 0 | 5/8 0 1 0 | −1/16 0 0 1 | 0 Enta˜o obtemos a seguinte soluc¸a˜o: X = {x1, x2, x3} = {5/8, −1/16, 0} Logo, quando substitu´ımos somente a terceira componente do vetor dos termos independentes, podemos afirmar que o sistema continua poss´ıvel e determinado. SEC¸A˜O 6: MATRIZES INVERSAS e DETERMINANTES 20. a) S = {(−1,−1, 1, 0)} b) det(A)= -4 c) A−1 = 9 4 3 4 1 2 −1 4 2 1 0 0 3 4 1 4 −1 2 1 4 −2 −1 1 0 21. Suponhamos por contradic¸a˜o que a transformac¸a˜o exista. Assim temos T : IR2 → IR2 tal que: T (0, 0) = (0, 0); T (1, 0) = (2, 0), T (0, 1) = (0, 1), T (1, 1) = (1, 1). Consideremos a, b, c, d entradas reais da matriz transformac¸a˜o. Desse modo temos que: a b c d . 0 0 = 0 0 a b c d . 1 0 = 2 0 a b c d . 0 1 = 0 1 a b c d . 1 1 = 1 1 Chegamos enta˜o a`s seguintes igualdades: 0 = 0 a = 2 c = 0 b = 0 d = 1 a+ b = 1 c+ d = 1 Pela linha 2, a = 2. Se substituirmos na linha 6, temos que a+ b = 1 =⇒ b = −1. Mas pela linha 4, b = 0, ou seja, chegamos em uma contradic¸a˜o. Assim, conclu´ımos que o sistema na˜o tem soluc¸a˜o e portanto T na˜o existe. 22. a) det(A)= −k3 + 4k2 − 4k b) Para A ser invert´ıvel: k 6= 0, k 6= 2 c) S = {−17,−2, 5} 23. Seja A = 0 0 1 1 0 0 1 0 0 −1 1 0 1 1 0 1 a matriz dos coeficientes. a) Podemos expandir o determinante em relac¸a˜o a` uma linha ou coluna. E´ claro que e´ melhor expandir em relac¸a˜o a uma linha ou coluna que tenha o maior nu´mero de zeros, ja´ que, nesse caso, os cofatores Aij dos aij que sa˜o nulos na˜o precisam ser calculados, uma vez que aijAij = (0)(Aij) = 0. Expandindo, enta˜o, em relac¸a˜o a` primeira coluna, obtemos: det(A) = a11A11 + a21A21 + a31A31 + a41A41 Aij = (−1)i+jdet(Mij) onde Mij e´ o determinante menor de aij. Assim, temos: A41 = (−1)4+1det(M41) = (−1)5 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 1 1 0 1 0 −1 1 0 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)(0+0+0+1−0−0) = (−1)(1) = −1 A11, A21 e A31 na˜o vamos calcular pois a11 = a21 = a31 = 0. Assim, temos: det(A) = (0)(A11) + (0)(A21) + (0)(A31) + (1)(−1) det(A) = 0 + 0 + 0− 1 det(A) = −1 b) Para calcular a inversa da matrizA, usaremos a fo´rmulaA−1 = 1 detA .Adj(A). A = 0 0 1 1 0 0 1 0 0 −1 1 0 1 1 0 1 Vamos calcular Adj(A) = [Cof(A)]T , onde Cof(A) e´ a matriz dos cofatores. Por isso, calcularemos os cofatores Aij = (−1)i+jdet(Mij), onde Mij e´ o deter- minante menor de aij. A11 = (−1)1+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 1 0 −1 1 0 1 0 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)2.[0 + 0 + 0− 0− 0 + 1] = 1.(1) = 1 A12 = (−1)1+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 1 0 0 1 0 1 0 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)3.[0 + 0 + 0− 0− 0− 0] = (−1).0 = 0 A13 = (−1)1+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 0 0 0 −1 0 1 1 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)4.(0) = (1).0 = 0 A14 = (−1)1+4 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 0 1 0 −1 1 1 1 0 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)5.[0 + 0 + 0 + 1− 0− 0] = (−1).1 = −1 A21 = (−1)2+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 1 1 −1 1 0 1 0 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)3.[0 + 0 + 0− 1− 0 + 1] = (−1).0 = 0 A22 = (−1)2+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 1 1 0 1 0 1 0 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)4.[0 + 0 + 0− 1− 0− 0] = 1.(−1) = −1 A23 = (−1)2+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 0 1 0 −1 0 1 1 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)5.[0 + 0 + 0 + 1− 0− 0] = (−1).1 = −1 A24 = (−1)2+4 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 0 1 0 −1 1 1 1 0 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)6.[0 + 0 + 0 + 1− 0− 0] = (1).1 = 1 A31 = (−1)3+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 1 1 0 1 0 1 0 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)4.[0 + 0 + 0− 1− 0− 0] = 1.(−1) = −1 A32 = (−1)3+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 1 1 0 1 0 1 0 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)5.[0 + 0 + 0− 1− 0− 0] = (−1).(−1) = 1 A33 = (−1)3+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 0 1 0 0 0 1 1 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)6.(0) = 1.0 = 0 A34 = (−1)3+4 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 0 1 0 0 1 1 1 0 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)7.[0 + 0 + 0− 0− 0− 0] = (−1).0 = 0 A41 = (−1)4+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 1 1 0 1 0 −1 1 0 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)5.[0 + 0 + 0 + 1− 0− 0] = (−1).(1) = −1 A42 = (−1)4+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 1 1 0 1 0 0 1 0 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)6.(0) = 1.(0) = 0 A43 = (−1)4+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 0 1 0 0 0 0 −1 0 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)7.(0) = (−1).(0) = 0 A44 = (−1)4+4 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 0 1 0 0 1 0 −1 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1)8.(0) = 1.(0) = 0 Assim, a matriz dos cofatores fica: Cof(A) = 1 0 0 −1 0 −1 −1 1 −1 1 0 0 −1 0 0 0 E portanto, calculando a transposta da matriz dos cofatores, obtemos Adj(A): Adj(A) = [Cof(A)]T = 1 0 −1 −1 0 −1 1 0 0 −1 0 0 −1 1 0 0 Como sabemos que detA = −1, aplicando a fo´rmula A−1 = 1 detA .Adj(A), encontramos: A−1 = 1 −1 1 0 −1 −1 0 −1 1 0 0 −1 0 0 −1 1 0 0 Logo, A−1 = −1 0 1 1 0 1 −1 0 0 1 0 0 1 −1 0 0 . c) 0 0 1 1 0 0 1 0 0 −1 1 0 1 1 0 1 x y z w = 0 0 0 1 A matriz aumentada e´ dada por: 0 0 1 1 | 0 0 0 1 0 | 0 0 −1 1 0 | 0 1 1 0 1 | 1 Trocando L1 por L4 e L2 por L3, temos 1 1 0 1 | 1 0 −1 1 0 | 0 0 0 1 0 | 0 0 0 1 1 | 0 Fazendo L4 ← L4 − L3, encontramos 1 1 0 1 | 1 0 −1 1 0 | 0 0 0 1 0 | 0 0 0 0 1 | 0 O sistema linear correspondente a` matriz e´ dado por: 1x + 1y + 0z + 1w = 1 0x − 1y + 1z + 0w = 0 0x + 0y + 1z + 0w = 0 0x + 0y + 0z + 1w = 0 Das duas u´ltimaslinhas temos que z = 0 e w = 0. Substituindo z = 0 na segunda linha temos −y + 0 = 0⇒ y = 0. Finalmente, substituindo y e w na primeira linha, encontramos x = 1. Logo, a soluc¸a˜o do sistema e´ dada por S = {(1, 0, 0, 0)}. SEC¸A˜O 7: TRANSFORMAC¸O˜ES LINEARES, NU´CLEO E IMAGEM 24. 1) Im(T ) = {(0, 1,−1), (0, 0, 1)}, dimensa˜o 2 2) N(T ) = {(x, y, z)|(0, 0, 0)}, dimensa˜o 1 25. a) Considerando a base canoˆnica do IR2 , temos que T (x, y) = xT (1, 0) + yT (0, 1). Usando as transformac¸o˜es dadas, conclu´ımos que: −2T (1, 0) + 3T (0, 1) = (−1, 0, 1) 1T (1, 0)− 2T (0, 1) = (0,−1, 0) Multiplicando a segunda linha por 2 e somando com a primeira linha, temos: −2T (1, 0) + 3T (0, 1) = (−1, 0, 1) −T (0, 1) = −(1, 2,−1) Substituindo a segunda linha na primeira, temos que: T (1, 0) = (2, 3,−2). Assim , conclu´ımos que T (x, y) = xT (1, 0) + yT (0, 1) = x(2, 3,−2) + y(1, 2,−1) = (2x+ y, 3x+ 2y,−2x− y) b) N(T ) = {(x, y) ∈ IR2|T (x, y) = 0}. Logo, para o sistema obtido por (2x+ y, 3x+ 2y,−2x− y) = (0, 0, 0), temos a seguinte matriz aumentada: 2 1 0 3 2 0 −2 −1 0 . Fazendo L2 ← 2L2 − 3L1 e L3 ← L3 + L1 : 2 1 0 0 1 0 0 0 0 . Conclu´ımos por L2 que y = 0. Substituindo em L1, temos que x = 0. Logo N(T ) = (0, 0), com dimensa˜o 0. E temos que Im(T ) = (2x + y, 3x + 2y,−2x − y) = x(2, 3,−2) + y(1, 2,−1), com dimensa˜o 2. c) T e´ injetora se e somente se N(T ) = 0. Como pelo item anterior N(T ) = 0, temos que T e´ injetora. Vamos verificar se T e´ sobrejetora. Para isto, precisamos mostrar que a imagem e´ igual ao contradomı´nio. Como T : IR2 → IR3, temos que mostrar que qualquer vetor (x, y, z) em IR3 pode ser escrito como combinac¸a˜o linear dos elementos da base da imagem, ou seja: (x, y, z) = a(2, 3,−2) + b(1, 2,−1), para a, b ∈ IR. Desse modo, consideremos a seguinte matriz aumentada: 2 1 x 3 2 y −2 −1 z . Fazendo L2 ← 2L2 − 3L1 e L3 ← L3 + L1 : 2 1 x 0 1 2y − 3x 0 0 x+ z . Conclu´ımos por L3 que x = −z. Por L2 que b = 2y− 3x. E por L1, temos que 2a + b = x ⇒ 2a + 2y − 3x = x ⇒ a = (1/2)(4x − 2y) = 2x − y. Logo , o sistema tem soluc¸a˜o e portanto qualquer vetor em IR3 como ser escrito como combinac¸a˜o da base da imagem de T . Logo, T e´ sobrejetora. 26. 1) Autovalores: -1 e 3(duplo) Autovetores: para −1 =⇒ (1,−5 4 , 1)t para 3 =⇒ (1, 1, 0)t 2) (1, 1, 0), (1,−5 4 , 1) formam uma base SEC¸A˜O 8: AUTOVALORES E AUTOVETORES 27. Determinac¸a˜o dos autovalores da matriz A−1: 1o Opc¸a˜o Seja u um autovetor de A associado ao autovalor λ. Enta˜o Au = λu. Como A e´ invert´ıvel enta˜o A−1u = ( 1 λ ) u, ou seja, para calcular o autovalor da inversa de A e´ suficiente calcular o autovalor de A e inverteˆ-lo. PS: Note que sendo A invert´ıvel enta˜o A e´ na˜o singular e portanto todos os autovalores sa˜o diferentes de zero. A matriz A dada por: A = 3 0 −4 0 3 −5 0 0 −1 e A− λI = 3− λ 0 −4 0 3− λ 5 0 0 −1− λ Vamos calcular o determinante da matriz (A− λI): det(A− λI) = (3− λ)2(−1− λ) + 0 + 0− 0− 0− 0 = (3− λ)2(−1− λ) Logo o polinoˆmio caracter´ıstico e´ dado por P3(λ) = det(A− λI) = (3− λ)2(−1− λ) As ra´ızes de P3(λ) = (3− λ)2(−1− λ) sa˜o λ = 3 (multiplicidade 2) e λ = −1, que sa˜o os autovalores da matriz A. De fato: (3− λ)2(−1− λ) = 0 implica: 3− λ = 0⇒ λ = 3 (multiplicidade 2) −1− λ = 0⇒ λ = −1 Assim, invertendo os autovalores acima, encontramos os autovalores da matriz inversa A−1: λ1 = λ2 = 1 3 e λ3 = −1 1 = −1. 2o Opc¸a˜o: Calcular os autovalores da matriz inversa de A, e´ calcular a matriz inversa e depois seus autovalores. Vejamos: Para calcular a inversa da matriz A, usaremos a fo´rmula A−1 = 1 detA .Adj(A). A = 3 0 −4 0 3 5 0 0 −1 Sabemos que det(A) = −9 + 0 + 0 + 0− 0− 0− 0 = −9. Vamos calcular Adj(A) = [Cof(A)]T , onde Cof(A) a matriz dos cofatores. Por isso, calcularemos os cofatores Aij = (−1)i+jdet(Mij), onde Mij e´ o determi- nante menor de aij. A11 = (−1)1+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 3 5 0 −1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1) 2.[−3] = 1.[−3] = −3 A12 = (−1)1+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 5 0 −1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1) 3.[0] = (−1).0 = 0 A13 = (−1)1+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 3 0 −1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1) 4.[0] = (1).0 = 0 A21 = (−1)2+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 −4 0 −1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1) 3.[0] = (−1).0 = 0 A22 = (−1)2+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 3 −4 0 −1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1) 4.[−3] = 1.[−3] = −3 A23 = (−1)2+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 3 0 0 0 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1) 5.[0] = (−1).0 = 0 A31 = (−1)3+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 0 −4 3 5 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1) 4.[0 + 12] = 1.[12] = 12 A32 = (−1)3+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 3 −4 0 5 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1) 5.[15] = (−1).[15] = −15 A33 = (−1)3+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 3 0 0 3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (−1) 6.[9] = 1.9 = 9 Assim, a matriz dos cofatores fica: Cof(A) = −3 0 0 0 −3 0 12 −15 9 E portanto, calculando a transposta da matriz dos cofatores, obtemos Adj(A): Adj(A) = [Cof(A)]T = −3 0 12 0 −3 −15 0 0 9 Como sabemos que detA = −9, aplicando a fo´rmula A−1 = 1 detA .Adj(A), encontramos: A−1 = 1 −9 −3 0 12 0 −3 −15 0 0 9 Logo, A−1 = 1/3 0 −4/3 0 1/3 5/3 0 0 −1 . Vamos determinar os autovalores da matriz A−1: A matriz A−1 dada por: A−1 = 1/3 0 −4/3 0 1/3 5/3 0 0 −1 e A −1 − λI = 1 3 − λ 0 −4 3 0 1 3 − λ 5 3 0 0 −1− λ Vamos calcular o determinante da matriz (A−1 − λI): det(A−1 − λI) = ( 1 3 − λ )2 (−1− λ) + 0 + 0− 0− 0− 0 = ( 1 3 − λ )2 (−1− λ) Logo o polinoˆmio caracter´ıstico e´ dado por P3(λ) = det(A −1 − λI) = ( 1 3 − λ )2 (−1− λ) As ra´ızes de P3(λ) = ( 1 3 − λ )2 (−1 − λ) sa˜o λ1 = λ2 = 1 3 e λ3 = −1, que sa˜o os autovalores da matriz A−1. De fato: ( 1 3 − λ )2 (−1− λ) = 0 implica: 1 3 − λ = 0⇒ λ = 1 3 (multiplicidade 2) −1− λ = 0⇒ λ = −1 Ca´lculo dos autovetores v associados aos autovalores λ. Para encontrarmos os autovetores de A−1 associados a λ1 = λ2 = 1 3 , formamos o sistema linear A−1x = 1 3 x ≡ (A−1 − I)x = 0, ou 0 0 −4 3 0 0 5 3 0 0 −4 3 x y z = 0 0 0 Isso nos da´ −4z 3 = 0 =⇒ z = 0 5z 3 = 0 =⇒ z = 0 −4z 3 = 0 =⇒ z = 0 Tomando x = r 6= 0 e y = s 6= 0, com r, s ∈ IR, obtemos enta˜o que os auto- vetores associados aos autovalores λ1 = λ2 = 1 3 sa˜o dados por v1 = { r, s, 0 }t . Assim, todos os autovetores associados ao autovalor λ1 = λ2 = 1 3 sa˜o dados por v1, ou seja v1 = (1, 1, 0) t e´, por exemplo, um dos autovetores de A−1 associado aos autovalores λ1 = λ2 = 1 3 . Analogamente, para o autovalor λ3 = −1, temos 4 3 0 −4 3 0 4 3 5 3 0 0 0 x y z = 0 0 0 Isso nos da´ 4x 3 − 4z 3 = 0 =⇒ 4x = 4z =⇒ x = z 4y 3 + 5z 3 = 0 =⇒ 4y = −5z =⇒ y = −5z 4 Tomando z = t 6= 0 com t ∈ IR, obtemos enta˜o que os autovetores associados ao autovalor λ3 = −1 dado por v2 = { t, −5t 4 , t }t = t { 1, −5 4 , 1 }t . Conclusa˜o v2 e´ um autovetor de A −1 associado ao autovalor λ3 = −1.