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RESUMO HARRISON - Colelitíase

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Vias biliares 
Colelitíase 
· Epidemiologia incidência aumenta após os 50 anos de idade. 
· Maior prevalência em mulheres do que homens. 
· Mulheres 16,6%.
· Homens 7,9%.
· Os cálculos são divididos conforme seu aspecto macroscópico e composição química e são formados devido a composição anormal da bile.
· Cálculos de colesterol – representam cerca de 75% dos casos. 
· O colesterol é essencialmente insolúvel em água dependem de dispersão aquosa dentro de micelas ou vesículas, sendo necessário um segundo lipídeo para solubilizar.
· Se houver mais colesterol do que lipídeos solubilizantes, ocorre o agregamento de vesículas instáveis de colesterol.
· Amarelados e podem ser únicos ou múltiplos. 
· Medem de 1 mm a 4 cm.
· A maioria dos cálculos é do tipo misto cálcio, sais biliares, proteínas e fosfolipídeos. 
· Paciente com dislipidemia excesso de colesterol em relação à capacidade carreadora. 
· Excesso absoluto ou menor concentração de solubilizantes de colesterol bile supersaturada ou litogênica.
· Cálculos pigmentares sais de cálcio e bilirrubina.
· Sua formação ocorre mais frequentemente em regiões asiáticas.
· Castanhos 
· Compostos por sais de cálcio de bilirrubina não conjugada com quantidades variáveis de colesterol e proteínas.
· Ocorrem devido ao aumento da bilirrubina insolúvel não conjugada da bile.
· Na maior parte das vezes, são formados no colédoco.
· Presença de E.coli em 90% dos casos. 
· Frequentemente envolvidos com presença de parasitas nos ductos biliares Ascaris lumbricoides.
· Pretos.
· São formados na vesícula e compostos por bilirrubinato de cálcio. 
· Não costumam ter mais de 1 cm. 
· São mais comuns em pacientes com hemólise crônica aumento da secreção de bilirrubina conjugada. 
Fatores de risco
· Predisposição genética sempre investigar história familiar. 
· Dismotilidade vesicular estase biliar.
· Pode ser causada por hipersaturação da bile colesterol em excesso pode se difundir e se acumular em células musculares lisas. 
· Hipertrigliceridemia.
· Vagotomia troncular denervação da vesícula e consequente dismotilidade/ 
· Fatores ambientais.
· Dieta.
· Estrogênio e progesterona desenvolvimento de cálculos de colesterol. 
· Predominância do quadro em mulheres, com faixa etária entre 15 e 40 anos.
· Multíparas, gestantes e mulheres em uso de ACO. 
· Estrogenio age no hepatócito estimulando a síntese de colesterol. 
· Progesterona reduz contratilidade vesicular.
· Idade.
· Obesidade, síndrome metabólica normalmente, costuma haver uma hipersecreção de colesterol.
· Perda de peso mobilização do colesterol tecidual aumenta secreção biliar de colesterol, enquanto há diminuição da circulação entero-hepática dos ácidos biliares.
· Ressecção ileal e doença de crohn. diminuição do pool de sais biliares pelo comprometimento da circulação êntero-hepática. 
· Terapia com clofibrato.
· Anemia hemolítica anemia falciforme, talassemia e microesferocitose litíase pigmentar.
· Cirrose 2 a 3 x maior chance de desenvolver litíase biliar. cálculos geralmente pigmentares pretos.
· Pode haver hepatomegalia associada hemólise crônica.
· Infecções E coli 
Fatores de proteção
· Dieta pobre em carboidratos e rica em fibras, frutas e vegetais. 
· Prática de atividades físicas.
· Consumo de cafeína, magnésio e gorduras.
· Uso de estatinas, AAS e AINEs.
Lama Biliar
· Identificada na ultrassonografia. 
· É uma massa fluida que se deposita nas porções de maior declive da vesícula.
· Produz ecos de baixa intensidade. 
· Representa uma mistura de mucina, bilirrubinato de cálcio e cristais de colesterol. 
· É considerada um percussor da litíase biliar. 
· Colecistectomia profilática em paciente sintomáticos (episódios recorrentes documentação de lama biliar 2x quando em episódio álgico).
· US endoscópica e microscopia biliar como novos métodos diagnósticos.
Exames complementares
· Rx? Consegue revelar cálculos radiopacos, mas não é o melhor exames.
· US abdominal método extremamente útil visualiza os sistemas biliares intra e extra-hepáticos. 
· É superior que a TC na investigação. 
· Colangiorresonância mostra árvore biliar cálculos podem sair da vesícula e obstruir árvore. 
· US endoscópica detecção de lesões justapapilares (colédoco distal)
· Cintilo biliar com contraste melhor método para confirmação do diagnóstico de colecistite aguda. 
Quadro clínico 
· Assintomático.
· Os sintomas causados ocorrem, habitualmente, devido a inflamação ou obstrução após migração do cálculo para dentro do ducto cístico.
· Cólica biliar dor constante e duradoura.
· Dor aguda contínua em hipocôndrio direito e região epigástrica pode apresentar irradiação para a escápuila.
· Começa bruscamente e pode persistir com alta intensidade por 15 minutos a 5 horas, desaparecendo de modo gradual.
· Se episódio durar mais de 5 horas, suspeitar de colecistite aguda.
· Dor visceral plenitude ou dor constante em epigástrio ou quadrante superior direito.
· Náuseas e vômitos. 
· Aumento da dor no período pós prandial principalmente se houver ingesta de alimentos gordurosos.
· Dispepsia eructações, plenitude, flatulência.
· Não ocorre febre ou outros sinais de reação inflamatória. 
· A não ser que ocorra uma obstrução e tenhamos uma colecistite aguda. 
· Exame abdominal dor à palpação em hipocôndrio direito e espigátrio. não há massa palpável se não houver processo inflamatório importante.
· Fosfatase alcalina e bilirrubinas aumentadas indicam obstrução de colédoco. 
Diagnóstico 
· US abdominal. 
· Labs TGO, TGP, GGT, FA, Colesterol total, HDL, triglicerídeos, hemograma.
Complicações 
· Colecistite aguda.
· Pancreatite aguda. 
· Colangite aguda.
· Vesícula em porcelana fator de risco para malignidade calcificação difusa da parede da vesícula.
· Íleo biliar fístula colecisto-jejunal o cálculo biliar se impacta nas porções mais distais do íleo, gerando um quadro de obstrução intestinal ao nível de delgado.
· Síndrome de Bouveret fístula colecisto-duodenal o cálculo se impacta no bulbo duodenal quadro de obstrução pilórica.
Tratamento 
· AINEs. 
· Opióides. 
· Anticolinérgicos e antiespasmódicos.
· Cirúrgico colecistectomia.
· Realizar em pacientes com:
· Sintomas frequentes e intensos, que interferem na rotina geral do paciente.
· Presença de complicação prévia de doença calculosa biliar história de colecistite aguda, pancreatite, fístula biliar,...
· Presença de condição subjacente que predisponha o paciente a maior risco de complicações devido aos cálculos.
· Dor biliar litíase sintomática.
· Complicação prévia da doença calculosa, independente do estado sintomático atual.
· Pacientes assintomáticos.
· Cálculo > 3cm. 
· Pólipos.
· Vesícula em porcelana.
· Anomalia congênita.
· Microesferocitose hereditária.
· Cx bariátrica ou transplante cardíaco. 
1
Caroline Zanella ATM 2022/A

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