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Aula 5 - Aditivos [Modo de Compatibilidade]

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18/06/2014
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Universidade Federal Rural da AmazôniaUniversidade Federal Rural da Amazônia
Curso de ZootecniaCurso de Zootecnia
Ensino, Pesquisa e Extensão para a Sociedade Brasileira
Disciplina: Alimentos e Alimentação Animal
Profª Joseane Moutinho Viana
Engª Agrônoma, DSc.
OBJETIVO DO DIA!!!!OBJETIVO DO DIA!!!!
� Conhecer os principais aditivos utilizados na
alimentação de não-ruminantes e seus mecanismos de
ação.
Evolução da Industria Animal
Eficiência 
Zootécnica
Saúde Animal
Melhoramento 
Genético
Exigências 
Nutricionais
1.1 O que são Aditivos1.1 O que são Aditivos
É toda substância intencionalmente adicionada 
aos alimentos, com a finalidade de conservar, 
intensificar ou modificar suas propriedades 
químicas, desde que não prejudique o seu valor 
nutritivo.
Lei 6.198, de 26/12/1974
Desde de 1998 a Sindirações/Anfar/CBNA/MAPA
� adotou uma nova terminologia:
Microingrediente de alimentação.
São ingredientes ou combinação de ingredientes 
adicionados à ração básica ou parte da ração para 
satisfazer uma necessidade não-nutricional com 
melhora da eficiência da ração ou do desempenho 
animal.
1.2 Qual o objetivo do uso?1.2 Qual o objetivo do uso?
Crescimento X Liderança mundial
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De acordo com a natureza e função nas rações.
Podem ser divididas em 4 catregorias:
2.1Promotores de crescimento
2.2Substâncias profiláticas
2.3Substâncias auxiliares
2.4Enzimas exógenas
2. Classificação2. Classificação
�São aditivos que servem para melhorar a utilização dos
nutrientes das rações = ganho de peso e a conversão
alimentar dos animas.
�Podem ser usados em maiores níveis nas rações com a
finalidade de controlar ou combater doenças.
2.1 Promotores de Crescimento2.1 Promotores de Crescimento
O que são?O que são?
Várias substâncias são utilizadas como promotores de
crescimento nas rações de aves e suínos, entre eles:
Quem são?Quem são?
� Probióticos
� Prébióticos
� Simbióticos
� Ácidos orgânicos
� Antibióticos
� Atuam eliminando ou reduzindo a atividade de
germes causadores de doenças subclínicas;
� Estimulam a multiplicação dos microorganismos
benéficos ao trato digestório;
� Atuam reduzindo o crescimento de bactérias
competitivas com o hospedeiro, e;
� Aumentam a capacidade de absorção dos nutrientes,
resultando em uma parede intestinal mais delgada.
Mecanismos de açãoMecanismos de ação
� Não estar envolvido em transferência de resistência
cruzada entre drogas;
� Manter o equilíbrio da flora intestinal;
� Não poluir o ambiente e ser atóxico ao homem;
�Não deixar resíduo na carne;
O que se espera de um promotor de O que se espera de um promotor de 
crescimento?crescimento?
� Utilizados como promotores de crescimento em
rações desde a década de 50.
� Visa maior produtividade e não o uso terapêutico.
� 1969: Primeiro questionamento sobre o uso de
promotores (Grã-Bretânia).
� Suécia (1986): foi pioneira no uso de princípio de
precaução.
Antibióticos: a polêmicaAntibióticos: a polêmica
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Princípio da precaução
X
Princípio da prova
OMS (2000): recomendou que classes de antibióticos
usados em humanos como terapia não devam ser usados
como promotores de crescimento.
� Resíduos de medicamentos veterinários presentes em
alimentos de origem animal seriam prejudiciais à saúde
do consumidor?
� O uso de antibióticos em Medicina Veterinária poderia
contribuir para o aumento da incidência/prevalência de
resistência microbiana na Medicina Humana?
Segurança Alimentar Segurança Alimentar 
Não existem evidências científicas que o uso de 
antimicrobianos em animais tenha contribuído para o 
aumento de resistência em bactérias isoladas do ser 
humano.
� Certificado de procedência,
� Rastreabilidade,
� Condições de alojamento e bem-estar dos animais,
� Ausência de resíduos de substâncias químicas,
� Garantias ligadas à segurança e qualidade dos
alimentos fornecidos aos animais.
Exigência do Consumidor Exigência do Consumidor 
� Estabilização da flora intestinal normal
(prebióticos, probióticos e simbióticos)
� Redução da carga bacteriana no trato digestivo
(ácidos orgânicos)
� Melhoria da vitalidade dos enterócitos e vilos
(ácidos orgânicos)
� Otimização da digestão (enzimas)
Alternativas Alternativas 
São produtos constituídos por microrganismos 
vivos (Fuller, 1989) que estimulam o 
crescimento de microorganismos benéficos
Aparentemente a proteção por estas bactérias
se torna mais efetiva quando estiverem
presentes diversos gêneros de bactérias
benéficas
2.1.12.1.1ProbióticosProbióticos
Figura 1: mecanismo de ação de bactérias patogênicas e não patogênicas
Fonte: Fox, 1988.
Como agem?Como agem?
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Figura 2: resposta imunológica de bactérias não patogênicas 
Fonte: Fox, 1988.
Reduzem as bactérias indesejáves favorecendo a colonização
das desejáveis.
� Competição por sítios de ligação
� Produção de substâncias antibióticos
�Competição por nutrientes
� Estímulo imunológico
Mecanismos de açãoMecanismos de ação
Os microrganismos utilizados como probióticos são
Lactobacillus (acidophilus, plantarum, bulgaricus, casei,
faecium) e bactérias grampositivas produtoras deácido
lático.
Quem são?Quem são?
Água
Ração
Formas de AdministraçãoFormas de Administração
2.1.22.1.2PrebióticosPrebióticos
São compostos alimentares não digestíveis (Silva, 
2000) que servem de substrato para o crescimento 
de bactérias benéficas.
No intestino temos o Ph característico: alcalino
para bactérias patogênicas e ácido para bactérias
saudáveis
� Não ser metabolizado ou absorvido durante a
passagem pelo trato digestivo superior;
� Servir de substrato para as bactérias intestinais
benéficas;
� Possuir capacidade de alterar a microbiota
intestinal de forma benéfica ao hospedeiro;
� Induzir efeitos benéficos sistêmicos ou apenas no
intestino do hospedeiro.
Gibson & Roberfroid (1995)
Características DesejáveisCaracterísticas Desejáveis
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Bactéria benéfica
Ativar ou estimular o metabolismo
Desempenho
Em criações de frango de corte os prebióticos
apresentam melhores resultados que os
probióticos por estimularem o crescimento de 
vários tipos de bactérias saudáveis.
Principais Principais PrebióticosPrebióticos
� FOS (Frutooligossacarídeos)
São carboidratos não digestíveis com ação seletiva para
as bactérias saudáveis.
Mecanismos de Ação
� Produção de AGV que reduzem o Ph intestinal
favorecendo o crescimento das bactérias saudáveis;
� Melhora a nutrição das células intestinais;
� Facilita a absorção de nutrientes
� MOS (Mananoligossacarídeos)
São hidratos de carbono complexo obtido a partir da
parede celular de leveduras.
Mecanismos de Ação
� Capacidade de ligação às bactérias patogênicas;
� Diminuição do Ph intestinal;
� Melhora das vilosidades intestinais;
� Aumento das funções imunológicas;
� Maior resistência a infecções
�Algumas fontes dos oligossacarídeos usados como prebiótic os:
Soja Cevada
Tremoço
Grão-de-bico
2.1.3 2.1.3 SimbióticosSimbióticos
São compostos basicamente da associação do 
probiótico (microorganismo viável) com o 
substrato ideal para o desenvolvimento 
bacteriano.
Ao entrar em solução, os microorganismos viáveis 
iniciam a sua multiplicação e favorecem o melhor 
estabelecimento, voltando para uma microbiota 
intestinal mais favorável ao hospedeiro.
Resultados de PesquisasResultados de Pesquisas
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Fonte: Maiorka et al. (2001).
Tabela 1 – Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA)
dos frangos de 1 a 21dias.
Fonte: Maiorka et al. (2001).
Tabela 2 – Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA)
dos frangos de 1 a 45dias.
Figura 1: Intestino delgado de frangos de corte aos 21 dias de idade,
submetidos a diferentes tratamentos, visualizados através da técnica de
microscopia eletrônica de varredura.
Duodeno Jejuno Íleo
Testemunha
Probiótico
Figura 2: Intestino delgado de frangos de corte aos 21 dias de idade,
submetidos a diferentes tratamentos, visualizados através da técnica de
microscopiaeletrônica de varredura.
Duodeno Jejuno Íleo
Prebiótico
Simbiótico
Tratamento Ganho de peso 
(g)
Consumo de ração 
(g)
Conversão alimentar 
(g/g)
Ração basal (RB) 762,2 B 1057,6 1,39
RB + Promotor de 
crescimento (PC)
795,4 A 1092,2 1,37
RB + MOS AT 769,4 AB 1072,3 1,39
RB + MOS ST 783,6 AB 1102,1 1,41
RB + MOS AT+ PC 785,6 AB 1091,8 1,39
RB + MOS ST + PC 777,1 AB 1087,8 1,40
CV (%) 2,87 3,93 3,42
Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem a 5% de probabilidade pelo teste Student Newman Keuls.
PC: avilamicina
MOS AT: mananoligossacarídeo de alta concentração
MOS ST: mananoligossacarídeo Standard
Tabela 3 – Desempenho de pintos de corte macho submetidos aos tratamentos com 
prebióticos e antibióticos e suas combinações no período de 1 a 21dias
Fonte: adaptado de Albino et al, 2006. R. Bras. Zootec., v.38, n.2, p.299-306, 2009
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2.1.4 2.1.4 Ácidos OrgânicosÁcidos Orgânicos
Substâncias que possuem uma carboxila na 
molécula, como os ácidos graxos, aminoácidos e 
muitas outras substâncias orgânicas.
Quando o termo é empregado entende-se por 
ácidos graxos voláteis de cadeia curta.
� Reduzem o pH do trato intestinal, controlando
microorganismos que se desenvolvem em pH
mais baixos;
� Efeito bactericida;
�Melhoram o aproveitamento dos nutrientes da
dieta.
Como agem?Como agem?
� Servem para a proteção higiênica de enfermidades
parasitárias, tais como coccidiose e enterites.
� São usadas, de maneira geral, para controlar e/ou
combater as doenças (antibióticos e os
anticoccidianos).
� Os antibióticos são utilizados em níveis de 5 a 10 vezes
superior aos utilizados como promotores de
crescimento.
2.2 Substâncias Profiláticas2.2 Substâncias Profiláticas
Na indústria são usados os carboxílicos de ocorrência
natural produzidos por culturas de fungos:
� Lasalocida
� Maduramicina
� Monensina
� Narasina
� Salinomicina.
AnticoccidianosAnticoccidianos: : ionóforosionóforos CoccidioseCoccidiose AviáriaAviária
É uma enfermidade causada por protozoários do 
gênero Eimeria, e uma das principais doenças 
parasitárias das aves, constituindo-se numa das 
formas mais antigas e severas de enteropatia. 
Afeta o aproveitamento dos nutrientes, 
prejudicando a ingestão de ração, sua digestão, 
absorção e o transporte de nutrientes na corrente 
sanguínea. 
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Alteram o metabolismo das coccídias impedindo a
sua multplicação propiciando a interrupção do
desenvolvimento em algum estágio da
multiplicação.
Como atuam?Como atuam?
� Coccidiostáticos: interrompem o ciclo do parasita
sem destruí-lo.
� Coccidicidas: mata os parasitas.
2.3 Substâncias Auxiliares2.3 Substâncias Auxiliares
Não são necessárias do ponto de vista fisiológico
da alimentação, no entanto são importantes na
conservação, no auxílio da peletização, na
melhoria da palatabilidade, como fontes de 
pigmentos, entre outras. 
Nesta categoria estão os antioxidantes, 
flavorizantes, aromatizantes, pigmentantes, 
corantes, entre outros.
AntioxidantesAntioxidantes
Naturais
Ex: Ácidos graxos polinsaturados, vitaminas lipossolúveis e 
pigmentos lipofílicos.
Sintéticos
Ex: BHT, BHA, TBHQ e SANTOQUIN (animais)
Composto orgânico natural ou sintético com 
função de proteger os nutrientes sensíveis a 
oxidação ou retardá-las.
� Impedem que haja oxidação dos lipídios.
� Como??? � doando H+.
� Ranço
AntioxidantesAntioxidantes
� BHT (di-terc-butil metil fenol): composto orgânico
lipossolúvel.
AntioxidantesAntioxidantes
Rancidez Oxidativa: oxidação dos ácidos graxos
insaturados
Altera = Sabor, cor e consistência dos alimentos
Rancidez hidrolítica ou enzimática: enzimas
bacterianas
Laticínios = Odor e gosto forte
� Corantes e pigmentantes: Substância que confere
ou intensifica a cor aos alimentos.
� Flavorizantes: Substância que confere ou intensifica
o aroma e o sabor dos alimentos.
� Aromatizantes: Substância que confere ou
intensifica o aroma dos alimentos.
� Palatabilizantes: São substâncias que se agregam aos
alimentos dos animais buscando estimular o consumo,
proporcionando sabores mais agradáveis aos
ingredientes da dieta, estimulando assim os órgãos
olfativos e gustativos.
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FlavolizantesFlavolizantes
São agentes que afetam o sabor, odor, e Com o 
advento dos flavorizantes (do ing. Flavor,.s.. 
aroma, cheiro, odor, sabor, gosto: condimento, 
tempero) tornou-se mais fácil se trabalhar com 
rações em que os sabores foram alterados pelo 
uso de antibióticos.
Hoje, dos 2500aditivos conhecidos, em torno de 
1400são flavorizantes.
FlavolizantesFlavolizantes
� Adicionados aos alimentos = “FLAVOR”
� Potencializadores = Exaltam o “FLAVOR”
� Modificadores do “FLAVOR”
Mistura de flavolizantes compostas de frações:
CHEIRO = Atrai o animal
GOSTO = Contato com papilas gustativas
� Caros = Alimentação humana
APROVEITA-SE AS CARACTERÍSTICAS DOS PRÓPRIO 
INGREDIENTE.
Características:
� Bom poder aderente
� Alto poder de lubrificante
� Inertes
�Não apresentar efeitos à saúde animal e humana.
Aglutinantes ou LigantesAglutinantes ou Ligantes
São um grupo de substâncias diversas, com a 
propriedade de aglutinar peletes, de melhorar a 
textura de rações ou de facilitar o escoamento dos 
ingredientes no maquinário utilizado. 
Aglutinantes ou LigantesAglutinantes ou Ligantes
SUBSTÂNCIAS USADAS COMO AGLUTINANTES
Bentonina (silicato coloidal de alumínio), usada a 2,5%;
Hemiceluloses, a 2,5%;
Caulin (silicato hidratado de alumínio), 1-2,5%;
Lignina e lignossulfonatos;
Pentoses;
Langobim comercial
Sebo e outros lipídios, até 5%;
Farelo de guar;
Farinha de trigo
Agar
Melaço em pó
Gomas vegetais.
Classificação Produtos Função
Ligantes Caulin, sebo, óleos
gomas vegetais
Aglutinar, melhorar a textura dos péletes,
escoamento dos ingredientes no maquinário.
Flavorizantes
Cloreto de potássio,
glutamato monossódico,
sacarose, glicose.
Modificar, potencializar, modificar o aroma,
odor, cor e aparência.
Enzimas Celulase, protease,
lípase, amilase.
Reduzir viscosidade, degradação, melhor
utilização, remoção, degradação.
Antioxidantes,
estabilizantes e
emulsificantes.
BHT, fosfolipideos,
celulose cristalina.
Retardar oxidação, manter soluções sem
modificações, estabilidade de elementos
imiscíveis.
Antifúngicos e
antiparasitários
Permanganato de
potássio.
Corantes Carotenoides Coloração do alimento
Antiestressantes e
tranqüilizantes Oxido de zinco, aspirina. Mudas forçadas, acalmar animais alojados.
Promotores de
crescimento Crescimento, prevenção de doenças e curativo
Antibióticos, arsenicais,
nitrofuranos e
ergotrópicos.
Probióticos
Sais de cobre
Ácidos orgânicos
Zeólitas
Hormônios
Esteróides endógenos
Esteroides e não
esteroides não
xenobioticos
Hormônio do crescimento
Manipulação
ruminal Aumento da eficiência da fermentação ruminal
Antibióticos ionóforos
Isoácidos
Sarsaponina
Repartidores de
nutrientes
Mensageiros químicos estimulam a o
catabolismo dos lipídeos.
Betagonistas
Adaptado de NUNES, 1998.
2.4 Enzimas Exógenas2.4 Enzimas Exógenas
São produtos da biotecnologia que somam às
enzimas produzidas no trato digestório, para
aumentar a digestão dos substratos não
normalmente digeridos das rações.
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� Remover ou destruir os fatores antinutricionais dos
grãos;
� Aumentar a digestibilidade total da ração e de PNA’s;
� Potencializar a ação das enzimas endógenas;
� Diminuir a poluição ambiental causada por
nutrientes excretados nas fezes.
Porque adicionar enzimas às dietas?Porque adicionar enzimas às dietas?
� Temperatura, pH e UR
� Presença de inibidores
� Rigor na fabricação: estocagem
�Processo de peletilização e extrusão
� Idade do animal: estado fisiológico, estresse,
patologias e outros.
Cuidados na UtilizaçãoCuidados na Utilização
Tabela 4 - Principais enzimas utilizadas em dietas de aves.
Enzimas Substrato Efeitos 
Xilanases Arabinoxilanas Redução da viscosidade da digesta. 
Glucanases Β-glucanos Redução da viscosidade da digesta. 
Pectinases Pectinas Redução da viscosidade da digesta. 
Celulases CeluloseDegradação de celulose e liberação de 
nutrientes. 
Proteases Proteína Suplementação das enzimas endógenas. 
Degradação mais eficiente de proteínas. 
Amilases Amido Suplementação das enzimas endógenas. 
Degradação mais eficiente de amido. 
Fitase Ácido fítico Melhora a utilização de P dos vegetais. 
Remoção do ácido fítico. 
Galactosidases Galactosídios Remoção de galactosídios 
Lipases Lipídios e ácidos graxos Melhora a utilização de gorduras animais 
e vegetais. 
 
Fonte: Henn (2002) R. Bras. Zootec., v.34, n.3, p.900-906, 2005
� Fitato: fator antinutricional que diminui a disponibilidade de
nutrientes.
Vantagens ambientais do uso de Fitase
� Aumenta a disponibilidade de P, N, Ca, Cu e Zn para o animal.
� Diminui a excreção de P em 20a 30%.
� Dminui a contaminação ambiental.
� Lixiviação de p das excretas contaminam os lençóis freáticos.
FitaseFitase
� P indisponível;
� Quelata cátions bivalentes (Ca, Fe, Mg, etc.);
� Interfere na absorção de aa’s, e
� Inibe a atividade de enzimas (tripsina e pepsina)
� Interação fitato-proteína dependente do pH 
Ácido Ácido fíticofítico ou ou FitatoFitato
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Figura 1 - Molécula de ácido fítico complexada com cálcio (Ca), zinco (Zn),
ferro (Fe) e proteína.
Estimativa da excreção de fósforo em suínos alimentados com dietas
com ou em adição de fitase.
 Crescimento 
Dieta 
Controle 
Baixo P + Fitase* 
Item 
0 250 500 
Cons. ração (kg) 1,60 1,58 1,58 
Digestibilidade P 
(%) 
52,90 50,30 56,70 
P na dieta (%) 0,50 0,40 0,40 
Consumo P (g) 7,99 6,33 6,33 
Excreção P (g) 3,76 3,15 2,74 
Redução (%) - 16,22 27,13 
 
Adaptado de Harper et al., 1997.
Inclusão de 
fitase com 
redução de 
P 
inorgânico 
reduziu P 
excretado
a) Melhora da palatabilidade (flavorizantes);
b) Proteção contra a oxidação das gorduras e vitaminas lipossolúveis
(antioxidantes);
c) Aglutinação de péletes para melhora a textura das rações (ligantes);
d) Melhora da digestibilidade e absorção (enzimas);
e) Auxilio na proteção dos alimentos contra a destruição microbiana e
no impedimento da produção de substancias tóxicas por parte das
bactérias intestinais. Este auxílio melhora indiretamente a absorção
dos alimentos (antibióticos, arseniacais e nitrofuranos);
f) Promoção de crescimento (antibióticos, arseniacais e nitrofuranos);
g) Proteção contra a ação destruidora dos fungos (antifúngicos);
h)Proteção contra a ação parasitária dos vermes (anti-helmínticos);
Resumindo... Resumindo... Considerações FinaisConsiderações Finais
Os efeitos benéficos dos aditivos contribuem 
para o melhor aproveitamento dos alimentos e, 
conseqüentemente ,melhor ganho de peso dos 
animais. Contribuem também para a diminuição 
da mortalidade, por melhorarem o estado geral 
da saúde do animal.
ALBINO, L.F.T.; TAVERNARI, F. de C. Produção e manejo de frangos de 
corte. Série Didática. Editora UFV, Viçosa-MG. 88 p. 2008.
ANDRIGUETTO, J.M. et al. Nutrição animal: alimentação animal. São 
Paulo: Nobel, 1990. 4ª Ed. 2V.
BERTECHINI, A.G. Nutrição de monogástricos. Editora UFLA, Lavras-
MG. 301 p., 2006.
LIMA, K.R.S. & ALVES, J.A.K. Alimentos alternativos mais comuns na 
região norte para suínos e aves. UFRA, Belém-PA. 68p. 2004.
NUNES, I.J. Nutrição animal básica. Belo Horizonte: FEP-MVV Editora, 
2.ed., 387p., 1998.
Revista Brasileira de Zootecnia
www.rbz.com.br
BibliografiaBibliografia