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Fraudes em alimentos

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Fraudes em alimentos
As fraudes em alimentos ocorrem por atuação de fatores circunstanciais ou deliberadamente
provocados sobre os alimentos descaracterizando-nos do seu ponto de vista comercial ou
biológico, tornando-os passíveis de restrições legais quanto ao consumo, ou seja, são
alterações, adulterações e falsificações realizadas com a finalidade de obtenção de maiores
lucros, são artifícios usados sem o consentimento oficial, resultado da modificação de um
produto, visando lucro ilícito e que não fazem parte de uma prática universalmente aceita.
Estas operações procuram ocultar ou mascarar as más condições estruturais e sanitárias dos
produtos e atribuir-lhes requisitos que não possuem. O problema das fraudes é bem antigo, e
com o progresso tecnológico e a evolução do mundo também estes fenômenos evoluíram. Os
fraudadores são muito criativos, frequentemente bem informados, flexíveis e adaptáveis a
novas situações, por isso novas fraudes aparecem sempre, se ajustando e aproveitando cada
nova oportunidade.
No caso dos produtos de origem animal, como a carne, as fraudes mais comumente observadas
são o uso de lâmpadas coloridas, telhas ou coberturas de lona coloridas (vermelho, laranja ou
amarelo) com a finalidade de mascarar a cor real da carne, vender produtos a granel após ter
o prazo de validade expirados (como exemplo salsichas à vácuo e cortes de frango),
reutilização ou uso de selos ou lacres oficiais usados em produtos inspecionados em outros
produzidos clandestinamente, raspar com palhinha de aço a data de fabricação ou de validade
de produtos perecíveis e colocar nova data, aposição de etiquetas de preços sobre a data de
fabricação ou prazo de validade impressos na rotulagem com o intuito de dificultar a
visualização do consumidor, reembalagem de alimentos danificados ou remoção mecânica ou
química de sinais de deterioração, especialmente mofos e bolores, usando agentes químicos ou
físicos.
As fraudes em alimentos são dividas em quatro grandes modalidades: Fraudes por alteração
(enzimáticas, químicas, microbiológicas, macrobianas, entre outros), por adulteração (adição,
subtração, etc.), por falsificação e por sofisticação. Do mesmo modo que as técnicas
fraudulentas evoluem, os sistemas de detecção das mesmas continuam também a melhorar.
Sendo a maioria das fraudes de difícil percepção para o consumidor, cabe a entidades
responsáveis pelo controle de qualidade de alimentos verificar e controlar os possíveis tipos
de fraudes que podem ocorrer.
Apesar de existirem diversos métodos de detecção de fraudes, ainda há fraudes de difícil
visualização. Se já é difícil a verificação por pessoas treinadas, por consumidores comuns é de
extrema dificuldade. Enfim, cabe aos órgãos responsáveis pelo supervisionamento e pela
qualidade dos alimentos investirem mais em tecnologia para melhorar o sistema de detecção
de fraudes, sempre visando como prioridade o consumidor, que é o maior prejudicado.

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