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INTRODUÇÃO À PROFISSÃO - NUTRIÇÃO– WEB 01 Professora Daniely Dias Nutricionista | Doutora em nutrição ▪ Conceitos de alimentos ▪ Grupos de alimentos ▪ Distúrbios nutricionais ▪ História e evolução da profissão Conteúdo Conceitos de alimentos In natura ou minimamente processados: • Adquiridos diretamente de plantas ou de animais e não sofreram alteração após deixarem a natureza. Minimamente passam por limpeza, secagem, moagem, embalagem, pasteurização, resfriamento ou congelamento, fermentação, etc. Ingredientes culinários: • Produtos extraídos de alimentos in natura ou da natureza por processos como prensagem, moagem, trituração, pulverização e refino Conceitos de alimentos Alimentos processados: • Fabricados pela indústria com adição de sal, açúcar ou outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torna-los duráveis. São conhecidos como versões dos alimentos originais Alimentos ultraprocessados: • Formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas (óleos, proteína, etc), ou derivadas de alimentos (gordura hidrogenada, amido modificado,etc), ou de substâncias sintetizadas em laboratório (corantes, aromatizantes,etc). ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS Alimentos para dietas com restrição de nutrientes: ▪ restrição de carboidratos, de gorduras, de proteínas e de sódio, podendo ser comercializados com a denominação de alimentos diet Formulados ou processados com modificações no conteúdo de nutrientes, adequados à utilização em dietas, diferenciadas para atender às necessidades de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas Alimentos para ingestão controlada de nutrientes: ▪ para controle de peso, para atletas, dietas para nutrição enteral e dietas de ingestão controlada de açúcares, os chamados alimentos light ou zero Alimentos para grupos populacionais específicos: ▪ alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância, para gestantes e nutrizes, alimentos à base de cereais para alimentação infantil, fórmulas infantis e alimentos para idosos. Diet ▪ Restrição de nutrientes → alimentos para fins especiais. São TOTALMENTE isentos de algum nutriente Zero ▪ Isento de nutriente comparado à versão tradicional. Pode conter até 0,5g em 100g do produto Light ▪ Redução mínima de 25% de nutriente, comparado a versão tradicional ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS CAL CALCAL TRADICIONAL CAL CALCAL TRADICIONAL LIGHTDIET / ZERO ALIMENTOS FUNCIONAIS “Alimento ou ingredientes alimentares que podem fornecer um benefício de saúde além dos tradicionais nutrientes já contidos.” Goldberg; Knoop; Stroock, 2000 “São alimentos ou ingredientes que, produzem efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, além de suas funções nutricionais básicas” Cardoso & Oliveira, 2008 Termo empregado para substância bioativa comercializada na forma de suplemento, cápsulas, drágeas ou soluções Refere-se ao alimento que contém a substância bioativa em sua composição NUTRACÊUTICOS ALIMENTOS FUNCIONAIS GRUPOS DE ALIMENTOS Pirâmide dos alimentos Grupos de alimentos Grupo dos Energéticos Base da pirâmide / primeiro nível Carboidratos Complexos: arroz integral, milho, aveia, batata doce, macaxeira, inhame, cará, lentilha, grão de bico Simples: mel, açúcar, pão branco, arroz branco, macarrão, farinha de trigo, tapioca, refrigerante,biscoitos Grupos de alimentos Grupo dos Reguladores Segundo nível Reguladores dos processos corporais Frutas, verduras, legumes e hortaliças São fontes de vitaminas, minerais e fibras Grupos de alimentos Grupo dos Contrutores Terceiro nível Proteínas Origem animal: alto valor biológico (carnes, ovos, leite e derivados) Origem vegetal: leguminosas (feijões, grão de bico, lentilha) Grupos de alimentos Pirâmide dos alimentos Topo da pirâmide / Quarto nível Energéticos extras (consumir o mínimo possível) Doces e gorduras Segurança alimentar X Segurança dos alimentos Segurança dos alimentos: se refere à garantia de qualidade do produto que consumimos Segurança alimentar: direito de todos ao consumo de alimentos ▪ CARÊNCIA: Deficiência geral ou específica que pode causar um dano à saúde ▪ DISTÚRBIO: Problema de saúde resultante do consumo inadequado (↓ ou ↑) e à carência de nutrientes ▪ DESNUTRIÇÃO: Carência prolongada DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS Doenças carenciais Desnutrição – Formas clínicas Marasmo (desnutrição calórica) Kwashiorkor (desnutrição protéica) Kwashiorkor-marasmático (desnutrição energético- protéica) Doenças carenciais Hipovitaminose A ▪ Sinais clínicos: ▪ Cegueira noturna ▪ Xeroftalmia ▪ Manchas de Bitot ▪ Queratomalácia Anemia ferropriva ▪ 1º estágio: deficiência de Fe quando as reservas são utilizadas para manter equilíbrio ▪ 2º estágio: ausência ou diminuição do Fe circulante (transferrina sérica) ▪ 3º estágio: ausência de Fe (estoque e circulante) → medula produz hemácias com menor quantidade de Fe Deficiência de iodo ▪ Mineral essencial (síntese de hormônios T3 e T4) ▪ Promove crescimento e desenvolvimento normal do organismo e cérebro (equilíbrio das funções do organismo) ▪ Cretinismo (retardo mental grave irreversível), anomalia congênita, bócio (hipertrofia da tireoide) ▪ Estratégia de prevenção: iodação do sal PROFISSÃO NUTRICIONISTA ▪ Função de orientar e incentivar uma boa alimentação ▪ Profissional capacitado ara atuar em diversas áreas para prevenir e tratar doenças ▪ Qualidade de vida PROFISSÃO NUTRICIONISTA Profissional com formação generalista, capacitado a atuar visando a segurança alimentar e a atenção dietética em todas as áreas do conhecimento em que a alimentação e nutrição se apresentem fundamentais para promoção, manutenção e recuperação da saúde e prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para melhoria da qualidade de vida, pautado em princípios éticos, com reflexões sobre a realidade econômica, política, social e cultural. DA PROFISSÃO PROCESSO HISTÓRICO ▪ Fase 1: Emergência da profissão (1939-1949) ▪ Fase 2: Consolidação da profissão (1950-1975) ▪ Fase 3: Evolução da profissão (1976-1984) ▪ Fase 4: Reprodução ampliada (1985-2000) DA PROFISSÃO PROCESSO HISTÓRICO ▪ Fase 1: Emergência da profissão (1939-1949) ▪ 1939 – Criação do primeiro curso de graduação em nutrição – Faculdade de Saúde Pública – Universidade de São Paulo ▪ Na década de 40 – criação de mais três cursos: ▪ 1940: UniRio ▪ 1944: UERJ ▪ 1948: UFRJ ▪ 31/08/1949 – Criação da ABN DA PROFISSÃO PROCESSO HISTÓRICO ▪ Fase 2: Consolidação da profissão (1950-1975) ▪ Ampliação do número de cursos, nutricionistas e de áreas de atuação. ▪ Luta pela regulamentação da profissão ▪ Décadas 50 a 60 criação de mais três cursos: ▪ 1956: UFBA ▪ 1957: UFPE ▪ 1968: UFF ▪ No início da década de 70 existiam 7 cursos de nutrição no Brasil (instituições públicas) ofertando cerca de 570 vagas anuais DA PROFISSÃO PROCESSO HISTÓRICO ▪ Fase 2: Consolidação da profissão (1950-1975) ▪ 1963 – Ações da Associação Brasileira de Nutrição (ABN) para regulamentação da profissão e criação dos Conselhos Regionais e Federal (projeto de lei nº50/1963) → foi aprovado apenas a regulamentação da profissão ▪ Projeto de lei foi vetado em 12/10/1966 pelo presidente Humberto de A. Castello Branco ▪ 24/04/1967: promulgada a lei nº 5275 de 67 – que dispõe sobre a profissão de nutricionista , regula o exercício e dá outras providências. Instrumento legal que vigorou até 1991. DA PROFISSÃO PROCESSO HISTÓRICO ▪ Fase 3: Evolução da profissão (1976-1984) ▪ 1976 - a nutricionista e professora Maria José Machado Rodrigues, presidente da Federação Brasileira das Associações de Nutricionistas (FEBRAN), encaminhou ao ministro do trabalho a propostade criação dos conselhos, conduzido ao Congresso Nacional em 1977 ▪ Março/1979 - Foram empossados os primeiros conselheiros do CFN. Primeira sede em Brasília ▪ Março/1980 - oficializada a criação dos CRN, pela resolução CFN nº01 de 1980, contudo, devido a dificuldades de ordem material, só foram instalados em junho de 1980 DA PROFISSÃO PROCESSO HISTÓRICO ▪ Fase 4: Reprodução ampliada (1985 - 2000) ▪ Caracterizada pelo crescente processo de mobilização e politização da categoria → realização de importantes eventos técnicos-científicos ▪ Substituição do nome FEBRAN por Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) EM 08/06/1990 ▪ 17 de setembro de 1991: Aprovação da lei nº8.234 que estabeleceu o campo de atuação do nutricionista e as atividades privativas desse profissional, bem como os instrumentos legais para sua fiscalização, reforçando o papel dos conselhos como fiscalizador do exercício legal da profissão NUTRICIONISTA JURAMENTO DO Prometo que, ao exercer a profissão de nutricionista, o farei com dignidade e eficiência, valendo-me da ciência da nutrição, em benefício da saúde da pessoa, sem discriminação de qualquer natureza. Prometo, ainda, que serei fiel aos princípios da moral e da ética. Ao cumprir este juramento com dedicação, desejo ser merecedor dos louros que a profissão proporciona. CFN 380 de 27 ade abril de 2006 OBRIGADA Professora: Daniely Dias Nutricionista Doutora em nutrição
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