Prévia do material em texto
Aluna: Thayna da Costa Benedito PCC ÚNICO 1. INTRODUÇÃO A educação direito do ser humano e garantida pela Carta Magna, não se restringe à transmissão de conhecimento. Ela contribui na potencialidade da capacidade intelectual do cidadão e faz com que as relações sociais e culturais exponencie. Na sociedade globalizada e moderna, as transformações culturais, tecnológicas, econômicas e sociais acontecem em uma velocidade escalar. Tornando a educação instrumento essencial para que as pessoas consigam adequar-se, interagir e entender as mudanças globais recorrentes. A escola é o primeiro lugar de socialização que a criança participa após sua família, ajudando na construção da personalidade. Por isso, é de suma importância profissionais capacitados e que entendam o aluno como agente central do processo de ensino. 2. DESENVOLVIMENTO Durante o ensino fundamental minha mãe notava cada vez mais minha dificuldade para leitura e compreensão das letras. A dislexia foi descoberta e minha mãe foi conversar com a professora. A professora mencionou que aluno nenhum deveria receber atividade diferente ou adaptada e que eu deveria aprender a lidar com isso. Esse processo me distanciou da escola eu não tinha prazer e sim pavor de ir a escola com medo de sofrer bullying. Edgar Morin compreende que os educadores precisam refletir sobre a natureza do conhecimento a ser trabalhado pela escola. Ele acredita na necessidade de mudança por parte dos docentes Hoje compreende-se que para uma didática assertiva não pode-se negligenciar o conhecimento prévio do aluno. A valorização do contexto em que ele vive ajuda em sua autonomia e contribui em sua conexão com a existência. É primordial romper a fragmentação do conhecimento em lugares restritos e eliminar a estrutura hierárquica presente entre as disciplinas. Os pensamentos de Edgar Morin são contrários as charges, vê-se professores que não respeitam e nem valorizam a identidade de cada aluno e na segunda imagem fica claro a importância do conceito de equidade. O tratamento igual nem sempre é respeitoso e viável, como educadores precisamos fornecer o acesso a educação de forma com que todos consigam sua progressão. A escola tem se preocupado com a ética do gênero humano, visando “controle mútuo entre a sociedade e os indivíduos pela democracia e conceber a Humanidade como comunidade planetária” (MORIN, p. 2001). A evolução é lenta e gradual porém positiva com a elaboração de leis e diretrizes em prol da equidade e diversidade como a Base Nacional Comum Curricular que diz: “A base nacional defende que é preciso garantir princípios de igualdade e equidade, sem esquecer que todo trabalho deve respeitar a diversidade. Dessa forma, a formação do indivíduo completo implica em compreendê-lo dentro de sua complexidade não linear e seu desenvolvimento.” (BNCC, 2017) Uma solução para situação apresentada na primeira charge seria a professora propor uma semana das regiões onde cada aluno pode apresentar a sua visão e o seu contexto do lugar em que nasceu. Valorizando a singularidade e respeitando a pluralidade. Para a segunda charge o professor precisa propor um exame que possa avaliar todos os alunos de maneira justa, fazer com que todos tenham condições iguais de resolução.