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Cardiovascular HUB 2018 Um paciente do sexo masculino, com quarenta e cinco anos de idade, compareceu ao atendimento com nutricionista queixando-se de dificuldade para evacuar. Os resultados dos exames mostraram: índice de massa corporal (IMC) = 27,9 kg/m2; circunferência da cintura = 110 cm; pressão arterial = 140 mmHg × 90 mmHg; glicemia de jejum = 89 mg/dL; hemoglobina glicada = 6,4%; colesterol total = 145 mg/dL; LDL colesterol = 63 mg/dL; triglicerídeos = 122 mg/dL. Considerando o caso clínico precedente, julgue os itens que se seguem, a respeito da prescrição dietética adequada para esse paciente. 26 É indicado que o paciente reduza o consumo de alimentos ricos em gordura, em razão dos altos valores de colesterol total e de LDL colesterol constatados nos exames. E 27 A dieta adequada ao paciente é a hipocalórica, para reduzir a circunferência de cintura, já que ele apresenta obesidade, conforme resultados de IMC. E 28 É indicado que o paciente aumente o consumo de fibras insolúveis disponíveis em grãos integrais e hortaliças e que auxiliam no aumento da saciedade. C 29 O valor da glicemia de jejum e da hemoglobina glicada caracteriza pré-diabetes, razão por que o nutricionista deve recomendar ao paciente a redução do consumo de carboidratos com elevado índice glicêmico. E 30 O paciente deve ser orientado a reduzir o consumo de sódio (Na), devendo incluir em sua dieta, micronutrientes como potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg). C No que se refere às doenças cardiovasculares (DCV) e às orientações nutricionais recomendadas para o seu tratamento, julgue os itens seguintes. 57 Faz parte da estratégia de medidas comportamentais não farmacológicas para pacientes com baixos níveis de HDL-c e hipertrigliceridemia a ênfase em porções modestas de uma dieta rica em frutas e vegetais frescos, pobre em carboidratos processados e carnes, e rica em ácidos graxos poli-insaturados. C 58 O tratamento não farmacológico da hipertensão arterial envolve, entre outros, o controle do peso corporal e a alimentação adequada. O café, apesar de rico em cafeína, possui polifenóis que podem favorecer a redução da pressão arterial, de modo que seu consumo em doses habituais não está associado a maior incidência de hipertensão nem a elevação da pressão arterial. C 59 A dieta DASH (dietary approaches to stop hypertension) prioriza o consumo de frutas, hortaliças e laticínios integrais, inclui a ingestão de cereais integrais, carnes em geral, frutas e oleaginosas, além de preconizar a redução de doces e de bebidas com açúcar, o que contribui para a redução da pressão arterial. E 60 Os ácidos graxos trans possuem a capacidade de aumentar a concentração plasmática de LDL-c e de induzir intensa lesão aterosclerótica, o que aumenta o risco cardiovascular, razão por que recomenda-se o consumo diário de até 3% das calorias totais. E 2020 48 A doença cardiovascular é a principal causa de óbito entre as pessoas com diabetes melito no Brasil e está associada a praticamente todos os óbitos por diabetes melito na maioria dos países. E SES-DF 2019 – Atenção cardíaca 24. Em pacientes hipertensos, uma dieta rica em potássio, cálcio e magnésio pode auxiliar na redução da pressão arterial. Levando essa informação em consideração, deve-se incluir no plano alimentar: banana, batata-doce, feijões, produtos lácteos com baixo teor de gordura, e vegetais folhosos verde-escuros. C 64. Em pacientes com aterosclerose, deve-se verificar circunferência da cintura e relação cintura-quadril (RCQ), além de avaliar IMC e ingestão de ácidos graxos saturados, trans e poli-insaturados (ômega 3), fibra, sódio, bebidas alcoólicas e carboidratos refinados. C 71. Para pacientes com insuficiência cardíaca, a recomendação de sódio no plano alimentar varia de 1.200 mg/dia a 2.500 mg/dia. E Uma paciente de 32 anos de idade possui hipercolesterolemia, com exames séricos apresentando colesterol total e LDL-c aumentado. Triglicérides dentro da faixa de normalidade. A circunferência da cintura é de 98 cm. Com base no caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 101. O consumo de gordura saturada e trans é relacionado com elevação do LDL-c plasmático e aumento de risco cardiovascular. C 102. O colesterol é encontrado somente em produtos de origem animal. C 103. A recomendação dietética de colesterol para essa paciente é de < 300 mg/dia. E ? 104. A recomendação de ácidos graxos saturados é de < 7% das calorias totais. C 105. As fibras insolúveis atuam diretamente sobre a colesterolemia. C 106. É interessante, nesse caso, a substituição parcial de ácidos graxos saturados da dieta por mono e poliinsaturados. C 107. A circunferência da cintura da paciente aponta risco cardiovascular. C 108. O uso do óleo de coco é recomendado para essa paciente. E Um paciente de 40 anos de idade, obeso e hipertenso, vai ao ambulatório de nutrição para orientação nutricional. Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 109. A redução de peso é a medida não farmacológica mais efetiva para controlar a hipertensão. C 110. A adoção da dieta DASH seria recomendada para esse paciente, pois reduz a pressão arterial. C 111. O cloreto de sódio é considerado importante fator no desenvolvimento e na intensidade da pressão arterial. C 112. A orientação nutricional deve preconizar a ingestão de produtos processados, como enlatados, embutidos, conservas, molhos prontos e caldos de carne. E 113. Dietas ricas em potássio devem ser desestimuladas. E 114. São alimentos pobres em potássio: feijão, couve e beterraba. E 115. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. C Uma paciente de 55 anos de idade, IMC 22.0 Kg/m², tabagista, com diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva, relata fadiga ao executar as tarefas do dia a dia. Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 116. Tabagismo, excesso de peso, diabetes e hipertensão são fatores de risco para a insuficiência cardíaca congestiva. C 117. A insuficiência cardíaca congestiva favorece a desnutrição e o aumento do metabolismo. C 118. A recomendação proteica para essa paciente é de 2 g de proteína por quilo de peso por dia. E 119. A dieta hipossódica é recomendada somente para pacientes sintomáticos com retenção hídrica. E 120. Na presença de dispneia e fadiga, é recomendado modificar a consistência da dieta para semipastosa ou pastosa. C 2020 – Adulto e idoso Considere uma paciente de 42 anos de idade que trabalha em portaria de condomínio. Não pratica atividade física e é tabagista. Dados antropométricos: IMC = 34,5 kg/m², circunferência da cintura = 99 cm. Exames bioquímicos: glicemia de jejum = 152 mg/dL, colesterol total = 260 mg/dL, HDL-colesterol = 28 mg/dL, LDL-colesterol = 186 mg/dL, triglicerídeos = 230 mg/dL. Exame físico: pressão arterial = 140 mmHg x 90 mmHg, observada acantose nigricans no pescoço. De acordo com esse caso clínico e com a Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento para Síndrome Metabólica, julgue os itens a seguir. 111. A presença de LDL aumentado não faz parte dos critérios diagnósticos da síndrome metabólica. 112. A dieta da paciente deve ser hipocalórica, com uma redução de 500 kcal a 1.000 kcal do gasto energético total diário previsto ou da anamnese alimentar, com o objetivo de promover perdas ponderais de 0,5 kg a 1,0 kg/semana. 113. A recomendação de ácidos graxos saturados nesse caso é de até 10% das calorias totais. 114. É recomendado o consumo de fibras em 10 g/dia a 20 g/dia sob a forma de hortaliças, leguminosas, grãos integrais e frutas. 115. Os ácidos graxos trans aumentam o HDL-colesterol e triglicerídeos e reduzem a fração do LDL-colesterol. 116. O exercício físico reduz a pressão arterial, eleva o LDLcolesterol e melhora o controle glicêmico. 117. A acantose nigricans é uma doença de pele caracterizada por manchas escuras resultantes de uma hiperceratose (aumento da camada mais superficial da pele) e hiperpigmentação.2021 - Atenção Cardíaca Um paciente de 59 anos de idade, com diagnóstico de insuficiência cardíaca crônica (ICC) e diabetes mellitus (DM), sem comprometimento renal, foi encaminhado para avaliação nutricional em ambulatório. Apresenta peso seco = 50 kg; altura = 1,70 m; IMC = 17,3 kg/m² e redução ponderal involuntária há cerca de três meses. Com base na avaliação e na terapia nutricional para esse caso clínico, julgue os itens a seguir. 101. O exame físico é um item dispensável para a avaliação nutricional desse paciente. 102. A recomendação calórica tem base no peso seco do paciente. Para o paciente apresentado, recomenda-se 24 cal/kg, de acordo com a III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca. 103. A recomendação proteica para esse paciente é de 0,8 g proteína/kg a 1,0 g proteína/kg de peso seco. 104. Os pacientes com insuficiência cardíaca apresentam alta taxa de prevalência de deficiência de ferro. 105. A manutenção do peso seco adequado é um dos objetivos da terapia nutricional com ICC. 106. Anorexia e desnutrição são condições incomuns na insuficiência cardíaca. 107. O manual de alimentação cardioprotetora pode ser usado como principal método para orientação nutricional do paciente desse caso clínico. Considere um paciente de 67 anos de idade, em unidade de internação em função de infarto agudo do miocárdio (IAM), realizada angioplastia e implantação de estente na artéria coronária. Tem diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (HAS) há cerca de 15 anos. Dados antropométricos: peso = 97 kg, altura = 1,70 m, IMC = 33,5 kg/m². O paciente apresentava dificuldade de adesão ao tratamento de HAS antes do IAM. Acerca da avaliação e da terapia nutricional para o paciente após o IAM, julgue os itens a seguir. 108. Diminuir a sobrecarga cardíaca, promover a recuperação do estado nutricional e garantir a ingestão adequada de nutrientes são objetivos da conduta dietoterápica imediata ao evento, nesse caso, o IAM. 109. A recomendação de consumo de carboidratos varia de 40% a 50% de forma geral; não se faz necessário atentar para o tipo de carboidrato consumido. 110. Dados antropométricos como peso e altura bastam para a avaliação e o diagnóstico nutricional do paciente. 111. Após um caso de IAM, são orientadas mudanças nos hábitos de vida, conhecidas como prevenção secundária. 112. Alimentos ricos em colesterol devem ter o respectivo consumo limitado. Recomenda-se que não ultrapasse o valor de 300 mg de colesterol ao dia. SES-GO ▬ QUESTÃO 27 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial define que a hipertensão arterial é uma condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos < 140 e/ou 90 mmHg. Frequentemente, está associada a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de fatores de risco, como: (A) o diabetes gestacional, LDL-C > 100 mg/dl e tabagismo. (B) a intolerância à glicose, tabagismo e história de préeclâmpsia. (C) a anemia hemolítica crônica, diabetes e triglicérides > 150 mg/dl. (D) a anemia hhemolítica crônica, diabetes e triglicérides > 150 mg/dl. ▬ QUESTÃO 28 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ De acordo com a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, o tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial envolve controle ponderal, medidas nutricionais, prática de atividades físicas, controle do estresse, dentre outros. Desta forma, essa diretriz recomenda adotar a dieta (A) mediterrânea, manter a circunferência abdominal < 94 cm nos homens e restringir o consumo de sódio para 2,0 g. (B) mediterrânea, manter o IMC < 27 kg/m² após 60 anos e < 25 kg/m² até 60 anos. (C) DASH, restringir o consumo diário de sódio para 2,0 g e manter o IMC < 25 kg/m² até 65 anos. (D) DASH, manter a circunferência abdominal < 90 cm nas mulheres e manter o IMC < 25 kg/m² até 60 anos. ▬ QUESTÃO 45 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Segundo a I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular (2013), as recomendações sobre o consumo de ácidos graxos monoinsaturados são: (A) dietas com elevado teor de gordura insaturada, pois são benéficas em curto prazo, considerando-se os aspectos do perfil alimentar brasileiro, as alterações sequenciais do padrão da dieta e a composição corporal dos indivíduos. (B) consumo de óleo de coco para indivíduos dislipidêmicos, que se beneficiam no tratamento da hipercolesterolemia, com diminuição significativa da fração não HDL e triglicérides. (C) substituição destes ácidos graxos por carboidratos simples e refinados, sem aumento do risco de doença cardiovascular e diabetes. (D) substituição dos ácidos graxos saturados para melhor controle dos fatores de risco para a doença cardiovascular aterosclerótica, com melhor evidência de efeitos hipocolesterolêmicos. ▬ QUESTÃO 46 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ De acordo com a I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular (2013), atualmente, o consumo ideal de colesterol alimentar para auxiliar no controle da colesterolemia deve ser (A) menor que 300 mg/dia. (B) entre 300 e 400 mg/dia. (C) até 30% do valor calórico total da dieta. (D) compatível com o peso ideal do indivíduo. ▬ QUESTÃO 47 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2013), o tratamento não medicamentoso das dislipidemias inclui: (A) consumo alimentar aumentado em caso de desnutrição e consumo exclusivo de carboidratos complexos. (B) consumo reduzido de grãos integrais na dieta, utilização exclusiva de adoçantes não calóricos e controle da proteinúria. (C) consumo calórico aumentado em caso de baixo peso corporal, controle da hiperglicemia e atividade física. (D) adesão à dieta e correções no estilo de vida, como perda de peso, atividade física e cessação do tabagismo. ▬ QUESTÃO 48 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ De acordo com a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2013), os níveis séricos de colesterol e triglicérides se elevam em função do consumo alimentar aumentado de: (A) proteínas animais, carboidratos complexos, ácidos graxos monoinsaturados, fibras não alimentares e excesso de vitaminas lipossolúveis. (B) gorduras polinsaturadas, carboidratos simples, grãos e farinhas refinadas, micronutrientes e excesso de vitaminas lipossolúveis. (C) colesterol, carboidratos, ácidos graxos saturados, ácidos graxos trans e excessiva quantidade de calorias. (D) fibras insolúveis, açúcares simples e adoçantes não calóricos, vitaminas sintéticas e excesso de calorias na dieta. 2019 ▬ QUESTÃO 33 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ O tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial (HA) envolve controle ponderal, medidas nutricionais, prática de atividades físicas, cessação do tabagismo, controle de estresse, entre outros. A 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial considera que o sucesso do tratamento da HA com medidas nutricionais depende da adoção de um plano alimentar saudável e sustentável, por isso, recomenda a adoção da dieta (A) DASH. (B) mediterrânea. (C) low carb. (D) vegetariana. ▬ QUESTÃO 38 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ De acordo com a Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2017), quais são as recomendações dietéticas para o tratamento das dislipidemias para indivíduos que apresentam aumento dos valores de LDL-c e/ou presença de comorbidades? (A) Menos de 45% de carboidratos, com menos de 10% de açúcares de adição; até 10% de proteínas e 40% de gorduras com alto teor de ácidos graxos polinsaturados. (B) Entre 45-60% de carboidratos, com menos de 10% de açúcares de adição; 15% de proteínas e entre 25-35% de gorduras, sendo menos de 7% de ácidos graxos saturados. (C) Entre 60-70% de carboidratos sem adição de açúcares simples; entre 15-25% de proteínas e entre 25- 35% de gorduras, sendo menos de 7% de ácidos graxos saturados. (D) Entre 60-70% de carboidratos, com menos de 10% de açúcares de adição; entre 20-30% de proteínas de alto valor biológico e isenção de gorduras. ▬ QUESTÃO 41 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ De acordo com a Atualização daDiretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2017) – Grau de Recomendação: IIa; Nível de Evidência: A, o consumo diário de uma a duas porções de alimentos fonte de proteína de soja, totalizando de 15 a 30 gramas de proteína, além da redução de LDL-c, associa-se também a (A) manutenção da quantidade de HDL-c e redução da concentração de triglicérides. (B) manutenção das quantidades de HDL-c e de triglicérides. (C) aumento de HDL-c e redução da concentração de triglicérides. (D) redução de HDL-c e da concentração de triglicérides. ▬ QUESTÃO 42 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A hipertrigliceridemia primária grave é caracterizada pelo aumento da concentração plasmática de quilomícrons, por diminuição da enzima lipoproteína lipase. A Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2017) recomenda que a terapia nutricional, neste caso, deve basear-se (A) na restrição moderada de gorduras da dieta, com quantidades entre 20% e 25% do valor calórico total. (B) no controle da quantidade de gorduras da dieta, com quantidades entre 30% e 35% das calorias. (C) na importante redução da gordura da dieta, que deve atingir, no máximo, 10% do valor calórico total. (D) na isenção total de gorduras da dieta, além de restrição severa de carboidratos, especialmente os açúcares simples. ▬ QUESTÃO 43 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Conforme a Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2017), como medidas de controle da hipercolesterolemia, a dieta deve ser (A) isenta de ácidos graxos trans, com menos de 10% do valor calórico total (VCT) de ácidos graxos saturados para indivíduos saudáveis e menos de 7% do VCT para aqueles que apresentam risco cardiovascular aumentado. (B) isenta de ácidos graxos trans, com valores entre 10% e 12% do VCT de ácidos graxos saturados para indivíduos saudáveis e menos de 7% do VCT para aqueles que apresentam risco cardiovascular aumentado. (C) com até 2% de ácidos graxos trans, com valores até 20% do VCT de ácidos graxos saturados para indivíduos saudáveis e entre 7% e 10% do VCT para aqueles que apresentam risco cardiovascular aumentado. (D) isenta de ácidos graxos trans e de açúcares, independente do risco cardiovascular, porém, rica em fibras solúveis e insolúveis. 2020 ▬ QUESTÃO 46 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Segundo a I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular, evidências científicas obtidas a partir de múltiplos estudos randomizados de bom porte, concordantes e/ou de metanálise robusta de estudos clínicos randomizados, apontam que: (A) a substituição de ácidos graxos saturados por ácidos graxos monoinsaturados é recomendada por ocasionar melhora no perfil lipídico. (B) a substituição de ácidos graxos saturados por carboidrato simples pode ocasionar piora no perfil lipídico. (C) o consumo de ácidos graxos saturados além do recomendado está relacionado com alteração no perfil lipídico (aumento de LDL e de HDL). (D) o consumo de ácidos graxos saturados além do recomendado está relacionado com o aumento da pressão arterial. ▬ QUESTÃO 47 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Segundo a I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular, a recomendação com maior evidência científica para o consumo de ácidos graxos saturados além do recomendado está relacionado a qual desfecho clínico? (A) Alteração no perfil lipídico, com aumento de LDL e de HDL. (B) Aumento de eventos cardiovasculares. (C) Aumento da pressão arterial. (D) Desenvolvimento e/ou progressão de diabetes mellitus tipo 2 e da obesidade. 2021 ▬ QUESTÃO 41 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Entre as orientações nutricionais para as dislipidemias em pacientes obesos grau III, a recomendação para aumentar o HDL-colesterol é: (A) evitar gordura saturada e trans. (B) ingerir vegetais e legumes ricos em fibras. (C) reduzir alimentos ricos em colesterol. (D) usar monoinsaturados como fonte lipídica. ▬ QUESTÃO 49 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ De acordo com a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, as reduções de peso e da circunferência abdominal correlacionam-se com reduções da pressão arterial e melhora metabólica, com nível de evidência a partir de dados obtidos de: (A) estudos não randomizados (observacionais). (B) metanálise menos robusta de estudos clínicos randomizados. (C) metanálise robusta de estudos clínicos randomizados. (D) opiniões consensuais de especialistas. UFG 2018 ▬ QUESTÃO 22 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Restrição hídrica e dieta hipossódica são indicadas em casos graves de insuficiência cardíaca congestiva descompensada. Nesses pacientes, o conteúdo de água e sódio da dieta precisa ser minuciosamente calculado para não haver sobrecarga cardíaca. Considerando um paciente que atualmente utiliza dieta via oral com 6 g de cloreto de sódio e que necessitará iniciar dieta enteral hipercalórica, qual será o volume máximo diário de fórmula a ser oferecida e quanto de sódio será ofertado por sua dieta via oral atual? Considere: restrição hídrica de 800 mL; densidade calórica da dieta de 2,0 kcal/mL e 71% de conteúdo de água da dieta. (A) Até 1127 mL e 2000 mg de sódio. (B) Até 1127 mL e 2400 mg de sódio. (C) Até 1759 mL e 2000 mg de sódio. (D) Até 1759 mL e 3200 mg de sódio. ▬ QUESTÃO 46 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose (2017), da Sociedade Brasileira de Cardiologia, traz recomendações importantes quanto ao tratamento de crianças e adolescentes com dislipidemias. Segundo este documento, (A) em crianças com hipercolesterolemia, o tratamento dietético nutricional deve seguir os mesmos parâmetros estabelecidos para adultos. (B) nas crianças com altos níveis de LDL, recomenda-se a redução da ingestão de todos os tipos de gordura e aumento da ingestão de alimentos ricos em ômega 3. (C) nos recém-nascidos com hipercolesterolemia grave, é necessário fazer uso de fórmulas pobres em gordura, enriquecidas com ômega 3 e triglicerídeos de cadeia média. (D) em crianças ou adolescentes com dislipidemia, é desaconselhada a prescrição de dieta pobre em lipídios, pelo risco de comprometimento do crescimento ou do desenvolvimento. 2019 ▬ QUESTÃO 20 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o relato do caso a seguir. Paciente M.B.S., de 25 anos, com 49 kg, 1,64 m, estando no quinto dia de internação na clínica médica. Cardiopata, previamente desnutrida, inapetente, com aceitação da dieta oral menor que 60%. Nesse caso, a conduta é: (A) terapia nutricional enteral com 1,0 a 1,2 g/proteína/kg, 25-30 kcal/kg. (B) suplementação oral com 1,0 a 1,2 g/proteína/kg, 25- 30 kcal/kg. (C) terapia nutricional enteral com 1,2 a 1,5 g/proteína/kg, 30-40 kcal/kg. (D) suplementação oral com 1,2 a 1,5 g/proteína/kg, 30- 40 kcal/kg. ▬ QUESTÃO 23 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o relato do caso a seguir. Paciente com insuficiência cardíaca (IC) classe funcional IV e hipertensão arterial, de 70 anos, do sexo masculino, com 55 kg e 1,70 m, com perda de peso de 10% nos últimos seis meses e albumina de 2,5 g/dL. Depleção moderada da circunferência do braço e pela contagem total de linfócitos. Está inapetente, aceitando 65% da dieta, em uso de prótese dentária e com disfagia leve. Em relação ao tratamento nutricional, indica-se: (A) dieta oral líquida pastosa, hipossódica, 1540 kcal/dia, 1,2 g de proteína/dia. (B) dieta oral branda, hipossódica, 1760 kcal/dia, 1,5 g de proteína/dia. (C) nutrição enteral polimérica com 1,2 kcal/mL, hiperproteica e hipossódica. (D) nutrição enteral oligomérica com 1,2 kcal/mL, hiperproteica e hipossódica. ▬ QUESTÃO 46 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2017) visa uniformizar condutas clínicas respaldadas por evidências científicas. De acordo com essa diretriz, no tratamento de crianças com dislipidemias, (A) os fitoesteróis reduzem a absorção de colesterol, recomendando- se a ingestão de 1,2 a 1,5 gramas/dia em crianças com hipercolesterolemia familiar heterozigótica. (B) o valor de referência a ser considerado para o colesterol total sérico deve ser menor que 150 mg/dL, independente de realização dejejum. (C) a dosagem sérica do perfil lipídico de crianças deve ser feita a partir de 1 ano, pois a partir desta idade há necessidade de maior ingestão de gorduras para a mielinização. (D) naquelas com altos níveis de colesterol, recomenda-se a redução da ingestão de gorduras para menos de 20% do volume energético total e aumento de ômega 6. 2021 ▬ QUESTÃO 33 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso a seguir. Paciente A.A.F., de 55 anos, do sexo feminino, peso atual de 66 kg, 1,50 m de altura. Exames laboratoriais: colesterol total: 300 mg/dL, triglicérides: 530 mg/dL, HDL: 32 mg/dL. LDL: 145 mg/dL, glicemia de jejum: 100 mg/dL; ureia: 30 mg/dL e creatinina: 1 mg/dL. De acordo com a Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2017), qual deve ser a conduta nutricional para a paciente A.A.F? (A) 45-50% de carboidrato, 15% de proteína, 30-35% de gordura e ácido graxo saturado < que 5% do VCT. (B) 50-60% de carboidrato, 20% de proteína, 25-35% de gordura e ácido graxo saturado < que 7% do VCT. (C) 45-50% de carboidrato, 20% de proteína, 30-35% de gordura e ácido graxo saturado < que 5% do VCT. (D) 50-60% de carboidrato, 15% de proteína, 25-35% de gordura e ácido graxo saturado < que 7% do VCT.
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