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Wathyson Alex de Mendonça Santos UFNT – Medicina, 5º Período • Hipoparatireoidismo primário ➢ Rara, ocorre em 1 a 2% dos pacientes que foram submetidos a tireoidectomia total por carcinoma de tireoide • Hiperparatireoidismo primário ➢ Acomete indivíduos em qualquer idade, sendo mais comum entre 40 e 45 anos com pico aos 60 ➢ Predominantemente em mulheres (3:1) O cálcio ionizado deve se encontrar em níveis baixos • Aumento da excitabilidade neuromuscular (▲ influxo de sódio) → tetania ➢ Sinal de Trousseau (tetania hipocalcêmica na mão e Sinal de Chvostek (contração dos músculos perilabiais) • Sintomas leves: parestesias nas extremidades e região perioral, ansiedade ou confusão mental, hiperreflexia, estridor laríngeo • Hipocalcemia crônica: pode levar ao surgimento de disfunção extrapiramidal Baseia-se na reposição de cálcio e de vitamina D • Tem por objetivo evitar complicações agudas e crônicas da hipocalcemia com a reposição de Ca elementar • Hipocalcemia aguda grave: Gluconato de Cálcio • Carbonato de cálcio é o mais utilizado (40% de cálcio elementar) ➢ A dose inicial deve ser de 1 a 1,5g de cálcio elementar • Vitamina D3 ou D2, ou análogos (calcitriol) A presença de hipocalcemia e hiperfosfatemia, com níveis baixos ou indetectáveis de PTH (< 10 pg/ml), confirma o diagnóstico de hipoparatireoidismo primário. O PTH pode se encontrar no limite superior da normalidade ou elevado nos casos em que há resistência a sua ação Alterações nas glândulas responsáveis pelo equilíbrio do cálcio ou por mecanismos secundários a essa regulação promovem a hipocalcemia (hipoparatireoidismo) ou a hipercalcemia (hiperparatireoidismo) • Hipoparatireoidismo: insuficiência da paratireoide em produzir PTH ➢ Primário: principal causa é a tireoidectomia total e paratireoidectomia ou lesão cirúrgica das glândulas • Hiperparatireoidismo: principal causa de hipercalcemia ➢ Primário: maioria dos casos, tendo sua etiologia no adenoma solitário atingindo apenas uma das glândulas ➢ Secundário: algum fator sistêmico estimula a hipersecreção de PTH, como hiperfosfatemia, deficiência de Vit D e doença renal crônica ➢ Terciário: estado de hipersecreção autônoma (tipo primário) devido um crescimento monoclonal de uma ou mais glândulas previamente hiperplásicas (2º) Quadro Clínico Diagnóstico Tratamento Epidemiologia Definição, Classificação e Etiologia • 30% - Manifestações Ósseas: ossos dolorosos e osteíte fibrosa cística, litíase renal de repetição, presente em 20% • 3% - Síndrome neuropsiquiátrica: depressão, confusão mental e hiperreflexia profunda • Primário: até 40% são assintomáticos ➢ Antes 75% dos pacientes eram diagnosticados inicialmente com nefrolitíase, hoje em dia é cerca de 20% • Secundário: doença renal → pacientes em diálise por insuficiência, podendo existir osteomalacia Medicamentoso → assintomáticos e cirúrgico → sintomáticos • Alendronato oral: melhora a densidade mineral óssea e diminui os marcadores bioquímicos da remodelação • Cloridrato de cinacalcet: bloqueia a secreção de PTH, normaliza o Ca2+ sérico, não aumenta a densidade mineral óssea • Reposição hormonal: para pacientes na menopausa → ajuda na supressão da reabsorção óssea • Paratireoidectomia: visa diminuir o tecido autonomizado e interromper a produção excessiva de PTH Demonstração de hipercalcemia acompanhada de aumento do PTH (> 65 pg/ml), independentemente da presença de sintomas, em um paciente com função renal normal • Hiperparatireoidismo primário, mesmo assintomático, pode se associar com aumento de risco para DCV, diabetes e fraturas osteoporóticas. Quadro Clínico Diagnóstico Tratamento
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