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CURSO DE PEDAGOGIA 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICAS – 
SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL 
 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
 
“DE MÃOS ATADAS? ” 
 
 
 
MÔNICA FERREIRA LIMA – RA 1755637 
 
 
 
 
OSASCO 
2019 
 
 
SUMÁRIO 
1. Tema .............................................................................................................. 03 
2. Situação-Problema ........................................................................................ 03 
3. Justificativas ...................................................................................................03 
4. Embasamento Teórico ...................................................................................03 
5. Público-alvo ....................................................................................................05 
6. Objetivos .........................................................................................................05 
6.1 Geral .........................................................................................................05 
6.2 Específicos ...............................................................................................05 
7. Percurso Metodológico ...................................................................................06 
8. Recursos .........................................................................................................06 
9. Cronograma ....................................................................................................06 
10. Avaliação ........................................................................................................06 
11. Produto Final ..................................................................................................07 
Referências Bibliográficas ...................................................................................08 
 
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1. TEMA 
Indisciplina na sala de aula. 
2. SITUAÇÃO PROBLEMA 
A indisciplina é um fenômeno que ocupa lugar de destaque nas instituições de 
ensino, sendo um dos maiores obstáculos pedagógicos do nosso tempo e grande 
parte dos docentes não sabem como interpretar ou enfrentar estes atos que 
inegavelmente tornam-se uma fonte de angustia e indagações, levantando hipóteses 
de qual maneira seria mais eficaz para minimizar estes atos: Compreendendo, 
Reprimindo, Ignorando ou Transformando? 
Essas inquietações do corpo docente afetam seu lado emocional e 
consequentemente a sala de aula, instaurando assim um clima de inconformismo nas 
relações. 
3. JUSTIFICATIVA 
A preocupação por parte dos professores com a indisciplina escolar aumentou 
significativamente. Está presente nas queixas e é apontada como responsável pelo 
estresse, conflitos nos corredores e nas salas de aula e pelo fracasso do processo de 
ensino e aprendizagem. 
O projeto apoia-se no compromisso do orientador pedagógico em garantir a 
ponte entre alunos, pais e docentes, afim de intermediar os conflitos e ajudar os 
docentes a lidar com as dificuldades diárias decorrentes da falta de disciplina, 
promovendo assim um clima favorável a evolução do trabalho pedagógico e a 
ascensão dos saberes e das práticas dos educandos para com o tema. 
4. EMBASAMENTO TEÓRICO 
Ao contrário do que muitos acreditam, ser professor nunca foi tão difícil, e que 
a profissão passa por um momento delicado e é algo perceptível não apenas por quem 
está no ambiente escolar diariamente, mas também pelos estudiosos. Entre as 
dificuldades, a indisciplina lidera a lista de reclamações. 
Segundo uma pesquisa realizada por Nova Escola e Ibope em 2007 com 
professores de todo país mostrou que 69% deles indicam a indisciplina e a falta de 
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atenção como uns dos fatores que mais geram problemas na sala de aula. Os 
docentes e estudiosos buscam explicitar quão desgastantes e desmotivador esse fator 
é para a profissão, levando muitas vezes ao abandono da carreira. 
Nesta perspectiva temos um aliado, o Orientador Educacional, que teve seu 
papel remodelado na sociedade atual e atua como um mediador de conflitos e 
facilitador das relações entre alunos, professores e família. 
 Hoje vive-se numa sociedade onde crianças e jovens em alguns casos nao 
tem limites ou tão pouco sabem seguir regras. Essas crianças chegam a escola e 
querem manter o comportamento conflituoso, gritam, desrespeitam, se recusam a 
seguir ordens e muitas vezes desconhecem regras básicas de educação. Para Júlio 
Groppa Aquino (2003). (...) a indisciplina se trata de um fenômeno escolar que 
ultrapassa fronteiras socioculturais e econômicas. 
(...) as crianças de hoje em dia não têm mais limites, não reconhecem a 
autoridade, não respeitam as regras, a responsabilidade por isso é dos pais, 
que teriam se tornado permissivos. ( AQUINO,1998. P.7). 
Sendo assim resgatar a disciplina e o limite deve ser um trabalho 
compartilhado, tornando-se necessário buscar novos caminhos que levem a família, 
a equipe pedagógica, os docentes e os estudantes a assumirem o seu papel no 
processo de socialização e disciplina. 
Portanto, cabe ao professor conhecer a epistemologia da sua pratica 
profissional e do seu trabalho para assim construir estratégias de enfrentamento dos 
problemas relacionados a indisciplina. Quanto ao Orientador educacional, seu papel 
é fundamental pois ele é o elo entre o emocional e o cognitivo, sua prática deve ser 
persistente e ativa no contexto familiar, escolar e em toda a comunidade em que os 
discentes estão inseridos. 
Sendo assim é dever do ambiente escolar propiciar um ambiente colaborativo 
aos educadores e aos educandos para estabelecer uma relação favorável ao 
processo de ensino-aprendizagem. Segundo Filho (2000.p.274): 
Precisamos deixar de ensinar “o que pensar” para começar a ensinar “como 
pensar” – como trabalhar em equipe. 
O que não faltam são ideias criativas e inovadoras para uma reforma 
escolar. Devemos escolher os programas que funcionam devemos 
implementar as estratégias que ja provaram sua eficácia. 
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Dado o exposto entende-se que o ensino não pode funcionar a partir do 
autoritarismo, mas sim, devem partir dos incentivos aos educandos, ou seja, devem 
evidenciar a importância do trabalho em equipe, para que seja cultivado o respeito e 
para que estes aprendam a desenvolver relações sociais e a elaborarem projetos e a 
compartilharem ideias. 
5. PÚBLICO-ALVO 
 Orientador Educacional, Professores, Alunos e Comunidade. 
6. OBJETIVOS 
6.1 Geral 
 Investigar a origem da indisciplina no ambiente escolar, para que possam ser 
detectadas e debatidas, com o propósito de apresentar estratégias aos docentes, afim 
de amenizar estes atos e as dificuldades recorrente dele no âmbito educacional. 
6.2 Específicos 
 Traçar os perfis dos alunos e professores. 
 Evidenciar a realidade socioeconômica que a escola está inserida. 
 Auxiliar o professor a interpretar e enfrentar os manifestos dos discentes. 
 Apresentar estratégias aos educadores. 
 Assessorar o professor na busca de sua identidade profissional. 
 Apoiar o docente na sua formação humana. 
 Promover um ambiente investigativo e valorizar as pesquisas sobre as práticas 
adotadas e seus resultados. 
 Estimular a participação dos pais e da comunidade. 
 Fortalecer o afeto. 
 Oportunizar o envolvimento das famílias na formação dos projetos estudantis. 
 Resgatar a atenção da família para com a escola. 
 Estimular a cooperação e o trabalho em equipe. 
 Motivar o aluno. 
 Despertar o interesse do professor por novas práticas. 
 Compartilhar ideias, opiniões e materiais. 
 Promover a aproximação aluno, escola e família. 
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7. PERCURSO METODOLÓGICO 
1° Mapeamento: O Orientador Pedagógico deve elaborar entrevistas para identificar 
as causas e origens dos atos indisciplinados, bem como instituir um tempo para 
observação in loco dos alunos, professorese da comunidade que compõem a 
instituição. 
2° Identificação: Deve catalogar e mensurar os dados obtidos e observados para 
dimensionar o campo a ser trabalhado. 
3° Resolução: Deve elaborar um cronograma de reuniões para apresentar, discutir e 
refletir os dados apurados, bem como, examinar os perfis dos alunos, professores, 
comunidades e das práticas utilizadas. 
Assim como, deve organizar representantes de sala para estabelecer um elo de 
comunicação com os alunos, como também, deve investir e incentivar projetos que 
estimulem a participação dos alunos, o trabalho em equipe, a cooperação e a 
solidariedade. 
8. RECURSOS 
Etapa 1: Fichas de entrevistas, ferramenta de análise e registro dos dados (Excel). 
Etapa 2: Sala de reunião, vídeos, livros, artigos. 
9. CRONOGRAMA 
Estruturação: Elaborar fichas de entrevistas para os integrantes da unidade escolar, 
de acordo com o seu papel na instituição. 
Dimensionamento: Registrar e quantificar as informações apuradas. Preparar material 
para apresentação das informações obtidas. 
Modificações: Estabelecer reuniões semanais com os professores. Organizar 
encontros com os representantes de sala. Incentivar e propor aos profissionais que 
elaborem atividades que enfatizem o trabalho em grupo. Além de encorajar e instigar 
a criação de grêmio, jornais, clubes de estudos e esportes. 
Projeto deve ser realizado durante todo o ano letivo. 
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10. AVALIAÇÃO 
 A avaliação será feita através de observação do ambiente escolar e da reflexão 
dos professores sobre o andamento de seus trabalhos, das práticas adotadas e dos 
comportamentos observados. Bem como, na participação dos alunos e professores 
na criação de projetos. Como tambem, na participação dos alunos, professores e 
comunidades nos eventos estudantis. 
11. PRODUTO FINAL 
Produzir eventos/ feiras/ campeonatos e comemorações para apresentar e 
evidenciar as atividades desenvolvidas pelos professores e alunos, como também 
incentivar os grupos estudantis criados e seus objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
Silvia Parrat – Dayan. Trad. Silvia Beatriz Adoue e Augusto Juncal – Como enfrentar 
a indisciplina na escola. São Paulo. Contexto,2008. 
Gurgel, Thais. Moço, Anderson . Como se resolve a indisciplina. Disponível em < 
https://novaescola.org.br/conteudo/1498/como-se-resolve-a-indisciplina>. Acesso em 
10/11/2019. 
Camilotti, Nelci Ana. Olhar e intervenções do orientador educacional frente a 
indisciplina. Disponível em < 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/olhar-e-intervencoes-
do-orientador-educacional-frente-a-indisciplina/31130>. Acesso em 09/11/2019. 
Queen, Mariana. Em cartaz, a indisciplina. Disponível em < 
https://novaescola.org.br/conteudo/3427/em-cartaz-a-indisciplina>. Acesso em 
09/11/2019. 
Oliveira, Glides Albuquerque. Souza, Elizene Maria Caliman. O papel do Orientador 
Educacional na disciplina escolar. Disponível em < 
http://nippromove.hospedagemdesites.ws/anais_simposio/arquivos_up/documentos/
artigos/d29906397696e7ebac044ce2d4c7d04a.pdf>. Acesso em 10/11/2019. 
Aquino. Júlio Groppa. Indisciplina o Contraponto das escolas democráticas. São 
Paulo. Moderna.2003. 
Filho, Luiz Frazao. Estratégias para auxiliar o problema de evasão escolar. Rio de 
Janeiro. Dunya E. 2002.